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Unidade 2
CINEANTROPOMETRIA
- DIAGNÓSTICO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA-
Testar, medir e avaliar os parâmetros:
Cardiopulmonares Fisiológicos
Capacidade aeróbica Frequencia cardíaca
Capacidade anaeróbica Débito cardíaco
Volume sistólico
Neuromusculares Pressão arterial sanguínea
Flexibilidade Duplo produto
Velocidade
Coordenação Morfológicos
Equilíbrio Composição corporal
Força Distribuição da gordura corporal
Agilidade Somatotipo
Proporcionalidade
Superfície corporal
Postura corporal
5- OS PARÂMETROS CARDIOPULMONARES:
5.1- CONCEITO:
São aqueles que reúnem os componentes que traduzem a eficiência orgânica na
produção de uma resposta integrada em: a) fornecer substratos metabólicos e
oxigênio às células teciduais para a realização de trabalho; b) remoção e
redistribuição de metabólitos c) ajuste do tônus vasomotor para distribuição
seletiva do fluxo sanguíneo total; d) eliminação do calor gerado pelos músculos
em atividade; e e) transporte dos diversos hormônios necessários à manutenção
da homeostase. Fonte: POWERS & HOWLEY (2000)
C LAS S I F I CAÇAO
1
5.2- CAPACIDADE AERÓBIA:
5.2.1- CONCEITO:
ATIVIDADES MOTRIZES
ESPORTES EM GERAL EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS
5.2.2- MENSURAÇÃO:
• CICLO
• ESTEIRA FLUXÔMETRO
SUB
DIRETA LABORATÓRIO • REMO DE MÁXIMA
MÁXIMA
• PISCINA GASES
• BANCO
Fluxômetro de gases
CICLO
LABORATÓRIO • ESTEIRA
• REMO
• PISCINA • EQUAÇÕES SUB
INDIRETA MÁXIMA
• NORMOGRAMAS MÁXIMA
• BANCO
• PISTA CORRIDA:
CAMPO
OFICIAL
ADAPTADA
UNIDADE DE MEDIDA:
ml (kg.min)-1
l (kg.min)-1
2
5.2.3- CLASSIFICAÇÃO DO VO2 máximo:
13 – 19 ≤ 35,0 35,1 – 38,3 38,4 – 45,0 45,2 – 50,9 51,0 – 55,9 ≥ 56,0
20 – 29 ≤ 33,0 33,1 – 36,4 36,5 – 42,4 42,5 – 46,4 46,5 – 52,4 ≥ 52,5
30 – 39 ≤ 31,5 31,6 – 35,4 35,5 – 40,9 41,0 – 44,9 45,0 – 49,4 ≥ 49,5
40 – 49 ≤ 30,2 30,3 – 33,5 33,6 – 38,9 39,0 – 43,7 43,8 – 48,0 ≥ 48,1
50 – 59 ≤ 26,1 26,2 – 30,9 31,0 – 35,7 35,9 – 40,9 41,0 – 45,3 ≥ 45,4
≥ 60 ≤ 20,5 20,6 – 26,0 26,1 – 32,2 42,3 – 36,4 36,5 – 44,2 ≥ 44,3
MULHERES – VALORES EM ml (kg.min) 1
13 – 19 ≤ 25,0 25,1 – 30,9 31,0 – 34,9 35,0 – 38,9 39,0 – 41,9 ≥ 42,0
20 – 29 ≤ 23,6 23,7 – 28,9 29,0 – 32,9 33,0 – 36,9 37,0 – 40,9 ≥ 41,0
30 – 39 ≤ 22,8 22,9 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,6 35,0 – 40,0 ≥ 40,1
40 – 49 ≤ 21,0 21,1 – 24,4 24,5 – 28,9 29,0 – 32,8 32,9 – 36,9 ≥ 37,0
50 – 59 ≤ 20,0 20,3 – 22,7 22,8 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,7 ≥ 35,8
≥ 60 ≤ 17,5 17,6 – 20,1 20,2 – 24,4 24,5 – 30,2 30,3 – 31,4 ≥ 31,5
COOPER (1972)
VO2 máximo
MODALIDADE ESPORTIVA ml (kg . min)-1
HOMENS MULHERES
ESPORTES COLETIVOS E INDIVIDUAIS 55 - 60 48 – 52
ATLETISMO:
VELOCISTAS 50 - 55 45 - 50
MEIO FUNDISTAS 75 - 80 65 - 70
FUNDISTAS 83 - 89 72 - 80
SALTADORES 50 - 55 45 – 50
ARREMESSADORES / LANÇADORES 45 - 50 42 – 47
ARTES MARCIAIS:
PROJEÇÃO 58 - 65 52 - 63
SOCOS E CHUTES 55 - 63 48 – 53
CICLISTAS
VELOCISTAS 58 - 63 52 - 60
MEIO FUNDISTAS 78 - 85 67 - 74
FUNDISTAS 88 - 89 72 - 80
3
5.2.4- FORMAS INDIRETAS / TIPO CAMPO / ERGÔMETRO PISTA:
5.2.4.1- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a maior distância percorrida correndo e/ou caminhando pelo mesmo, em
12 minutos.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após 12 minutos encerra-se o teste com um segundo sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = D - 504,8
Em que: 44,9
D: distância em metros percorrida em 12 min. COOPER (1972)
4
5.2.4.2- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 2400 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo e/ou
caminhando a distância de 2400 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após 2.400 metros encerra-se o teste com um segundo sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 28803,5
Em que: T
T: tempo em segundos, para realizar o teste COOPER (1972)
BANCO DE DADOS:
Sexo: Masculino
Modalidade: lutador de judô
Tempo gasto para percorrer 2.400 m: 9 min e 36 seg
1º PASSO:
Converter o tempo gasto em minutos no teste, para segundos:
9 min x 60 seg = 540 seg + 36 seg = 576 seg
2º PASSO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
VO2 máx. = 28803,5
T
Em que:
T: tempo em segundos, para realizar o teste
5
5.2.4.3- PROTOCOLO DE RODRIGUES DE ALMEIDA - TESTE DE 1600 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo a distância
de 1600 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após 1600 metros encerra-se o teste com um segundo sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 133,61 - (13,89 x T)
Em que:
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
RODRIGUES DE ALMEIDA (2004)
2º PASSO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
VO2 máx. = 133,61 - (13,89 x T)
Tempo em min com fração decimal
6
5.2.4.4- PROTOCOLO DE RIBISL & KACHODORIAN -TESTE DE 3200 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo e/ou
caminhando a distância de 3200 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após o sujeito percorrer 3200 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máx. = 114,496 - 0,04689 (x1) - 0,37817 (X2) - 0,15406 (X3)
Em que:
X1: tempo em segundos para realizar o teste
X2: Idade em anos
X3: Peso em Kg do sujeito RIBISL & KACHODORIAN (1972)
7
5.2.4.5- PROTOCOLO DE WELTMAN -TESTE DE 3200 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos atletas, verificando a menor unidade de
tempo utilizada para percorrer correndo a distância de 3200 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após o sujeito percorrer 3200 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 118,4 - 4,774 ( T )
Em que:
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
WELTMAN (1980)
8
5.2.4.6- PROTOCOLO DE KLISSOURAS - TESTE DE 1000 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos escolares acima de 07 anos de idade,
verificando a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo a
distância de 1000 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após o sujeito percorrer 1000 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 652,17 - T
6,762
Em que:
T: tempo em segundos, gastos para percorrer 1000 m KLISSOURAS (1972)
9
5.2.4.7- PROTOCOLO DE BALKE - TESTE DE 15 min:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos atletas, verificando a maior distância
percorrida correndo e/ou caminhando pelo mesmo, em15 minutos.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após 15 minutos encerra-se o teste com um segundo sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máximo em ml (kg.min) -1 = 33 + [ 0,178 (V - 133) ]
Em que:
V: velocidade de deslocamento em m/min. BALKE (1970)
10
5.2.4.8- PROTOCOLO DO Canadian Aerobic Fitness Test - TESTE DE 1200 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos sedentários, verificando o menor tempo
para percorrer caminhando a distância de 1200 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após o sujeito percorrer 1200 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máx. = 6,952 + (0,0091 x P) - (0,0257 x I) + (0,5955 x S) - (0,2240 x T) - (0,0115 x FC)
Em que:
P: peso corporal em kg
I: Idade em anos
S: sexo (1) para homens ou (0) para mulheres)
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
FC: frequencia cardíaca imediata ao final do teste Apud MARINS & GIANNICHI (1996)
VO2 máx. = 6,952 + (0,0091 x 90) - (0,0257 x 45) + (0,5955 x 0) - (0,2240 x 13,05) - (0,0115 x 135)
VO2 máx. = 6,952 + (0,819) - (1,156) + (0) - (2,923) - (1,552)
VO2 máx. = 2,14 l (kg.min)-1
3º PASSO:
Converter o VO2 máx. de 2,08 l (kg.min)-1 para ml (kg.min)-1:
2,14 l ÷ 90 kg (peso corporal) x 1000 ml (1 l)
VO2 máx. = 23,77 ml (kg.min)-1
11
5.2.4.9- PROTOCOLO DE ROCKPORT- TESTE DE 1600 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos sedentários, verificando o menor tempo
para percorrer caminhando a distância de 1600 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após o sujeito percorrer 1600 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
VO2 máx. = 132,6 - (0,17 x P) - (0,39 x I) + (6,31 x S) - (3,27 x T) - (0,156 x FC)
Em que:
P: peso corporal em kg
I: Idade em anos
S: sexo (1)para homens ou (0) para mulheres)
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
FC: frequencia cardíaca imediata ao final do teste ROCKPORT WALKING INSTITUTE (1996)
VO2 máx. = 132,6 - (0,17 x 82) - (0,39 x 55) + (6,31 x 1) - (3,27 x 16,02) - (0,156 x 143)
VO2 máx. = 132,6 - (13,94) - (21,45) + (6,31) - (52,38) - (22,30)
VO2 máx. = 132,6 - 75,82
VO2 máx. = 46,72 ml (kg.min)-1
12
5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. através das padronizações originais dos testes de
COOPER (1972); RIBISL & KACHADORIAN (1972); KLISSOURAS
(1972), RODRIGUES DE ALMEIDA (2004), WELTMAN (1980), CAFT
(1996), BALKE (1970) e ROCKPORT adaptando-as para realização em
espaço reduzido.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; quadra de voleibol (18 x 09 m) ou espaço físico igual;
cronômetro; sinalizador sonoro; trena métrica; giz; barbante e material de
anotação.
AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
Validade: r = 0,97
Fidedignidade: r = 0,99
Objetividade: r = 0,98 RODRIGUES DE ALMEIDA et alli (2004)
ANÁLISE DA AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
CRITÉRIOS
CLASSIFICAÇÃO
VALIDADE FIDEDIGNIDADE OBJETIVIDADE
EXCELENTE 0.80 – 1.00 0.90 – 1.00 0.95 – 1.00
SAFRIT (1982)
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Preparação do local de testagem – a quadra de voleibol :
1O PASSO:
Inicialmente um avaliador fixa uma das extremidades do barbante no
ponto médio da linha lateral esquerda da quadra de voleibol (ponto ¨a¨
- Pa), e um outro avaliador, mantendo o referido barbante totalmente
esticado e com uma pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a
no vértice ¨1¨ (V1). Em seguida se desloca até o vértice ¨2¨ (V2)
marcando o solo e estabelecendo o 10 semi-arco (SA1).
