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BRIAN ATHER MARTINS 12938902603 BRIAN ATHER MARTINS 12938902603 BRIAN ATHER MARTINS 12938902603 B

Curso: Teórico CFO PMGO


Disciplina: Direito Administrativo

AGENTES PÚBLICOS

Toda pessoa natural que sobre qualquer vínculo irá exercer uma função administrativa.
Essa pessoa natural poder exercer função em caráter permanente ou transitório, pode ser
remunerada ou não, pode possuir cargo/empregou/função. Atenção!! Somente pessoa natural
pode ser agente público, pessoa física não pode.

O conceito de agente público é bastante amplo. Para facilitar o estudo é importante


desmembrar as espécies de agentes públicos.

O conceito de agente público está no art. 2º da Lei 14.230/21

“Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor
público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei. Classificação dos agentes
públicos

AGENTE PÚBLICO DE FATO AGENTE PÚBLICO DE DIREITO


Não possui vínculo válido com a Possuem vínculo válido
Administração
São divididos em duas espécies: necessários São classificados em agentes políticos,
e putativos militares, particulares em colaboração com o
Estado e servidores públicos em sentido
amplo. Estes últimos são subdivididos em
temporários, celetistas e estatutários

1) Agentes Públicos de Fato: não possuem vínculo com a Administração, ou seja, não existe
um contrato ou uma lei que o vincule à Administração Pública.
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1.1 - Agentes Públicos Necessários: irão atuar em situação excepcional (calamidade,
emergência). Ex. pessoas que ajudaram no resgate de vítimas do rompimento da barragem de
Brumadinho.

1.2 - Agentes Público Putativos: é fundamento a existência da boa-fé. Existe uma


pessoa natural que acredita verdadeiramente que possui vínculo com a administração. Ex.
Cancelamento de concurso público.

Teoria da Aparência: todo ato praticado por agente público putativo, que está de boa-fé,
será válido.

2) Agentes Públicos de Direito: possuem vínculo válido com a Administração.

2.1 - Agentes Políticos: ocupam o topo da estrutura estatal e representam a vontade do


povo. São aquelas pessoas que vão exercer a função governamental na administração pública,
os agentes políticos são os chefes dos poderes.

São essenciais para a conjectura dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Por isso,
possuem previsão na Constituição. Atenção!! Nem todos os agentes políticos estão na
enumerados na Constituição.

Quem são os agentes políticos?

a) Chefes do Executivo e seus respectivos vices (prefeito, governador, presidente);


b) Membros do Legislativo (vereador, deputado estadual, deputado federal e senador);
c) Auxiliares imediatos do Poder Executivo (Ministros de Estado, Secretários de Estado e
Secretários Municipais);
OBS: Todos descritos acima possuem previsão Constitucional
d) Membros do Poder Judiciário - (OBS: o município não possui Poder Judiciário);
e) Membros do MP;
f) Exercem Carreiras Diplomáticas.

Quais as formas de investidura?

- Regra: voto direto, ou seja, eleições.


- Indicação (ex. Ministros de Estado)
- Exceção: concurso público
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Qual vínculo?

Vínculo Legal ou Estatutário, pois são regidos por leis próprias.

2.2 - Militares

Militares são categoria autônoma, pois são regidos por regramento próprio. Por isso, são
classificados como agentes estatutários. Dessa forma, o vínculo com a administração será
estatutário.

Não podem ser nominados como servidores públicos.

São militares os agentes previstos nos artigos 42 e 142 da CR/88.

É expressamente vedado o exercício ao direito de greve para essa categoria. O STF


ampliou essa vedação para todos aqueles que exercem função de natureza policial.

O militar recebe subsídio (e não remuneração).

No âmbito Estadual: Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar

Âmbito Federal: Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

2.3 Particulares em Colaboração com o Estado

Toda pessoa que exerce função pública sem perder o caráter de particular. Esses
particulares não irão integrar os quadros da administração pública.

Espécies:

a) Delegatários de serviço público: pessoas naturais que recebem função pública.


Atenção! O autorizatário e o permissionário, quando pessoa física, pode ser particular em
colaboração com a administração. Nestes casos, o vínculo será contrato administrativo
Os titulares de cartório, também estão incluídos neste grupo. Eles prestam concurso
público para explorar um serventia e quem o remunera é o usuário do serviço.
Para ser servidor público precisa ser remunerado pelos cofres públicos.
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b) Agentes Convocados: são aquelas pessoas designadas a exercer função através do
chamado múnus público. O vínculo será o termo de convocação. Não recebem remuneração
direta pelos cofres públicos, eles receberão benefícios indiretos (ex. folgas). Ex.: jurados e
mesários.
c) Voluntários: exercem função pública em caráter de voluntariado. Celebram termo de
voluntariado com a administração pública (ex. amigos da escola), este será o vínculo entre eles.

