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Índice

Introdução...............................................................................................................................2
Anemia macrocítica ferropriva...............................................................................................3
Causas da anemia macrocítica ferropriva:...........................................................................3
Sintomas:.........................................................................................................................3
Diagnóstico:.....................................................................................................................3
Tratamento:......................................................................................................................3
Prevenção:........................................................................................................................4
Doença crônica sideroblástica.................................................................................................4
Os sintomas da doença crônica sideroblástica.................................................................5
O tratamento da doença crônica sideroblástica...............................................................5
Anemia macrocítica megaloblástica.......................................................................................5
A anemia macrocítica megaloblástica pode ter diferentes causas...................................6
Os sintomas da anemia macrocítica megaloblástica........................................................6
O diagnóstico da anemia macrocítica megaloblástica.....................................................6
O tratamento da anemia macrocítica megaloblástica......................................................6
Conclusão................................................................................................................................7
Referências Bibliográficas......................................................................................................8

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Introdução
As anemias são condições que afetam a capacidade do organismo de transportar oxigênio
adequadamente, resultando em sintomas como fadiga, fraqueza e palidez. Existem
diferentes tipos de anemia, e três deles são a anemia ferropriva macrocítica, a anemia
macrocítica (megaloblástica) e a doença crônica sideroblástica. Neste trabalho,
abordaremos cada uma dessas condições, suas características distintas, causas e
tratamentos.

A anemia ferropriva macrocítica é uma forma específica de anemia caracterizada por


glóbulos vermelhos maiores do que o tamanho normal (macrocitose) e uma deficiência de
ferro no organismo. O ferro desempenha um papel essencial na produção de hemoglobina,
a proteína responsável pelo transporte de oxigênio. A deficiência de ferro pode ocorrer
devido a uma dieta pobre em alimentos ricos em ferro, perda de sangue crônica ou
problemas de absorção de ferro.

A anemia ferropriva macrocítica apresenta sintomas comuns de anemia, como fadiga,


fraqueza e palidez. Além disso, os glóbulos vermelhos maiores podem ser observados em
um exame de sangue. O tratamento geralmente envolve a suplementação de ferro oral para
corrigir a deficiência e permitir a produção adequada de glóbulos vermelhos.

A anemia macrocítica (megaloblástica) é caracterizada por glóbulos vermelhos maiores do


que o tamanho normal e células precursoras imaturas na medula óssea, conhecidas como
megaloblastos. A deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico é a causa mais comum dessa
anemia. Esses nutrientes são essenciais para a síntese adequada do DNA e a maturação das
células sanguíneas.

A doença crônica sideroblástica é uma forma rara de anemia caracterizada por uma
produção inadequada de glóbulos vermelhos saudáveis devido ao acúmulo anormal de ferro
nas células precursoras na medula óssea, conhecidas como sideroblastos. Essa condição
pode ser de origem genética ou adquirida devido a fatores ambientais ou condições
médicas.

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Anemia macrocítica ferropriva
A anemia macrocítica ferropriva, também conhecida como anemia megaloblástica, é um
tipo de anemia caracterizado por glóbulos vermelhos maiores que o normal e com baixa
quantidade de hemoglobina. Nesse tipo de anemia, a deficiência de ferro é a principal causa
subjacente

Causas da anemia macrocítica ferropriva:


1. Deficiência de ferro: A deficiência de ferro é a causa mais comum da anemia
macrocítica ferropriva. Pode ocorrer devido a uma ingestão inadequada de ferro na dieta,
má absorção de ferro no trato gastrointestinal ou perda excessiva de ferro, como ocorre em
casos de sangramento crônico.

2. Má absorção de ferro: Alguns distúrbios gastrointestinais, como doença celíaca, doença


de Crohn ou cirurgias bariátricas, podem interferir na absorção de ferro, levando à anemia
macrocítica ferropriva.

Sintomas:
Os sintomas da anemia macrocítica ferropriva podem incluir fadiga, fraqueza, palidez, falta
de ar, taquicardia, dor de cabeça e tontura. Além disso, outros sinais e sintomas podem estar
presentes, dependendo da gravidade da anemia e de suas causas subjacentes.

Diagnóstico:
O diagnóstico da anemia macrocítica ferropriva é feito por meio de exames de sangue,
como o hemograma completo e a dosagem dos níveis de ferritina sérica. O hemograma
mostrará glóbulos vermelhos maiores que o normal e baixa concentração de hemoglobina.
A dosagem de ferritina sérica é utilizada para avaliar os níveis de ferro no organismo, sendo
baixos na anemia ferropriva.

