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Estratégias pedagógicas

para promover a
inclusão na escola.
A educação inclusiva constitui uma “ação
política, cultural, social e pedagógica, em defesa
do direito de todos os estudantes de estarem
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum
tipo de discriminação”. (Política Nacional de
Educação Especial).
Reconhecendo seus próprios
Como isso desafios e construindo estratégias
pedagógicas para que práticas
é discriminatórias sejam superadas
por meio de um sistema educacional
possível? inclusivo.
Mais que adequar espaços às necessidades de cada
aluno portador de deficiência, o projeto pedagógico
inclusivo deve garantir sua integração como
cidadão e proporcionar oportunidades diferentes
aos diferentes.
IGUADADE
EQUIDADE
INCLUSÃO
Qual é a
importância
da inclusão
escolar?
O acesso de alunos portadores de
deficiência está previsto nas
disposições da 
Lei de Diretrizes e Bases da Educ
ação Nacional
 (Lei 9.394/96).
Garantir as mesmas
condições de socialização,
o desenvolvimento de
habilidades cognitivas e
competências
socioemocionais.
- Alunos;
- Professores;
QUEM DEVE - Coordenação;
ESTÁ - Direção;
ENVOLVIDO NO
- Funcionários;
PROCESSO
DE INCLUSÃO? - Família;
- Toda a sociedade.
 INTELECTUAL
 SENSORIAIS: VISUAL,
AUDITIVA, CINESTÉSICA.
TIPOS
DE DEFICIÊNCIA:  FÍSICA
 MULTIPLAS
 CONGÊNITAS E GENÉTICAS
Funcionamento intelectual
significativamente inferior a
média, manifestação antes
DEFICIÊNCIA
dos dezoitos anos e
INTELECTUAL
limitações associadas a
duas ou mais áreas de
habilidades.
OMS: A - NÍVEL I – PROFUNDO, Q.I. 0 A 24
deficiência - NÍVEL II – SEVERO, Q.I. 25 A 39
- NÍVEL III – MODERADO, Q.I. 40 A 54
intelectual se - NÍVEL IV – LEVE, Q.I. 55 A 69
agrupa em: - NÍVEL V – LIMÍTROFE, 70 A 84
 Processamento de informação;
As dificuldades  Atenção;
dos DI estão  Memória;
relacionadas às  Linguagem;
seguintes áreas:  Transferência e generalização da
aprendizagem;
 Não superproteja as pessoas com deficiência intelectual.

 Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que


puder.

 Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não


ignore os resultados, eles também devem ser esperados
e cobrados do aluno com deficiência mental;
Orientações:  Promova a participação em atividades estimulantes e
diversificadas;

 Respeite as preferências, os gostos e as decisões do


aluno, mas limites devem ser combinados como com
qualquer outro aluno.

 É conveniente falar com eles devagar, com


mensagens breves, concisas, simples, diretas e sem
duplo sentido;
- É preciso dar tempo para que respondam, sem nos adiantarmos sobre
sua possível resposta;

Promover trabalhos utilizando o sistema de companheirismo.

● Formar grupos de aprendizado cooperativo.

- Contar histórias para ensinar conceitos abstratos.

- Preparar versões simplificadas do material

● Trabalhar sempre do concreto para o abstrato , (músicas, desenhos,


recorte e cole)
 Cego é aquele que apresenta desde
DEFICIÊNCIA
ausência total de visão ou perda
VISUAL parcial da visão.
- Proporcionar ao aluno a escolha
da distância e a posição de material
de leitura e escrita que lhe sejam
visualmente mais adequadas;

- Na utilização de recursos para


Orientações: longe, o aluno deve se sentar a uma
distância fixa da lousa de
aproximadamente 2 metros;

- Utilizar suportes para leitura que


elevam o material e proporcionam
melhor postura para as atividades
de leitura e escrita (exemplo
material em Braille);
- Busque no grupo colegas que se
disponham a ajudá-lo, sempre que precisar;

- Faça com que o aluno manipule os objetos


de estudo;

Atividades de expressão corporal favorecem


Orientações: maior conhecimento e domínio do próprio
corpo, dando-lhe confiança e facilidade de
movimentação. Adote-as como rotina
para toda a turma;

Estimule, das mais diversas maneiras, o


contato social deste aluno.
- A sala de aula deve estar iluminada de
forma uniforme, evitando sombras ou
áreas escurecidas;

- A iluminação natural é sempre


Orientações: aconselhável;

- Em explicações mais complexas,


convidar o aluno a ficar ao lado da lousa,
acompanhando a explicação;
- Oferecer o braço, de forma que ele
possa segurar pelo cotovelo;

- Percorrer com o DV os ambientes mais


Orientações: utilizados na escola, como a própria sala
de aula, os banheiros, o pátio, a cantina.

