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RESUMO EM FRASES
DIREITO ADMINISTRATIVO

AGENTES PÚBLICOS

1. Conceito
Agentes públicos é toda pessoa que desempenha atividade administrativa,
temporária ou não, com ou sem remuneração. É a expressão mais ampla para
designar de forma genérica aqueles sujeitos que exercem funções públicas. Quem
quer que desempenhe funções estatais é um agente público enquanto as exercita,
ainda que em caráter temporário ou ocasional e sem remuneração.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Entende-se por Agentes Públicos os sujeitos que servem ao Poder Público como instrumentos
expressivos de sua vontade ou ação, ainda quando o façam apenas ocasional ou episodicamente.

As categorias de agentes públicos são compostas, além de agentes políticos, por servidores
públicos, militares e particulares em colaboração com o Poder Público.

Agentes públicos podem estar submetidos ao regime jurídico estatutário ou ao regime jurídico
celetista.

Um servidor público temporário, contratado para preencher uma vaga na administração pública
indireta, é classificado como agente administrativo.

Agentes delegados são agentes públicos que recebem a incumbência da Administração para
representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração
do Poder Público.

Ministros e secretários estaduais e municipais são agentes políticos cujos vínculos funcionais não
têm natureza permanente, mas que, com base no seu poder político, traçam e implementam
políticas públicas constitucionais e políticas públicas de governo.

Agentes políticos são investidos nos cargos por meio de eleição, nomeação ou designação.

São agentes públicos os agentes políticos, os servidores públicos, sendo eles estatutários,
empregados públicos e servidores temporários, os militares e os particulares, mediante
requisição, nomeação ou designação para o exercício de funções públicas relevantes.

Agentes políticos: exercem atribuições constitucionais. Ocupam os cargos dos órgãos


independentes (que representam os poderes do Estado) e dos órgãos autônomos (que são os
auxiliares imediatos dos órgãos independentes). Exs.: Presidente da República, Senadores,
Governadores, Deputados, Prefeitos, Juízes, Ministros, etc. Exercem funções e mandatos

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temporários; Não são funcionários nem servidores públicos, exceto para fins penais, caso
cometam crimes contra a Administração Pública.

Com relação à classificação dos agentes públicos, um mesário eleitoral é classificado como
Agente Honorífico.

A atuação como jurado é caracterizada pela ação do particular que colabora com o poder público.

Agentes honoríficos são os cidadãos, designados ou requisitados, para exercer transitoriamente


prestação de serviço específico.

2. Regime Jurídico Único


A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da
administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.
Cada ente da Federação deve definir se o regime de todos os seus servidores (em
sentido amplo) será celetista ou estatutário. Essa regra foi alterada pela EC 19/1998,
eliminando o regime único. Porém, o STF suspendeu a eficácia da nova redação,
passando a constar novamente a redação original (de regime jurídico único).

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

No que se refere ao chamado Regime Jurídico Único, atinente aos servidores públicos federais,
é, portanto, correto afirmar que tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada
emenda constitucional, passou a novamente ser impositivo, a partir de decisão liminar do
Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc.

3. Concurso Público
Fundamenta-se no princípio da impessoalidade. Pode ser de provas ou provas e
títulos. Possui validade de ATÉ 2 (dois) anos, prorrogável UMA vez por igual período.
A CF/88, no art. 37, IV, dispõe sobre a prioridade de convocação do aprovado em
concurso anterior, sobre os novos concursados, dentro do prazo de validade daquele.
O art. 12, § 2º, da lei n° 8.112/90 veda a realização de novo concurso se ainda houver
aprovado em concurso anterior.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável, uma vez, por igual
período.

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Conforme a jurisprudência do STJ, o indivíduo com visão monocular possui direito de se inscrever
em concurso público e concorrer dentro do número de vagas reservadas a pessoas com
deficiência física.

As regras que admitem a contratação sem concurso público devem ser interpretadas
restritivamente, impondo previsão em lei, interesse público excepcional e necessidade
indispensável.

A nomeação tardia de candidatos aprovados em concurso público, por meio de ato judicial, à
qual atribuída eficácia retroativa, não gera direito às promoções ou progressões funcionais que
alcançariam houvesse ocorrido, a tempo e modo, a nomeação.

O provimento de vagas tanto na administração direta quanto na indireta deve ser feito por
concurso público.

A contratação de servidores pela Administração pública indireta não afasta o controle externo
desempenhado pelo Tribunal de Contas quanto à legalidade, restrito o juízo de revisão por ato
próprio à esfera do Poder Executivo.

A pretensão de deflagrar novo concurso público, no prazo de validade do anterior, é viável desde
que os aprovados no concurso precedente sejam convocados com prioridade sobre os novos
aprovados.

A aprovação prévia em concurso público é princípio constitucional cuja obediência é obrigatória


para a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios.

É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época
de sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público.

Também conhecido(a) como instrumento convocatório, é o ato que veicula as normas que irão
reger o certame. Deve estabelecer os critérios da seleção e regulamentar todo procedimento a
ser seguido. Trata-se do edital do concurso.

4. Cargo público
Os cargos públicos (que podem ser efetivos ou em comissão) são ocupados por
servidores públicos, submetidos ao regime estatutário. Os cargos públicos são
próprios dos órgãos da Administração Direta, Autarquias e Fundações Públicas.
Podem ser: Efetivo: concurso público (estabilidade após 3 anos, vide EMC nº 19, art.
21, da lei n° 8.112/90); ou em comissão (livre nomeação e exoneração – direção,
chefia e assessoramento).

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➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

A investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou


de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração.

Somente os servidores titulares de cargo efetivo podem exercer funções de confiança.

