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Soluções
Nível C1
Parte I Compreensão Oral
Grupo I
1.
a) F;   b) V;   c) V;   d) V;   e) F;   f) F.
Faixa 20 Português Já! – Consolidação
Entrevistadora: Hoje, o nosso programa é dedicado à
expressão corporal. Dra. Sílvia Amorim, o nosso corpo
fala por nós?
Entrevistada: Olá, Teresa. Sim, o nosso corpo diz mui-
tas vezes coisas que queremos manter escondidas ou
das quais não temos consciência.
Entrevistadora: E como é que isso é possível?
Entrevistada: Bem, está mais do que testado e com-
provado que determinadas posturas corporais estão
associadas a poder, a autoridade e, outras, pelo con-
trário, evidenciam fragilidade, insegurança. Por exem-
plo, se estamos constantemente a esticar os braços,
se gesticulamos de modo expansivo como que para
ocupar mais espaço, então com grande probabilidade
temos um carácter forte e desempenhamos algum
papel preponderante, com poder de decisão no círculo
social ou profissional em que nos movimentamos. No
entanto, se cruzamos os braços e retraímos o nosso
corpo, ou seja, se os nossos gestos são voltados para
dentro, provavelmente somos mais inseguros, mais
discretos, não gostamos de nos expor e não desempe-
nhamos papéis de liderança.
Entrevistadora: Parece-me mais ou menos óbvio que
assim seja. No entanto, a Dra. Sílvia tem novidades,
certo?
Entrevistada: Sim. Se a nossa expressão corporal re-
flete a nossa personalidade, quisemos saber se o in-
verso também acontecia, ou seja, se a mudança de
postura afetaria os nossos comportamentos. Ou seja,
tratava-se de responder à questão: se eu adotar uma
postura corporal mais expansiva, sentir-me-ei mais po-
derosa, mais autoconfiante? O nosso estudo revelou
que sim, que se adotarmos gestos mais assertivos e
voltados para o exterior começamos mesmo a sentir-
-nos com mais determinação, mais garra, com um es-
pírito de liderança reforçado.
Entrevistadora: Curioso. E quais são as potencialida-
des de aplicação destes resultados?
Entrevistada: São inúmeras, sobretudo ao nível de te-
rapêuticas psicológicas. Por exemplo, a adolescência
é um período muito conturbado emocionalmente e al-
guns jovens desenvolvem uma certa insegurança, so-
bretudo devido a pressões dos pares. Se atuarmos
nesta altura com uma terapia não invasiva, que
1
consiste simplesmente em trabalhar posturas corpo-
rais e dotar o corpo de novas formas de expressão, é
possível combatermos essa insegurança. Aliás, há vá-
rios estudos a apontarem para esses efeitos. A nível
profissional, as mais-valias são também assinaláveis.
Este conhecimento poderá ser importante para situa-
ções de entrevistas de emprego, de apresentações pe-
rante o público, etc.
Grupo II
1.
a) período;   b) trocar;   c) recibo;   d) danificada;
e) dúvida.
Faixa 4 Português Já! – Consolidação
Muito obrigada pela sua compra.
Caso haja algum problema no período de garantia, po-
derá solicitar a reparação ou troca do equipamento ou
pedir a devolução do dinheiro. Mas tenha atenção ao
seguinte, por favor:
– deve guardar o recibo de compra;
– não pode danificar a embalagem do equipamento.
Os pedidos de reparação ou substituição têm de ser
apresentados no nosso balcão pós-venda.
Caso queira a devolução do dinheiro, não se dirija ao
balcão pós-venda; escreva-nos um email a solicitá-lo.
Se surgir alguma dúvida, deve contactar o nosso ser-
viço de apoio ao cliente por telefone ou email.
Grupo III
1.
Testemunho 1 – F; Testemunho 2 – D;
Testemunho 3 – C; Testemunho 4 – A.
Faixa 19 Português Já! – Consolidação
1. Hoje em dia, a Internet é utilizada em tudo. Já não
imagino a minha vida sem Internet. No entanto, há
preocupações que me assolam sempre que estou on-
line. A verdade é que muito facilmente a nossa identi-
dade é violável e exposta, e isso assusta-me. Parece
que há um certo decoro que as pessoas ainda conser-
vam na vida “real”, mas que perderam por completo no
mundo virtual, e isso faz com que, por exemplo, se sin-
tam perfeitamente à vontade para publicar fotos de
terceiros. Isso é um abuso, na minha perspetiva.
2. Sim, o acesso à Internet torna qualquer operação
mais simples hoje em dia. Problemas que levariam
horas, às vezes dias a serem solucionados, há uns
10 anos, agora são resolvidos com meia dúzia de cli-
ques. Contudo, há riscos inegáveis e preocupantes.

Os ataques informáticos para roubo de informação
pessoal, por exemplo, acontecem frequentemente. Ou
simplesmente o envio de um PC avariado para repara-
ção. O que farão os técnicos com a informação a que
acedem? Eu cá nunca optaria por essa solução, por
uma questão de segurança.
