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C.

Trindade

AVALIAÇÃO CORPORAL – ANOTAÇÕES DE ESTUDO

Na inspeção física, observa o biotipo da cliente, tipos de gordura, FEG, LDL e flacidez, a postura
(se há alteração de coluna, joelhos, quadril), verifica o tônus da paciente e faz registros
fotográficos.

LIPODISTROFIA LOCALIZADA: É quando a pessoa apresenta gordura em apenas um local do


corpo. Ex: Abdômen.
LIPODISTROFIA GENERALIZADA: É quando a pessoa está totalmente acima do peso.

BIOTIPOS
ANDROID: Gordura localizada na região central. Ex:
abdômen, costas.
GINOIDE: Gordura localizada na região na região
periférica. Ex: quadril, coxas.
MISTO: Gordura em todo o corpo.
Se o quadril é maior que a cintura, é biotipo Ginoide; Se
a cintura é maior que o quadril, é biotipo Android.

TIPOS DE GORDURA
SUBCUTANEA: Palpável, ou seja, consegue apalpar com
facilidade.
VISCERAL: Difícil de apalpar, ou seja, mais dura.

FEG
FORMA CLÍNICA: Compacta, edematosa, mista e flácida.
GRAU: I a IV.
É classificado como grau I quando é visível apenas na compressão.
É classificado automaticamente como grau II quando já é visível sem compressão.
Se as irregularidades na pele já estão visíveis e aumentam com o teste “casca de laranja”, é
classificado como grau III.
É classificado como grau IV quando tem dor e nódulos.
C. Trindade

AVALIAÇÃO DA FEG
Para diferenciar flacidez de feg, deve avaliar o paciente em pé e esticar a região da pele
acometida com as mãos, se o aspecto flácido (e/ou furinhos) sumir é flacidez, se não sumir com
a tração, é feg.

TESTE CASCA DE LARANJA: Serve para identificar os graus da Feg.


Pressiona o tecido adiposo entre os dedos polegar e indicador ou
entre as palmas das mãos, e a pele apresentará um aspecto rugoso.
TESTE DE TOQUE: Serve para apalpar a feg e identificar se a
paciente tem dor; Se sim, é grau IV
TESTE DIGITOPRESSÃO: Serve para identificar fibrose, edemas e
nódulos fibróticos.
Pressiona a área a ser tratada por 3 segundos e observar o tempo de retorno do tecido, se for
maior que 3 segundos, há alteração, o que significa que há presença de edema.
TESTE DE TONUS: Serve para identificar se a paciente
possui tônus bom ou débil.
Pede para contrair e se houver diferença, o tônus está
bom; Se não houver diferença, o tônus está débil e
necessita de tratamento.
SINAL DE CASSIFO: Teste para avaliar o edema
proteico, sendo positivo quando é pressionado afunda
e demora a voltar.
RETENÇÃO HIDRICA: Há quando pressiona e muda a coloração.
TEMPERATURA: Classificada em normal, diminuída e aumentada.
Quanto menor o grau da feg, mais quente e quanto maior o grau, mais frio. Isso acontece porque
a circulação começa a ficar comprometida.

FLACIDEZ
FORMA CLINICA: Flácida, edematosa, compacta e mista.
Para avaliar o tipo edematosa faz o teste de retenção, que é quando pressiona por pelo menos
3 segundos, afunda, muda coloração e demora de voltar ao normal.
Quem tem flacidez compacta e feg é geralmente quem malha. (Não é regra).
Mista: Forma clinica associada. Ex: Flácida com edema.
A flácida avalia após palpar e fazer o teste flacidez x feg, se sumir ao palpar, é flacidez.

AVALIAÇÃO DO ABDOMÊN:
TESTE DO ABDOMÊN: Para diferenciar se é gordura ou flacidez, pede ao paciente para contrair,
se o volume some após contrair, é flacidez, se não sumir, é gordura.
TESTE DO QUADRIL: Para diferenciar se é gordura ou flacidez, pede ao paciente para contrair,
se o volume some após contrair, é flacidez, se não sumir, é gordura.
FLACIDEZ MUSCULAR: Ao contrair muda a conformação. Ex: Abdômen, coxas.
FLACIDEZ TISSULAR: Superficial: É fina, fácil de pegar; Profunda: Mais espessa, difícil de pinçar.
Para avaliar a paciente deve fazer a contração e deve-se apalpar
PITOSE: Queda (distensão) da barriga. Melhora com a perca de peso.
RCQ (Relação Cintura quadril): Cintura / Quadril = X
Mede a circunferência do abdômen e divide pelo ponto estreito pelo ponto mais largo.
Mulher: Valor final até 0,8 e Homem: valor até 1,0. Acima disso risco de doença coronária.
IMC: Altura X Altura / Peso = X

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