Cargo público é o lugar dentro da organização funcional da Administração Direta e de suas


autarquias e fundações públicas que, ocupado por servidor público, tem funções específicas e
remuneradas fixadas em lei ou diploma a ela equivalente.

Cargo público vago no âmbito federal pode ser extinto por decreto do presidente da República.

Ao dispor sobre a criação de cargos em comissão, o legislador deve observar as normas


constitucionais e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal nessa matéria, segundo as quais
a criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção,
chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas
ou operacionais, pressupondo necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o
servidor nomeado.

O servidor empossado em cargo efetivo, ao iniciar o exercício de suas atividades, se submeterá


ao estágio probatório, cuja finalidade é a realização da avaliação de sua aptidão e capacidade de
desempenho do cargo. A avaliação do servidor nas condições mencionadas considera fatores
específicos, dentre os quais a disciplina e a assiduidade.

A CF prevê possibilidade de acesso a cargos, funções e empregos públicos por estrangeiro, desde
que haja regulamentação.

As funções de confiança destinam-se apenas às atribuições de chefia, direção e assessoramento.

Servidores estatutários ocupam cargos públicos. Cargo público é criado por lei, a qual estabelece
denominação específica, atribuições e valor da remuneração ou do subsídio.

Um servidor ocupante de cargo em comissão foi nomeado para ter exercício em outro cargo de
confiança. Segundo a Lei nº 8.112/1990, esse fato é possível desde que seja de forma interina.

Segundo a Lei nº 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos, civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais, ao servidor em estágio probatório é
permitido o exercício de funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de
lotação.

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5. Emprego público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem
ao regime celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT), após aprovação em
concurso público.
Empregos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito privado da
administração indireta, mais especificamente as Empresas Públicas e Sociedades de
Economia Mista.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Os ocupantes de empregos públicos não dispõem de estabilidade no serviço público.

Uma autarquia titular de determinado serviço público tem seu quadro de servidores composto
por empregados públicos. A contratação e a demissão desses servidores, em comparação com
os funcionários públicos estatutários, guardam semelhanças, porque são admitidos mediante
prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, mas se distinguem por
não exigirem processo administrativo disciplinar para demissão.

Empregado público é o agente público celetista aprovado em concurso público, cuja carteira de
trabalho deve ser assinada.

O entendimento sumulado do TST é de que aos empregados de empresas públicas não é


garantida a estabilidade definitiva após três anos de exercício.

Em razão de um mesmo vínculo, o empregado ou servidor público pode ser contribuinte do


regime próprio ou do regime geral de previdência social, possivelmente cumulados, em ambos
os casos, do regime complementar.

A administração indireta inclui as sociedades de economia mista, cujos agentes são empregados
públicos regidos pela CLT e sujeitos às normas constitucionais relativas a concurso público e à
vedação de acumulação remunerada de cargos públicos.

A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

Nas sociedades de economia mista existem empregados públicos, contratados pela CLT, que se
submetem a concurso público.

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6. Função pública:
São funções públicas as funções de confiança e as exercidas pelos agentes públicos
contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público, conforme o art. 37, IX, da CF.
Não há concurso público para preenchimento de função pública. Em resumo:
Funções temporárias: exercida por servidores temporários. São Contratados por
tempo determinado para atender necessidade de excepcional interesse público (art.
37, IX, CF/88).
ATENÇÃO: O contrato de prestação de serviço temporário (art. 37, IX, da CF/1988)
tem caráter jurídico-administrativo, ainda que seja prorrogado de maneira irregular
(STF: RE 573.202-AM).
Funções de confiança: exclusiva de servidores titulares de serviços públicos
(ocupante de cargo efetivo).

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e


os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
assessoramento.

No tocante à atividade de controle da Administração Pública, dentre os possíveis efeitos do


julgamento pelo Tribunal de Contas da União está a inabilitação para o exercício de cargo em
comissão ou função de confiança.

Lei 8.112/90.
Especificidades

Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias
e das fundações públicas federais.
Norma de caráter federal, aplicável exclusivamente à União (não se aplica, portanto,
aos estados, Distrito Federal e municípios; aplicável aos servidores públicos
estatutários (efetivos ou comissionados); aplica-se aos servidores da administração
direta, autárquica e fundacional; não se aplica aos empregados públicos.

1. Concurso público

O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas


etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira,

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condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital,


quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele
expressamente previstas.
Linha do tempo:
Concurso → Provimento → Posse → Exercício → Estágio probatório → Estabilidade
→ Vacância.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Foi realizado concurso para o preenchimento de vagas para determinado cargo público, de
natureza civil, da administração direta federal. Após a divulgação dos resultados, os aprovados
foram nomeados. Considerando essa situação hipotética e o que dispõe a Lei n.º 8.112/1990,
julgue o item subsecutivo. É correto afirmar que o cargo público em questão foi criado por lei.

A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu
patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função.

Alice, aprovada em concurso público para o cargo de técnico administrativo de um TRE, precisa
acompanhar cirurgia de ente familiar que ocorrerá no mesmo dia em que foi marcada sua posse.
Nessa situação, Alice poderá nomear, por procuração específica, alguém que a represente no ato
da posse.

a. Requisitos básicos para investidura em cargo público


I - Nacionalidade brasileira; II - O gozo dos direitos políticos; III - A quitação com as
obrigações militares e eleitorais; IV - O nível de escolaridade exigido para o exercício
do cargo; V - A idade mínima de dezoito anos; VI - Aptidão física e mental (art. 5°).

b. Formas de provimento de cargo público (art. 8°).


