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FICHAMENTO METODOLOGIA CÁP.

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A principal indagação deste capítulo é: O são as revoluções científicas e qual sua função
no desenvolvimento científico?

Revoluções científicas são episódios de desenvolvimento não cumulativo, no qual o


paradigma atual é total ou parcialmente substituído por um novo.

Existe um paralelismo entre as revoluções científicas e políticas, sentimento de que as


instituições deixaram de responder a um problema.

Assim, nos voltamos a conceitos citados pelo autor, de que a ciência é um produto
histórico, em que temos a analogia do quebra cabeça para a resolução de problemas.
Sendo o período de revolução científica uma quebra/ruptura, para criação de novos
paradigmas. Diante de uma crise, que é o pré-requisito para uma revolução. Etapas de
um processo de desenvolvimento.

Ciência Normal – Crise – Revolução – Nova Ciência Normal

Após a revolução – Nova ciência normal – Novo paradigma

Ex: Revolução que data o fim da ditadura militar/ Surgimento dos raios X

Nas revoluções políticas ocorrem eventos extrapolíticos ou extra-instituicionais, já


ocorre uma polarização e formação de partidos, recorrendo ao convencimento da massa
popular. A defesa do paradigma se dá numa forma circular, que ocorre na forma que
cada defensor da sua teoria sobre uma nova concepção da natureza. Natureza + lógica
(experimentos) + argumentos, fazem parte da persuasão de uma teoria.

Ex: Descoberta de vida na lua quebra paradigmas e possui grande impacto, em outra
parte da galáxia não teria esse efeito, pois não entraria em conflito com teorias
anteriores, mas sim se trataria de informações desconhecidas anteriormente.

A nova teoria pode também integrar teorias anteriores, sem modificar sua estrutura.

Ex: Teoria da conservação da energia

Por isso o processo de revolução científica é não cumulativo, senão se daria apenas em
desvendar o novo.

A pesquisa normal é cumulativa, pois é feito através de técnicas e conceitos já


existentes.
Três tipos de fenômenos que podem gerar uma teoria:

Fenômenos bem explicados dos paradigmas existentes: geralmente novos não são
aceitos.

Natureza indicadas por paradigmas existes: entendidos após uma maior explicação,
articulação de paradigmas existentes.

Anomalias reconhecidas: surgem novas teorias.

Ex: Teoria de Newton x Teoria de Einstein (Teoria da relatividade geral x gravitação


universal de Newton, força comunicada instantaneamente para todo universo) Devemos
escolher a melhor abordagem para situação que vamos estudar, por exemplo para
explicar porque não voamos, mas a de Einstein delimita melhor o contexto em uma
visão mais ampla e detalhada se aplica a física quântica.

A ciência normal tem um compromisso com o paradigma, para graus que não tenham
precedente satisfatório. Se as teorias forem aplicadas apenas em conceitos já existentes,
não abriria precedente para anomalias, contrariando o positivismo.

Paradigmas sucessivos nos ensinam coisas diferentes. Diferem na natureza e na ciência


que os produziu. Os problemas mudam, mudando também suas soluções, as revoluções
científicas são por vezes incomensuráveis com aquelas que as precederam. Uma teoria
pode gerar um problema e grande parte da sua solução.

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