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Juazeiro do Norte - CE
2023
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2.1. Referências Normativas
Para a elaboração do projeto de uma ponte, se faz necessário atender as demandas
técnicas atuais, quanto aos critérios de segurança estrutural, utilização e durabilidade
prescritos pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A seguir são
listadas as normas utilizadas neste projeto:
ABNT NBR 7187/2013 – Projeto e execução de pontes de concreto armado e
protendido.
ABNT NBR 7188/2013 – Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos,
passarelas e outras estruturas.
ABNT NBR 6118/2014 – Projeto e execução de obras de concreto armado.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Onde:
���, � : Valor característico das ações permanentes;
��1, � : Valor característico da ação variável principal;
�0� ���, � : Valor reduzido de combinação das demais ações variáveis.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
É importante destacar que para a verificação da posição da linha neutra calcula-se dois
fatores que são o μ e o ξ. Com o cálculo do μ e o ξ é possível determinar o domínio de
deformação a seção se encontrará e assim analisar todas as probabilidades de ruína da seção.
���
�=
0,85 × ��� × �� × �2
�
�
= � = 1,25 × (1 − (1 − 2�))
Fonte: Autor
W0: Módulo de resistência da seção transversal bruta de concreto, relativo à fibra mais
tracionada;
fctk,sup: Resistência característica superior do concreto à tração.
Se 0,8X > hf, é considerado como uma viga “T” onde uma parte será resistida pela
mesa e outra pela alma. Com isso, temos as seguintes equações:
ℎ�
��� ���� = 0,85 ∗ ��� ∗ (�� − ��) ∗ ℎ� ∗ (� − )
2
Como às vezes o momento pode ser pequeno nos apoios e a armadura pode não chegar
até lá, é necessária uma armadura mínima de apoio. Pode-se definir através dos critérios
abaixo:
Pode-se observar ainda que, de acordo com a norma, quando se trata de vigas
longitudinais de até 1 metro, o fator de redução usado para a realização da análise nas vigas
corresponde a 0,5. Além disso, os resultados das tensões de cálculos são obtidos a partir das
combinações no ELS (Estado Limite de Serviço).
Foi encontrada, então, uma equação de segundo grau cuja solução é o valor da
distância entre o centro de gravidade da seção da viga e a parte superior da mesma. A área de
aço (As) utilizada é a mesma encontrada na tabela anterior (A_s adot.).
Na equação anterior, temos que:
��
�=
�
� = ��. �� − ��. �� + �. ��
��. ��² ��. ���
�= − − �. ��. �
� �
−� ± �2 − 4��
�=
2�
��
�' =
2
� = � × ��'
� =− � × ��' × �
Já para As’:
���'
�� × �³ (
)³ × ��
��
��� = + �� × � �2 + + (���' ) × (� − �)²
12 12
No entanto, para o caso de pontes rodoviárias e ferroviárias, caso ocorra uma variação
de tensões devido a aplicação das cargas móveis, e caso a mesma seja maior que o valor da
faixa de tensões permissível, é necessário majorar a área das armaduras. Podemos
desenvolver isso, por meio da equação abaixo:
∆�
�. �. = ≥ 1,00
∆���,���
Onde:
∆���,��� : Valor admissível de flutuação de tensão;
∆� : Amplitude da variação de tensões;
�. �. : Coeficiente de fadiga (majoração da área das armaduras).
Dessa forma, caso o fator de fadiga for maior que 1, ele deverá ser multiplicado pela
área de aço para se obter um novo valor de As.
Após a explicação de como se proceder o dimensionamento e cálculo da f.f. na seção 5,
na distancia de 31m da origem, segue os resultados obtidos com auxílio do software Excel
2013.