Nomeação: forma de provimento originário (classificação de Celso Antônio Bandeira de
Mello). Pode ser em caráter efetivo ou em comissão.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

São formas de provimento de cargos públicos: recondução, reintegração, aproveitamento,


reversão, readaptação, promoção e nomeação. Acerca das formas de provimento, podemos
afirmar que sendo caracterizada a reintegração do servidor, importará no pagamento integral
dos vencimentos e vantagens do tempo em que esteve afastado.

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São formas de provimento de cargo público a nomeação, promoção, readaptação, reversão,


aproveitamento, reintegração e recondução.

(ADAPTADA) A nomeação, dentre as formas de provimento admitidas, é a única classificada


como de provimento originário.

A exigência de concurso, conforme prevista na Constituição Federal (CF), aplica-se à nomeação


para cargos e empregos públicos, não alcançando os cargos em comissão, que são de livre
nomeação e exoneração com base em critérios subjetivos da autoridade competente.

A nomeação far-se-á em caráter efetivo quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo
ou de carreira.

A nomeação para cargo em comissão independe de aprovação em concurso público e o servidor


pode ser livremente exonerado pela Administração Pública a qualquer tempo.

A nomeação para cargos em comissão implica na possibilidade de exoneração a pedido desses


servidores, mas também por decisão da autoridade superior competente, independentemente
de processo administrativo.

A abertura de novo concurso indicando a necessidade de mais vagas, quando ainda não
terminado o prazo do certame anterior, transfere a questão da nomeação do campo da
discricionariedade para o da vinculação, uma vez que deve ser observado o direito subjetivo do
candidato aprovado à nomeação.

Joana foi aprovada no seu primeiro concurso público federal, tendo sido publicado ato de
nomeação em 5 de junho de 2009. Dessa forma, Joana terá que tomar posse até 5 de julho de
2009, sob pena de se tornar sem efeito o ato de nomeação.

Promoção: forma de provimento derivado vertical (classificação de Celso Antônio Bandeira de


Mello).

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

A promoção decorre de desenvolvimento do servidor na carreira, mediante o cumprimento dos


requisitos estabelecidos pela lei.

A promoção constitui investidura derivada, enquanto a nomeação traduz investidura originária


do servidor público.

A vacância do cargo público pode decorrer de promoção.

Readaptação: forma de provimento derivado horizontal (classificação de Celso Antônio Bandeira


de Mello). Servidor que sofreu limitação em sua capacidade física ou mental, verificado em
inspeção médica. Porém, se julgado incapaz, o readaptado será aposentado.

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➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

A readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades


compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em
inspeção médica.

Dentre as formas de provimento de cargos públicos, a readaptação é a investidura do servidor


em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em
sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

A forma de provimento derivado horizontal é a readaptação.

Reversão: forma de provimento derivado de reingresso (classificação de Celso Antônio Bandeira


de Mello). Retorno à atividade de servidor aposentado.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por junta médica
oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria.

Reversão pode ocorrer no interesse da Administração, desde que a aposentadoria do servidor


tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação.

No que concerne à reversão, a Lei nº 8.112/1990 estabelece que se o servidor estava aposentado
por invalidez, encontrando-se provido o cargo, exercerá suas atribuições como excedente, até a
ocorrência de vaga.

Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos
sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão
ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação
federal aplicável, é impossível, em razão do lapso temporal transcorrido desde a aposentadoria
do requerente.

Suponha que a junta médica oficial tenha declarado insubsistentes os motivos da aposentadoria
por invalidez de um servidor público do estado de Alagoas com 60 anos de idade. Nesse caso,
deverá ocorrer a reversão do servidor.

A Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica
oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou no interesse da administração,
desde que: tenha solicitado a reversão; a aposentadoria tenha sido voluntária; estável quando
na atividade; a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; haja cargo
vago.

A Reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. Em caso de


extinção de cargo público o servidor estável deve ser aproveitado, de forma adequada, em outro
cargo.

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Aproveitamento: forma de provimento derivado de reingresso (classificação de Celso Antônio


Bandeira de Mello). O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante
aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

O aproveitamento é decorrência obrigatória do retorno à atividade de servidor em


disponibilidade e será feito em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o
anteriormente ocupado.

Aproveitamento é o retorno à atividade de servidor em disponibilidade obrigatoriamente em


cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado, tratando-se de
forma de provimento derivado.

Se um servidor em disponibilidade reingressa no serviço público, em cargo de natureza e padrão


de vencimento correspondentes ao que ocupava, então, nesse caso, ocorre o que se denomina
de aproveitamento.

Reintegração: forma de provimento derivado de reingresso (classificação de Celso Antônio


Bandeira de Mello). É a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado/cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa
ou judicial.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo que ocupava anteriormente, por decisão


judicial ou administrativa, sendo-lhe assegurada o ressarcimento de todas as vantagens cabíveis.

Diante de uma decisão de reintegração de determinado servidor ao cargo que anteriormente


ocupava, aquele pode ser reintegrado no cargo resultante da transformação do anteriormente
ocupado, caso tenha se operado essa alteração.

Servidor público demitido que ajuizar ação e obtiver decisão que declara inválida a sua demissão
deverá ser reintegrado caso o cargo não houver sido extinto e, na hipótese de extinção, deverá
permanecer em disponibilidade.

No provimento por reintegração, o servidor, quando invalidada sua demissão por decisão
administrativa ou judicial, retorna ao cargo anteriormente ocupado, com ressarcimento de todas
as vantagens.

Victor, servidor público municipal estável, foi demitido de seu cargo efetivo, sem o justo processo
legal. Inconformado, o servidor ingressou judicialmente, sendo declarada invalidada sua
demissão em decisão judicial transitada em julgado. Considerando a situação hipotética, é
correto afirmar que Victor deverá ser reintegrado ao cargo que ocupava ou ao cargo resultante
da sua transformação.