V2 V3
Fio de barbante
Pa
SA1
V1 V4
13
5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Preparação do local de testagem:
2O PASSO:
Posteriormente fixa uma das extremidades do barbante no ponto médio
da linha lateral esquerda da quadra de voleibol (ponto ¨b¨ - Pb) e um
outro avaliador, mantendo o referido barbante totalmente esticado e
com a pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a no vértice ¨3¨
(V3). Em seguida se desloca até o vértice ¨4¨ (V4) marcando o solo e
estabelecendo o 20 semi-arco (SA2).
Fio de barbante
V3
Pb
SA2
V4
V2 V3
Fio de barbante
Pc
14
5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Preparação do local de testagem:
4O PASSO:
Finalmente, o mesmo avaliador fixa uma das extremidades do barbante
no ponto médio da linha intermediária da quadra (Pc) e o outro
avaliador, mantendo o referido barbante totalmente esticado e com a
pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a no vértice ¨4¨ (V4).
Em seguida se desloca até o vértice ¨1¨ (V1) marcando o solo e
estabelecendo o 40 semi-arco (SA4).
Pc
Fio de barbante
Pc
V1 V4
SA4
Total do percurso Pc
9,81 9,81
demarcado: 58,90m Pc
9,81 9,81
15
5.2.4.11- PROTOCOLO DE LÉGER - TESTE DE IDA e VOLTA em 20 m:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a maior carga em km/h possível de atingir, mantendo um ritmo pré-
determinado de velocidade crescente, na distância de 20 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; sinalizador sonoro; espaço físico adequado (± 25 m);
fita métrica; fita adesiva; fita cassete ou CD com o ritmo do teste gravado;
e material básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar duas linhas paralelas (L1 - saída e L2 - retorno), separadas
entre sí em 20 m e interligadas por uma linha reta;
Demarcar duas linhas de controle do rítmo, a 1 m antes das linhas limites;
Posicionar o aparelho sonoro de modo a facilitar a propagação do som.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas,
imediatamente atrás da linha de saída com o tronco inclinado à frente, e a
cabeça com o olhar dirigido à linha do horizonte (1);
Avaliador “a” posicionado junto a linha de saída (2), inicia o teste com um
acionando o aparelho de som o qual emitirá os sinais sonoros de início do
teste, bem como, da velocidade indicada para cada estágio do teste; e
Avaliando se desloca na velocidade indicada para o estágio do teste até a
linha de retorno, onde estará o avaliador ¨b¨ (3), e retornará a linha saída.
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
20 m
1
1m 1m
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O deslocamento deve ser realizado em linha reta ininterruptamente, com
o avaliando transpondo com um dos pés as linhas limites, conjuntamente
ao sinal do ritmo determinado pelo protocolo do teste; e
O teste será interrompido se o avaliando não mais conseguir manter o
ritmo em 2 passagens seguidas pelas linhas limites, ou 3 alternadas.
As mudanças de direção devem ser feitas com paragens e retornos para
o lado contrário, evitando-se trajetórias curvilíneas.
RESULTADO:
Para sujeitos de ambos os sexos, com idade a partir de 20 anos:
VO2 máx. = 5,87 (V ) -19,58
Para sujeitos de ambos os sexos, com idade variando entre 7 e 19 anos:
VO2 máx. = 31,025 + (3,238 x V) - (3,248 x Id) + (0,1536 x V x Id)
Em que:
V: velocidade de deslocamento do último estágio completo antes da interrupção do teste, em km/h
Id: Idade em anos
16
5.2.4.11- PROTOCOLO DE LÉGER - TESTE DE IDA e VOLTA em 20 m:
RITMO DO TESTE
PARTE 1 PARTE 2
VELOCIDADE TEMPO
ESTÁGIO VELOCIDADE TEMPO
ESTÁGIO
km/h -seg- km/h -seg-
1 8,5 9,000 12 14 5,143
2 9 8,000 13 14,5 4,966
3 9,5 7,579 14 15 4,800
4 10 7,200 15 15,5 4,645
5 10,5 6,857 16 16 4,500
6 11 6,545 17 16,5 4,364
7 11,5 6,261 18 17 4.235
8 12 6,000 19 17,5 4,114
9 12,5 5,760 20 18 4,000
10 13 5,538 21 18,5 3,892
11 13,5 5.333 22 19 3,784
17
5.4.2.11.b- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:
BANCO DE DADOS:
Sexo: mulher
Idade: 12 anos
Estatura: 1,57 m
Interrupção do teste: 58 segundos do 5o estágio
1º PASSO:
Verificar o último estágio vencido por completo durante a testagem:
4o estágio
2º PASSO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
Para sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 7 e 19 anos:
VO2 máx. = 31,025 + (3,238 x V) - (3,248 x Id) + (0,1536 x V x Id)
Velocidade do 4o estágio Idade Idade
18
5.2.5.1- PROTOCOLO DE McARDLE et alli - TESTE DE 3 min:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante a testagem o avaliando deve manter uma postura ereta;
O teste será interrompido quando o avaliando não mais conseguir manter
o ritmo determinado pelo protocolo; e
A testagem é realizada ininterruptamente.
RESULTADO:
Para sujeitos homens:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 111,33 - (0,42 x FC)
Para sujeitos de Mulheres:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 65,81 - (0,1847 x FC)
Em que:
FC: Frequencia cardíaca imediata ao pós-teste McARDLE, et alli (1997)
19
5.2.5.2- PROTOCOLO DE CIRILO - TESTE DE 3 minutos:
OBJETIVO:
Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a frequencia cardíaca de esforço ao final de 3 min subindo e descendo
ininterruptamente num plano elevado.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; conjunto de bancos de madeira com alturas entre 32 à 45
cm; metrônomo; cronômetro; sinalizador sonoro; e material de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Escolher a altura do banco de teste, considerando a estatura do avaliando
conforme (quadro abaixo):
ESTATURA ALTURA DO BANCO
CENTÍMETROS
<152 32
152 – 161,9 34
162 – 171,9 38
172 – 181,9 40
182 – 191,9 42
>192 45
20
5.2.5.2.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:
BANCO DE DADOS 1: BANCO DE DADOS 2:
Sexo: homem Sexo: mulher
FC pós-teste: 168 bpm FC pós-teste: 157 bpm
Estatura: 154 cm Estatura: 173 cm
Altura do banco: 34 cm Altura do banco: 40 cm
PASSO ÚNICO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
Para o sujeito homem:
FC pós-teste
VO2 máx. = 111,33 - (0,42 x FC)
VO2 máx. = 111,33 - (0,42 x 168)
VO2 máx. = 111,33 - 70,56
VO2 máx. = 40,77 ml (kg.min)-1
Para o sujeito mulher:
FC pós-teste
VO2 máx. = 65,81 - (0,1847 x FC)
VO2 máx. = 65,81 - (0,1847 x 157)
VO2 máx. = 65,81 - 28,997
VO2 máx. = 36,81 ml (kg.min)-1
21
5.2.6.1.a- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
nas tabelas abaixo:
HOMENS – VALORES EM METROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 457 457 - 548 549 - 639 640 - 731 > 731
20 - 24 < 366 366 - 456 457 - 548 549 - 639 > 639
30 - 39 < 320 320 - 411 412 - 502 503 - 593 > 593
40 - 49 < 274 274 - 365 366 - 456 457 - 548 > 548
50 - 59 < 229 229 - 319 320 - 411 412 - 502 > 502
>60 < 229 229 - 273 274 - 365 366 - 456 > 456
MULHERES – VALORES EM METROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 366 366 - 456 457 - 548 549 - 639 > 639
20 - 24 < 274 274 - 365 366 - 456 457 - 548 > 548
30 - 39 < 229 229 - 319 320 - 411 412 - 502 > 502
40 - 49 < 183 183 - 273 274 - 365 366 - 456 > 456
50 - 59 < 137 137 - 228 229 - 319 320 - 411 > 411
> 60 < 137 137 - 182 183 - 273 274 - 365 > 365
22
5.2.6.1.a- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
nas tabelas abaixo:
HOMENS – VALORES EM KILÔMETROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 4,42 4,42 - 6,02 6,03 - 7,63 7,64 - 9,24 > 9,24
20 - 24 < 4,02 4,02 - 5,62 5,63 - 7,22 7,23 - 8,83 > 8,83
30 - 39 < 3,62 3,62 - 5,21 5,22 - 6,82 6,83 - 8,43 > 8,43
40 - 49 < 3,22 3,22 - 4,81 4,82 - 6,42 6,43 - 8,03 > 8,03
50 - 59 < 2,82 2,82 - 4,01 4,02 - 5,62 5,63 - 7,22 > 7,22
< 60 < 2,82 2,82 - 3,60 3,61 - 4,81 4,82 - 6,42 > 6,42
HOMENS – VALORES EM KILÔMETROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 2,82 2,82 - 4,41 4,42 - 6,02 6,03 - 7,63 > 7,63
20 - 24 < 2,41 2,41 - 4,01 4,02 - 5,62 5,63 - 7,22 > 7,22
30 - 39 < 2,01 2,01 - 3,60 3,61 - 5,21 5,22 - 6,82 > 6,82
40 - 49 < 1,61 1,61 – 3,20 3,21 - 4,81 4,82 - 6,42 > 6,42
50 - 59 < 1,21 1,21 – 2,40 2,41 - 4,01 4,02 - 5,62 > 5,62
< 60 < 1,21 1,21 - 2,00 2,01 - 3,20 3,21 - 4,81 > 4,81
ATIVIDADES MOTRIZES
ESPORTES EM GERAL EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS
23
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5.3.2- MENSURAÇÃO:
,
• CICLO
• ESTEIRA
DIRETA LABORATÓRIO LACTÍMETROS MÁXIMA
• REMO
• BANCO
lactímetro
LABORATÓRIO • CICLO
• ESTEIRA
• REMO • EQUAÇÕES
INDIRETA • BANCO MÁXIMA
• NORMOGRAMAS
• PISTA CORRIDA:
CAMPO OFICIAL
ADAPTADA
UNIDADE DE MEDIDA:
mmo/l de lactato sanguíneo
Unidades diversificadas (seg; %; cm; m; kg-m.s-1; Watts)
24
5.3.2.1.1 - PROTOCOLO DE STUART et alli - TESTE DE 36,5 m:
VISUALIZAÇÃO:
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
36,5 m
1 L1 L2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser máxima, ininterrupta e a em linha
reta.
