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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 2

CINEANTROPOMETRIA
- DIAGNÓSTICO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA-
 Testar, medir e avaliar os parâmetros:
 Cardiopulmonares  Fisiológicos
 Capacidade aeróbica  Frequencia cardíaca
 Capacidade anaeróbica  Débito cardíaco
 Volume sistólico
 Neuromusculares  Pressão arterial sanguínea
 Flexibilidade  Duplo produto
 Velocidade
 Coordenação  Morfológicos
 Equilíbrio  Composição corporal
 Força  Distribuição da gordura corporal
 Agilidade  Somatotipo
 Proporcionalidade
 Superfície corporal
 Postura corporal

5- OS PARÂMETROS CARDIOPULMONARES:
5.1- CONCEITO:
São aqueles que reúnem os componentes que traduzem a eficiência orgânica na
produção de uma resposta integrada em: a) fornecer substratos metabólicos e
oxigênio às células teciduais para a realização de trabalho; b) remoção e
redistribuição de metabólitos c) ajuste do tônus vasomotor para distribuição
seletiva do fluxo sanguíneo total; d) eliminação do calor gerado pelos músculos
em atividade; e e) transporte dos diversos hormônios necessários à manutenção
da homeostase. Fonte: POWERS & HOWLEY (2000)

C LAS S I F I CAÇAO

FORMA INTENSIDADE TIPO OBJETIVO


GERAL
POTÊNCIA
LOCALIZADA
AERÓBIA
GERAL
RESISTÊNCIA
LOCALIZADA
CAPACIDADE
GERAL
POTÊNCIA
LOCALIZADA
ANAERÓBIA
GERAL
RESISTÊNCIA
LOCALIZADA

1
5.2- CAPACIDADE AERÓBIA:
5.2.1- CONCEITO:

É o maior volume de oxigênio (VO2 máx.) que se pode absorver em nível


alveolar e transportar até os tecidos celulares durante uma atividade física
qualquer, tornando possível através de sua medida, analisar no sujeito, seus
aspectos metabólicos, hemodinâmicos e eletrocardiográficos, em condições
de esforço físico.
Fonte: RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1999)

ATIVIDADES MOTRIZES
ESPORTES EM GERAL EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS

5.2.2- MENSURAÇÃO:

FORMAS TIPOS ERGÔMETROS EQUIPAMENTOS INTENSIDADES

• CICLO
• ESTEIRA FLUXÔMETRO
SUB
DIRETA LABORATÓRIO • REMO DE MÁXIMA
MÁXIMA
• PISCINA GASES
• BANCO

Fluxômetro de gases

 CICLO
LABORATÓRIO • ESTEIRA
• REMO
• PISCINA • EQUAÇÕES SUB
INDIRETA MÁXIMA
• NORMOGRAMAS MÁXIMA
• BANCO
• PISTA CORRIDA:
CAMPO
 OFICIAL
 ADAPTADA

 UNIDADE DE MEDIDA:
 ml (kg.min)-1
 l (kg.min)-1

2
5.2.3- CLASSIFICAÇÃO DO VO2 máximo:

5.2.3.1- SUJEITOS NORMAIS:

HOMENS – VALORES EM ml (kg.min) 1


MUITO
IDADE FRACO
FRACO REGULAR BOM EXCELENTE SUPERIOR

13 – 19 ≤ 35,0 35,1 – 38,3 38,4 – 45,0 45,2 – 50,9 51,0 – 55,9 ≥ 56,0
20 – 29 ≤ 33,0 33,1 – 36,4 36,5 – 42,4 42,5 – 46,4 46,5 – 52,4 ≥ 52,5
30 – 39 ≤ 31,5 31,6 – 35,4 35,5 – 40,9 41,0 – 44,9 45,0 – 49,4 ≥ 49,5
40 – 49 ≤ 30,2 30,3 – 33,5 33,6 – 38,9 39,0 – 43,7 43,8 – 48,0 ≥ 48,1
50 – 59 ≤ 26,1 26,2 – 30,9 31,0 – 35,7 35,9 – 40,9 41,0 – 45,3 ≥ 45,4
≥ 60 ≤ 20,5 20,6 – 26,0 26,1 – 32,2 42,3 – 36,4 36,5 – 44,2 ≥ 44,3
MULHERES – VALORES EM ml (kg.min) 1
13 – 19 ≤ 25,0 25,1 – 30,9 31,0 – 34,9 35,0 – 38,9 39,0 – 41,9 ≥ 42,0
20 – 29 ≤ 23,6 23,7 – 28,9 29,0 – 32,9 33,0 – 36,9 37,0 – 40,9 ≥ 41,0
30 – 39 ≤ 22,8 22,9 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,6 35,0 – 40,0 ≥ 40,1
40 – 49 ≤ 21,0 21,1 – 24,4 24,5 – 28,9 29,0 – 32,8 32,9 – 36,9 ≥ 37,0
50 – 59 ≤ 20,0 20,3 – 22,7 22,8 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,7 ≥ 35,8
≥ 60 ≤ 17,5 17,6 – 20,1 20,2 – 24,4 24,5 – 30,2 30,3 – 31,4 ≥ 31,5