Dessa forma, é possível perceber que os vínculos são diversos entre a administração e o
particular.

2.4. Servidores Públicos em sentido amplo

São todos aqueles que atuam diretamente dentro da Administra Pública (direta ou indireta),
exercem a função em caráter profissional e remunerado. São aqueles que excercem cargo,
emprego ou função.

Características:
a) existe sempre relação de trabalho;
b) atividade exercida em caráter permanente, com vínculo e remuneração;
c) integram os quadros da Administração Público;
d) o vínculo com a Administração Pública pode ser contrato, CLT ou Lei 8.112/90.

 Contratações Temporárias

Possuem previsão constitucional (art. 37, IX). O vínculo será contratual temporário. As
contratações temporárias são admitida para atender excepcional interesse público.

Características:
 Contrato a prazo determinado
 Atender necessidade temporária de excepcional interesse público
 A pessoa natural contratada não ocupará cargo ou emprego, ela apenas exercerá função
 Não presta concurso público. A investidura em cargo/emprego é que depende de prévia
aprovação em concurso público.

A competência para julgar os litígios decorrentes desses contratos temporários não é da


justiça do trabalho, mas sim da justiça comum.
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 Celetistas
O vínculo com a Administração será a CLT, pois eles possuem emprego público.

Características:
 Prestam concurso público (art. 37, II, CR/88). Em regra, os celetistas trabalham nas
pessoas jurídicas de direito privado da Administração Pública (ex. Banco do Brasil,
Petrobras, etc.)
Excepcionalmente, podem ser encontrados nas pessoas jurídica de direito público, nas
circunstâncias de: funções subalternas e agentes comunitários de saúde.
 O regime jurídico é hibrido, pois são regidos por normas de direito público e direito
privado.
 Não adquirem estabilidade do art.41 da CR/88. A estabilidade significa garantia de
permanência no serviço público. Por isso, os empregados público podem ser dispensados
a qualquer momento. Atenção!! O STF entende que a dispensa desses servidos deve
obrigatoriamente ser motivada. (Informativo 699 do STF)
 Se submetem ao teto remuneratório se atuarem em estatais dependentes (art.37, XI, §9,
CR/88). Se forem estatais independentes não se submetem ao teto remuneratório.

 Estatutários

Possuem um vínculo legal com a Administração Pública (lei 8112/90), por isso possuem
cargo público. O estatutário submete-se a regime jurídico próprio. O cargo sempre será definido
por lei.

O regime jurídico será público.

 Classificação dos cargos:

- Cargo de provimento em comissão: é atribuído a qualquer pessoa, respeitada a súmula


vinculante n.13. Não há estabilidade no cargo em comissão, pois a nomeação e exoneração é “ad
nutum”. O cargo em comissão é transitório, pois se baseia na confiança de quem nomeia.
Atenção!! A dispensa deve obedecer a Teoria do Motivos Determinantes. O cargo em comissão
pode ser atribuído para funções de chefia, direção e assessoramento.

Cargo em comissão Função de Confiança


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A função de confiança também é atribuída para função de chefia, direção e
assessoramento, mas só pode ser atribuída a servidores públicos efetivos.

- Cargo de provimento efetivo: o ingresso se dá mediante concurso público. Haverá


estabilidade após 3 anos de efetivo exercício. Isso significa que o titular somente serás
dispensado após processo administrativo disciplinar. Portanto, o cargo efetivo traz segurança de
permanência.

- Cargo de provimento vitalício: o ingresso pode ocorrer por concurso público


(magistratura e MP) ou indicação (ministro dos tribunais superiores). Possui segurança máxima
de permanência, pois o titular somente será dispensado após sentença judicial transitada em
julgado. A vitaliciedade é adquirida de forma imediata (indicação) ou após 2 anos de efetivo
exercício.

 Regras Gerais sobre cargos públicos

a) Formas de provimento: da administração que irá preencher o cargo com determinada


pessoa.
As forma de provimento podem ser originária ou derivada.

Provimento originário: vinculo inaugural com a administração pública. O servidor ingressa


na administração pela primeira vez ou ingressa em outra estrutura de carreira. A única forma de
provimento originária prevista na lei é a nomeação.

A nomeação é ato administrativo, em que a administração pública chama a pessoa


aprovada no concurso público para tomar posse. A nomeação irá materializar o provimento.

A administração pública não tem prazo para nomear, ela poderá acontecer a qualquer
tempo, dentro do prazo de validade do concurso público.

A posse é ato contínuo a nomeação, neste momento ocorrerá a investidura.