- Deverá ser comunicado ao aluno DV


sempre que houver mudanças de
moveis na sala de aula;
Perda parcial ou total da
DEFICIÊNCIA
capacidade de receber e
AUDITIVA: conduzir sinais sonoros.
-Humor instável,

-Excesso de sensibilidade,
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS
COMPORTAMENTAIS
-Insegurança,
QUE PODEM
SER VISUALIZADAS. -Agressividade ou excesso de
passividade,

-Isolamento pela falta de


audição.
- Materiais e equipamentos específicos
com riqueza de estímulos visuais; 

- Textos escritos complementados com


elementos que favoreçam a sua
compreensão;

Orientações: - Sistema alternativo de comunicação


adaptado (libras);

- Posicionamento do aluno e do professor


na sala;

- Material visual e estudo de meio,


vivências, etc.
- Interprete em sala de aula.
Entende-se por deficiência
física uma variedade bastante
ampla de condições orgânicas
que, de alguma forma, alteram
DEFICIÊNCIA completa ou parcialmente o
funcionamento normal do
FÍSICA: aparelho locomotor: MMSS
(braços) e/ou MMII (pernas),
comprometendo assim a
movimentação e a deambulação
do indivíduo.
Tipos de - Paralisia cerebral,

Deficiência - Lesão medular,

Física/ -Miopatias: Distrofia Muscular Duchenne

Neuromotora: - Má formação congenita: mielomenigocele


- Adaptação e adequação do espaço
escolar para sua mobilidade;
- Quando necessário utilizar recursos
tecnológicos e/ou visuais para a
Orientações: comunicação;
- Colar no caderno suas atividades;
- Adquirir e/ou adaptar, quando
necessário, instrumentos e/ou
ferramentas de uso pedagógico.
- Estimular a participação em todas as
atividades.
O QUE SÃO
TRANSTORNOS DE
NEURODESENVOLVI
MENTO
Os transtornos de neurodesenvolvimento são problemas
neurológicos que podem interferir com a aquisição,
retenção, ou aplicação de habilidades ou conjuntos de
informações específicos. Eles podem envolver disfunção da
atenção, da memória, da percepção, da linguagem, da solução
de problemas ou da interação social, segundo o Manual de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), é um
déficit no desenvolvimento que trazem prejuízos no
funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional.
Eles variam de limitações muito específicas na aprendizagem a
prejuízos nas habilidades sociais e inteligência.
1.Deficiências Intelectuais;
2.Transtornos da Comunicação;
3.Transtorno do Espectro Autista (TEA)
OS PRINCIPAIS
TRANSTORNOS DE 4.Transtorno do Déficit de Atenção com
NEURODESENVOLVI Hiperatividade (TDA/H)
MENTO 5.Transtornos Específicos de Aprendizagem
6.Transtornos Motores
7.Outros Transtornos do
Neurodesenvolvimento (Sindrome de Ret).
 Conheça as necessidades de cada aluno;
 Promover campanhas de inclusão escolar;
 Fazer avaliações individuais;
 Disponibilizar tempo maior para atividades e
avalições quando necessário;
 Perguntar, quando for adequado, se o aluno está
Orientações: entendendo o conteúdo;
 Usar recursos audiovisuais que possam facilitar a
aprendizagem;
 Construir o Plano Educacional Individualizado (PEI);
 Adequar as atividades sempre que necessário.
 Promover a participação do aluno em todas as
atividade de maneira gradativa e considerando as
limitações sensoriais, de comunicação e motoras;
 Expor na sala uma rotina.
Para construir as melhores
práticas e estratégias
pedagógicas de inclusão é
necessário a construção do
Projeto Político Pedagógico
Inclusivo.
Apolônia Carvalho
Psicóloga, neuropsicóloga e

OBRIGADA! Especialista em Educação Especial Inclusiva.

@apoloniacarvalho.psi
87 9 99910391

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