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Anotação da Aula - PNE

Estigma → Tudo o que foge do que é esperado pela sociedade se transforma em um estigma,
uma marca que mostra a diferença entre o esperado ou não (“certo” ou “errado”).

Gestalt de incapacidade → (atribuir novas limitações a partir da existente) Todas as vezes que
vemos uma limitação no sujeito a nossa atenção se volta exclusivamente ao que ela não tem,
aqui o que é limitante e além disso fazemos atribuições negativas caracterizando aquela
pessoa como um todo incapaz, um todo de deficiência. Destruindo a possibilidade de atenção
para outros atributos seus.

Segregação - Nessa perspectiva, a pessoa com deficiência deve ser cuidada em uma
instituição, separada da sociedade. Institucionalização e modelo médico.

Integração - Tem como intuito proporcionar às pessoas com deficiência uma vida próxima
ao normal. Nesse sentido, as práticas de cuidado, antes embasadas na caridade, passam a ser
“práticas médicas”, e o olhar se volta para reabilitação e reinserção social, as pessoas com
deficiência passam a ser treinadas para estar em sociedade, ocupando lugar nas escolas, no
trabalho.

Inclusão - Impulsiona mudanças profundas nos ambientes a fim de permitir que todos, sem
discriminação, tenham acesso a todas as possibilidades na escola, no trabalho, na sociedade.
requer reformas, mudanças, tanto nos espaços físicos quanto nas atitudes, ou seja, supõe um
esforço e uma vontade de modificação de várias esferas, no conjunto da sociedade

Barreiras Urbanísticas → Elementos que impedem o indivíduo se locomover pela área


urbana

Barreiras Arquitetônicas → Prédios, casas, Shoppings, restaurantes etc.

AEE (atendimento educacional especializado) - Apenas para alunos com deficiência (TDAH,
dislexia e outras problemas no desenvolvimento educacional não estão incluso).

Característica da educação especial


- Modalidade de ensino que perpassa todos os níveis de educação;
- Voltada a alunos com deficiência, autismo e superdotação;
- Complementa ou suplementa , mas não substitui a escolarização; Utiliza recursos de
acordo com as necessidades específicas do sujeito;
- Disponibiliza recursos de acessibilidade;
- É um atendimento pedagógica (o laudo não é necessário, se torna apenas um
complemento).

Tópico 2
O modelo proposto pela AAIDD é uma concepção multidimensional funcional e
biopsicossocial.

No DSM-5, o nível de gravidade da deficiência intelectual (leve, moderada, grave e


profunda) é definido tendo como base o comportamento adaptativo, que envolve os três
domínios: conceitual, social e prático.

A deficiência intelectual é por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual


quanto no comportamento adaptativo, está expresso nas habilidades adaptativas conceituais,
sociais e práticas. Essa incapacidade tem início antes dos 18 anos de idade.

- Deficiência Intelectual: Critérios Diagnósticos

A. Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas, planejamento,


pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência
confirmados, tanto pela avaliação clínica, quanto por testes de inteligência padronizados e
individualizados.

B. Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de


desenvolvimento e socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade
social. Sem apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou
mais atividades diárias como comunicação, participação social e vida independente, e em
múltiplos ambientes como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.

C. Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do desenvolvimento. Nota:


O termo diagnóstico deficiência intelectual equivale ao diagnóstico da CID-11 de transtornos
do desenvolvimento intelectual.

Instrumentos
- Son- R 2 1/2 -7 | Son-R 6-40 | Vineland-3 | Wisc-IV

Deficiência intelectual para a AAIDD


Dimensão I - Habilidades intelectuais
→ Primeiro critério de diagnóstico do DSM
→ Prejuízo de inteligência

Dimensão II – Comportamento adaptativo: Reúne habilidades conceituais, sociais e


práticas necessárias para que as pessoas alcancem funcionalidade na sua vida diária,
atendendo às demandas cotidianas.
Vamos compreender melhor cada habilidade envolvida no comportamento adaptativo:

(a) Habilidades conceituais: envolvem os aspectos cognitivos, acadêmicos e de comunicação.