COOPER (1972)

5.2.3.2- SUJEITOS ATLETAS:

VO2 máximo
MODALIDADE ESPORTIVA ml (kg . min)-1
HOMENS MULHERES
 ESPORTES COLETIVOS E INDIVIDUAIS 55 - 60 48 – 52
 ATLETISMO:
 VELOCISTAS 50 - 55 45 - 50
 MEIO FUNDISTAS 75 - 80 65 - 70
 FUNDISTAS 83 - 89 72 - 80
 SALTADORES 50 - 55 45 – 50
 ARREMESSADORES / LANÇADORES 45 - 50 42 – 47
 ARTES MARCIAIS:
 PROJEÇÃO 58 - 65 52 - 63
 SOCOS E CHUTES 55 - 63 48 – 53
 CICLISTAS
 VELOCISTAS 58 - 63 52 - 60
 MEIO FUNDISTAS 78 - 85 67 - 74
 FUNDISTAS 88 - 89 72 - 80

(COOPER, 1972; RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO,1998; MANSO, 2004)

3
5.2.4- FORMAS INDIRETAS / TIPO CAMPO / ERGÔMETRO PISTA:
5.2.4.1- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a maior distância percorrida correndo e/ou caminhando pelo mesmo, em
12 minutos.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após 12 minutos encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = D - 504,8
 Em que: 44,9
D: distância em metros percorrida em 12 min. COOPER (1972)

5.2.4.1.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Masculino
 Modalidade:Jogador de basquetebol
 Distância percorrida em 12 min.: 2867 metros
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = D - 504,8
44,9
 Em que:
D: distância em metros percorrida em 12 min.

Distância em metros percorrida em 12 min

 VO2 máx. = 2867 - 504,8


44,9
 VO2 máx. = 2362,2
44,9
 VO2 máx. = 52,61 ml (kg.min)-1

4
5.2.4.2- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 2400 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo e/ou
caminhando a distância de 2400 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após 2.400 metros encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 28803,5
 Em que: T
T: tempo em segundos, para realizar o teste COOPER (1972)

5.2.4.2.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:

 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Masculino
 Modalidade: lutador de judô
 Tempo gasto para percorrer 2.400 m: 9 min e 36 seg
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto em minutos no teste, para segundos:
 9 min x 60 seg = 540 seg + 36 seg = 576 seg

 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 28803,5
T
 Em que:
T: tempo em segundos, para realizar o teste

 VO2 máx. = 28803,5


576
Tempo em seg

 VO2 máx. = 50,00 ml (kg.min)-1

5
5.2.4.3- PROTOCOLO DE RODRIGUES DE ALMEIDA - TESTE DE 1600 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo a distância
de 1600 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após 1600 metros encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 133,61 - (13,89 x T)
 Em que:
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
RODRIGUES DE ALMEIDA (2004)

5.2.4.3.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: homem
 Tempo gasto para percorrer 1600m: 7 min e 12 seg
 Peso corporal: 90,700 kg
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto no teste, para minutos com fração decimal:
 7 min e 12 seg ⇒ 7,02 min

 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 133,61 - (13,89 x T)
Tempo em min com fração decimal

 VO2 máx. = 133,61 - (13,89 x 7,02)


 VO2 máx. = 133,61 - 98,89
 VO2 máx. = 36,10 ml (kg.min)-1

6
5.2.4.4- PROTOCOLO DE RIBISL & KACHODORIAN -TESTE DE 3200 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo e/ou
caminhando a distância de 3200 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após o sujeito percorrer 3200 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máx. = 114,496 - 0,04689 (x1) - 0,37817 (X2) - 0,15406 (X3)
 Em que:
X1: tempo em segundos para realizar o teste
X2: Idade em anos
X3: Peso em Kg do sujeito RIBISL & KACHODORIAN (1972)

5.2.4.4.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Idade: 17 anos
 Tempo gasto para percorrer 3200m: 12 min
 Peso corporal: 70 kg
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto em minutos no teste, para segundos:
 12 min x 60 seg ⇒ 720 seg
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 114,496 - 0,04689 (x1) - 0,37817 (X2) - 0,15406 (X3)
Tempo em seg idade Peso corporal

 VO2 máx. = 114,496 - 0,04689 (720) - 0,37817 (17) - 0,15406 (70)


