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Curso de Psicologia

Psicoterapia de Curta Duração

Perfil da demanda na Psicoterapia Breve

Profª. Me. Auxiliadora Araújo (Suli)


Psicoterapia Breve

É uma técnica psicoterápica ativa, com


tempo e objetivos limitados, que visa à
superação de sintomas críticos e de
problemas atuais da realidade cotidiana do
paciente, dentro de uma abordagem
flexível e individualizada.
(Simone Salviano Alves, 2014)

https://www.secad.com.br/blog/psicologia/terceira-onda-da-
Psicoterapia Breve

Gilliéron (1998, p. 31) enumera alguns argumentos para a plausibilidade da


psicoterapia breve:

ü o número insuficiente de terapeutas para a crescente demanda;

ü dificuldades financeiras dos pacientes;

ü falta de tempo dos pacientes;

ü situações de crise e catástrofe;

ü anseio por resultados imediatos;


(Danilo Barcos, 2005).
Psicoterapia Breve

ü Embora a psicoterapia breve tenha uma proposta deveras agradável, não


atende a todos;

ü Existem indicações e contra-indicações para a psicoterapia breve;

ü Segundo Gilliéron (1986, p. 90), “os critérios de seleção dos pacientes


para uma psicoterapia de curta duração variam muito conforme os autores
e situam-se em uma escala que vai de uma grande restrição a uma grande
‘não-seletividade’”.

(Danilo Barcos, 2005).


Processo terapêutico

Todas estas definições podem trazer à


mente a psicoterapia enquanto um
seguimento de acordo com um método e
técnicas específicas que levam a
mudanças ou, mais especificamente, a
uma seqüência de mudanças.
(Maria Leonor Espinosa Enéas, 2000)

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Psicoterapia Breve

ü De forma geral, a psicoterapia breve é indicada às pessoas que precisam


de um atendimento mais focalizado na sua problemática atual

ü Por se tratar de uma modalidade com duração reduzida, ela é mais


acessível financeiramente — principalmente pelo espaço que vem
ganhando nos planos de saúde.

https://actinstitute.org/blog/o-que-e-psicoterapia-breve/
Psicoterapia Breve

ü Freud (1940/1975) considera que não é possível obter sucesso da mesma


forma com todos os pacientes;

ü Os recursos que permitem este trabalho dizem respeito ao desejo de


recuperação por parte do paciente, à sua inteligência, à tentativa de busca
de uma nova solução, às condições egóicas mais favorecidas do indivíduo
adulto e principalmente ao relacionamento com o terapeuta visto como
aliado - ou seja, em termos mais modernos, a aliança terapêutica.

(Maria Leonor Espinosa Enéas, 2000)


Psicoterapia Breve

ü As condições para a mudança psíquica são proporcionais às condições


egóicas preexistentes do paciente;

ü Assim, o papel que o terapeuta pode desempenhar deve considerar


estas condições prévias do paciente e, na medida do possível, procurar
fortalecê-las ou modificá-las.

(Maria Leonor Espinosa Enéas, 2000)


Funções Egóicas

Recursos que o paciente possui e que serão os aliados


do terapeuta durante o tratamento.

percepção memória raciocínio linguagem comunicação crítico juízo

atenção pensamento consciência


Psicoterapia Breve

As pesquisas realizadas nas últimas décadas têm apontado que os


resultados de psicoterapias dependem de inúmeros fatores, que podem ser
didaticamente divididos em:

variáveis do paciente

variáveis do terapeuta

relação entre eles

(Khater e colaboradores, 2014 apud Angus e colaboradores, 2010; Castonguay & Beutler, 2005)
Psicoterapia Breve

Efetivamente, a experiência clínica e de pesquisa mostram que um processo de


psicoterapia não é homogêneo e pode ser dividido:

Fase inicial

Fase medial

Fase final

(Khater e colaboradores, 2014 apud Angus e colaboradores, 2010; Castonguay & Beutler, 2005)
Psicoterapia Breve

(Khater e colaboradores, 2014)


