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Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico de Vitória

A resposta à crise

Livro: A estrutura das revoluções científicas


Thomas Kuhn
Universidade Federal de Pernambuco
Centro Acadêmico de Vitória

Discentes:

Analice Silva do Santos


Mykaelly Sales de Sousa
Docente:
Augusto Barreto
O capítulo propõe que as crises são
necessárias pra emergência de novas
teorias e se pergunta como os cientistas
respondem a sua existência.
Não renunciam a o paradigma que os conduziu à crise. Além
disso, não tratam as anormalidades como contra exemplo
do paradigma.

Uma teoria científica, após ter atingido o status de paradigma, somente é


considerada inválida quando existe uma alternativa disponível para substituí-
la.
Quando um argumento é correto, podem ajudar a formação de uma crise
ou reforçar alguma já existente.
A segunda Lei do Movimento de Newton.
"Os cientistas não rejeitam paradigmas quando confrontados com anomalias ou contra-
exemplos. Não poderiam fazer isso e ainda assim permanecerem cientistas".
“Carpinteiro que culpa suas ferramentas pelo seu
fracasso”
A ciência normal é uma busca de confirmação ou falsificação.
A crise, ao provocar uma proliferação de versões do paradigma, enfraquece
as regras de resolução dos quebra-cabeças da ciência normal, de tal modo
que acaba permitindo a emergência de um novo paradigma.
Se uma anomalia gera uma crise, porvavelmente ela não é uma
simples anomalia.
Anomalia
Aquilo que foge do padrão, das ideias predeterminadas pelos paradigmas.

Se a anomalia continua resistindo à análise...


Sua resolução vira objetivo de estudos específicos de sua disciplina.
As articulações da crise
Nas crises a articulações, mas nenhuma tão bem sucedida que possa ser
aceita como paradigma pelo grupo.

inicia as contestações que podem originar uma crise...


Copérnico
Teoria heliocêntrica, século XVI.

"Incoerentes nessas investigações


(astronômicas) que não conseguiam explicar
nem mesmo a duração constante das
estações do ano."
"É como se reunisse as mãos, os pés, a cabeça
e outros membros de imagens diversos
modelos,cada parte muitíssimo bem
desenhado, mas sem relação com um mesmo
corpo. Uma vez que elas não se adaptam uma
às outras de forma alguma, o resultado seria
antes um monstro que um homem."
Início de uma crise
Todas as crises iniciam com o obscurecimento
de um paradigma e o consequentemente
relaxamento das regras que orientam a
pesquisa normal.

Uma crise também é reflexo da emergência de


novas teorias.
A transição de um paradigma em crise
para outro
1- Reconstrução da área de estudos a partir de
novos princípios.
2- Coincidência entre os problemas que
podem ser resolvidos pelo antigo paradigma e
o novo.
A forma da imagem na crise
"As marcas no papel, que
primeiramente foram vistas como um
pássaro, são agora vistas como um
antílope ou vice-versa."
Gestalt.
A crise pode se dividir de três maneiras

1- A ciência 2- O problema 3- Emergência de


normal acaba resiste até mesmo um novo
revelando-se a novas candidato a
capaz de tratar do abordagens paradigma e com
problema que aparentemente uma subsequente
provoca a crise. radicais. batalha por sua
aceitação.
"Creio que é sobretudo nos períodos de crises
reconhecidas que os cientistas se voltam para
análise filosófica como um meio para resolver
as charadas de sua área de estudos."
Referências
Kuhn Thomas S., A estrutura das
revoluções científicas. São Paulo, Editora
Perspectiva, 1998. 5° edição.

e_mail: analice.santos@ufpe.br
mykaelly.sales@ufpe.br

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