 VO2 máx. = 114,496 - 33,7608 - 6,42889 -10,7842
 VO2 máx. = 63,52 ml (kg.min)-1

7
5.2.4.5- PROTOCOLO DE WELTMAN -TESTE DE 3200 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos atletas, verificando a menor unidade de
tempo utilizada para percorrer correndo a distância de 3200 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após o sujeito percorrer 3200 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 118,4 - 4,774 ( T )
 Em que:
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
WELTMAN (1980)

5.2.4.5.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Idade: 23 anos
 Tempo gasto para percorrer 3200m: 12 min e 42 seg
 Peso corporal: 70 kg
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto no teste, para minutos com fração decimal:
 12 min e 42 seg ⇒ 12,07 min
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 118,49 - 4,774 ( T )
Tempo em min com fração decimal

 VO2 máx. = 118,49 - 4,774 (12,07)


 VO2 máx. = 118,49 - 56,62
 VO2 máx. = 61,87 ml (kg.min)-1

8
5.2.4.6- PROTOCOLO DE KLISSOURAS - TESTE DE 1000 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos escolares acima de 07 anos de idade,
verificando a menor unidade de tempo utilizada para percorrer correndo a
distância de 1000 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após o sujeito percorrer 1000 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 652,17 - T
6,762
 Em que:
T: tempo em segundos, gastos para percorrer 1000 m KLISSOURAS (1972)

5.2.4.6.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Idade: 17 anos
 Tempo gasto para percorrer 1000m: 5 min e 30 seg.
 Peso corporal: 70 kg
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto em minutos no teste, para segundos:
 5 min x 60 seg = 300 + 30 seg ⇒ 330 seg
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:

 VO2 máximo = 652,17 - T


6,762
Tempo em seg

 VO2 máximo = 652,17 - 330


6,762
 VO2 máximo = 322,17
6,762
 VO2 máximo = 47,64 ml (kg.min)-1

9
5.2.4.7- PROTOCOLO DE BALKE - TESTE DE 15 min:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos atletas, verificando a maior distância
percorrida correndo e/ou caminhando pelo mesmo, em15 minutos.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após 15 minutos encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máximo em ml (kg.min) -1 = 33 + [ 0,178 (V - 133) ]
 Em que:
V: velocidade de deslocamento em m/min. BALKE (1970)

5.2.4.7.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Masculino
 Modalidade: Atletismo – corredor de 1500 mr
 Distância percorrida em 15 min.: 4000 metros
 1º PASSO:
 Converter a velocidade de deslocamento para m/min:
 4000 m ÷ 15 min. = 266,67 m/min.
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 33 + [ 0,178 (V - 133) ]
Velocidade em m/min

 VO2 máx. = 33 + [ 0,178 (266,67 - 133) ]


 VO2 máx. = 33 + [ 0,178 (133,67) ]
 VO2 máx. = 33 + 23,79
 VO2 máx. = 56,79 ml (kg.min)-1

10
5.2.4.8- PROTOCOLO DO Canadian Aerobic Fitness Test - TESTE DE 1200 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos sedentários, verificando o menor tempo
para percorrer caminhando a distância de 1200 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após o sujeito percorrer 1200 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máx. = 6,952 + (0,0091 x P) - (0,0257 x I) + (0,5955 x S) - (0,2240 x T) - (0,0115 x FC)
 Em que:
P: peso corporal em kg
I: Idade em anos
S: sexo (1) para homens ou (0) para mulheres)
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
FC: frequencia cardíaca imediata ao final do teste Apud MARINS & GIANNICHI (1996)

5.2.4.8.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: mulher
 Idade: 45 anos
 Tempo gasto para percorrer 1200m: 13 min e 32 seg
 Peso corporal: 90 kg
 Frequência cardíaca pós teste: 135 bpm
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto no teste, para minutos com fração decimal:
 13 min e 32 seg = 13,05 min
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 6,952 + (0,0091 x P) - (0,0257 x I) + (0,5955 x S) - (0,2240 x T) - (0,0115 x FC)
Peso corporal idade Sexo Tempo Frequencia cardíaca

 VO2 máx. = 6,952 + (0,0091 x 90) - (0,0257 x 45) + (0,5955 x 0) - (0,2240 x 13,05) - (0,0115 x 135)
 VO2 máx. = 6,952 + (0,819) - (1,156) + (0) - (2,923) - (1,552)
 VO2 máx. = 2,14 l (kg.min)-1

 3º PASSO:
 Converter o VO2 máx. de 2,08 l (kg.min)-1 para ml (kg.min)-1:
 2,14 l ÷ 90 kg (peso corporal) x 1000 ml (1 l)
 VO2 máx. = 23,77 ml (kg.min)-1