Psicoterapia Breve

ü Os fatores envolvidos em um processo terapêutico, cabe ainda

destacar que as evidências de mudança do paciente não aparecem

de forma linear e regular ao longo de todo o processo, mas se

apresentam associadas a momentos específicos, tidos como

clinicamente significantes.
Khater e colaboradores, 2014 (Enéas & Rocha, 2011).
Psicoterapia Breve

ü Cada paciente tem características próprias, e estas, determinam o tempo da


psicoterapia;

ü Malan (considerado o “pai” da psicoterapia focal), propôs alguns critérios para a


indicação da psicoterapia focal. São eles:
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud YOSHIDA, 1990). Motivação
para o
tratamento
Foco do tratamento, ou seja, um ponto específico da vida do paciente em
que serão trabalhadas as questões de maneira objetiva e eficaz.
Resposta
Exemplificando: um luto não resolvido; uma dificuldade em terminar um positiva
ao foco
relacionamento; dúvidas sobre mudança de emprego ou um adolescente
que apresenta dificuldades em escolher uma profissão e preparar-se para o Foco
definido
vestibular. A participação ativa do terapeuta e o planejamento terapêutico
também são importantes na Psicoterapia Breve.
Psicoterapia Breve

Sifneos e Fiorini enfatizavam que para haver mudanças era preciso ter uma
motivação e, a partir desta era possível obter o alívio do sintoma.
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud SIMÓN, 1990; SANTEIRO et al., 2005)

https://www.saudeemocionalonline.com.br/2017/12/autoconhecimento-e-psicoterapia-qual.html?m=1
Psicoterapia Breve

ü Sabe-se que toda técnica psicoterapêutica


precisa ter suas teorias e métodos bem
definidos, pois são estes que auxiliam o
psicólogo na condução do processo terapêutico;

(Carvalho e Carneiro, 2016 apud KNOBEL, 2010).


Aliança terapêutica

Especificidades e estratégias
de tratamento na PB
Fator tempo

Foco

Objetivos e metas
terapêuticas

Planejamento
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud KNOBEL, 2010).
Psicoterapia Breve

Aliança terapêutica

As entrevistas preliminares desempenham um papel fundamental, pois é a partir


do primeiro contato com o paciente que o terapeuta estabelecerá um vínculo e
demonstrará segurança e empatia necessárias para o desenvolvimento do
trabalho em Psicoterapia Breve.
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud BRAIER, 2008).

https://traumaeestresse.wordpress.com/2019/04/12/voce-sabe-qual-a-importancia-da-alianca-terapeutica/
Psicoterapia Breve

Aliança terapêutica

ü O funcionamento dependerá de várias condições do paciente (tipo de


problemática, nível cultural...);

ü Depende também, e para vários autores num grau maior, das atividades do
terapeuta, de sua capacidade de dar contribuições específicas ao vínculo;

ü Necessário verificar quais “ingredientes” da oferta do terapeuta são capazes


de suscitar no paciente, respostas complementares para o desenvolvimento
eficaz da relação de trabalho
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud FIORINI, 2008).
Psicoterapia Breve

Fator tempo
ü É assim denominado devido ao seu tempo de duração ser inferior ao de uma
psicoterapia clássica;

ü A limitação de tempo na terapia provoca efeito estimulante sobre o processo


terapêutico e sobre o comprometimento emocional;

ü A psicoterapia breve mobiliza rapidamente no paciente os problemas relacionados


com o fim de uma psicoterapia: a angústia de separação, o luto e a dor;

ü O psicoterapeuta deve conduzir a sessão de acordo com o “foco” estabelecido com


o paciente .
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud BRAIER, 2008).
Psicoterapia Breve

Foco
ü Vai definir quais temas serão trabalhados com o paciente mediante suas
necessidades;

ü Santos (2004, p. 39) traz um conceito interessante de foco, no qual “o material


consciente e inconsciente do paciente, delimitado como área a ser trabalhada
no processo terapêutico através de avaliação e planejamento prévios.”