RESULTADO:
Divide-se a média dos tempos das 3 primeiras tentativas, pela média dos
tempos das 3 últimas tentativas, classificando-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
1 SUPERIOR ≥ 0,90
2 BOA 0,85 – 0,90
3 REGULAR 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79
STUART, POWERS & NELSON (1972)
1º PASSO:
Estabelecer a média dos tempos das 3 primeiras tentativas:
5,76 + 5,83 + 6,00
= 5,86
3
Estabelecer a média dos tempos das 3 últimas tentativas:
6,44 + 6,67 + 5,59
= 6,23
3
2º PASSO:
Divide-se a média da velocidade das 3 primeiras tentativas, pela média da
velocidade das 3 últimas tentativas:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
5,86
= 0,94 1 SUPERIOR ≥ 0,90
6,23
25
5.3.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 35 m:
OBJETIVO:
Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 10 anos
de idade, executando-se repetições de intensidade máxima na distância
de 35 metros.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Três avaliadores; espaço físico de ± 50 m; 2 cronômetros; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar 2 linhas laterais (linha de saída - L1 e linha de chegada - L2),
separadas por uma distância de 35 metros.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste (1);
O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro), e o avaliador
¨b¨ (linha de chegada) aciona concomitantemente o cronômetro; e
Em seguida, avaliando se desloca em linha reta, a velocidade máxima
até cruzar a linha de chegada, quando então, o avaliador ¨b¨ trava o
cronômetro, e o avaliador “c” aciona o segundo cronômetro marcando um
intervalo de 30 segundos antes de realizar-se uma nova repetição. Esta
movimentação deverá ser repetida 6 vezes.
Um intervalo de 30 segundos deve ser ministrado entre cada repetição.
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
35 m
1 L1 L2
RESULTADO:
a. Determina-se a PANAAL em kg-m.seg-1 para cada repetição:
PANAAL em kg-m.seg-1= PC x D
Em que: T
PC: peso corporal expresso em kg
D: distância expressa em metros
T: tempo para percorrer os 35 metros, expresso em segundos - melhor tentativa
b. Determina-se o índice % de fadiga do avaliando:
NÍVEL ÍNDICE %
PANAAL máx - PANAAL min x 100 SUPERIOR ≥ 90
I%F = ( ) MUITO BOM 81 – 90
PANAAL máx
Em que: BOM 71 – 80
PANAAL máx: potência anaeróbica alática máxima
RAZOÁVEL 61 – 70
PANAAL min: potência anaeróbica alática mínima
ALMEIDA & SAMPEDRO (1997) FRACO ≤ 60
26
5.3.2.1.2.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:
BANCO DE DADOS: REPETIÇÕES DE 35 metros
Sexo: Mulher 1 2 3 4 5 6
Peso corporal: 58.660kg TEMPO GASTO
4,76 4,83 5,11 5,23 5,96 6,07
PASSO ÚNICO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
a. Determinar a PANAAL em kg-m.seg-1 para cada repetição:
PANAAL = PC x D
T
Peso corporal Distância
PANAAL = 58.660 x 35
4,76
PANAAL = 2053,1 Tempo da 1a repetição
4,76
PANAAL = 431,32 kg-m.seg-1
REPETIÇÕES DE 35 metros
1 2 3 4 5 6
kg-m.seg-1
431,32 425,07 401,78 392 , 56 344,47 338,23
OBSERVAÇÃO: Repetir o mesmo procedimento para as outras repetições
IF % = ( PANAALPANAAL
máx - PANAAL min
máx
x 100
)
Em que:
PANAAL máx: potência anaeróbica alática máxima
PANAAL min: potência anaeróbica alática mínima
27
5.3.2.1.3- PROTOCOLO DE ALMEIDA - TESTE DE VAI-VEM-VAI EM 30 m:
OBJETIVO:
Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 10 anos
de idade, executando-se repetições da distância de 30 m, divididos em
ciclos de vai (15m) - vem (7,5) - vai (7,5m).
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; espaço físico de ± 20 m; cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar 3 linhas paralelas: a) uma linha de saída (L1); b) uma primeira
linha de retorno (L2) separadas por uma distância de 15 m; e c) uma
segunda linha de retorno (L3) separada por uma distância de 7,5 m da L1.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas e
imediatamente atrás da linha de partida (L1) (1);
Avaliador “a” posicionado junto a L1, inicia o teste com um sinal sonoro
(2), e o avaliador “b” posicionado junto a L2, aciona concomitantemente o
cronômetro (3);
O avaliando se desloca em máxima velocidade até transpor com um dos
pés a L2, e retornará frontalmente a linha L3, a qual, também deverá ser
transposta com um dos pés, retornando também frontalmente até a L2,
com o avaliador “b” travando o cronômetro quando o avaliando cruza-la
com qualquer parte do corpo. Esta movimentação corresponde a um ciclo
e deve ser repetida 10 vezes.
Um intervalo 30 seg deve ser ministrado entre cada ciclo.
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
15 m
1 7,5 m
L1 L3 L2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e a em linha
reta.
RESULTADO:
Divide-se a média dos tempos das 3 primeiras tentativas, pela média dos
tempos das 3 últimas tentativas, classificando-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
1 SUPERIOR ≥ 0,90
2 BOA 0,85 – 0,90
3 REGULAR 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0, 79
ALMEIDA (1997)
28
5.3.2.1.3.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:
BANCO DE DADOS:
1º PASSO:
Estabelecer a média dos tempos das 3 primeiras tentativas:
12,33 + 13,01 + 13,83
= 13,05
3
Estabelecer a média dos tempos das 3 últimas tentativas:
14,32 + 14,25 + 14,87
= 14,27
3
2º PASSO:
Divide-se a média da velocidade das 3 primeiras tentativas, pela média da
velocidade das 3 últimas tentativas:
13,05 NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
= 0,91 1 SUPERIOR ≥ 0,90
14,27
29
5.3.2.1.4- PROTOCOLO DE MATSUDO - TESTE DE 40 seg:
VISUALIZAÇÃO:
200 m
Avaliador ¨b¨
100 m
Avaliador ¨a¨
0m
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser máxima, e a aproximadamente
50 cm da borda interna da pista.
Durante a testagem, o deslocamento não pode ser interrompido.
MATSUDO (1984)
30
5.3.2.1.5- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE 40 seg adaptado:
OBJETIVO:
Mensurar a potência anaeróbia lática geral, adaptando a padronização
original do teste de MATSUDO (1997) para realização em rua
pavimentada.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Três avaliadores; rua pavimentada sem curvas, e sem variações de
terreno superior a 5 graus; cronômetro; sinalizador sonoro; trena métrica;
giz; barbante e material de anotação.
AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
Validade: r = 0,98
Fidedignidade: r = 0,96
Objetividade: r = 1,00
RODRIGUES DE ALMEIDA et alli (2004)
ANÁLISE DA AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
CRITÉRIOS
CLASSIFICAÇÃO
VALIDADE FIDEDIGNIDADE OBJETIVIDADE
EXCELENTE 0.80 – 1.00 0.90 – 1.00 0.95 – 1.00
SAFRIT (1982)
350 150 0
31
5.3.2.1.5- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE 40 seg adaptado:
VIZUALIZAÇÃO:
Rua bloqueada Rua bloqueada
avaliador a
350 150 0 avaliado
avaliador c avaliador
b
EXECUÇÃO:
Seguem-se as padronizações originais.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O deslocamento deve ser executado sobre a linha demarcada, e na maior
velocidade possível; e
Durante a testagem, o deslocamento não pode ser interrompido.
RESULTADO:
A potência anaeróbia é classificada pelas tabelas originais.
32
5.3.2.1.6- PROTOCOLO DE LANCETTA – TESTES DE 400 e 600 m:
VISUALIZAÇÃO:
200 m
100 m
Avaliador ¨a¨
2
1
0m Saída para mulheres¨
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e a
aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
na tabela abaixo:
HOMENS – VALORES EM MINUTOS E SEGUNDOS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
11 - 12 > 2, 09 2,05 - 2,08 2,01 - 2,04 1,57 - 2,00 < 1,56
13 - 14 > 2,00 1,56 - 1,59 1,49 - 1,45 1,45 - 1,48 < 1,44
15 - 16 > 1, 48 1,45 1,47 1,41 - 1,44 1,38 – 1,40 < 1,37
LANCETTA (1988)
33
5.3.2.1.7- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTE DE 400 m:
OBJETIVO:
Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 10 anos
de idade de ambos os sexos, verificando a manutenção da velocidade na
distância de 400 m, executados em intensidade máxima.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Cinco avaliadores; pista de atletismo ou rua pavimentada com 400 m e
sem desníveis superiores a 50; 02 cronômetros; sinalizadores sonoro e
visual; e material de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar 4 linhas transversais dentro do percurso preconizado (400m):
linha de início (L1 ) e linha final (L2) do segundo trecho de 50 m e linha de
início (L3 ) e linha final (L4) do último trecho de 50 m .
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida (¨zero¨ dos 400 m), aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro) com o
avaliando se deslocando em velocidade máxima até a linha de chegada.
Quando o avaliando cruzar com qualquer parte do corpo a linha 1 (L1)
dos primeiros 50 m, o avaliador ¨b¨ aciona seu cronômetro, devendo este
ser travado quando o avaliador “c” sinalizar visualmente (bandeira ou
similar) a passagem do avaliando com qualquer parte do corpo na linha 2
(L2) do referido trecho. Este procedimento se repete com os avaliadores
“ d” e “e” no segundo trecho da distância de 50 m.
c
20 trecho
b
PISTA DE ATLETISMO 50m
a
L1
d e
350m 0
300m
L3 400m
L4
último trecho
VISUALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO EM RUA PAVIMENTADA
d c b
34
5.3.2.1.7- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTE DE 400 m:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser máxima e a aproximadamente 50
cm da borda interna (quando executado na pista).
A velocidade de deslocamento deve ser máxima e em linha reta (quando
executado na rua).
Durante a testagem, o deslocamento não pode ser interrompido.
RESULTADO:
Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada, classificando-se o valor na tabela abaixo:
35
5.3.2.1.8- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE VAI e VEM EM 25 m:
OBJETIVO:
Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 07 anos
de idade, verificando a manutenção da velocidade, executando-se em
máxima velocidade a distância de 400 m, dividida em 08 ciclos de 50
metros executados em vai (25) - e - vem (25) metros.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; espaço físico de ± 40 m; cronômetro; sinalizadores
sonoro e visual; e material de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar 2 linhas laterais: a) linha de partida (L1); e b) linha de retorno
(L2), separadas por uma distância de 25 m.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé e imediatamente atrás da L1. O avaliador ¨a¨ póstero-
lateralmente em relação ao mesmo, inicia o teste (sinal sonoro) com o
avaliando se deslocando em velocidade máxima até transpor com um dos
pés a L2, onde estará o avaliador ¨b¨, e retornará a L1, a qual, também
deverá ser transposta com um dos pés. Esta movimentação corresponde
a 01 ciclo, devendo ser realizada 8 vezes.
Quando o avaliando cruzar com um dos pés a L1 iniciando o segundo
trecho de 50 m, o avaliador ¨b¨ aciona seu cronômetro, devendo este ser
travado quando da passagem do avaliando com um dos pés na referida
linha (L1), completando a distância de100 m. Este procedimento se
repete no início do último ciclo de 50 m (350 m), quando então completa-
se a distância de 400 m.