11
5.2.4.9- PROTOCOLO DE ROCKPORT- TESTE DE 1600 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos sedentários, verificando o menor tempo
para percorrer caminhando a distância de 1600 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m,
cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após o sujeito percorrer 1600 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser constante, sem alterações
bruscas e a aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.
 RESULTADO:
 VO2 máx. = 132,6 - (0,17 x P) - (0,39 x I) + (6,31 x S) - (3,27 x T) - (0,156 x FC)
 Em que:
P: peso corporal em kg
I: Idade em anos
S: sexo (1)para homens ou (0) para mulheres)
T: tempo de teste em minutos com fração decimal
FC: frequencia cardíaca imediata ao final do teste ROCKPORT WALKING INSTITUTE (1996)

5.2.4.9.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: homem
 Idade: 55 anos
 Tempo gasto para percorrer 1600m: 16 min e 17 seg
 Peso corporal: 82 kg
 Frequência cardíaca pós teste: 143 bpm
 1º PASSO:
 Converter o tempo gasto no teste, para minutos com fração decimal:
 16 min e 17 seg = 16,02 min
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 VO2 máx. = 132,6 - (0,17 x P) - (0,39 x I) + (6,31 x S) - (3,27 x T) - (0,156 x FC)
Peso corporal idade Sexo Tempo Frequencia cardíaca

 VO2 máx. = 132,6 - (0,17 x 82) - (0,39 x 55) + (6,31 x 1) - (3,27 x 16,02) - (0,156 x 143)
 VO2 máx. = 132,6 - (13,94) - (21,45) + (6,31) - (52,38) - (22,30)
 VO2 máx. = 132,6 - 75,82
 VO2 máx. = 46,72 ml (kg.min)-1

12
5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. através das padronizações originais dos testes de
COOPER (1972); RIBISL & KACHADORIAN (1972); KLISSOURAS
(1972), RODRIGUES DE ALMEIDA (2004), WELTMAN (1980), CAFT
(1996), BALKE (1970) e ROCKPORT adaptando-as para realização em
espaço reduzido.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; quadra de voleibol (18 x 09 m) ou espaço físico igual;
cronômetro; sinalizador sonoro; trena métrica; giz; barbante e material de
anotação.
 AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
 Validade: r = 0,97
 Fidedignidade: r = 0,99
 Objetividade: r = 0,98 RODRIGUES DE ALMEIDA et alli (2004)
 ANÁLISE DA AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
CRITÉRIOS
CLASSIFICAÇÃO
VALIDADE FIDEDIGNIDADE OBJETIVIDADE
EXCELENTE 0.80 – 1.00 0.90 – 1.00 0.95 – 1.00
SAFRIT (1982)

5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:

 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Preparação do local de testagem – a quadra de voleibol :

1O PASSO:
Inicialmente um avaliador fixa uma das extremidades do barbante no
ponto médio da linha lateral esquerda da quadra de voleibol (ponto ¨a¨
- Pa), e um outro avaliador, mantendo o referido barbante totalmente
esticado e com uma pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a
no vértice ¨1¨ (V1). Em seguida se desloca até o vértice ¨2¨ (V2)
marcando o solo e estabelecendo o 10 semi-arco (SA1).
V2 V3

Fio de barbante
Pa
SA1

V1 V4

13
5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Preparação do local de testagem:
2O PASSO:
Posteriormente fixa uma das extremidades do barbante no ponto médio
da linha lateral esquerda da quadra de voleibol (ponto ¨b¨ - Pb) e um
outro avaliador, mantendo o referido barbante totalmente esticado e
com a pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a no vértice ¨3¨
(V3). Em seguida se desloca até o vértice ¨4¨ (V4) marcando o solo e
estabelecendo o 20 semi-arco (SA2).
Fio de barbante

V3

Pb
SA2

V4

5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:


 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Preparação do local de testagem:
3O PASSO:
Em seguida, ainda o mesmo avaliador fixa uma das extremidades do
barbante no ponto médio da linha intermediária da quadra (ponto ¨c¨ -
Pc) e o outro avaliador, mantendo o referido barbante totalmente
esticado e com a pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a no
vértice ¨2¨ (V2). Em seguida se desloca até o vértice ¨3¨ (V3) marcando
o solo e estabelecendo o 30 semi-arco (SA3).
SA3

V2 V3

Fio de barbante

Pc

14
5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Preparação do local de testagem:
4O PASSO:
Finalmente, o mesmo avaliador fixa uma das extremidades do barbante
no ponto médio da linha intermediária da quadra (Pc) e o outro
avaliador, mantendo o referido barbante totalmente esticado e com a
pedra de giz enrolada na outra extremidade, fixa-a no vértice ¨4¨ (V4).
Em seguida se desloca até o vértice ¨1¨ (V1) marcando o solo e
estabelecendo o 40 semi-arco (SA4).