ü O foco em psicoterapia breve permite que o terapeuta organize suas


atividades a serem trabalhadas com o paciente mediante objetivos
estabelecidos
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud KNOBEL, 2010).
Psicoterapia Breve

Objetivos e metas terapêuticas

ü O objetivo tem como principal função auxiliar o terapeuta para a condução do


processo na resolução dos conflitos do paciente;

ü Após o esclarecimento dos objetivos, serão traçadas metas psicoterapêuticas


com o propósito de fazer com que o paciente caminhe rumo aos seus objetivos,
servindo como uma motivação ao mesmo
(Carvalho e Carneiro, 2016 apud BRAIER, 2008).

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Psicoterapia Breve

Planejamento

ü O planejamento “implica um projeto do terapeuta, que o obriga a


negligenciar alguns aspectos da problemática do paciente e a dar mais
atenção a outros” (Carvalho e Carneiro, 2016 apud GILLIÉRON, 2004, p. 108).

ü Planejamento refere-se à escolha de técnicas que serão utilizadas, como


se dará o tratamento, número de sessões necessárias, para que se
alcancem os objetivos e metas terapêuticas, abrangendo até mesmo o seu
término (Carvalho e Carneiro, 2016 apud FIORINI, 2008).
Psicoterapia Breve

Funções egóicas e sua importância na psicoterapia breve como critérios de


indicação e contraindicação

ü As funções egóicas são os recursos de que dispõe o paciente e que


serão os aliados do terapeuta durante o tratamento;

ü Estas funções egóicas básicas se dividem em: percepção, atenção,


memória, consciência...

ü É elementar que estas funções se apresentem em condições mínimas


para tornar possível a terapia. Caso essas condições egóicas apresentarem
déficits, o terapeuta terá dificuldades para conduzir o tratamento psicoterápico
(Carvalho e Carneiro 2016 apud BRAIER, 2008).
Psicoterapia Breve

ü Na psicoterapia breve é importante que se trabalhe com o paciente em


estados nos quais ele consiga, no mínimo, fazer insights (que é o
conhecido termo “cair a ficha”) e interpretações das situações expostas
pelo terapeuta;

ü Existem alguns critérios indicativos e contraindicativos que definem quais


seriam as condições egóicas necessárias para um paciente que deseja
passar por esse processo (Carvalho e Carneiro 2016 apud BRAIER, 2008).
Psicoterapia Breve

ü A psicoterapia pode abranger uma demanda muito grande, trazendo


benefícios não só a esfera social do paciente, mas também melhorando
suas condições de percepção do mundo interno e externo;

ü É aconselhável que o terapeuta (ainda na entrevista inicial) faça um


levantamento das possibilidades que o seu paciente possui para realizar
atendimento em psicoterapia breve, pois como verificado, nem todos estão
sujeitos ao tratamento, visto os critérios indicativos e contraindicativos para
tal análise
(Carvalho e Carneiro 2016 apud ALMEIDA, 2010; OLIVEIRA, 2002).
Psicoterapia Breve

ü Atualmente a procura por terapias de curto prazo vem


aumentando consideravelmente, tendo em vista a
necessidade da população por este tipo de atendimento;

ü A limitação econômica e a falta de tempo são fatores


que levam as pessoas a procurar por tratamentos
psiquiátricos e psicoterápicos que não demandem muito
tempo;

ü E a psicoterapia breve oferece soluções a essa demanda


(Carvalho e Carneiro 2016 apud KNOBEL, 2010).

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Psicoterapia Breve

A técnica da psicoterapia breve, assim


como seus métodos de tratamento e
avaliação, possibilitam inúmeros benefícios
ao paciente, tais como: a melhora da
problemática focal, a melhoria
sintomática do paciente, a consciência
da enfermidade e a autoestima
(Carvalho e Carneiro 2016 apud ALMEIDA, 2010).