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Recondução: forma de provimento derivado de reingresso (classificação de Celso Antônio


Bandeira de Mello). É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado em caso de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior
ocupante.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

Quanto ao Provimento dos cargos públicos, descrevem a REINTEGRAÇÃO (1) e a RECONDUÇÃO


(2), respectivamente: 1- é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado,
ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens; 2- é o retorno do servidor
estável ao cargo anteriormente ocupado.

Nos termos da Lei nº 8.112/90, o provimento por recondução ocorre na seguinte hipótese: O
servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em razão de ter sido inabilitado em
estágio probatório relativo a outro cargo.

A Recondução que é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado decorrerá,


dentre outra hipótese, de reintegração do anterior ocupante.

De acordo com a Lei N° 8.112/90 e suas alterações, a recondução do servidor público é: o retorno
do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, e decorrerá de inabilitação em estágio
probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior ocupante.

A recondução implica o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

Vacância: decorre de exoneração, demissão, promoção, readaptação, aposentadoria, posse em


cargo inacumulável ou falecimento.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

A licença não é hipótese de vacância.

O ato de exoneração do servidor é meramente declaratório, podendo ocorrer após o prazo de


três anos fixados para o estágio probatório, desde que as avaliações de desempenho sejam
realizadas dentro do prazo constitucional.

Remoção: é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro,


com ou sem mudança de sede.

Entendimento importante dos Tribunais Superiores:


Para que exista o direito à remoção para acompanhar cônjuge ou companheiro, não
há necessidade que o mesmo seja também regido pela Lei 8.112/1990. O Cônjuge
deve ser servidor público ou empregado público, de qualquer dos Poderes, e de

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qualquer ente da Federação (União, estados, DF e municípios). Não se aplica quando


um deles é aprovado em outro concurso em outra localidade, pois nesse caso não há
intervenção do Poder Público. Também não se aplica quando o casal já morava em
localidades diferentes.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

O deslocamento de servidor público, por interesse da administração, para o exercício em uma


nova sede, com mudança de domicílio permanente, configura remoção, com direito a ajuda de
custo para sua instalação.

Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com


ou sem mudança de sede.

A remoção de servidor público pode ocorrer com ou sem mudança de sede e, algumas vezes,
pode se dar independentemente do interesse da administração.

Redistribuição: Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou


vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com
prévia apreciação do órgão central.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Nos termos da Lei nº 8.112/1990, há previsão legal para a ocorrência de ofício da


redistribuição.

2. Vencimento e Remuneração
Vencimento é a retribuição pecuniária, com valor fixado em lei (art. 40).
Remuneração é o vencimento + vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas
em lei (art. 41).
O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro
ou penhora, salvo em prestação de alimentos resultante de decisão judicial (art. 48).

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

A remuneração corresponde ao valor fixado em lei, chamado de “padrão” (vencimento, no


singular), e às vantagens pessoais (vencimentos, no plural).

Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens: indenizações,


gratificações e adicionais, incorporando-se as duas últimas ao vencimento ou provento, nas
condições indicadas em lei.

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Nos termos da Lei nº 8.112/1990, remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das
vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

(ADAPTADA) De acordo com o entendimento do STF, é compatível com a Constituição Federal


de 1988 norma que estabeleça a organização remuneratória em escalonamento vertical de
servidores da mesma carreira.

(ADAPTADA) Sobre a remuneração do servidor público, as modificações do regime jurídico


alteram a remuneração do servidor público, mas o valor recebido deve ser mantido, em razão do
princípio da irredutibilidade da remuneração. Ademais, somente poderá ser fixada ou alterada
por lei específica, observada a iniciativa privativa.

Segundo a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no que se refere à remuneração do servidor


público, o vencimento integra a remuneração.

Conforme a Lei nº 8.112/90, no que diz respeito ao vencimento e remuneração do servidor


público federal, é CORRETO afirmar que, salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum
desconto incidirá sobre a remuneração.

O servidor perderá a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado.

O vencimento e a remuneração não serão objeto de arresto ou penhora, exceto nos casos de
prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

As parcelas de natureza indenizatória, desde que previstas em lei, não serão computadas para
fins de observância do teto remuneratório.

Em se tratando dos direitos e vantagens do regime jurídico único dos servidores públicos
federais, assinale a alternativa correta, as indenizações pagas ao servidor não se incorporam ao
vencimento ou provento para qualquer efeito.

À luz do que estabelece a Lei nº 8.112/90, “a gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze
avos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no
respectivo ano”. Segundo as normas da referida lei, a gratificação natalina será paga até o dia 20
do mês de dezembro de cada ano.

A Lei nº 8.112/1990 prevê que quando o servidor, a serviço, afastar-se da sede em caráter
eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a
passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada,
alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Tendo por referência a
lei supracitada e considerando a necessidade de um servidor se deslocar, a serviço e sem pernoite
fora da sede, não constituindo exigência permanente do cargo, o pagamento de diária é devida
em 50 % do valor integral.

O servidor em débito com o erário que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria
ou disponibilidade cassada terá o prazo de 60 dias para quitar o débito.

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3. Vantagens
Podem ser: Indenizações (Ajuda de custo; diárias; transporte; auxílio-moradia);
Gratificações (Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e
assessoramento; gratificação natalina; outros, relativos ao local ou à natureza do
trabalho; gratificação por encargo de curso ou concurso); Adicionais (Adicional pelo
exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; adicional pela prestação de
serviço extraordinário; adicional noturno; adicional de férias).
As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento.
As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, casos e
condições em lei.
As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título
ou idêntico fundamento (art. 50).

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Regime jurídico é o conjunto de direitos, deveres, garantias, vantagens, proibições e penalidades


aplicáveis a determinadas relações sociais qualificadas pelo Direito. No contexto da Lei nº
8.112/90 são consideradas vantagens indenizações, gratificações e adicionais.