Pc
Fio de barbante
Pc

V1 V4
SA4

5.2.4.10- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTES DE CORRIDA:


 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Aferir o percurso total, que deverá ter 58,90 m, sendo permitido uma
diferença de até 5% da referida metragem.
9,81 9,81

Total do percurso Pc
9,81 9,81
demarcado: 58,90m Pc

9,81 9,81

 Revestir o trajeto marcado com fita adesiva colorida e dividi-lo em 6


partes iguais de ± 9,81 m.
 EXECUÇÃO:
 Seguem-se as padronizações originais.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O deslocamento deve ser executado sobre a linha demarcada; e
 As ultrapassagens devem ser feitas pela parte interna do traçado.
 RESULTADO:
 VO2 máximo é estimado pelas equações originais.

15
5.2.4.11- PROTOCOLO DE LÉGER - TESTE DE IDA e VOLTA em 20 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a maior carga em km/h possível de atingir, mantendo um ritmo pré-
determinado de velocidade crescente, na distância de 20 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; sinalizador sonoro; espaço físico adequado (± 25 m);
fita métrica; fita adesiva; fita cassete ou CD com o ritmo do teste gravado;
e material básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar duas linhas paralelas (L1 - saída e L2 - retorno), separadas
entre sí em 20 m e interligadas por uma linha reta;
 Demarcar duas linhas de controle do rítmo, a 1 m antes das linhas limites;
 Posicionar o aparelho sonoro de modo a facilitar a propagação do som.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas,
imediatamente atrás da linha de saída com o tronco inclinado à frente, e a
cabeça com o olhar dirigido à linha do horizonte (1);
 Avaliador “a” posicionado junto a linha de saída (2), inicia o teste com um
acionando o aparelho de som o qual emitirá os sinais sonoros de início do
teste, bem como, da velocidade indicada para cada estágio do teste; e
 Avaliando se desloca na velocidade indicada para o estágio do teste até a
linha de retorno, onde estará o avaliador ¨b¨ (3), e retornará a linha saída.

5.2.4.11- PROTOCOLO DE LÉGER - TESTE DE IDA e VOLTA em 20 m:


 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
20 m
1
1m 1m

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O deslocamento deve ser realizado em linha reta ininterruptamente, com
o avaliando transpondo com um dos pés as linhas limites, conjuntamente
ao sinal do ritmo determinado pelo protocolo do teste; e
 O teste será interrompido se o avaliando não mais conseguir manter o
ritmo em 2 passagens seguidas pelas linhas limites, ou 3 alternadas.
 As mudanças de direção devem ser feitas com paragens e retornos para
o lado contrário, evitando-se trajetórias curvilíneas.
 RESULTADO:
 Para sujeitos de ambos os sexos, com idade a partir de 20 anos:
 VO2 máx. = 5,87 (V ) -19,58
 Para sujeitos de ambos os sexos, com idade variando entre 7 e 19 anos:
 VO2 máx. = 31,025 + (3,238 x V) - (3,248 x Id) + (0,1536 x V x Id)
 Em que:
V: velocidade de deslocamento do último estágio completo antes da interrupção do teste, em km/h
Id: Idade em anos

16
5.2.4.11- PROTOCOLO DE LÉGER - TESTE DE IDA e VOLTA em 20 m:

RITMO DO TESTE
PARTE 1 PARTE 2
VELOCIDADE TEMPO
ESTÁGIO VELOCIDADE TEMPO
ESTÁGIO
km/h -seg- km/h -seg-
1 8,5 9,000 12 14 5,143
2 9 8,000 13 14,5 4,966
3 9,5 7,579 14 15 4,800
4 10 7,200 15 15,5 4,645
5 10,5 6,857 16 16 4,500
6 11 6,545 17 16,5 4,364
7 11,5 6,261 18 17 4.235
8 12 6,000 19 17,5 4,114
9 12,5 5,760 20 18 4,000
10 13 5,538 21 18,5 3,892
11 13,5 5.333 22 19 3,784

5.2.4.11.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: homem
 Idade: 22 anos
 Interrupção do teste: 25 segundos do 12o estágio
 1º PASSO:
 Verificar o último estágio vencido por completo durante a testagem:
 11o estágio
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 Para sujeitos de ambos os sexos, com idade a partir de 20 anos:
 VO2 máx. = 5,87 (V) - 19,58
Velocidade do 11o estágio

 VO2 máx. = 5,87 (13,5) - 19,58


 VO2 máx. = 79,245 - 19,58
 VO2 máx. = 59,66 ml (kg.min)-1

17
5.4.2.11.b- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:
 BANCO DE DADOS:
 Sexo: mulher
 Idade: 12 anos
 Estatura: 1,57 m
 Interrupção do teste: 58 segundos do 5o estágio
 1º PASSO:
 Verificar o último estágio vencido por completo durante a testagem:
 4o estágio
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 Para sujeitos de ambos os sexos, com idade entre 7 e 19 anos:
 VO2 máx. = 31,025 + (3,238 x V) - (3,248 x Id) + (0,1536 x V x Id)
Velocidade do 4o estágio Idade Idade