3. A mim preocupa-me o uso da Internet pelas crian-
ças. Os adultos sabem o que fazem e, em princípio, es-
tarão conscientes de quais são as práticas e
comportamentos online que envolvem riscos. Mas os
mais novos não têm esse discernimento. Pensar que
podemos estar sempre a vigiá-los e a controlar os seus
usos da Internet é uma ilusão, sobretudo com o acesso
através de telemóvel, que, hoje em dia, é um serviço
barato e quase generalizado, pelo menos aqui em Por-
tugal. Assim, seria importante aumentar as campa-
nhas de educação para um uso responsável da Internet
e, ao mesmo tempo, criar mecanismos que pudessem
detetar a idade do utilizador e, em função disso, ajustar
os parâmetros de segurança automaticamente.
4. Ora bem, uso a Internet em todo o lado: em casa, no
computador, nos transportes públicos com o telemó-
vel e o tablet, enfim… Tendo o telemóvel comigo, estou
online quase 24 sobre 24 horas. É fantástico, pelas pos-
sibilidades de entretenimento e comunicação que ofe-
rece. A Internet é, sem dúvida, o maior invento de
todos os tempos e aquele que, com mais potencial, irá
revolucionar (ainda mais) o modo de vida e de intera-
ção entre humanos. Bem, com tudo isto a minha conta
mensal de telemóvel é astronómica, especialmente
porque faço upload de fotos e vídeos, etc. Tive de soli-
citar um acréscimo no tráfego de dados no telemóvel
e, como era tão boa cliente, fiz uso dessa minha posi-
ção e não aceitei que me cobrassem mais dinheiro por
isso todos os meses.
Grupo IV
1.1. c)   1.2. a)   1.3. c)   1.4. b)
Faixa 6 Português Já! – Consolidação
Olá, chamo-me Pedro e sou português. Tenho 29 anos
e sou programador informático. Adoro a minha profis-
são. Comecei a minha carreira a prestar serviços como
trabalhador independente. No entanto, agora trabalho
para uma grande empresa de telecomunicações e
estou bastante satisfeito com as condições de traba-
lho aqui. Tenho um horário flexível, o que me permite
gerir o meu dia a dia da melhor forma. O meu salário é
acima da média e tenho outras regalias, como escritó-
rio individual, ginásio, bónus de desempenho, pelo
que, para já, vou ficar por aqui. Sou efetivo, pois o meu
contrato é sem termo, o que me dá uma grande estabi-
lidade a nível profissional e pessoal. Aliás, fui pai há
três meses e, neste momento, estou de licença de pa-
ternidade.
Soluções Teste de Avaliação Nível C1
Parte II Leitura e Escrita
Leitura
Grupo I
1.1. a) V; b) F; c) V; d) V; e) F; f) F.
Grupo II
1.1. 1. D; 2. C; 3. E; 4. A; 5. B
2.1. (b);  2.2. (c);   2.3. (d);   2.4. (a);   2.5. (a);
2.6. (c);  2.7. (b);   2.8. (d).
Grupo III
1.1. 1. E; 2. B; 3. A; 4. D.
Escrita
1.
[Exemplos de respostas]
Tema 1
A leitura é uma atividade muito importante, embora nem
todos compreendam o seu contributo para o
desenvolvimento intelectual e emocional do indivíduo.
Ler permite-nos contactar com experiências e modos de
pensar distintos e, simultaneamente, estimular a
imaginação. Quando lemos um livro, podemos imaginar o
aspeto das personagens, o que não acontece na televisão.
Além disso, viajamos para outros países sem sair do lugar.
No entanto, os jovens leem cada vez menos, talvez pela
facilidade com que acedem à Internet a partir dos
telemóveis. Essa situação faz com que tenham menos
vocabulário e cometam erros ortográficos frequentemente.
Concluindo, ler é uma atividade vital para o
desenvolvimento do ser humano, ainda que algumas
pessoas não reconheçam a sua relevância.
[118 palavras]
Tema 2
Olá, Fred!
Na minha opinião, devias escolher uma língua estrangeira
porque, atualmente, é muito importante dominar, pelo
menos, um idioma além da língua materna.
Em termos profissionais, falar inglês é fundamental se
quiseres trabalhar no turismo, como gostarias. Por outro
lado, quando viajas para outros países, podes comunicar
mais facilmente com os seus habitantes, pois o inglês
funciona como língua franca.
Se apenas soubermos falar a nossa língua materna,
teremos dificuldades em comunicar com os outros e
compreender o que se passa à nossa volta.
A minha irmã, por exemplo, está a estudar nos Estados Unidos
porque tem um nível avançado de inglês, caso contrário
não teria recebido a bolsa de estudo da universidade.
Espero ter-te ajudado.
Um abraço,
Paulo
[121 palavras]