•Conceito de documento: concepção restrita X concepção
ampla.
Art. 232, “caput” CPP: Consideram-se documentos
quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Prova Documental
A partir da concepção ampla de documento, considera-se
documento todo e qualquer objeto representativo de um fato ou ato relevante (ex: fotos, desenhos, esquemas, e- mails etc).
• Documento “lato sensu” abrange: INSTRUMENTOS E OS
DOCUMENTOS.
→Instrumento: documento confeccionada com o objetivo
de servir de prova do ato nele materializado. Depende de forma especial prevista em lei. Podem ser públicos e particular. Prova Documental
→ Documento “stricto sensu”: pode ser público ou
particular.
Público: é o documento elaborado por funcionário público
no exercício funcional. Equiparam-se a documentos públicos para efeitos penais, aqueles emanados de entidade paraestatal (art. 297, §2º do CPB). Gozam de presunção relativa de autenticidade;
Particular (art. 235 do CPP): aquele produzido por
particular, ou elaborado por funcionário público que não esteja no exercício de suas funções. Prova Documental
Documento original: escrito na fonte originariamente
produtora.
Cópia: é a reprodução do documento original. Fotocópia
autenticada (art. 232, parágrafo único, do CPP). Prova Documental
• Produção provocada: vide art. 234 do CPP, inclusive
através de busca e apreensão: art. 240, §1º, “h” do CPP.
Art. 234, CPP: Se o juiz tiver notícia da existência de
documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento de qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.
Art. 243, § 2º, CPP: Não será permitida a apreensão de
documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito. Prova Documental
• Momento de produção: art. 231, CPP e art. 479, CPP.
Art. 231 do CPP: Salvo os casos expressos em lei, as
partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo. Prova Documental
Art. 479 do CPP: Durante o julgamento não será
permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
Parágrafo único. Compreende-se na proibição deste
artigo a leitura de jornais ou qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) Prova Documental
Regra geral, qualquer documento poder ser exibido ou
requerido pelas partes (Juiz de ofício também). Restrições:
Cartas interceptadas ou obtidas por meios criminosos:
(art. 5º, LVI e XII da CF).
Art. 233 do CPP: As cartas particulares, interceptadas ou
obtidas por meios criminosos, não serão admitidas em juízo. Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário. Prova Documental
•vícios nos documentos (extrínsecos/intrínsecos;
material/ideológica).
•Apuração da falsidade: art. 145 a 148, CPP (incidente de
falsidade documental). Exame pericial para verificar falsidade de assinatura documento particular (art. 235, CPP). • Tradução: Art. 236, CPP: Os documentos em língua estrangeira, sem prejuízo de sua juntada imediata, serão, se necessário, traduzidos por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea nomeada pela autoridade.