VO2 máx. = 31,025 + (3,238 x 10) - (3,248 x 12) + (0,1536 x 10 x 12)


VO2 máx. = 31,025 + 32,38 – 38,97 + 18,43
VO2 máx. = 42,86 ml (kg.min)-1 Velocidade do 4o estágio

5.2.5- FORMAS INDIRETAS / TIPO CAMPO / ERGÔMETRO BANCO:


5.2.5.1- PROTOCOLO DE McARDLE et alli - TESTE DE 3 min:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a frequencia cardíaca de esforço ao final de 3 min subindo e descendo
ininterruptamente num plano elevado.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; banco de madeira ou similar medindo 41 cm de altura;
metrônomo; cronômetro; sinalizador sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar a 20 cm do banco de testagem, uma linha de saída (LS); e
 Regular o ritmo do metrônomo:
 Homens: 96 passos/minuto  Mulheres: 88 passos/minuto
 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé em afastamento lateral de pernas, imediatamente
atrás da linha de saída com postura ereta e domínio visual do banco (1);
 O avaliador posicionado lateralmente a linha de saída (2), aciona o
metrônomo no rítmo padronizado e inicia o teste com um sinal sonoro
acionando concomitantemente o cronômetro; e
 O avaliando inicia o processo de subidas e descidas e no banco,
ininterruptamente, e ao final de 3 minutos encerra-se o teste com um
segundo sinal sonoro, procedendo-se a medição da frequência cardíaca.

18
5.2.5.1- PROTOCOLO DE McARDLE et alli - TESTE DE 3 min:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante a testagem o avaliando deve manter uma postura ereta;
 O teste será interrompido quando o avaliando não mais conseguir manter
o ritmo determinado pelo protocolo; e
 A testagem é realizada ininterruptamente.
 RESULTADO:
 Para sujeitos homens:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 111,33 - (0,42 x FC)

 Para sujeitos de Mulheres:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 65,81 - (0,1847 x FC)
 Em que:
FC: Frequencia cardíaca imediata ao pós-teste McARDLE, et alli (1997)

5.2.5.1.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:


 BANCO DE DADOS 1:  BANCO DE DADOS 2:
 Sexo: homem  Sexo: mulher
 FC pós-teste: 168 bpm  FC pós-teste: 157 bpm
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 Para o sujeito homem:
FC pós-teste
 VO2 máx. = 111,33 - (0,42 x FC)
 VO2 máx. = 111,33 - (0,42 x 168)
 VO2 máx. = 111,33 - 70,56
 VO2 máx. = 40,77 ml (kg.min)-1
 Para o sujeito mulher:
FC pós-teste
 VO2 máx. = 65,81 - (0,1847 x FC)
 VO2 máx. = 65,81 - (0,1847 x 157)
 VO2 máx. = 65,81 - 28,997
 VO2 máx. = 36,81 ml (kg.min)-1

19
5.2.5.2- PROTOCOLO DE CIRILO - TESTE DE 3 minutos:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a frequencia cardíaca de esforço ao final de 3 min subindo e descendo
ininterruptamente num plano elevado.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; conjunto de bancos de madeira com alturas entre 32 à 45
cm; metrônomo; cronômetro; sinalizador sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Escolher a altura do banco de teste, considerando a estatura do avaliando
conforme (quadro abaixo):
ESTATURA ALTURA DO BANCO
CENTÍMETROS
<152 32
152 – 161,9 34
162 – 171,9 38
172 – 181,9 40
182 – 191,9 42
>192 45

 Demarcar a 20 cm do banco de testagem, uma linha de saída; e


 Regular o ritmo do metrônomo:
 Homens: 96 passos/minuto  Mulheres: 88 passos/minuto

5.2.5.2- PROTOCOLO DE CIRILO - TESTE DE 3 minutos:


 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé em afastamento lateral de pernas, imediatamente
atrás da linha de saída com postura ereta e domínio visual do banco (1);
 O avaliador posicionado lateralmente a linha de saída (2), aciona o
metrônomo no rítmo padronizado e inicia o teste com um sinal sonoro
acionando concomitantemente o cronômetro; e
 O avaliando inicia o processo de subidas e descidas e no banco,
ininterruptamente, e ao final de 3 minutos encerra-se o teste com um
segundo sinal sonoro, procedendo-se a medição da frequência cardíaca.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante a testagem o avaliando deve manter uma postura ereta;
 O teste será interrompido quando o avaliando não mais conseguir manter
o ritmo determinado pelo protocolo; e
 A testagem é realizada ininterruptamente.
 RESULTADO:
 Para sujeitos homens:
VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 111,33 - (0,42 x FC)