As indenizações previstas na Lei n° 8.112/1990 não se incorporam aos vencimentos recebidos


pelos servidores, porque constituem espécies de vantagens e, como tal, não podem ser pagas
por prazo indeterminado.

(ADAPTADA) Segundo o STF, O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público


não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário-mínimo.

As atribuições do cargo definidas em lei não garantem, por si só, a concessão e a continuidade
do pagamento dos adicionais de insalubridade e periculosidade.

Constituem indenizações ao servidor ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia.

A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor fizer
jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um
deles.

O direito ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessa com a eliminação das


condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.

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Os locais de trabalho e os servidores que operam com raios X ou substâncias radioativas serão
mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não
ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

Os servidores que operam com raios X ou substâncias radioativas serão submetidos a exames
médicos a cada seis meses.

Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente


com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida fazem jus a um adicional sobre o
vencimento do cargo efetivo.

A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, das
operações e locais insalubres, exercendo suas atividades em local salubre e em serviço não
penoso e não perigoso.

O servidor público, além do seu vencimento, poderá receber “vantagens”, conforme


estabelecido no Artigo 49 e 51, da Lei nº 8.112/90. O auxílio-moradia é uma destas “vantagens”,
que se constitui em uma indenização.

4. Férias
O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo
de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que
haja legislação específica.
As férias poderão ser parceladas em até 3 etapas, desde que requeridas pelo servidor,
e no interesse da Adm. Pública. O pagamento da remuneração das férias ocorrerá até
2 (dois) dias antes do início do período.
O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias
radioativas terá 20 dias consecutivos de férias por semestre, proibida a acumulação.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

O servidor terá direito ao primeiro período aquisitivo de férias após cumprimento de 12 (doze)
meses de exercício.

O servidor fará jus a trinta dias de férias, de acordo com o artigo 77 da Lei nº 8.112/90. O
parágrafo 3º define que para o parcelamento de férias o servidor deve requerer parcelamento
do período.

As férias serão concedidas pela autoridade competente, a requerimento do servidor, em época


que atenda aos interesses da administração.

De acordo com o disposto na Lei n.º 8.112/1990 acerca das férias, é vedado levar à conta de
férias qualquer falta ao serviço.

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Sobre as férias do servidor, de acordo com a Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, é correto
afirmar que o servidor poderá acumular férias até o máximo de dois períodos, no caso de
necessidade do serviço.

As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço
declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.

As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor,
e no interesse da administração pública.

O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois
períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação
específica.

O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará
20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida, em
qualquer hipótese, a acumulação.

5. Licenças
Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família; II -
por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; III - para o serviço militar;
IV - para atividade política; V - para capacitação; VI - para tratar de interesses
particulares; VII - para desempenho de mandato classista.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Segundo a Lei nº 8.112/1990, há previsão de licença com remuneração para atividade política e
para capacitação.

O servidor investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, não


precisará se afastar de seu cargo, podendo acumular as remunerações respectivas.

A licença por motivo de doença em pessoa da família somente será deferida se a assistência
direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício
do cargo ou mediante compensação de horário.

A propósito das hipóteses de afastamentos e licenças dos servidores públicos, a Lei nº


8.112/1990 prevê que o servidor investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade
de horários, não precisará se afastar de seu cargo, podendo acumular as remunerações
respectivas.

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(ADAPTADA) A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, prevê a concessão de afastamentos e


licenças aos servidores públicos. Entretanto, a referida Lei determina quais afastamentos e
licenças podem ser concedidos aos servidores em estágio probatório, como, por exemplo a
licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro.

Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito,
durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois
períodos de meia hora.

6. Afastamentos
Hipóteses: I - para servir a outro órgão ou entidade; II – para exercício de mandato
eletivo; III – para estudo ou missão no exterior; IV – para participação em programa
de pós-graduação stricto sensu no país.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

O servidor público efetivo, ao assumir mandato eletivo, será afastado do cargo, salvo quando
houver compatibilidade de horário e referir-se a mandato de vereador.

Um servidor público recém nomeado para cargo efetivo na Administração direta foi convidado
para representar o Brasil em conselho internacional situado no exterior, com competência
deliberativa em matéria comercial. O servidor, que conta apenas com 15 meses de cargo público,
mas possui notório conhecimento na área, o que motivou o convite, poderá ser afastado para
desempenhar as funções no organismo internacional, operando-se a suspensão do estágio
probatório, que voltará a transcorrer após o encerramento da representação no exterior.

De acordo com a Constituição Federal, o servidor público da Administração Direta que for eleito
Governador de determinado Estado, no exercício do seu mandato, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função, sendo que seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,
exceto para promoção por merecimento.

(ADAPTADA) A Constituição Federal permite que o servidor público da administração direta,


autárquica e fundacional possa optar pela remuneração do seu cargo quando no exercício de
mandato eletivo quando investido no mandato de Prefeito, mas será afastado do cargo.

O Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90) prevê a possibilidade
de afastamento preventivo do cargo no decorrer do processo disciplinar, como medida cautelar
e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade. À luz do que
estabelece a sobredita lei, o servidor poderá ser afastado do exercício do cargo pelo prazo de até
sessenta dias, sem prejuízo da remuneração e com possibilidade de prorrogação por igual prazo.

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Com relação ao afastamento para participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu


instituído na Lei 8.112/90, os servidores beneficiados por estes afastamentos terão que
permanecer no exercício de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do
afastamento concedido.

O servidor público que obtiver afastamento para realização de programas de mestrado e de


doutorado, após o seu retorno, terá que permanecer no exercício de suas funções por um
período igual ao do afastamento concedido.