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Psicoterapia Breve

ü Os planos de tratamento variam na sua apresentação as tarefas contidas


nesses planos visam oferecer ao paciente um instrumento de auto-
percepção e ao Terapeuta uma fonte de informações sobre o seu cliente;

ü Do Conselheiro se espera, no mínimo, que ele saiba o que está pedindo ao


paciente (os objetivos da terapia). Do paciente, por sua vez, se espera que
ele empreenda os esforços necessários na direção desses objetivos.
Psicoterapia Breve- Indicação

Os principais critérios de indicação para uma psicoterapia breve são:


ü inteligência acima do normal;
ü ter tido pelo menos uma relação significativa com outra pessoa durante sua vida;
ü estar vivendo uma crise emocional;
ü capacidade para interatuar bem com o terapeuta-entrevistador e expressar sentimento;
ü motivação para um trabalho duro durante o tratamento;
ü uma queixa principal específica;
ü reconhecimento do caráter psicológico de suas perturbações;
ü capacidade de introspecção que lhe permita transmitir honestamente o que possa reconhecer
de si mesmo;
ü desejo de se compreender e uma atitude de participação ativa na procura;
ü disposição para tentar mudanças.
(Carvalho e Carneiro 2016 apud Almeida (2010),
Psicoterapia Breve- Indicação

Os pacientes que podem se beneficiar de


uma psicoterapia breve são, “aqueles
que apresentam transtornos
psiquiátricos crônicos, fora de fases
agudas. Por exemplo, quadros
paranoides, obsessivo-compulsivos,
psicossomáticos crônicos, perversões
sexuais, dependência químicas,
caracteropatias graves e sociopatias”.
(Carvalho e Carneiro 2016 apud Fiorini 2008, p. 40)
https://www.vecteezy.com/vector-art/160691-psychologist-illustration-vector
Psicoterapia Breve- Indicação

ü Já nas expectativas de melhora, Fiorini (2008) defende que seriam


mais beneficiados em psicoterapia breve pacientes com quadros
agudos, em particular, situações de crises;

ü Situações de mudança, como por exemplo, em transições de etapas


evolutivas (adolescência, casamento, conclusão de curso superior,
menopausa, aposentadoria).
(Carvalho e Carneiro 2016)
Psicoterapia Breve

Critérios de indicação
ü Vários autores têm apresentado uma gama de indicações para psicoterapia breve;

ü É indubitável que nem todos os pacientes possam beneficiar-se de um processo


de psicoterapia breve, devendo a seleção basear-se não apenas em critérios clínicos,
que são fundamentais mas não suficientes, mas também em hipóteses psico e
sociodinâmicas;

Ferreira-Santos, Eduardo. Psicoterapia Breve - Abordagem Sistematizada de Situaçoes de Crise . Editora Ágora. Edição do
Kindle.
Psicoterapia Breve

Critérios de indicação

Inicio recente dos


transtornos

Capacidade
egóica
Indicação
Motivação para o
tratamento

Fatores do
terapeuta
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Psicoterapia Breve

Ao apresentar os critérios nos quais tenho me baseado para a indicação,


procederei também a uma breve revisão dos fatores mais utilizados por diversos
autores:
A) Início recente dos transtornos: a maioria dos autores consultados concorda
com a opinião de que é preferencialmente benéfico o trabalho terapêutico com
pacientes cujos sintomas tenham se manifestado recentemente, então que se
trate de um episódio agudo dentro de um transtorno crônico. Malan (1963) destoa
dos demais ao afirmar a possibilidade de êxito no tratamento de antigos
distúrbios.
Ferreira-Santos, Eduardo. Psicoterapia Breve - Abordagem Sistematizada de Situaçoes de Crise . Editora Ágora. Edição do Kindle.
Psicoterapia Breve

B) Capacidade egoica: por meio da avaliação da capacidade do paciente de


tolerar a ansiedade e a frustração, aliada à ampla utilização de mecanismos
saudáveis de defesa, bem como sua capacidade de introspecção e
reconhecimento da vida interior, enfim, sua capacidade de insight, pode-se
alcançar bom prognóstico quanto à psicoterapia breve.
De acordo com Balint (1975) e Fiorini (1978), as observações realizadas nas
entrevistas iniciais são fundamentais para o estabelecimento desse critério.