A investidura (art. 13, lei 8.112/90) transforma a pessoa natural em servidor.


Investidura = Nomeação + Posse
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Obs.: A pessoa pode ser nomeada, mas não tomar posse. A administração, deverá tornar
sem efeito o termo de nomeação. Entretanto, se houve a posse, mas não aconteceu o exercício a
Administração deverá exonerar

O prazo mínimo para tomar posse é de 30 dias a contar da nomeação, se outro prazo não
for estabelecido.

Após a posse, tem-se o exercício que é o início das atividades. O prazo para entrada em
exercício é de 15 dias, se outro não for estabelecido.

A estabilidade (art.41 da CR/88) significa garantia de permanência no serviço público. Para


sua aquisição alguns requisitos devem ser cumpridos, quais sejam:

1) Cumprimento do estágio probatório, que será de 3 anos de efetivo serviço. Esse prazo
começa a contar o exercício.

2) Aprovação na avaliação especial de desempenho. Essa avaliação de desempenho irá


verificar se a pessoa tem aptidão para o exercício do cargo.

Esses requisitos são cumulativos.

A partir da aquisição da estabilidade, a dispensa somente poderá acontecer por motivo


justo e após procedimento administrativo próprio, em que se assegure o contraditório e ampla
defesa.

Quais as hipóteses de perda do cargo do servidor estável?

1) Por sentença judicial transitada em julgado (titulares de cargo vitalício);


2) por processo administrativo disciplinar (titulares de cargo efetivo);
3) Reprovação em avaliação periódica de desempenho (titulares de cargo efetivo).
Atenção!! a avaliação especial de desempenho é para adquirir a estabilidade;
4) Perda por contingência administrativa (hipótese não punitiva). Ocorre quando a
administração precisa cortar gastos. Atenção!! Essa possibilidade somente será admitida depois
que houver cortes, de pelo menos 20%, com cargos e função de confiança e cortes com
servidores que ainda estão no estágio probatório (Art. 169, §4, Lei 8.112/90).
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Provimento Derivado: o servidor já integra a administração pública e lhe será atribuído
outro cargo. Dessa forma, há sempre uma alteração na situação do servidor.

a) Derivado Vertical: existe apenas uma modalidade de provimento vertical, que é a


promoção(art.17, 8112/90). A promoção só é possível do servidor efetivo e estável.

b) Derivado Horizontal: a única forma possível é a readaptação (art. 24, Lei 8.112/90).
Possível para servidores estáveis ou não. A readaptação é necessária quando o servidor sofreu
limitação parcial em sua capacidade física ou mental. Caso a limitação seja total, o servidor
deverá ser aposentado. O novo cargo terá a mesma remuneração, responsabilidade e função
compatível com a limitação do servidor.

c) Derivado por Reingresso:

c.1) Reversão: Art. 25 da lei 8.112/90. É o retorno do servidor aposentado. O servidor


aposentado pode retornar em duas situações. A primeira é no tocante a aposentadoria por
invalidez. A junta médica declara insubsistente os motivos que ensejaram aposentadoria e
determina o retorno. Este servidor voltará, tendo cargo vago ou não. A segunda possibilidade é o
retorno voluntário do servidor aposentado. Para tanto, é necessário que haja cargo vago, a
administração tenha interesse, o servidor seja estável, aposentadoria não tenha sido compulsória,
o pedido de reversão deve ser feito no prazo máximo de 5 anos a contar da aposentadoria. Estes
requisitos são todos cumulativos.

c.2) Aproveitamento (art. 41, §3º da CR/88 e art.30 da Lei8112/90): acontece quando o
servidor em disponibilidade é aproveitado em outro cargo. O aproveitamento se dará em cargo,
função e remuneração compatíveis.

c.3) Reintegração (art.41, §2ºda CR/88 e art. 28 da Lei 8.112/90): é o retorno do servidor
que foi demitido ilegalmente. A demissão foi anulada por decisão administrativa ou judicial. A
reintegração ocorre apenas do servidor estável. Será assegurado a este servidor todos os direitos
e vantagens (promoção, adicionais por tempo). Não significa vencimentos não recebidos, pois ele
não trabalhou. A reintegração ocorrerá no mesmo cargo ou em cargo decorrente da
transformação.

c.4) Recondução (art. 29 da Lei 8112/90): somente se aplica ao servidor estável. Ela se á
em duas hipótese:
- Inabilitação em estágio probatório
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- Reintegração do ocupante anterior

 Formas de Deslocamento

O cargo será o mesmo, não há atribuição de outro cargo.