PASSO ÚNICO:
Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada:
Tempo do 2o trecho
8,03
= 0,61
12,47
Tempo do 1o trecho
36
5.3.2.1.9- PROTOCOLO DE MARGARIA – TESTE DA ESCADA:
OBJETIVO:
Mensurar a potência anaeróbia alática localizada, em sujeitos acima de
10 anos de idade, verificando a força explosiva de membros inferiores,
subindo uma escadaria em máxima velocidade.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; cronômetro; escadaria com o mínimo de 9 degraus de ±
17,5 cm de altura e com angulação de ± 450, possuindo 7 metros de
terreno plano em suas partes inferior e superior; e material de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar 2 linhas: a) linha de partida (L1), transversa e a 6 metros da
escadaria de testagem; e b) linha guia (L2), ligando a L1 ao 90 degrau da
escadaria.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé e imediatamente atrás da L1 aguardando o início do
teste, estando o avaliador de posse do cronômetro e posicionado na
altura do 40 degrau da escadaria de testagem.
Quando autorizado pelo avaliador, o avaliando volutivamente inicia o
deslocamento em velocidade máxima em direção a escadaria, devendo
durante a subida na mesma, apoiar os pés apenas nos 30, 60 e 90
degraus.
O avaliador aciona o cronômetro quando o avaliando apoiar a região
plantar de qualquer um dos pés no 30 degrau, travando este quando o
mesmo procedimento se repetir no 90 degrau.
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
25 m
1
L1 L2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e a em linha
reta.
RESULTADO:
Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada, classificando-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
1 EXCELENTE ≥ 0,90
2 MUITO BOA 0,85 – 0,90
3 BOA 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79
37
5.3.2.1.9- PROTOCOLO DE MARGARIA – TESTE DA ESCADA:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve ser máxima, ininterrupta e em linha
reta.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através do modelo
matemático abaixo:
PANAAL em kg-m.seg-1= PCT x D
T
Em que:
PCT: peso corporal total, expresso em kg
D: distância entre os 30 e 90 degraus, expressa em metros
T: tempo gasto para percorrer a distância entre os 30 e 90 degraus, expresso em segundos
Margaria apud PITANGA (1997)
38
5.3.2.1.9.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:
BANCO DE DADOS:
Sexo: Mulher
Idade: 21 anos
Tempo total da subida: 0,527 seg
Peso corporal: 76,87 kg
Distância entre os 30 e 90 degraus: 1,23 m
PASSO ÚNICO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
PANAAL = PCT x D
T
Peso corporal Distância entre degraus
39
5.3.2.1.10- PROTOCOLO DE FLETCHER – TESTE DE MULTI-SALTOS:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A intensidade dos saltos deve ser máxima, ininterrupta e a em linha reta.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através do modelo
matemático abaixo:
PANAAL em kg-m.seg-1= PCT x D
T
Em que:
PCT: peso corporal total, expresso em kg
D: distância total obtida nos 10 saltos
T: tempo gasto para executar a sequencia de 10 saltos
Fletcher apud MARINS &GIANNICHI (1997)
40
5.3.2.1.10.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:
BANCO DE DADOS:
Sexo: Homem
Idade: 19 anos
Tempo total nos 10 saltos horizontais: 8,234 seg
Distância obtida nos 10 saltos horizontais: 27,23 m
Peso corporal: 63.43 kg
PASSO ÚNICO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
PANAAL = PCT x D
T
Peso corporal Distância
41
5.3.2.1.11- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 30 m:
VISUALIZAÇÃO:
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
30 m
1 L1 L2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e em linha reta.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através do modelo
matemático abaixo:
PANAAL em Watts= PC x D2
T3
Em que:
PC: peso corporal total, expresso em kg
D: distância expressa em metros
T: tempo gasto para percorrer a distância, expresso em segundos
ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)
MULHERES
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO WATTS
1 EXCELENTE ≤ 1100
2 MUITO BOM 951 – 1100
3 BOM 801 – 950
4 MÉDIO 651 – 800
5 FRACO ≥ 650
42
5.3.2.1.11.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:
BANCO DE DADOS:
Sexo: Mulher
Idade: 19 anos
Tempo total nos 30 m: 4,234 seg
Peso corporal: 63.43 kg
PASSO ÚNICO:
Substituir na equação específica e operacionalizar:
PANAAL = PCT x D2
T3
Peso corporal Distância
PANAAL = 63.43 x 30 2
4,234 3
Tempo
PANAAL = 63,43 x 900
75,90
PANAAL = 57087
75,90 CLASSIFICAÇÃO WATTS
PANAAL = 752W MÉDIO 651 - 800
43
5.3.2.1.12- PROTOCOLO DE KISS – TESTE DE 45,7 m:
VISUALIZAÇÃO:
2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
45,7
1 L1 L2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e em linha reta.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através das tabelas
abaixo:
HOMENS ≥ 18 ANOS
EXCELENTE MUITO BOM BOM RAZOÁVEL FRACO
≤ 6,4 6,4 – 6,6 6,6 – 7,0 7,1 – 7,5 ≥ 7,5
MULHERES ≥ 18 ANOS
EXCELENTE MUITO BOM BOM RAZOÁVEL FRACO
≤ 7,5 7,5 – 7,9 8,0 – 8,2 8,3 – 8,9 ≥ 9,0
KISS (1997)
44
5.3.2.1.13- PROTOCOLO DE SIMÕES - TESTE DE 3000 m:
OBJETIVO:
Mensurar o limiar de lactato sanguíneo através da velocidade crítica de
deslocamento em sujeitos acima de 12 anos de idade, verificando o
menor tempo para percorrer correndo a distância de 3 km.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; pista de atletismo com 400 m; cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após o sujeito percorrer 3000 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O deslocamento na distância deve ser em intensidade máxima.
RESULTADO:
LAC m/min = (V x 0,97) – 15,81
Em que:
V: velocidade da distância do teste, em m/min.
45
5.3.2.1.14- PROTOCOLO DE SIMÕES - TESTE DE 700 m:
OBJETIVO:
Mensurar o limiar de lactato sanguíneo através da velocidade crítica de
deslocamento em sujeitos acima de 12 anos de idade, verificando o
menor tempo para percorrer nadando a distância de 700 m.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; piscina de 25 ou 50 metros demarcada metro a metro;
cronômetro; sinalizador sonoro; e material de anotação.
EXECUÇÃO:
Avaliando dentro da piscina com um dos braços e a região plantar de
ambos os pés em contato com a parede da piscina, estando a cabeça
com o olhar dirigido a linha do horizonte, aguardando o sinal de início do
teste.
O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
Após 700 metros encerra-se o teste com um segundo sinal.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O deslocamento na distância deve ser em intensidade máxima.
RESULTADO:
LAC m/min = (V x 1,015) – 5,025
Em que:
V: velocidade da distância do teste, em m/min.
SIMÕES et alli (2000)
46
6- OS PARÂMETROS NEUROMUSCULARES:
6.1- CONCEITO:
C LAS S I F I CAÇAO
FORMA EXECUÇÃO
A T I V I D A D E S TIPO
MOTRIZES OBJETIVO
ESPORTES EM GERAL EXERCÍCIOS FÍSICOS
ABSOLUTA TAREFAS COTIDIANAS
47
6.2.2- MENSURAÇÃO:
PESOS:
REPETIÇÕES CORPORAL
IMPLEMENTOS
DINAMOMETRIA DINAMÔMETRO
DUPLAMENTE
INDIRETA
SENSORIAL PLATAFORMAS
TENSIOMETRIA TENSIÔMETROS
48
6.2.2.1.1- PROTOCOLO DA AAHPER - Teste de flexão do tronco:
VISUALIZAÇÃO:
1 3
4
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, recomeçado a partir da posição inicial.
Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE / SEXO / REPETIÇÕES
SITUAÇÃO 15 – 19 ANOS 20 – 29 ANOS 30 – 39 ANOS 40 – 49 ANOS 50 – 59 ANOS
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 32 ≤ 26 ≤ 28 ≤ 20 ≤ 21 ≤ 14 ≤ 16 ≤ 06 ≤ 12 ≤2
FRACO 33-37 27-31 29-32 21-24 22-26 15-19 17-21 7-14 13-17 3-4
MÉDIO 38-41 32-35 33-36 25-30 27-30 20-23 22-25 15-19 18-21 5-11
BOM 42-47 36-44 37-42 31-35 31-35 24-28 26-30 20-24 22-25 12-18
ÓTIMO ≥ 48 ≥ 45 ≥ 43 ≥ 36 ≥ 36 ≥ 29 ≥ 31 ≥ 25 ≥ 26 ≥ 19
49
6.2.2.1.2- PROTOCOLO DE ROBERTSON - Teste de flexão do tronco:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, recomeçado a partir da posição inicial.
Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
HOMENS MULHERES
CLASSIFICAÇÃO
REPETIÇÕES
MUITO BOM 103 - 118 98 - 115
BOM 87 - 102 80 - 97
MÉDIO 69 - 86 60 - 79
REGULAR 53 - 68 42 - 59
FRACO 37 - 52 23 - 41
ROBERTSON & MAGNUSDOTTIR (1987)
50
6.2.2.1.3- PROTOCOLO DE SIDNEI & JETÉ - Teste de flexão do tronco:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O teste deve ser realizado no rítmo preconizado, e ininterruptamente.
Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
SITUAÇÃO IDADE / SEXO / REPETIÇÕES
20 – 29 ANOS 30 – 39 ANOS 40 – 49 ANOS 50 – 59 ANOS 60 ANOS
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 20 ≤ 12 ≤ 15 ≤ 09 ≤ 10 ≤ 03 ≤ 06 ≤ 01 ≤ 01 ≤ 01
FRACO 20-21 12-19 15-20 09-15 10-16 03-10 06-13 01-05 01-06 01-02
MÉDIO 22-30 20-23 21-26 16-20 17-21 11-18 14-19 06-10 07-13 03-09
BOM 31-42 24-30 27-34 21-30 22-30 19-25 20-26 11-17 14-20 10-17
ÓTIMO ≥ 42 ≥ 30 ≥ 34 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 25 ≥ 26 ≥ 17 ≥ 20 ≥ 17
51
6.2.2.1.4- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de extensão de antebraços:
VISUALIZAÇÃO:
2
4
3
6.1 6.2
1 5
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, a partir da posição inicial.
Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/SEXO/REPETIÇÕES
SITUAÇÃO 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 17 ≤ 11 ≤ 16 ≤ 09 ≤ 11 ≤ 07 ≤ 09 ≤ 04 ≤ 06 ≤ 01
FRACO 18-22 12-17 17-21 10-14 12-16 08-12 10-12 05-10 07-09 02-06
MÉDIO 23-28 18-24 22-28 15-20 17-21 13-19 13-16 11-14 10-12 07-10
BOM 29-38 25-32 29-35 21-29 22-29 20-26 17-21 15-23 13-20 11-20
ÓTIMO ≥ 39 ≥ 33 ≥ 36 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 27 ≥ 22 ≥ 24 ≥ 21 ≥ 21
52
6.2.2.1.5- PROTOCOLO DE MATHEWS - Teste de elevação vertical:
VISUALIZAÇÃO:
2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO: 4
1
Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, a partir da posição inicial.
Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /REPETIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO 7 - 10 11 - 12 13 – 15 ≥ 16
M F M F M F MIXTO
EXCELENTE ≥ 42 ≥ 33 ≥ 48 ≥ 40 ≥ 52 ≥ 43 ≥ 55
MUITO BOM 32 - 41 25 - 32 38 - 47 32 - 39 42 - 51 35 - 42 45 - 54
BOM 22 - 31 17 - 24 28 - 37 24 - 31 32 - 41 27 - 34 35 - 44
REGULAR 13 - 21 9 - 16 18 - 27 16 - 23 22 – 31 19 - 26 25 - 34
FRACO ≤ 12 ≤8 ≤ 17 ≤ 15 ≤ 21 ≤ 18 ≤ 24
53
6.2.2.1.6- PROTOCOLO DE ALMEIDA - Teste de extensão de pernas:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, recomeçado a partir da posição inicial.
Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/SEXO/REPETIÇÕES
SITUAÇÃO 12 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 ≥ 50
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 25 ≤ 11 ≤ 16 ≤ 09 ≤ 11 ≤ 07 ≤ 09 ≤ 04 ≤ 06 ≤ 01
FRACO 25-35 12-17 17-21 10-14 12-16 08-12 10-12 05-10 07-09 02-06
MÉDIO 36-48 18-24 22-28 15-20 17-21 13-19 13-16 11-14 10-12 07-10
BOM 49-63 25-32 29-35 21-29 22-29 20-26 17-21 15-23 13-20 11-20
ÓTIMO ≥ 63 ≥ 33 ≥ 36 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 27 ≥ 22 ≥ 24 ≥ 21 ≥ 21
54
6.2.2.1.7- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste de lançar a bola:
VISUALIZAÇÃO:
3 4
2
RESULTADO:
Realizam-se três tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
RESULTADOS EM CENTÍMETROS
CLASSIFICAÇÃO HOMENS MULHERES
≥ 07 anos
EXCELENTE ≥ 763 ≥ 428
MUITO BOM 611 - 762 367 - 427
BOM 367 - 610 214 - 366
REGULAR 275 - 366 123 - 213
FRACO 0 - 274 0 - 122
55
6.2.2.1.8- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste do salto vertical:
VISUALIZAÇÃO:
4
5
2 3
1
RESULTADO:
Realizam-se três tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /CENTÍMETROS
CLASSIFICAÇÃO 13 -14 15 - 16 17 - 18 ≥ 19
M F M F M F M F
EXCELENTE ≥ 65 ≥ 63 ≥ 70 ≥ 65 ≥ 81 ≥ 69 ≥ 84 ≥ 71
MUITO BOM 58 - 64 56 - 62 63 - 69 58 - 64 73 - 80 62 - 68 76 - 83 64 - 70
BOM 51 - 57 49 - 55 56 - 62 51 - 57 65 - 72 55 - 61 68 - 75 57 - 63
REGULAR 44 - 50 42 - 48 49 - 55 44 - 50 57 - 64 48 - 54 60 - 67 50 - 56
FRACO ≤ 44 ≤ 42 ≤ 49 ≤ 44 ≤ 57 ≤ 48 ≤ 60 ≤ 50
56
6.2.2.1.9- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste do salto horizontal:
EXECUÇÃO:
RESULTADO: 2
Realizam-se três tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /CENTÍMETROS
CLASSIFICAÇÃO 11 - 12 13 - 14 15 – 16 ≥ 17
M F M F M F MIXTO
EXCELENTE ≥ 210 ≥ 202 ≥ 246 ≥ 206 ≥ 271 ≥ 223 ≥ 270
MUITO BOM 200 - 209 194 - 201 232 - 245 196 - 207 257 - 270 206 - 212 270 - 289
BOM 190 - 199 186 - 193 221 - 231 188 - 195 243 - 256 199 - 205 249 - 269
REGULAR 180 - 189 178 - 135 207 - 220 183 - 187 229 - 242 192 - 198 230 - 249
FRACO ≤ 179 ≤ 177 ≤ 206 ≤ 182 ≤ 228 ≤ 191 ≤ 230
57
6.2.2.1.10- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de sustentação vertical:
VISUALIZAÇÃO:
2
4
1
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /SEGUNDOS
CLASSIFICAÇÃO 7 - 10 11 - 12 13 – 15 ≥ 16
M F M F M F MIXTO
EXCELENTE ≥ 42 ≥ 33 ≥ 48 ≥ 40 ≥ 52 ≥ 43 ≥ 55
MUITO BOM 32 - 41 25 - 32 38 - 47 32 - 39 42 - 51 35 - 42 45 - 54
BOM 22 - 31 17 - 24 28 - 37 24 - 31 32 - 41 27 - 34 35 - 44
REGULAR 13 - 21 9 - 16 18 - 27 16 - 23 22 – 31 19 - 26 25 - 34
FRACO ≤ 12 ≤8 ≤ 17 ≤ 15 ≤ 21 ≤ 18 ≤ 24
58
6.2.2.1.11- PROTOCOLO DE MOURA & ALMEIDA - Teste do peso máximo:
VISUALIZAÇÃO:
2
4
1
ORIENTAÇÕES GERAIS:
A carga vencida é reajustada de forma crescente em 10%.
A carga não vencida é reajustada de forma decrescente em 5%.
As tentativas são intermediadas com intervalos de ao menos 3 minutos.
RESULTADO:
A maior carga vencida em duas tentativas seqüenciadas e ininterruptas é
computada como resultado final, sendo os valores expressos em kg.
MOURA, ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)
59
6.2.2.1.12- PROTOCOLO DE HEYWARD - Teste de repetições máximas:
EXECUÇÃO:
O avaliando adota a posição adequada, de acordo com o músculo ou
grupamento muscular a ser mensurado.
O avaliador ajusta a carga do teste na quilagem do peso estimado.
O avaliando realiza o exercício procurando atingir o nº de repetições
preconizadas, e obrigatoriamente sem prejuízo mecânico no movimento.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Atentar para a postura durante a realização dos exercícios.
Não são permitidos intervalos entre a realização de cada exercício.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, adotando-se como resultado final o
somatório dos exercícios realizados, cujo valor é classificado na tabela
abaixo:
CLASSIFICAÇÃO TOTAL DE REPETIÇÕES
EXCELENTE 91 – 105
ELEVADA 77 – 90
BOA 63 – 76
REGULAR 49 – 62
BAIXA 35 – 48
FRACA ≤ 35
HEYWARD (1997)
60
6.2.2.2.1- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de hiper-extensão:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O avaliando deve executar o teste realizando esforço com apenas a
musculatura dos membros inferiores e da região dorsal, evitando a
participação auxiliar de qualquer outro segmento corporal.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
SEXO
CLASSIFICAÇÃO HOMEM MULHER
centímetros
MUITO BOM ≥ 130 ≥ 90
NORMAL 120 - 130 70 - 90
DEFICIENTE ≤ 120 ≤ 70
61
6.2.2.2.2-PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de flexão do carpo:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O avaliando deve executar o teste realizando esforço com apenas a
musculatura dos dos dedos apoiados na barra de tração, evitando a
participação auxiliar do dedo polegar.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
MÃO / SEXO
ESQUERDA DIREITA
CLASSIFICAÇÃO
MASC FEM MASC FEM
QUILOGRAMAS
EXCELENTE ≥ 68 ≥ 37 ≥ 70 ≥ 41
BOM 56 - 67 34 - 36 62 - 69 38 - 40
REGULAR 43 - 55 18 - 21 48 - 61 25 - 37
FRACO ≤ 43 ≤ 18 ≤ 48 ≤ 25
C LAS S I F I CAÇAO
AT IVI DADES MOTRIZES
FORMA TIPO OBJETIVO
ESPORTES EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS
ATIVA
TRABALHO GERAL ESPECÍFICA
PASSIVA
ATIVA
ABSOLUTA GERAL ESPECÍFICA
PASSIVA
ATIVA
RESIDUAL GERAL ESPECÍFICA
PASSIVA
62
6.3.3- MENSURAÇÃO:
ADMENSIONAL GABARITO
DUPLAMENTE
INDIRETA
FLEXÍMETRO
ANGULAR
GONIÔMETRO
63
6.3.3.1.1- PROTOCOLO DE WELLS & DILLON - Teste de flexão do tronco:
VISUALIZAÇÃO:
3 1
2 4
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante a flexão do tronco a região posterior dos joelhos devem
permanecer em contato com o solo
RESULTADO:
Realiza-se duas tentativas sequenciadas, sendo computada a melhor
delas como resultado final, e o valor classificado na tabela abaixo:
HOMENS MULHERES
IDADE EM ANOS
CLASSIFICAÇÃO
≤ 35 36 - 49 ≥ 50 ≤ 35 36 - 49 ≥ 50
CENTÍMETROS
EXCELENTE ≥ 43 ≥ 40 ≥ 34 ≥ 46 ≥ 44 ≥ 36
BOM 39 – 43 34 – 40 30 – 34 41 – 46 37 – 44 31 – 36
MÉDIO 34 – 38 26 – 33 24 – 29 37 – 40 33 – 36 26 – 30
FRACO 25 – 33 22 – 25 20 – 24 28 – 36 26 – 32 22 – 25
MUITO FRACO ≤ 24 ≤ 21 ≤ 19 ≤ 27 ≤ 25 ≤ 21
64
6.3.3.1.2 - PROTOCOLO DE COOPER - Teste de flexão do tronco:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante a flexão do tronco a região posterior dos joelhos devem
permanecer em contato com o solo.
RESULTADO:
Realiza-se duas tentativas sequenciadas, sendo computada a melhor
delas como resultado final, e o valor classificado na tabela abaixo:
HOMENS MULHERES
IDADE EM ANOS
CLASSIFICAÇÃO
≥ 35 36 - 49 ≥ 50 ≥ 35 36 - 49 ≥ 50
CENTÍMETROS
EXCELENTE ≥ 43 ≥ 40 ≥ 34 ≥ 46 ≥ 44 ≥ 36
BOM 39 – 43 34 – 40 30 – 34 41 – 46 37 – 44 31 – 36
MÉDIO 34 – 48 26 – 33 24 – 29 37 – 40 33 – 36 26 – 30
FRACO 25 – 33 22 – 25 20 – 24 28 – 36 26 – 32 22 – 25
MUITO FRACO ≤ 24 ≤ 21 ≤ 19 ≤ 27 ≤ 25 ≤ 21
COOPER (1998)
65
6.3.3.1.3- PROTOCOLO DE VAN ADRICHEN - Teste de flexão do tronco:
VISUALIZAÇÃO:
3 1
2 4
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante a realização da flexão do tronco à frente, os joelhos devem
permanecer em completa extensão.
RESULTADO:
Realiza-se três tentativas sequenciadas, diminuindo-se 15 cm do valor
encontrado em cada medição, sendo computado a média delas como
resultado final, e o valor classificado na tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO VALORES
(cm)
MUITO BOM ≥8
BOM 5 -7
FRACO ≤4
66
6.3.3.2.1- PROTOCOLO DE PAVEL & GIL modificado - teste de pontuação:
VISUALIZAÇÃO:
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
O teste é realizado sem aquecimento;
Amplitude articulares inferiores a “1”, são classificados como “0”; e
Na dúvida entre dois valores de classificação, adota-se o menor valor.