7. Tempo de serviço
É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o
prestado às Forças Armadas.
A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos,
considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Recomenda-se a leitura atenciosa dos artigos 102 e 103 da Lei º n8.112/90.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Para contagem do tempo de serviço do servidor, é computado, para todos os efeitos, o tempo
de serviço público federal, inclusive o que foi prestado às Forças Armadas.

A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado
o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

Além de outras hipóteses de ausências, são considerados como de efetivo exercício os


afastamentos em virtude de desempenho de mandato eletivo federal, exceto para promoção por
merecimento.

O tempo em que o servidor esteve aposentado será contado apenas para nova aposentadoria.

Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de guerra.

São considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de férias e por


convocação para o serviço militar.

É considerado como efetivo exercício a ausência do servidor ao serviço por oito dias consecutivos
em razão do seu casamento.

O tempo de serviço público prestado aos Estados, Municípios e Distrito Federal contar-se-á
apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

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8. Deveres do servidor
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro1:
“Os deveres dos servidores públicos vêm normalmente previstos nas leis estatutárias,
abrangendo, entre outros, os de assiduidade, pontualidade, discrição, urbanidade,
obediência, lealdade. O descumprimento dos deveres enseja punição disciplinar.”
Sobre o tema, recomenda-se a leitura atenciosa do artigo 116 da Lei nº 8.112/90.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

A Lei nº 8.112/1990 prevê que a posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual
deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo
ocupado. Essas atribuições, deveres e responsabilidades não poderão ser alterados
unilateralmente por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

(ADAPTADA) Os regimes jurídicos modernos impõem uma série de deveres aos servidores
públicos como requisitos para o bom desempenho de seus encargos e regular funcionamento
dos serviços públicos, sendo duas espécies de deveres funcionais: Os gerais, que se aplicam a
todos os servidores, e os especiais, que obrigam a determinadas classes ou em razão de
determinadas funções.

Os agentes públicos subordinados não devem cumprir as ordens manifestamente ilegais de seus
superiores.

Sendo imprescindível para a segurança da sociedade e do Estado, o servidor tem o direito de


negar publicidade aos atos oficiais, hipótese em que tal omissão, conforme legislação específica,
não caracterizará ato de improbidade administrativa.

No exercício da função, o servidor público somente deve agir para atingir um fim legal, estando
sujeito à pena de demissão se valer de seu cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em
detrimento da dignidade da função pública.

(ADAPTADA) O servidor público responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar
despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos,
por força das atribuições próprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

O Regime Jurídico, dispõe sobre os deveres e proibições inerentes ao servidor. Desta forma,
considera-se DEVER do servidor: Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder e
manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

1
Pietro, Maria Sylvia Zanella D. Direito Administrativo. Disponível em: Minha Biblioteca, (35th edição). Grupo GEN,
2022.

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Os deveres do servidor público abrangem o zelo pela economia de material e a conservação do


patrimônio público.

Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público, manter conduta


compatível com a moralidade administrativa e representar contra ilegalidade, omissão ou abuso
de poder são, dentre outros, deveres do servidor público.

Se o servidor, em razão do cargo que ocupe, suspeitar que a autoridade que lhe é
hierarquicamente superior esteja envolvida em ato irregular, será seu dever levar ao
conhecimento de outra autoridade competente, para apuração, a irregularidade.

De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, é dever do servidor atender o público em geral com
presteza, fornecendo as informações requeridas, salvo aquelas protegidas por sigilo.

9. Proibições dos servidores


Recomenda-se a leitura atenciosa do artigo 117 da Lei nº 8.112/90.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Nos termos da lei n. 8.112/90, são deveres e proibições a serem observados pelos servidores
públicos federais: guardar sigilo sobre assunto da repartição.

Ao servidor público é proibido ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia


autorização do chefe imediato.

(ADAPTADA) A Lei 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais, traz em seu art. 117 algumas proibições
ao servidor público, dentre elas, opor resistência injustificada ao andamento de documento e
processo ou execução de serviço.

É vedado o exercício do direito de greve a todos os servidores públicos que atuem diretamente
na área de segurança pública.

Não há vedação para que servidor público que esteja em gozo de licença para tratar de interesse
particular participe da gerência ou administração de sociedade privada.

É proibido ao servidor cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto
em situações de emergência e transitórias.

A lei 8.112/1990 traz o elenco de proibições impostas ao servidor público. Diante desse contexto,
é CORRETO afirmar que é proibido ao servidor opor resistência injustificada ao andamento de
documento e processo ou execução de serviço.

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A lei 8.112/1990 traz o elenco de proibições impostas ao servidor público. Diante desse contexto,
é CORRETO afirmar que é proibido ao servidor recusar fé a documentos públicos e ausentar-se
do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.

Dentre outras proibições ao servidor regido pela Lei nº 8.112/90 e suas alterações (Regime
Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas
Federais), citam-se: Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do
chefe imediato; retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento
ou objeto da repartição; recusar fé a documentos públicos; manter sob sua chefia imediata, em
cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; valer-
se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função
pública; proceder de forma desidiosa.

10. Responsabilidades
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro2:
“O servidor público sujeita‑se à responsabilidade civil, penal e administrativa
decorrente do exercício do cargo, emprego ou função. Por outras palavras, ele pode
praticar atos ilícitos no âmbito civil, penal e administrativo. Hoje existe também a
responsabilidade por atos de improbidade administrativa que, embora processada e
julgada na área cível, produz efeitos mais amplos do que estritamente patrimoniais,
porque pode levar à suspensão dos direitos políticos e à perda do cargo, com
fundamento no artigo 37, § 4º, da Constituição.”
O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de
suas atribuições.
A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.
A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor.
A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo
praticado no desempenho do cargo ou função.
As sanções civis, penais e administrativas podem se acumular e são independentes
entre si.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Suponha que Ana, servidora do Tribunal de Justiça, agindo no exercício de suas funções
administrativas, tenha causado dano a João. Nessa situação hipotética, caso João pretenda

2
Pietro, Maria Sylvia Zanella D. Direito Administrativo. Disponível em: Minha Biblioteca, (35th edição). Grupo GEN,
2022.