 Para sujeitos de Mulheres:
 VO2 máximo em ml (kg.min)-1 = 65,81 - (0,1847 x FC)
 Em que:
FC: Frequencia cardíaca imediata ao pós-teste CIRILO (1997)

20
5.2.5.2.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DO VO2 máximo:
 BANCO DE DADOS 1:  BANCO DE DADOS 2:
 Sexo: homem  Sexo: mulher
 FC pós-teste: 168 bpm  FC pós-teste: 157 bpm
 Estatura: 154 cm  Estatura: 173 cm
 Altura do banco: 34 cm  Altura do banco: 40 cm
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 Para o sujeito homem:
FC pós-teste
 VO2 máx. = 111,33 - (0,42 x FC)
 VO2 máx. = 111,33 - (0,42 x 168)
 VO2 máx. = 111,33 - 70,56
 VO2 máx. = 40,77 ml (kg.min)-1
 Para o sujeito mulher:
FC pós-teste
 VO2 máx. = 65,81 - (0,1847 x FC)
 VO2 máx. = 65,81 - (0,1847 x 157)
 VO2 máx. = 65,81 - 28,997
 VO2 máx. = 36,81 ml (kg.min)-1

5.2.6- FORMAS INDIRETAS / TIPO CAMPO / ERGÔMETRO PISCINA:


5.2.6.1- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a maior distância percorrida pelo mesmo nadando estilo crawl, em 12
minutos.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; piscina de 25 ou 50 metros demarcada metro a metro;
cronômetro; sinalizador sonoro; e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando lateralizado dentro da piscina e submerso até a altura dos
ombros com um dos braços apontados para o horizonte e o outro braço
juntamente com a região plantar de ambos os pés em contato com a
parede da piscina, estando a cabeça com o olhar dirigido a lateral
contrária, aguardando o sinal de início do teste.
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro com o avaliando iniciando o teste; e
 Após 12 minutos encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima.
COOPER (1982)

21
5.2.6.1.a- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
nas tabelas abaixo:
HOMENS – VALORES EM METROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 457 457 - 548 549 - 639 640 - 731 > 731
20 - 24 < 366 366 - 456 457 - 548 549 - 639 > 639
30 - 39 < 320 320 - 411 412 - 502 503 - 593 > 593
40 - 49 < 274 274 - 365 366 - 456 457 - 548 > 548
50 - 59 < 229 229 - 319 320 - 411 412 - 502 > 502
>60 < 229 229 - 273 274 - 365 366 - 456 > 456
MULHERES – VALORES EM METROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 366 366 - 456 457 - 548 549 - 639 > 639
20 - 24 < 274 274 - 365 366 - 456 457 - 548 > 548
30 - 39 < 229 229 - 319 320 - 411 412 - 502 > 502
40 - 49 < 183 183 - 273 274 - 365 366 - 456 > 456
50 - 59 < 137 137 - 228 229 - 319 320 - 411 > 411
> 60 < 137 137 - 182 183 - 273 274 - 365 > 365

5.2.7- FORMA INDIRETA / TIPO CAMPO / ERGÔMETRO CICLO MÓVEL:


5.2.7.1- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
 OBJETIVO:
 Mensurar o VO2 máx. em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando
a maior distância percorrida pelo mesmo pedalando, em 12 minutos.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; velódromo ou espaço físico plano que permita uma
velocidade constante durante o teste; cronômetro; sinalizador sonoro,
bicicleta com marchas; e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando sobre a bicicleta com um dos pés em apoio plantar sobre o
chão e o outro encaixado na pedaleira do ciclo, estando a cabeça com o
olhar dirigido a linha do horizonte e as mãos firmemente apoiadas no
guidão, aguardando o sinal de início do teste.
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro com o avaliando iniciando o teste; e
 Após 12 minutos encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima; e
 Só é permitido usar as 3 últimas marchas. COOPER (1982)