RESULTADO:
Realiza-se o teste apenas uma única vez, somando-se os pontos obtidos
pelo avaliando nos 8 movimentos preconizados, sendo o valor,
classificado na tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO OBTIDA
MUITO GRANDE ≥ 43
GRANDE 21 - 24
BOA 17 - 20
RAZOÁVEL 13 - 16
PEQUENA ≤ 13
5 6 7 8
FLEXÃO LATERAL EXTENSÃO EXT. COM ABDUÇÃO ADUÇÃO POSTERIOR DO
DO TRONCO POSTERIOR - OMBRO POSTERIOR - OMBRO COTOVELO A PARTIR DE 180°
67
6.4- VELOCIDADE:
6.4.1- CONCEITO:
C LAS S I F I CAÇAO
FORMA TIPO
A T I V I D A DEXECUÇÃO
ES MOTRIZES OBJETIVO
ESPORTES EXERCÍCIOS FÍSICOS
SIMPLES TAREFAS COTIDIANAS
REAÇÃO
COMPLEXA
SEGMENTAR GERAL ESPECÍFICO
ACELERAÇÃO
MOVIMENTO
MANUTENÇÃO
ACELERAÇÃO
ACÍCLICA
MANUTENÇÃO
GLOBAL GERAL ESPECÍFICO
ACELERAÇÃO
CÍCLICA
MANUTENÇÃO
6.4.2- MENSURAÇÃO:
MANUAL:
DUPLAMENTE
CRONOMETRAGEM
INDIRETA
ELETRÔNICA:
68
6.4.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA - Cronometragem manual:
6.4.2.1.1- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON – Teste do toque:
OBJETIVO:
Mensurar a velocidade segmentar de movimento dos membros
superiores, verificando em sujeitos acima de 07 anos de idade, a menor
unidade de tempo possível para deslocar o membro superior dominante.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; mesa de ± 1m de tamanho e ajustável à altura; dois
discos de borracha com 20 cm de diâmetro; um retângulo de borracha
com 20 x 10 cm; um cronômetro; e material básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Fixar os dois discos na mesa, de maneira que os pontos centrais dos
discos de borracha fiquem afastados em 80 cm; e
Fixar o retângulo de borracha no ponto médio entre os discos.
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé, com os membros inferiores em afastamento lateral na
largura dos quadris e mesa regulada na altura do umbigo (1); a mão não
dominante posicionada sobre o retângulo central e a mão dominante no
disco oposto (2), aguardando o início do teste .
O avaliador “a” inicia o teste com um sinal sonoro e aciona
concomitantemente o cronômetro, devendo o avaliando mover o mais
rápido possível o braço dominante, passando por cima da outra mão que
deve permanecer com a região palmar em contato com o retângulo
central, tocar com a palma da mão o outro disco (3), e retornar à posição
inicial. Este movimento é um ciclo, e deve ser repetido 25 vezes.
1 3
2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante o teste, a palma da mão dominante deve tocar os discos com a
região palmar, bem como, a outra mão deve permanecer também com a
mesma região sobre o retângulo. Caso as mãos toquem os discos de
maneira irregular, um toque extra deve ser adicionado a fim de que se
complete os 25 ciclos preconizados no teste.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado a melhor delas como resultado final, e o valor
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TEMPO - seg -
1 EXCELENTE ≥ 11,50
2 MUITO BOM 11,49 – 12,80
3 BOM 12,81 – 13,50
4 FRACO ≤ 13,50
JOHHNSON & NELSON (1979)
69
6.4.2.1.2- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de corrida em vai-e-vem:
OBJETIVO:
Mensurar a velocidade global acíclica, verificando em sujeitos acima de
07 anos de idade, a menor unidade de tempo possível para percorrer 50
m, divididos em 5 ciclos de vai-e-vem, com 10 m cada (5m de ida e 5 m
de volta).
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; sinalizador sonoro; espaço físico adequado (± 10 m);
cronômetro; fita métrica; fita gomada; e material básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Estabelecer duas linhas separadas em 5 m uma da outra: a) L1(linha de
saida) e b) L2 (linha de retorno).
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas e
imediatamente atrás da linha de partida (1), com o tronco inclinado à
frente (2), e a cabeça com o olhar dirigido à linha de retorno (3).
Avaliador “a” posicionado junto a linha de saída, inicia o teste com um
sinal sonoro e aciona concomitantemente o cronômetro.
Em seguida o avaliando se desloca em máxima velocidade, até transpor
com os dois pés a linha de retorno, onde estará o avaliador ¨b¨, e
retornará a linha saída, a qual, durante a testagem também deverá ser
transposta com os dois pés . Esta movimentação corresponde a 1 ciclo.
Ao completar 05 ciclos o avaliador ¨a¨ encerra o teste, parando o
cronômetro.
EUROFIT (1996)
VISUALIZAÇÃO:
3
2
1 5m
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante o teste, o deslocamento deve ser executado em linha reta.
Não diminua a velocidade de deslocamento ao se aproximar das L1 e L2.
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, com o resultado sendo classificado na
tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TEMPO
1 EXCELENTE ≤ 11,50
2 MUITO BOM 11,49 – 12,80
3 BOM 12,81 – 13,50
4 MÉDIO 13,51 – 14,80
5 FRACO ≥ 14,80
70
6.4.2.1.3- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de corrida em reta:
OBJETIVO:
Mensurar a velocidade global cíclica, verificando em sujeitos acima de 07
anos de idade, a menor unidade de tempo possível para percorrer 50
metros.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; sinalizador sonoro; espaço físico adequado (± 70 m);
cronômetro; fita métrica; fita gomada; e material básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Estabelecer duas linhas separadas em 50 m uma da outra: a) L1(linha de
saida) e b) L2 (linha de chegada).
EXECUÇÃO:
Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas e
imediatamente atrás da linha de partida (1), com o tronco inclinado à
frente (2), e a cabeça com o olhar dirigido à linha de chegada (3).
Avaliador “a” posicionado junto a linha de saída (4), inicia o teste com um
sinal sonoro e o avaliador “b” posicionada na linha de chegada (5), aciona
concomitantemente o cronômetro.
Em seguida o avaliando se desloca em máxima velocidade, até transpor
com qualquer parte do corpo a linha de chegada, onde estará o avaliador
¨b¨, o qual, quando então, trava o cronômetro.
JOHNSON & NELSON (1979)
VISUALIZAÇÃO:
3
2
4 5
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
L2
L1 50 m
1
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Durante o teste, o deslocamento deve ser executado em linha reta.
Não diminuir a velocidade de deslocamento ao se aproximar da L2.
RESULTADO:
Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO SEGUNDOS
1 EXCELENTE ≤ 5,5
2 MUITO BOM 5,6 – 6,0
3 BOM 6,1 – 6,5
4 MÉDIO 6,6 – 7,0
5 FRACO ≥ 7,0
71
6.5- EQUILIBRIO:
6.5.1- CONCEITO:
C LAS S I F I CAÇAO
FORMA A T I V ITIPO
DADES M O T R I Z EOBJETIVO
S
ESPORTES EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS
SIMPLES
ESTÁTICO GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXO
SIMPLES
DINÂMICO GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXO
SIMPLES
RECUPERADO GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXO
6.5.2- MENSURAÇÃO:
MANUAL:
CRONOMETRAGEM
DUPLAMENTE ELETRÔNICA:
INDIRETA
IMPLEMENTOS DIVERSOS:
TENTATIVAS BOLAS
TRAVES
72
6.5.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA - Cronometragem manual:
6.5.2.1.1- PROTOCOLO DA EUROFIT – Teste estacionário do flamingo:
OBJETIVO:
Mensurar o equilíbrio estático simples geral, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando o menor número de tentativas durante 01
minuto, para manter o corpo equilibrado na perna dominante, sobre uma
trave de sustentação própria.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; cronômetro com registro em milésimos de segundos;
trave de equilíbrio medindo 50 x 03 x 04 cm, fixada sobre dois suportes
transversos medindo 15 x 2 x 2 cm; espaço físico adequado e com
superfície aderente; e material básico de anotação.
EXECUÇÃO:
O avaliando sobe na trave com a perna dominante e sem calçado (1),
flexiona a perna livre para trás segurando-a com a mão do mesmo lado
(2).
O avaliador “a” posiciona-se na frente do avaliando (3), o qual, com a mão
livre segura no seu antebraço (4) até que se sinta equilibrado, momento
este, em que solta o ante-braço do avaliador “a” (5), e o avaliador “b”
aciona o cronômetro iniciando o teste.
Toda vez que que o avaliando perder o equilíbrio (soltar a perna livre ou
tocar o solo com qualquer parte do corpo), o cronômetro é parado,
repetindo-se outras novas tentativas até completar 01 minuto de teste.
EUROFIT (1996)
2
1
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Caso este tenha cinco quedas nos primeiros 30 segundos do teste, o
mesmo termina e o resultado é “0” (zero).
RESULTADO:
Realiza-se o teste apenas uma única vez, com o resultado sendo
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TENTATIVAS
1 EXCELENTE ≤2
2 MUITO BOM 2–3
3 BOM 3–4
4 MÉDIO 4–5
5 FRACO ≥5
73
6.5.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA - Teste estacionário mono-podal:
OBJETIVO:
Mensurar o equilíbrio estático simples geral, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando o menor número de tentativas durante 01
minuto, para manter o corpo equilibrado na perna dominante, em
sustentação própria e com os olhos vendados.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; cronômetro com registro em milésimos de segundostapa-
olhos; espaço físico adequado com superfície aderente; e material básico
de anotação.
EXECUÇÃO:
O avaliando de pé numa atitude ereta, com os olhos vendados (1), em
apoio mono-podal sobre a perna dominante e sem calçado (2), flexiona a
perna livre para trás segurando-a com a mão do mesmo lado (3), e com o
o membro superior livre horizontalizado, apoia a região palmar num plano
transverso (parede, poste, etc...), situado frontalmente (4).
O avaliador “a” de posse do cronômetro, posiciona-se lateralmente em
relação ao avaliando (5), o qual, quando se sente equilibrado
volutivamente retira do plano transverso (6) o apoio da região palmar,
momento este em que o cronômetro é acionado.
Toda vez que que o avaliando perder o equilíbrio (soltar a perna livre bem
como, tocar o solo ou o plano transverso com qualquer parte do corpo), o
cronômetro é parado, repetindo-se outras novas tentativas até completar
01 minuto de teste.
ALMEIDA (2006)
2
1
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Caso este tenha cinco quedas nos primeiros 30 segundos do teste, o
mesmo termina e o resultado é “0” (zero).
RESULTADO:
Realiza-se o teste apenas uma única vez, com o resultado sendo
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TENTATIVAS
1 EXCELENTE ≤2
2 MUITO BOM 2–3
3 BOM 3–4
4 MÉDIO 4–5
5 FRACO ≥5
74
6.5.2.1.3- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON – Teste de multi-saltos:
OBJETIVO:
Mensurar o equilíbrio dinâmico/recuperado simples, em sujeitos acima de
07 anos de idade, durante a realização de saltos multi-direcionais.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Dois avaliadores; cronômetro; fita adesiva; espaço físico 6 x 2 m2 e com
superfície aderente; trena métrica; e material básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Demarcar no solo, uma linha de saída (L1), com 76 cm de cumprimento;
Demarcar transversalmente em relação a L1, três linhas paralelas: LC
(Linha central - ao centro da L1); LE (Linha esquerda - 38 cm na
esquerda da LC); e. LD (Linha direita - 38 cm na direita da LC). Fixar 10
pedaços de fita adesiva medindo 5 cm2 cada, na seguinte disposição: a)
pedaço 1: sobre a LE e a 76 cm da L1; b) pedaço 2: sobre a LD e a 76 cm
da L1; c) pedaço 3: sobre a LE e a 76 cm do 1; e) pedaço 4: sobre a LD e
a 76 cm do 2; f) pedaço 5: sobre a LC e a 228 cm da L1; g) pedaço 6:
sobre a LD e a 152 cm do 4; h) pedaço 7: sobre a LE e a 152 cm do 3; i)
pedaço 8: sobre a LD e a 76 cm do 6; j)pedaço 9: sobre a LE e a 76 cm
do 7; l)pedaço 10: sobre a LC e a 228 cm do 5.