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ajuizar ação judicial requerendo indenização em face do Estado, a responsabilidade civil será
objetiva, independentemente de dolo ou culpa.

A responsabilidade dos servidores públicos pode ser civil, penal e administrativa de forma
independente uma da outra.

A responsabilidade civil do servidor reclama apuração por processo administrativo, assegurados


o contraditório e a ampla defesa.

Poliana é servidora pública federal e causou danos ao erário, tendo sido condenada a ressarcir
os prejuízos aos cofres públicos, mas veio a falecer antes que essa dívida fosse quitada. Nessa
hipótese, conforme a Lei n° 8.112/1990, é correto afirmar que a dívida será transmitida aos
herdeiros até o limite do valor da herança recebida.

Segundo o direito brasileiro, na hipótese de um servidor público responder a um processo-crime


por conduta que também seria uma falta funcional, é correto afirmar que, na esfera de
responsabilidade administrativa, o servidor não responderá na esfera administrativa se a
sentença penal o absolveu por fundamento de ausência de materialidade.

Apesar da independência entre as instâncias administrativa e penal, há situações em que a


sentença penal absolutória decorrente de suposta falta cometida por servidor público afasta a
sua responsabilidade administrativa-disciplinar. Caracteriza uma dessas situações o
reconhecimento de excludente de ilicitude.

Os servidores públicos estatutários podem ser responsabilizados, considerando o disposto na Lei


n° 8.112/1990, civilmente, em caso de culpa ou dolo, podendo ser acionados pela União em
caráter regressivo.

Narciso é funcionário público municipal e praticou infração definida em lei como ilícito penal e
ilícito administrativo. Consequentemente, foi instaurado um processo administrativo e também
foi iniciado um processo criminal. Nessa situação, com relação à responsabilidade administrativa
de Narciso, é correto afirmar que ela será afastada se o juízo criminal, de forma definitiva, decidiu
com base no seguinte fundamento negando a autoria do fato.

Assinale a alternativa que está em consonância com o disposto nas súmulas do Supremo Tribunal
Federal. Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a
punição administrativa do servidor público.

De acordo com a Lei n° 8.112/1990, a responsabilidade civil do servidor público demanda prova
de culpa ou dolo, considerando que a responsabilidade civil dos servidores dá-se sob a
modalidade subjetiva.

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11. Penalidades
Hipóteses: I - advertência; II - suspensão; III - demissão; IV - cassação de
aposentadoria ou disponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI -
destituição de função comissionada.
Na aplicação das penalidades se considerada a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
Recomenda-se a leitura atenciosa do artigo 132 Lei º 8.112/90.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Determinado servidor público federal, em serviço, pratica ofensa física contra outro servidor,
sem que estivesse em legítima defesa própria ou de terceiro. Segundo a Lei nº 8.112/90, este é
um caso passível da seguinte penalidade demissão.

(ADAPTADA) A Lei nº 8.112/1990 trata em seu artigo 127 das denominadas “penalidades
disciplinares”. Acerca das disposições da supracitada lei, é uma penalidade disciplinar a
suspensão.

(ADAPTADA) Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da


infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias
agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção


disciplinar.

Um servidor efetivo, integrante dos quadros da Secretaria da Educação, foi apenado, em regular
procedimento administrativo disciplinar, com multa, em mitigação à penalidade de suspensão,
diante de comprovada infração disciplinar. Considerando que a penalidade, em abstrato, para a
infração em questão, é a suspensão, a decisão da autoridade competente, no referido processo
disciplinar insere-se no juízo discricionário de dosimetria da pena pela autoridade competente,
podendo, esta, considerando as circunstâncias e histórico funcional do servidor, em observância
aos princípios da razoabilidade de proporcionalidade, aplicar penalidade menos gravosa que a
prevista em abstrato.

De acordo com o previsto na Lei no 8.112/1990 para as penalidades disciplinares, a reincidência


de infrações passíveis de punição com advertência enseja aplicação de suspensão.

(ADAPTADA) No que se refere à aplicação das penalidades disciplinares, conforme previsão na


Lei nº 8.112/1990, serão aplicadas pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se
tratar de destituição de cargo em comissão.

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Considere que um policial civil do estado da Paraíba seja acusado de ter exercido irregularmente
sua função e, se condenado, tenha de responder civil, penal e administrativamente pelo ato
praticado. Nessa situação, eventual absolvição criminal por inexistência material do fato afastará
a responsabilidade administrativa.

Apesar da independência entre as instâncias administrativa e penal, há situações em que a


sentença penal absolutória decorrente de suposta falta cometida por servidor público afasta a
sua responsabilidade administrativa-disciplinar. Caracteriza uma dessas situações o
reconhecimento de excludente de ilicitude.

Repercute na esfera administrativa a decisão judicial que absolver o réu, servidor público,
reconhecendo a inexistência do fato, admitindo-se o seguimento de processo administrativo
disciplinar tão somente quanto à eventual prática de infração que não tenha sido afastada pelo
Poder Judiciário.

A aplicação de penalidades disciplinares aos servidores deve guardar relação não só com a
natureza e a gravidade da infração cometida, mas também com os danos que ela causar ao
serviço público.

No que se refere à aplicação das penalidades disciplinares, conforme previsão na Lei nº


8.112/1990, estas serão aplicadas pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se
tratar de destituição de cargo em comissão.