Tratamento:
O tratamento da anemia macrocítica ferropriva envolve a reposição de ferro. Isso pode ser
feito por meio de suplementos orais de ferro prescritos pelo médico. Além disso, é
importante identificar e tratar a causa subjacente da deficiência de ferro. Em casos mais
graves, pode ser necessária a administração de ferro por via intravenosa.

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Prevenção:
Para prevenir a anemia macrocítica ferropriva, é importante manter uma alimentação
equilibrada e rica em alimentos fontes de ferro, como carnes vermelhas, aves, peixes,
leguminosas, vegetais verde-escuros e cereais enriquecidos. É recomendado também evitar
o consumo excessivo de chá, café e alimentos que dificultem a absorção de ferro, como os
ricos em cálcio.

É importante ressaltar que o diagnóstico preciso e o tratamento adequado devem ser


realizados por um profissional de saúde, como médico hematologista, que poderá avaliar
cada caso individualmente e determinar a melhor abordagem terapêutica.

Doença crônica sideroblástica


As doenças crônicas são condições de longa duração que geralmente progridem ao longo
do tempo e não possuem uma cura definitiva. Elas podem persistir por meses ou até mesmo
durante toda a vida do indivíduo.

A doença crônica sideroblástica, também conhecida como anemia sideroblástica, é uma


forma rara de anemia caracterizada pela produção inadequada de glóbulos vermelhos
saudáveis. Nessa condição, a medula óssea produz eritrócitos que contêm acúmulos
anormais de ferro, chamados sideroblastos, que não conseguem funcionar adequadamente.

A principal causa da doença crônica sideroblástica é um defeito genético hereditário,


embora também possa ser adquirida devido a certas condições ou fatores ambientais.
Existem dois tipos principais de doença crônica sideroblástica: primária e secundária.

A doença crônica sideroblástica primária é geralmente causada por mutações genéticas


nos genes envolvidos na produção de heme, um componente essencial da hemoglobina.
Essas mutações levam a uma disfunção da mitocôndria das células progenitoras dos
glóbulos vermelhos, resultando na formação de sideroblastos disfuncionais e acúmulo de
ferro.

Já a doença crônica sideroblástica secundária pode ser causada por uma série de fatores,
como exposição a substâncias tóxicas (por exemplo, chumbo), deficiências de nutrientes
(como vitamina B6), uso excessivo de álcool, doenças inflamatórias crônicas, distúrbios
renais, entre outros. Nesses casos, a disfunção mitocondrial pode ser causada por danos nas

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células ou pela interferência desses fatores nos processos normais de produção de glóbulos
vermelhos.

Os sintomas da doença crônica sideroblástica


podem variar, mas geralmente incluem fadiga, fraqueza, falta de ar, palidez, taquicardia e,
em casos graves, problemas cardíacos. Além disso, a presença de sideroblastos nas células
sanguíneas pode ser observada em um exame de sangue.

O tratamento da doença crônica sideroblástica

depende da causa subjacente. Em alguns casos, o tratamento pode envolver a administração


de suplementos de vitamina B6, transfusões de sangue para aliviar os sintomas da anemia
ou terapia de quelação para remover o excesso de ferro acumulado. Em casos graves, pode
ser necessária a realização de um transplante de medula óssea.

É importante ressaltar que o tratamento e o manejo da doença crônica sideroblástica devem


ser supervisionados por um médico especialista, como um hematologista, para garantir o
diagnóstico correto e o acompanhamento adequado do paciente.

Anemia macrocítica megaloblástica


A anemia macrocítica megaloblástica é uma forma de anemia caracterizada por glóbulos
vermelhos maiores do que o normal, chamados de macrócitos, e uma alteração nas células
precursoras na medula óssea, chamadas de megaloblastos. Essa condição geralmente está
associada à deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, que são nutrientes essenciais para
a produção adequada de glóbulos vermelhos.

A deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico interfere no processo de síntese do DNA nas
células precursoras dos glóbulos vermelhos, levando ao acúmulo de ácido fólico não
processado e à formação de células precursoras grandes e imaturas (megaloblastos). Essas
células imaturas não são capazes de se dividir normalmente e amadurecer em glóbulos
vermelhos funcionais, resultando em uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos
saudáveis e, consequentemente, na anemia.