Ferreira-Santos, Eduardo. Psicoterapia Breve - Abordagem Sistematizada de Situaçoes de Crise . Editora Ágora.
Edição do Kindle. Ferreira-Santos, Eduardo.
Psicoterapia Breve

C) Motivação para o tratamento: segundo Balint (1975), o terapeuta há de ter


a impressão de que o conflito interno do paciente entre sua enfermidade e o
resto de sua personalidade permanece suficientemente intenso, isto é, a
enfermidade é algo contrário a si, que ainda não foi aceito por ele e integrado
em sua estrutura. Em outras palavras: que o paciente não defenda sua
enfermidade como parte narcisicamente valorizada de sua personalidade; que
não prefira a enfermidade à mudança.

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Edição do Kindle.
Psicoterapia Breve

D) Fatores do terapeuta: quase todos os autores consultados, notadamente


Balint (1975), Malan (1974), Knobel (1986) e Perez-Sanches et al. (1987), dão ênfase à capacidade
do terapeuta tanto em termos técnicos (possibilidade de avaliação e diagnóstico
precisos) quanto em termos de “saúde psicológica”, isto é, sua capacidade de
empatia e não de identificação e/ou de contratransferência exacerbada em
relação ao cliente.

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do Kindle.
Psicoterapia Breve

Oliveira (2002) coloca como critério de contraindicação para a


psicoterapia breve pacientes com perturbações psíquicas mais graves,
como dificuldades graves, crônicas ou prolongadas de desenvolvimento,
déficits precoces no desenvolvimento neurológico, fobias agudas, e
fragilidade egóicas.
(Carvalho e Carneiro 2016)
Psicoterapia Breve

Contraindicações: pouco eficaz ou


• Diagnóstico Clínico
mesmo contraindicada é a psicoterapia
• Diagnóstico Psicodinâmico
breve, segundo vários autores, conforme
dois aspectos básicos:

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Psicoterapia Breve

1 diagnóstico clínico: psicoses, doenças psicossomáticas (que de acordo com


novas interpretações têm sido consideradas “psicoses no corpo”), personalidades
psicopáticas, drogadição, obsessões graves, tentativas potencialmente eficientes de
suicídio, agitação psicomotora com agressividade.

2 diagnóstico psicodinâmico: quando há grandes debilidades egoicas, com


dependências simbióticas intensas, ambivalência, tendência ao acting out, escassa
motivação para o tratamento, dificuldade para estabelecer um foco devido ao
entrelaçamento de múltiplas situações dinâmicas.

Ferreira-Santos, Eduardo. Psicoterapia Breve - Abordagem Sistematizada de Situaçoes de Crise . Editora Ágora. Edição do
Kindle.
Sugestões bibliográficas

CARVALHO, E. J.; CARNEIRO, M.I.P. Psicoterapia Breve: os critérios de indicação e contraindicação para a
sua utilização. Revista FAROL – Rolim de Moura – RO, v. 2, n. 2, p. 127-137, dez./2016

KHATER, E.; PEIXOTO, E.M.; HONDA, G.C.; ENEAS, M.L.E.; YOSHIDA, E.M.P. Momentos-chave e natureza das intervenções
do terapeuta em psicoterapia breve psicodinâmica. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 19, n. 2, p. 233-242, maio/agosto 2014.

YOSHIDA, E.M.P. et al. Psicoterapia psicodinâmica breve: estratégia terapêutica e mudança no padrão de relacionamento
conflituoso. Psico-Usf, v. 14, n. 3, p. 275-285, Setembro/Dezembro 2009

DANILO FAIG BARCOS, Psicoterapia Breve Psicanalítica. Faculdade de Ciências da Saúde. Monografia, 2005

FERREIRA-SANTOS, E. Psicoterapia Breve. 5.ed. rev. e ampl. - São Paulo: Ágora, 2013.

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