A penalidade de suspensão terá seu registro cancelado após o decurso de cinco anos de efetivo
exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

José, servidor público, praticou insubordinação grave em serviço. De acordo com o regime
jurídico da Lei nº 8.112/1990 que lhe é aplicável, após regular processo administrativo disciplinar,
José está sujeito à penalidade administrativa de demissão, e a ação disciplinar prescreve em cinco
anos.

A ação disciplinar prescreverá em 180 (cento e oitenta) dias, quanto às infrações puníveis com
advertência.

A ação disciplinar prescreverá em 2 (dois) anos, quando às infrações puníveis com suspensão.

A ação disciplinar prescreverá em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão.

12. Processo Administrativo Disciplinar


A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a
promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo
disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

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As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham


a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito,
confirmada a autenticidade.
Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a
denúncia será arquivada, por falta de objeto

12.1. Linha do tempo


Irregularidade → Sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar
Sindicância: resulta em I – arquivamento do processo; II – aplicação de penalidade
de advertência ou suspensão de até 30 dias; III – instauração de processo disciplinar.
Processo Disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I – instauração; II – inquérito
administrativo; III – julgamento.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Procedimento administrativo disciplinar é aquele utilizado para investigar irregularidades


disciplinares e, eventualmente, aplicar penalidade disciplinar de advertência, suspensão por até
noventa dias, demissão, destituição de cargo em comissão ou de função comissionada e cassação
da aposentadoria ou disponibilidade.

O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por


infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do
cargo em que se encontre investido.

Conforme jurisprudência do STJ, a instauração de processo administrativo disciplinar com base


unicamente em denúncia anônima é viável, desde que tenha sido realizado previamente
procedimento investigatório.

No que concerne à instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia


anônima, é correto afirmar que o Superior Tribunal de Justiça publicou a seguinte súmula: Desde
que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a
instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do
poder-dever de autotutela imposto à Administração.

Com relação ao processo administrativo disciplinar (PAD) regido pela Lei n.º 8.112/1990. Pode a
autoridade julgadora, motivadamente, AGRAVAR a penalidade proposta, quando o relatório da
comissão contrariar as provas dos autos.

A abertura de sindicância pode resultar na instauração de processo administrativo disciplinar, o


qual será sempre obrigatório quando o ato ilícito praticado pelo servidor implicar na imposição
de penalidade de suspensão por mais de 30 dias de demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão.

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O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual
período, a critério da autoridade superior.

O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis
designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3º do art. 143, que indicará,
dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo
nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

A comissão que conduzir o processo disciplinar terá como secretário servidor designado pelo seu
presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros.

A comissão que conduzir o processo disciplinar exercerá suas atividades com independência e
imparcialidade.

O processo disciplinar se desenvolve nas fases de instauração, inquérito administrativo e


julgamento.

O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por


infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do
cargo em que se encontre investido.

Com observância do contraditório e da ampla defesa e com a autorização judicial competente, é


possível que a prova seja emprestada do processo penal para o processo administrativo
disciplinar. Nesse sentido, o empréstimo de provas é cabível quando envolver prova produzida
de interceptação telefônica.

A revisão do processo disciplinar não gera direito à reintegração em favor de ocupante de cargo
em comissão que dele tenha sido destituído.

Ao instaurar processo administrativo disciplinar ordinário contra servidor público civil federal, a
autoridade competente deve designar, para compor a comissão processante, três servidores
estáveis, devendo o seu presidente ocupar cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível
de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da
data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo,
quando as circunstâncias o exigirem.

13. Seguridade social


A União manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família.
O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o
servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam
determinadas finalidades.

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LUCAS DE SOUSA BRITO 00148554296 LUCAS DE SOUSA BRITO 00148554296 LUCAS DE SOUSA BRITO 001485542

Recomenda-se a leitura atenciosa dos artigos 184 e 185 Lei º 8.112/90.

➢ Vejamos como este tema já foi abordado em prova:

Indivíduo aposentado em emprego público pelo regime oficial da previdência social pode tanto
exercer função pública em caráter temporário quanto ocupar cargo em comissão de livre
nomeação, por não se configurar, nesses casos, acumulação de cargos públicos.

Os servidores não concursados, nomeados para ocuparem cargo em comissão, por expressa
imposição constitucional, não se sujeitam ao regime próprio de previdência social, mas sim ao
regime geral de previdência social - RGPS, destinado aos trabalhadores da iniciativa privada.

Em razão do nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença-paternidade de 5


(cinco) dias consecutivos.

O servidor será aposentado quando comprovada sua invalidez permanente, sendo os proventos
integrais quando decorrente de moléstia profissional ou doença grave, contagiosa, ou incurável,
nos termos da lei.

A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com vigência a partir do dia
imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço ativo.

Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado sem remuneração a manutenção da


vinculação ao regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Público, mediante o
recolhimento mensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devido pelos servidores
em atividade, incidente sobre a remuneração total do cargo a que faz jus no exercício de suas
atribuições, computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

São benefícios do Plano de Seguridade Social cabíveis ao dependente do servidor, segundo a Lei
8.112/90 a pensão vitalícia e temporária, auxílio-funeral, auxílio-reclusão, assistência à saúde.

Compreendem benefícios ao servidor: aposentadoria, auxílio natalidade, salário família, licença


para tratamento de saúde, assistência à saúde, licença por acidente em serviço, licença
paternidade e licença à gestante ou adotante.

O servidor poderá ser aposentado, com proventos integrais, por invalidez permanente quando
esta decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, especificada em lei.

A lei prevê que o servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente,
ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional
terá direito ao benefício de assistência à saúde do Plano de Seguridade Social.

O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato da


aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

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