EXECUÇÃO:
O avaliando em afastamento ântero-posterior de pernas com o pé direito
sobre a L1, quando autorizado pelo avaliador “a”, volutivamente salta para
a marca 1 aterrissando com a ponta do pé esquerdo e permanecendo
nesta posição por 5 seg (controlado pelo avaliar “b”), quando então salta
para a segunda marca com a ponta do pé direito, permanece por 5 seg, e
assim sucessivamente de uma marca à outra.
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Cada marca atingida no final do salto vale 5 pontos, bem como, 1 ponto
adicional para cada segundo de manutenção do equilíbrio após atingir a
marca, podendo fazer o total de 5 pontos adicionais para cada marca (1
ponto /1segundo); e
Se não atingir a marca no final do salto perde 5 pontos, bem como, perde
também igual pontuação, caso após atingir a marca, toque no solo com
qualquer outra parte do corpo que não seja o terço anterior de cada pé.
Caso penalizado, o avaliando deve voltar a marca penalizada com a
mesma perna do salto, e só então seguir à marca adiante.
RESULTADO:
Realiza-se o teste apenas uma única vez, com o resultado sendo
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO PONTOS
1 EXCELENTE ≥ 90
2 MUITO BOM 80 - 90
3 BOM 66 - 79
4 FRACO ≤ 66
75
6.6- COORDENAÇÃO MOTORA:
6.6.1- CONCEITO:
A TC
I VLI A
DSAD
SEI SF I M
C OA TÇRAI O
ZES
ESPORTES
FORMA TIPO EXERCÍCIOS FÍSICOS
EXECUÇÃO TAREFAS COTIDIANAS
OBJETIVO
SIMPLES
OLHO-MÃO
COMPLEXA
DISCRIMINATIVA GERAL ESPECÍFICO
SIMPLES
OLHO-PÉ
COMPLEXA
SIMPLES
GLOBAL AMPLA GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXA
6.6.2- MENSURAÇÃO:
MANUAL:
CRONOMETRAGEM
DUPLAMENTE ELETRÔNICA:
INDIRETA
IMPLEMENTOS DIVERSOS:
TENTATIVAS BOLAS
TRAVES
76
6.6.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA - Cronometragem manual:
6.6.2.1.1- PROTOCOLO DA EUROFIT - teste de agachar-estender-levantar:
OBJETIVO:
Mensurar a coordenação global, olho-pé e olho-mão, em sujeitos acima
de 07 anos de idade, verificando o maior número de partes em um
movimento pré-determinado, executados em 10 seg.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Quatro avaliadores; cronômetro com registro em milésimos de segundos
e material básico de anotação.
EXECUÇÃO:
O avaliando de pé em atitude ereta (1), braços relaxados e caídos ao
longo do corpo (2); pés unidos e horizontalizados (3), aguardando o sinal
de início do teste. O avaliador “a” inicia o teste com um sinal sonoro e
aciona concomitantemente o cronômetro, com o avaliando executando
em sequência e ininterruptamente, os seguintes movimentos:
Movimento 1: flexionar os joelhos e o tronco, apoiando as mãos no
chão e na frente dos joelhos (2).
Movimento 2: lançar as pernas para trás, assumindo a posição de
apoio facial sobre o solo, com os braços estendidos (3).
Movimento 3: retornar ao movimento 2 (4).
Movimento 4: retornar ao movimento 1 (5).
EUROFIT (1996)
3 4 5
1 2
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Serão computadas apenas as partes do movimento executadas corretas
Serão consideradas tentativas falhas, se:
Ao realizar o movimento 2, os pés se moverem para trás antes da
mãos tocarem o solo.
Ao realizar o movimento 3, houver curvatura excessiva do quadril;
Ao realizar o movimento 4, as mãos perderem contato com o solo
antes dos pés se moverem à frente;
Ao retornar a posição inicial, não manter uma atitude ereta;
RESULTADO:
Realiza-se uma única tentativa, com o valor sendo classificado na tabela
abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO PARTES ERRADAS
1 EXCELENTE ≤2
2 MUITO BOM 2–3
3 BOM 4–5
4 FRACO ≥5
77
6.6.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA - teste de lançar ao alvo:
OBJETIVO:
Mensurar a coordenação discriminativa olho-mão, em sujeitos acima de
07 anos de idade, verificando o maior número pontos alcançados em 10
lançamentos de uma bola, ao alvo.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; bola medindo 5 cm de diâmetro; giz; barbante; e material
básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Desenhar em uma parede nivelada e a 1,50 m do chão, um círculo central
medindo 25 cm de diâmetro, e mais dois círculos concêntricos ao círculo
central, com raios de 45 e 60 cm respectivamente (1).
Demarcar paralelamente e a 5 m da parede com os círculos, a linha de
lançamento (LL).
EXECUÇÃO:
O avaliando de pé em atitude ereta (2), braços relaxados e caídos ao
longo do corpo (3); pernas em afastamento antero-posterior com o pé da
frente horizontalizado e imediatamente atrás da LL (4), aguardando o
sinal de início do teste e com a bola de arremesso na mão.
Quando autorizado pelo avaliador “a”, o avaliando volutivamente eleva o
braço e executa sequencialmente 10 lançamentos, procurando atingir
sempre o disco central do alvo. O avaliador “b” posicionado próximo do
alvo, verifica a qualidade do arremesso e atribui-lhe a pontuação
equivalente.
RODRIGUES DE ALMEIDA (1998)
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Cada lançamento equivale a uma pontuação própria, considerando que:
Atingir o círculo menor vale “1” ponto;
Atingir o círculo intermediário vale “0,5” ponto;
Atingir o círculo maior vale “0,25” ponto; e
Errar o alvo equivale a “0” ponto.
RESULTADO:
Realiza-se o teste com ambas as mãos e apenas uma única vez,
estabelecendo-se a média como resultado final classificando-a na tabela
abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO PONTOS
1 EXCELENTE ≥ 9,0
2 MUITO BOM 8,0 – 9,0
3 BOM 6,6 – 7,9
4 FRACO ≤ 6,5
78
6.6.2.1.3- PROTOCOLO DE ALMEIDA - teste de chutar à meta:
OBJETIVO:
Mensurar a coordenação discriminativa olho-pé, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando o maior número pontos alcançados em 10
chutes de uma bola, ao alvo.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Um avaliador; bola oficial de futebol de salão; giz; barbante; e material
básico de anotação.
PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
Desenhar em uma parede nivelada um quadrado central medindo 40 cm2,
com o seu centro posicionado a 1,00 m do chão, e mais dois outros
quadrados maiores medindo 100 e 150 cm2 respectivamente (1).
Demarcar paralelamente e a 5 m da parede com a meta, a marca da bola
(MB) medindo 5 cm2, e a 50 cm paralelamente a MB, a linha de chute
(LC) medindo 30 cm.
EXECUÇÃO:
O avaliando de pé em atitude ereta (2), braços a vontade (3); pernas em
afastamento antero-posterior com o pé da frente horizontalizado e entre
as MB e LC (4), aguardando o sinal de início do teste.
Quando autorizado pelo avaliador “a”, o avaliando volutivamente, executa
sequencialmente 10 chutes procurando atingir sempre o quadrado central
da meta. O avaliador “b” posicionado próximo da meta, verifica a
qualidade do chute atribui-lhe a pontuação equivalente.
RODRIGUES DE ALMEIDA (1998)
ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
Cada chute equivale a uma pontuação própria, considerando que:
Atingir o quadrado menor vale “1” ponto;
Atingir o quadrado intermediário vale “0,5” ponto;
Atingir o quadrado maior vale “0,25” ponto; e
Errar a meta equivale a “0” ponto.
RESULTADO:
Realiza-se o teste com ambas as pernas e apenas uma única vez,
estabelecendo-se a média como resultado final e classificando-a na
tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO PONTOS
1 EXCELENTE ≥ 9,0
2 MUITO BOM 8,0 – 9,0
3 BOM 6,6 – 7,9
4 FRACO ≤ 6,5
79
7- OS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS:
7.1- CONCEITO:
São aqueles que expressam as leis da dinâmica do coração e da circulação
sanguínea, refletindo os ajustes cardiovasculares necessários à manutenção
da homeostase orgânica. Modificado de LEITE (1993)
CLASSIFICAÇÃO
CENTRAIS PERIFÉRICOS PERIFÉRICOS-CENTRAIS
Frequência cardíaca
Débito cardíaco Pressão sanguínea arterial
Distribuição do fluxo sanguíneo
Volume sistólico Duplo produto
MIVO2 máximo Diferença arterio-venosa de O2 Resistência periférica total
Pulso de O2
ASPECTOS
INFLUENCIANTES DETERMINANTE
IDADE MEIO AMBIENTE EMOÇÕES APTIDÃO FÍSICA
80
7.3- FREQUENCIA CARDÍACA:
7.3.1- CONCEITO:
MODELOS MATEMÁTICOS
AUTOR EQUAÇÃO (FC em bpm) ESPECIFICIDADE
• Sexo: homens e mulheres
KARVONEN (1957) FC máx= 220 - id • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada
• Sexo: homens e mulheres
FC máx= 210 - (0,65 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: não atleta
SHEFFIELD (1965)
• Sexo: homens e mulheres
FC máx= 205 - (0,41 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: atleta
• Sexo: homens e mulheres
JONES (1975) FC máx= 210 (0,65 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada
• Sexo: homens e mulheres
ACMS (1995) FC máx= 208 (0,70 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada
Em que:
Id: Idade do sujeito expressa em anos
81
7.3.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:
DIRETA FLUXOMETRIA
CATÉTER ELETRÔNICO
AUSCULTA ESTETOSCÓPIO
INDIRETA
TELEMETRIA FREQUENCÍMETRO
PALPAÇÃO CRONÔMETRO
UNIDADE DE MEDIDA:
Batimentos por minuto - bpm
pele
artéria
osso
82
7.3.3.2- PRINCIPAIS PULSOS:
CAROTÍDEO
RADIAL
7.3.3.3- MENSURAÇÃO:
83
7.3.3.4- CLASSIFICAÇÃO DO FREQUENCIA CARDÍACA:
REPOUSO
SEXO APTIDÃO FÍSICA FREQUENCIA CARDÍACA (bpm)
HOMEM 72
NÃO ATLETAS
MULHER
75
HOMEM 50
ATLETAS
MULHER 55
ESFORÇO FÍSICO
SEXO APTIDÃO FÍSICA FREQUENCIA CARDÍACA (bpm)
HOMEM
NÃO ATLETAS 200
MULHER
HOMEM
ATLETAS 190
MULHER
25 l/min
5 l/min
84
7.4.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:
DIRETA FLUXOMETRIA
CATÉTER ELETRÔNICO
DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA
85
7.4.3.2- EXEMPLO DA ESTIMATIVA DO DÉBITO CARDÍACO:
BANCO DE DADOS:
APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
SEXO: Masculino PCT: 75,4 %G: 17,8
IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:
86
7.4.3.2.2- DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
Escolha da equação específica para a população estudada:
EQUAÇÃO (DC em l/min) ESPECIFICIDADE
• Sexo: Homens
• DC= VO2 máx (PCT x 0,0046) + 5,31 • Idade: geral
1
• Aptidão física: não atletas
HOSSACK (1980)
Em que:
VO2 máx: consumo máximo de oxigênio expresso em ml/min –1
PCT: Peso corporal total expresso em kg
REPOUSO
SEXO APTIDÃO FÍSICA DÉBITO CARDÍACO (l/min)
HOMEM 5,00
NÃO ATLETAS
MULHER 4,50
HOMEM 5,00
ATLETAS
MULHER 4,50
ESFORÇO FÍSICO
SEXO APTIDÃO FÍSICA DÉBITO CARDÍACO (l/min)
HOMEM 22,00
NÃO ATLETAS
MULHER 18,00
HOMEM 34,20
ATLETAS
MULHER 23,90
87
7.5- VOLUME SISTÓLICO:
7.5.1- CONCEITO:
É o volume total de sangue, ejetado no interior da artéria principal em cada
sístole cardíaca, para atender as necessidades funcionais do organismo.
