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CEMAE

CENTRO MUNICIPAL DE APOIO


EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Profissionais 3 Assistentes sociais: Crislaine, Maria Irenice e Márcio

1 Fonoaudiólogo: Abdom Murilo

2 Psicólogas: Viviane e Angélica

4 Coordenadoras Pedagógicas: Deise, Silvana,


Maria e Viviane

1 1 Estagiária de Psicologia: Mariana


O PAPEL DO PROFISSIONAL DE
APOIO

Atuar na Rede Municipal de Ensino de Telêmaco Borba, visando o atendimento dos


estudantes com diagnóstico médico de Transtorno do Espectro Autista- TEA, público alvo
da área de Transtornos Globais do Desenvolvimento, assim como estudantes com
Deficiência Intelectual- D.I, com comprovada necessidade relacionada à sua condição de
funcionalidade para a escolarização e não relacionada condição da deficiência;

Agente de mediação do aprendizado e escolarização;

Atendimento em caráter (intra) itinerante, ou seja, dentro da própria instituição de ensino


podendo atender a mais de um estudante;

Atuar de forma colaborativa com os professores regentes para a definição de estratégias


pedagógicas que favoreçam o acesso do estudante ao currículo e sua interação com os
colegas desde a promoção de condições de acessibilidade no contexto escolar até as
modificações mais significativas na organização da sala de aula, dos materiais e recursos
pedagógicos utilizados pelo estudante e pelo professor;
O PAPEL DO PROFISSIONAL DE
APOIO

Registrar as ações efetivadas na interação com o estudante, semanalmente, em


formulário próprio (caderno de registo), que deverá ser entregue à coordenação
pedagógica da instituição de ensino, para acompanhamento; fornecer as informações e
esclarecimentos necessários a respeito dos estudantes e a todos os profissionais
envolvidos no processo educacional;

Trabalhar com toda a comunidade escolar na perspectiva da inclusão do estudante;


participar do Projeto Político-Pedagógico da(s) instituição (instituições) de ensino,
assegurando ações e apoios necessários voltados ao atendimento, respeito e valorização
da diferença enquanto condição humana e participar dos Conselhos de Classes; definir
com os professores e equipe técnico-pedagógica procedimentos de avaliação que
atendam cada estudante em suas características, interesses, capacidades e
necessidades de aprendizagem, acompanhando a evolução de suas potencialidades, com
vistas ao progresso global: cognitivo, emocional e social do mesmo;

Participar de grupos de estudos com os professores da instituição de ensino, além de


encontros sistemáticos para reflexão, construção e socialização de experiências e de
formação continuada promovida pela SME;
O PAPEL DO PROFISSIONAL DE
APOIO

Programar ações e estruturar o uso do tempo, do espaço, dos materiais e da realização


das atividades;

Reorganizar o cronograma com a equipe pedagógica, na falta do estudante, executar


outras ações programadas;

Justificar eventual ausência para que a instituição de ensino possa reorganizar o


atendimento ao estudante;

COMO ESTÃO SENDO AS VIVÊNCIAS?


E OS PLANOS INDIVIDUALIZADOS?
FLEXIBILIZAÇÃO - ADAPTAÇÃO

Flexibilização e adaptação curricular são possibilidades educacionais para dar suporte às


dificuldades de aprendizagem. Pressupõe que se realize adaptação curricular, quando
necessário, para torná-la apropriada às peculiaridades dos alunos com deficiência.

Não é um novo currículo, mas sim um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação,
para que atenda realmente a todos.
ADAPTAÇÃO FLEXIBILIZAÇÃO

Às Adaptações Curriculares são providências que A flexibilidade curricular permite o


devem ser implementadas para atender às envolvimento do estudante em atividades
necessidades educacionais de cada estudante, variadas. Tais práticas trabalham no sentido de
inclusive às necessidades educacionais especiais, de desenvolver habilidades e competências, não
forma a favorecer-lhes o acesso ao conhecimento e somente em áreas relacionadas à formação,
seu uso funcional, na administração de sua própria como em aspectos emocionais e sociais.
vida, e no processo de transformação.

Deficiência Intelectual-DI Transtorno do


Espectro Autista- TA
Deficiência intelectual (desordem intelectual de O transtorno do neurodesenvolvimento
desenvolvimento) que inclui déficits de funcionamento caracterizado comprometimento de interação
intelectuais, adaptativos, em domínios conceituais, social, comunicação, comportamentos repetitivos
sociais e práticos . e restritos.

Normalmente as crianças com deficiência As principais alterações nas crianças com


intelectual apresentam: TEA são:

Dificuldade de aprendizagem e de entendimento; Interação social: Ausência ou baixa frequência


de contato visual, sem interação espontânea
Regressão de habilidades adquiridas; com adultos e crianças;
Comportamento:Repetitivo, estereotipado
Dificuldade de adaptação a qualquer ambiente; (dar pulos, chacoalhar as mãos ou sem
balançar).
Falta de interesse nas atividades do dia-a-dia; Ter interesse restrito em temas e brinquedos
específicos.;
Isolamento da família, dos colegas ou da professora, Linguagem: Ausência ou atraso significativo do
por exemplo; desenvolvimento de linguagem oral
(compreensão e expressão) e alteração em
Dificuldade de coordenação e concentração. diversas habilidades linguísticas.
VINCULAÇÃO PROFESSOR X ALUNO

Sabe-se que a escola é o primeiro agente O professor precisa estar consciente que é
depois da família da criança, é a base da capaz de intervir de forma positiva ou
aprendizagem se oferecer todas as negativa na formação do seu aluno.
condições necessárias em que a criança Compreender que em sala de aula
sinta-se segura e confiante. transmite-se mais que palavras e
conteúdos dos livros didáticos,
possibilitando a construção do indivíduo
como “ser” único.
Como desenvolver uma boa vinculação e
afetividade?

Barreiras Comportamentais Ações motivadoras e reforçadores


Possíveis causas de comportamentos Reforçador primário;


inadequados; Reforçador secundário;
Reforçador terciário.
Reforçadores para estimulação de habilidades
pré-requisitos para o contexto educacional

Pragmática (intenção comunicativa e Imitação Motora;


interativa); Atender quando chamado(a)
Contato Visual; pelo nome.
Comportamento esperar;
Comportamento sentar;
Responder à Comandos Verbais;
Estudo de caso:

L.B é uma criança com baixo limiar de frustração, não atende quando chamada pelo nome, não responde à
comandos verbais e não pede o que quer com palavras, gestos ou comunicação alternativa por troca de figuras.
Fica sempre pulando, dá os bracinhos para que o professor a pegue no colo. Muitos itens que ela quer durante o
dia em ambiente familiar ficam à disposição dela. Em ambiente escolar, fica andando pela sala, não senta na cadeira
e joga os brinquedos.
Reforçadores:

Objetivos à serem adaptados em PEI e


trabalhados em sala

Atender quando chamada pelo Atender à comandos verbais de


nome; uma ordem;
Extinguir baixo limiar de Contato visual;
frustração; Expressar linguagem e fala,
Comportamento sentar; intenção comunicativa;
Habilidade de esperar; Brincar funcional.
Habilidade de solicitar o que quer;
Vamos praticar?

Utilizando reforçadores para manejo de comportamento e habilitação de


habilidades comportamentais.

Ficha de Registro:
PERGUNTAS ??

DÚVIDAS??

ENCERRAMENTO.

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