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A anemia macrocítica megaloblástica pode ter diferentes causas:

1. Deficiência de vitamina B12: Pode ocorrer devido a uma dieta pobre em vitamina B12
(especialmente em vegetarianos estritos), problemas de absorção intestinal (como a doença
de Crohn ou a gastrectomia), ou falta de um fator intrínseco, uma proteína necessária para a
absorção adequada de vitamina B12.

2. Deficiência de ácido fólico: Geralmente ocorre devido a uma dieta deficiente em


alimentos ricos em ácido fólico, como vegetais verdes folhosos, legumes e grãos integrais.
Além disso, certas condições médicas, como doença celíaca, alcoolismo e gravidez, podem
aumentar o risco de deficiência de ácido fólico.

Os sintomas da anemia macrocítica megaloblástica


podem incluir fadiga, fraqueza, falta de ar, palidez, língua lisa e inflamada, perda de apetite,
diarreia e formigamento nas extremidades. Em casos graves e prolongados, podem ocorrer
complicações neurológicas, como danos nos nervos.

O diagnóstico da anemia macrocítica megaloblástica


é realizado por meio de exames de sangue, que podem identificar a presença de glóbulos
vermelhos maiores que o normal e níveis baixos de vitamina B12 ou ácido fólico. Testes
adicionais podem ser realizados para determinar a causa subjacente da deficiência.

O tratamento da anemia macrocítica megaloblástica


geralmente envolve a reposição da vitamina B12 ou ácido fólico, dependendo da
deficiência identificada. A administração de suplementos orais ou injeções intramusculares
de vitamina B12 é comum para corrigir a deficiência dessa vitamina. No caso de
deficiência de ácido fólico, a suplementação oral é prescrita.

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Conclusão
As anemias ferropriva macrocítica, macrocítica (megaloblástica) e doença crônica
sideroblástica são condições hematológicas distintas, cada uma com suas próprias
características, causas e tratamentos específicos.

A anemia ferropriva macrocítica é causada pela deficiência de ferro no organismo, levando


à produção de glóbulos vermelhos maiores do que o tamanho normal. A reposição de ferro
através de suplementação oral é geralmente eficaz no tratamento dessa anemia, ajudando a
corrigir a deficiência e normalizar a produção de glóbulos vermelhos.

A anemia macrocítica (megaloblástica), por outro lado, está relacionada à deficiência de


vitamina B12 ou ácido fólico. Essas deficiências interferem na síntese do DNA, resultando
em glóbulos vermelhos maiores e imaturos. A reposição adequada dessas vitaminas é
crucial para restaurar a produção normal de glóbulos vermelhos e aliviar os sintomas
associados.

A doença crônica sideroblástica é uma condição menos comum em que ocorre um acúmulo
anormal de ferro nas células precursoras na medula óssea. Essa acumulação prejudica a
produção adequada de glóbulos vermelhos saudáveis. O tratamento depende da causa
subjacente, mas pode incluir suplementação de vitamina B6, transfusões de sangue ou
terapia de quelação para remover o excesso de ferro.

Em resumo, essas anemias diferem em suas causas e mecanismos subjacentes, mas todas
resultam em uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos saudáveis, levando a
sintomas como fadiga, fraqueza e palidez. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado
são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prevenir complicações
associadas.

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Referências Bibliográficas
1. Camaschella, C. (2015). Iron-Deficiency Anemia. New England Journal of Medicine,
372(19), 1832-1843.

2. Hoffbrand, A. V., Moss, P. A. H., & Pettit, J. E. (2011). Essential Haematology (6th ed.).
Wiley-Blackwell.

3. Kassebaum, N. J., Jasrasaria, R., Naghavi, M., Wulf, S. K., Johns, N., Lozano, R., ... &
Murray, C. J. L. (2014). A systematic analysis of global anemia burden from 1990 to 2010.
Blood, 123(5), 615-624.

4. Kaushansky, K., Lichtman, M. A., Prchal, J. T., Levi, M. M., Press, O. W., & Burns, L. J.
(2015). Williams Hematology (9th ed.). McGraw-Hill Education.

5. Schrier, S. L., & Auerbach, M. (2013). Diagnosis and management of iron deficiency
anemia: a clinical update. Hematology/Oncology Clinics, 27(2), 203-220.

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