LEITE (1993)
25 l/min
5 l/min
DIRETA FLUXOMETRIA
CATÉTER ELETRÔNICO
DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA
88
7.5.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:
7.5.3.1- CONCEITO:
MODELO MATEMÁTICO
AUTOR EQUAÇÃO (VS em ml(bpm) ESPECIFICIDADE
Em que:
DC: Débito cardíaco expresso em ml (bpm)
FC máx: Frequencia cardíaca máxima obtida em esforço expresso em bpm
1000: Um (1) litro expresso em ml
BANCO DE DADOS:
APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
SEXO: Masc PCT: 75,4 %G: 17,8
IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:
89
7.5.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
Escolha da equação específica para a população estudada:
2 DC x 1000
• VS=
FC max obtida
20,10 x 1000
• VS=
197
• VS= 102 ml/bpm
90
7.5.3.3- CLASSIFICAÇÃO DO VOLUME SISTÓLICO:
REPOUSO
SEXO APTIDÃO FÍSICA VOLUME SISTÓLICO (ml/bpm)
HOMEM 70
NÃO ATLETAS
MULHER 60
HOMEM 100
ATLETAS
MULHER 80
ESFORÇO FÍSICO
SEXO APTIDÃO FÍSICA VOLUME SISTÓLICO (ml/bpm)
HOMEM 110
NÃO ATLETAS
MULHER 90
HOMEM 200
ATLETAS
MULHER 125
vaso
dilatação
fluxo sanguíneo
91
7.6.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:
Cateterismo.wmv
DIRETA FLUXOMETRIA
CATÉTER ELETRÔNICO
1 2
1 2
INDIRETA AUSCULTA
MODELOS DE ESFIGMOMANÔMETROS
Coluna Digital
ESFIGMOMANÔMETRO Aneróide
1 / ESTETOSCÓPIO 2
UNIDADE DE MEDIDA:
mmhg/bpm
92
7.6.2.1.2- INSTRUMENTOS DE MEDIDA:
ESFIGMOMANÔMETRO1:
Consiste num equipamento constituído por:
Braçadeira oclusora do sangue (a)
Bomba de inflar (b), com válvula para controle de entrada e saída do ar (c);
Canículo condutor do ar (d);
Demonstrador da tensão (e) (manômetro);
ESTETOSCÓPIO2:
Consiste num equipamento constituído por:
Receptor auscultatório (a)
Canículo propagador do som (b)
Terminal auscultatório (olivas) direito (c) e esquerdo (d)
a 1 c 2
d d
d
b
b a
c
7.6.2.1.3- MENSURAÇÃO:
PERÍODOS PROCEDIMENTOS
Com relação ao avaliando:
PRÉ Permanecer sentado ou deitado, imóvel durante ±5 min.
MENSURAÇÃO O braço de medida deve estar completamente desnudo e na
altura do coração, com o antebraço apoiado, estando a mão
aberta e descontraída.
Com relação ao avaliador:
Posicionar a braçadeira oclusora na região braquial a ±2,5 cm acima
da prega do cotovelo do avaliando, de maneira que o canículo
condutor de ar fique sobre a artéria braquial;
Fechar a válvula de controle da bomba de inflar;
Palpar a artéria braquial e sentir tatilmente o pulso cardíaco;
Inflar a braçadeira até não mais sentir o pulso, aumentando mais
aproximadamente 30 mmhg – memorizar o valor;
Desinflar rapidamente a braçadeira, esperar de 15 a 30 segundos e
MENSURAÇÃO Infla-la de novo até o valor memorizado;
Com as olivas do estetoscópio voltadas à frente, posicionar o
receptor auscultatório na fossa antecubital sobre a artéria braquial;
Abrir suavemente a válvula de controle da bomba de inflar, liberando
o ar da braçadeira;
Observar no manômetro, o valor acusado no ponteiro quando da
escuta do primeiro ruído de Korotkoff – PRESSÃO SISTOLICA;
Observar no manômetro, o valor acusado no ponteiro quando da
escuta do último ruído de Korotkoff – PRESSÃO DIASTÓLICA; e
Aguardar 1 – 2 minutos e repetir a medida, adotando o menor valor
encontrado.
93
7.6.2.1.4- PÓS-MENSURAÇÃO:
“Após a mensuração indireta da pressão arterial sanguínea, os valores
encontrados para sístole e diástole devem ser corrigidos pelo perímetro do
braço normal, para que estes se aproximem mais ainda da forma direta .”
MION JR, SILVA & MARCONDES (1986)
PERÍMETRO VALORES DE CORREÇÃO – mmhg -
DO BRAÇO NORMAL - cm - SÍSTÓLICA DIASTÓLICA
20 + 11 + 07
22 + 09 + 06
24 + 07 + 04
26 + 05 + 03
28 + 03 + 02
30 --- ---
32 - 02 - 01
34 - 04 - 03
36 - 06 - 04
38 - 08 - 06
40 - 10 - 07
42 - 12 - 09
44 - 14 - 10
46 - 16 - 11
48 - 18 - 13
50 - 21 - 14
ADULTOS
PRESSÃO ARTERIAL SANGUÍNEA
CLASSIFICAÇÃO - mmhg/bpm -
SISTÓLICA DIASTÓLICA
NORMAL ≤ 130 ≤ 85
NORMAL-ALTA 130 –139 85 – 89
HIPERTENSÃO
LEVE 140 – 159 90 – 99
MODERADA 160 – 169 100 – 109
SEVERA 180 – 209 110 – 119
MUITO SEVERA ≥ 209 ≥ 209
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
IDADE - anos SISTÓLICA DIASTÓLICA
4-5 85 60
6-9 95 62
10 -11 100 65
12 -15 108 67
16 118 75
94
7.7- DUPLO PRODUTO:
7.7.1- CONCEITO:
É o produto da frequência cardíaca de esforço multiplicado pela pressão
arterial sistólica, que apresenta uma alta correlação com o consumo de
oxigênio do miocárdio, indicando a capacidade de trabalho cardíaco em
qualquer intensidade de esforço.
LEITE (1993)
vaso
dilatação
fluxo sanguíneo
DIRETA FLUXOMETRIA
CATÉTER ELETRÔNICO
DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA
95
7.7.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:
7.7.3.1- CONCEITO:
É o método não invasivo, que estima com boa acuracidade científica o duplo
produto (DP) através de modelo matemático, o qual, para o seu
desenvolvimento considera variáveis hemodinâmicas.
MODELO MATEMÁTICO
AUTOR EQUAÇÃO (DP em mmhg) ESPECIFICIDADE
Em que:
FC máx: Frequência cardíaca máxima obtida em esforço expressa em bpm
PAS máx: Pressão arterial sistólica máxima obtida em esforço expressa em mmhg
BANCO DE DADOS:
APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
SEXO: Masc PCT: 75,4 %G: 17,8 DC: 20,10 l/min
IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:
96
7.7.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
Escolha da equação específica para a população estudada:
Em que:
HELLERTEIN el alli (1978
FC máx: Frequência cardíaca máxima obtida em esforço
PAS máx: Pressão arterial sistólica máxima obtida em esforço
Estimativa do duplo produto:
Identificação das variáveis usadas na equação específica.
97
7.8- CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DO MIOCÁRDIO – MIVO2 máx:
7.8.1- CONCEITO:
DIRETA FLUXOMETRIA
CATÉTER ELETRÔNICO
DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA
98
7.8.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:
7.8.3.1- CONCEITO:
MODELO MATEMÁTICO
AUTOR EQUAÇÃO (MIVO2 max em ml) ESPECIFICIDADE
Em que:
DP: Duplo produto expresso em mmhg (bpm)
BANCO DE DADOS:
APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
SEXO: Masc PCT: 75,4 %G: 17,8 DC: 20,10 l/min
IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:
99
7.8.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
Escolha da equação específica para a população estudada:
100
7.8.4- CLASSIFICAÇÃO DO MIVO2 máximo:
13 – 19 ≤ 35,0 35,1 – 38,3 38,4 – 45,0 45,2 – 50,9 51,0 – 55,9 ≥ 56,0
20 – 29 ≤ 33,0 33,1 – 36,4 36,5 – 42,4 42,5 – 46,4 46,5 – 52,4 ≥ 52,5
30 – 39 ≤ 31,5 31,6 – 35,4 35,5 – 40,9 41,0 – 44,9 45,0 – 49,4 ≥ 49,5
40 – 49 ≤ 30,2 30,3 – 33,5 33,6 – 38,9 39,0 – 43,7 43,8 – 48,0 ≥ 48,1
50 – 59 ≤ 26,1 26,2 – 30,9 31,0 – 35,7 35,9 – 40,9 41,0 – 45,3 ≥ 45,4
≥ 60 ≤ 20,5 20,6 – 26,0 26,1 – 32,2 42,3 – 36,4 36,5 – 44,2 ≥ 44,3
MULHERES – VALORES EM ml (100 g VE/min)-1
13 – 19 ≤ 25,0 25,1 – 30,9 31,0 – 34,9 35,0 – 38,9 39,0 – 41,9 ≥ 42,0
20 – 29 ≤ 23,6 23,7 – 28,9 29,0 – 32,9 33,0 – 36,9 37,0 – 40,9 ≥ 41,0
30 – 39 ≤ 22,8 22,9 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,6 35,0 – 40,0 ≥ 40,1
40 – 49 ≤ 21,0 21,1 – 24,4 24,5 – 28,9 29,0 – 32,8 32,9 – 36,9 ≥ 37,0
50 – 59 ≤ 20,0 20,3 – 22,7 22,8 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,7 ≥ 35,8
≥ 60 ≤ 17,5 17,6 – 20,1 20,2 – 24,4 24,5 – 30,2 30,3 – 31,4 ≥ 31,5
COOPER (1972)
101