Destacam-se a linguagem, conceito de dinheiro e demais conceitos relacionados à autonomia;

(b) Habilidades sociais: têm relação com a competência social, por exemplo,
responsabilidade, autoestima, credulidade (probabilidade de ser enganado ou vítima de
manipulação, abuso ou violência), ingenuidade etc.;

(c) Habilidades práticas: relacionam-se ao exercício da autonomia, tais como atividades de


vida diária (comer, vestir-se, usar o banheiro), atividades instrumentais da vida diária
(arrumar a casa, usar telefone, utilizar transporte, medicar-se), habilidades ocupacionais e
cuidado com o ambiente no que se refere à segurança.

Dimensão III – Participação, interações e papéis sociais: Envolve os ambientes, os locais


específicos em que a pessoa vive, se diverte, aprende, se socializa, trabalha e interage. Por
isso, remete à avaliação das interações e papeis sociais e da participação do indivíduo na
comunidade, considerando a observação direta das atividades cotidianas e/ou o depoimento
daqueles que convivem com o sujeito. É uma dimensão fundamental, reflete a qualidade do
ambiente para a pessoa e o engajamento do indivíduo no mundo material e social.

Dimensão IV – Saúde: Ressalta a necessidade de analisar fatores etiológicos e de saúde física


e mental, e os efeitos da saúde física e mental como facilitador ou inibidor de seu
funcionamento e participação na sociedade.

Dimensão V – Contexto: Descreve as condições na quais a pessoa vive, seu cotidiano,


relacionando-as à qualidade de vida. Envolve o ambiente social imediato, a comunidade e os
padrões culturais. É avaliada a partir da observação das oportunidades proporcionadas ao
sujeito na educação, no trabalho, no lazer, e os estímulos ao bem-estar: conforto; segurança;
lazer; e saúde.

Altas habilidades/ superdotação

→ Aprende/ desenvolve-se com facilidade


→ Habilidade maior em uma área de conhecimento
→ O QI não influencia na superdotação

Pessoas com altas habilidades/superdotação normalmente sempre estiveram inseridos nas


escolas regulares, mas, o fato de estarem na escola não significa que lhes é dada a devida
atenção, considerando suas particularidades e potencialidades.

Conceito de altas habilidades/superdotação


→ Demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou
combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes.
→ Também apresentam elevada criatividade e grande envolvimento na aprendizagem e
realização de tarefas em áreas de seu interesse

Conceito mais aceito (Três anéis de Renzulli)

Identificação e avaliação
→ Alunos que concluem as tarefas rapidamente, antes do previsto
→ Estudantes questionadores com ideias diferenciada que em alguns momentos fogem do
assunto abordado e que por vezes até dificultam o andamento do plano de aula
→ Destacam-se pela curiosidade; interferem no que o professor está propondo fazendo
correções e frequentemente são vistos como alunos que apresentam problemas de
comportamento.

Epidemiologia - 3% a 5%

Dados relevantes → QI acima de 140


Avaliação realizada por professores, especialistas e supervisores; percepção de resultados
escolares superiores aos demais; autoavaliação;

Aplicação de testes individuais, coletivos ou combinados e demonstração de habilidades


superiores em determinadas áreas.
Avaliação do QI - Os testes psicométricos são amplamente utilizados no processo de
identificação tradicional de AH/SD.

Mitos sobre a altas habilidades


→ A pessoa superdotada tem sucesso em todas as áreas do currículo
→ O superdotado é apenas aquele que apresenta um QI excepcional
→ A superdotação é inata, ou produto do meio (são ambos)
→ As pessoas com AH/SD provêm de classes socioeconômicas privilegiadas
→ As pessoas com AH/SD não precisam de atendimento educacional especial

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