1) Remoção (art.36, Lei 8.112/90): o servidor será deslocado, mas o cargo ficará. O
servidor ocupará o mesmo cargo, mas em outra localidade. Pode ocorrer a pedido ou de oficio.
Neste caso (de oficio), a remoção ocorrerá por interesse da administração, que em ato unilateral
determinará a mudança de localidade do servidor.

A remoção a pedido, pode acontecer a critério da administração pública que irá avaliar
conveniência e oportunidade, ou pode ocorrer por direito do servidor. Isso significa que, quando
acontece por direito do servidor, independe do interesse da administração, poderá ocorrer para
acompanhar cônjuge ou companheiro que foi removido de ofício, por motivo de doença do
servidor, do cônjuge ou dependente ou por aprovação em processo seletivo.

2) Redistribuição (art.37, Lei8112/90): é uma alteração do cargo, ou seja, o cargo será


deslocado para outro órgão ou entidade do mesmo poder.

 Disposições Constitucionais

a) prazo de validade do concurso público: até 2 anos, prorrogável por igual período.

b) teto remuneratório: é o limite se gasto com serviço público (art.37, XI)

ENTE ESTATAL LIMITES


União Ministros do STF
Estados e DF Poder Executivo Governador
Poder Legislativo Deputados
Poder Judiciário, MP e Defensores Desembargadores do TJ
Públicos (recebem 90,25% dos
Ministros do STF)
Município Prefeito

c) Hipóteses de acumulação de cargo público: a acumulação é uma exceção, a regra é a


vedação de acumulação de cargo/emprego/função pública.
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Para que a acumulação seja permitida, têm que estar presentes os seguintes requisitos:
- compatibilidade de horários
- não violar o teto remuneratório
- enquadrar em uma das hipóteses legais (art. 37, XVI)

“Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões
regulamentadas”

A acumulação é admitida em linha! Não é possível conjugar as alíneas.

d) Hipóteses de acumulação de cargos públicos com mandato eletivo (art. 38, CR/88).

Mandatos eletivos federais, Expressamente vedada a acumulação, ainda que haja


estatuais ou distritais compatibilidade de horário e respeito ao teto remuneratório
Mandato de Prefeito Expressamente vedada a acumulação, ainda que haja
compatibilidade de horário e respeito ao teto remuneratório,
mas o prefeito pode escolher a remuneração (art. 38, II, CR)
Mandato de vereador Horário compatível e não É permitido
violar o teto
Horário incompatível ou É vedada a cumulação, mas
violar o teto pode escolher a
remuneração

OBS: Acumulação de cargos de Militares (Art. 37, XVI, CF)

Art. 42, CF: remete ao art. 142, CF (militares federais)

EC 101: acrescentou o § 3º no art. 42, CF. Aplica-se para o militar todo o texto do inc. XVI.

Se a prioridade for a atividade militar, ficará da seguinte forma:


a) 1 militar + 1 professor
b) 1 militar + outro técnico científico
c) 2 profissionais da saúde

Art. 37, §1º: Associar com o princípio da impessoalidade. Finalidade e Impessoalidade são
princípios sinônimos.
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Art. 37, §3º: Ligado ao princípio da eficiência.

Art. 37, §8º: o contrato é o contrato de gestão.

Art. 37, §9º: se a despesa de pessoal for paga com recursos do tesouro (orçamento),
esses recursos estarão sujeitos ao teto do inc. XI.

Art. 37, §13: Readaptação: é para servidor que adoeceu. 1º tenta readaptar. Não deu para
readaptar, então o servidor poderá ser aposentado.

Art. 37, §14: aposentadoria rompe o vínculo funcional com o servidor. Aposentadoria gera
vacância do cargo.

Art. 38: Exercício de mandato eletivo

 Existe uma nomenclatura que utilizamos para falar da remuneração desses agentes públicos:
são os subsídios, a remuneração propriamente dita, o salário (empregado público) e os proventos.
Tudo isso é o chamado sistema remuneratório, conforme explicação no quadro abaixo:

Art. 37 CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
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I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei;

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação


prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,


prorrogável uma vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação,


aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos
será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir
cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores


ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento;

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação


sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica;
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VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua
admissão;

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado


para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o §


4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica,
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral
anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e


empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional,
dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder
o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do
Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário,
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos
Procuradores e aos Defensores Públicos;
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XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder
Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies


remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público

XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não


serão computados nem acumulados para fins de concessão de
acréscimos ulteriores;

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos


públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV
deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,


quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer
caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,


com profissões regulamentadas;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e


abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público;

XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro


de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais
setores administrativos, na forma da lei;

XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada
a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as
áreas de sua atuação;

XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de


subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como
a participação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras,


serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de
licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os
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concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de
pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e
econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações.

XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do
Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos
prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma
integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

[...]

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