22
5.2.6.1.a- PROTOCOLO DE COOPER - TESTE DE 12 min:
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
nas tabelas abaixo:
HOMENS – VALORES EM KILÔMETROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 4,42 4,42 - 6,02 6,03 - 7,63 7,64 - 9,24 > 9,24
20 - 24 < 4,02 4,02 - 5,62 5,63 - 7,22 7,23 - 8,83 > 8,83
30 - 39 < 3,62 3,62 - 5,21 5,22 - 6,82 6,83 - 8,43 > 8,43
40 - 49 < 3,22 3,22 - 4,81 4,82 - 6,42 6,43 - 8,03 > 8,03
50 - 59 < 2,82 2,82 - 4,01 4,02 - 5,62 5,63 - 7,22 > 7,22
< 60 < 2,82 2,82 - 3,60 3,61 - 4,81 4,82 - 6,42 > 6,42
HOMENS – VALORES EM KILÔMETROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
13 - 19 < 2,82 2,82 - 4,41 4,42 - 6,02 6,03 - 7,63 > 7,63
20 - 24 < 2,41 2,41 - 4,01 4,02 - 5,62 5,63 - 7,22 > 7,22
30 - 39 < 2,01 2,01 - 3,60 3,61 - 5,21 5,22 - 6,82 > 6,82
40 - 49 < 1,61 1,61 – 3,20 3,21 - 4,81 4,82 - 6,42 > 6,42
50 - 59 < 1,21 1,21 – 2,40 2,41 - 4,01 4,02 - 5,62 > 5,62
< 60 < 1,21 1,21 - 2,00 2,01 - 3,20 3,21 - 4,81 > 4,81

5.3- CAPACIDADE ANAERÓBIA:


5.3.1- CONCEITO:

É o parâmetro funcional cardiorespiratório, que permite ao indivíduo realizar


atividades físicas em elevados níveis de solicitação metabólica, durante um
período ultra-curto (1) ou curto de tempo (2), em desequilíbrio sistêmico. Divide-se
em potência anaeróbia alática (1) e potência anaeróbia lática (2).
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

ATIVIDADES MOTRIZES
ESPORTES EM GERAL EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS

23
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5.3.2- MENSURAÇÃO:

FORMAS TIPOS ERGÔMETROS EQUIPAMENTOS INTENSIDADES

,
• CICLO
• ESTEIRA
DIRETA LABORATÓRIO LACTÍMETROS MÁXIMA
• REMO
• BANCO

lactímetro

LABORATÓRIO • CICLO
• ESTEIRA
• REMO • EQUAÇÕES
INDIRETA • BANCO MÁXIMA
• NORMOGRAMAS
• PISTA CORRIDA:
CAMPO  OFICIAL
 ADAPTADA

 UNIDADE DE MEDIDA:
 mmo/l de lactato sanguíneo
 Unidades diversificadas (seg; %; cm; m; kg-m.s-1; Watts)

5.3.2.1- FORMAS INDIRETAS / TIPO CAMPO / ERGÔMETRO PISTA:


5.3.2.1.1- PROTOCOLO DE STUART et alli - TESTE DE 36,5 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 7 anos
de idade, executando-se repetições de intensidade máxima na distância
de 36,5 metros.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico de ± 50 m; cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas laterais (linha de saída - L1 e linha de chegada - L2),
separadas por uma distância de 36,5 metros.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste (1);
 O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro), e o avaliador
¨b¨ (linha de chegada) aciona concomitantemente o cronômetro; e
 Em seguida, avaliando se desloca em linha reta, a velocidade máxima
até cruzar a linha de chegada, quando então, o avaliador ¨b¨ trava o
cronômetro. Esta movimentação deverá ser repetida 10 vezes.
 Um intervalo de 30 seg deve ser ministrado entre cada repetição.

24
5.3.2.1.1 - PROTOCOLO DE STUART et alli - TESTE DE 36,5 m:
 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
36,5 m
1 L1 L2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima, ininterrupta e a em linha
reta.
 RESULTADO:
 Divide-se a média dos tempos das 3 primeiras tentativas, pela média dos
tempos das 3 últimas tentativas, classificando-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
1 SUPERIOR ≥ 0,90
2 BOA 0,85 – 0,90
3 REGULAR 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79
STUART, POWERS & NELSON (1972)

5.3.2.1.1.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:


 BANCO DE DADOS:
R E P E T I Ç Õ E S DA DISTÂNCIA DE 36,5 m
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª
5,76 5,83 6,00 6,04 6,33 5,98 6,35 6,44 6,67 5,59

 1º PASSO:
 Estabelecer a média dos tempos das 3 primeiras tentativas:
5,76 + 5,83 + 6,00

= 5,86
3
 Estabelecer a média dos tempos das 3 últimas tentativas:
 6,44 + 6,67 + 5,59
= 6,23
3
 2º PASSO:
 Divide-se a média da velocidade das 3 primeiras tentativas, pela média da
velocidade das 3 últimas tentativas:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
 5,86
= 0,94 1 SUPERIOR ≥ 0,90
6,23

25
5.3.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 35 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 10 anos
de idade, executando-se repetições de intensidade máxima na distância
de 35 metros.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Três avaliadores; espaço físico de ± 50 m; 2 cronômetros; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas laterais (linha de saída - L1 e linha de chegada - L2),
separadas por uma distância de 35 metros.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste (1);
 O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro), e o avaliador
¨b¨ (linha de chegada) aciona concomitantemente o cronômetro; e
 Em seguida, avaliando se desloca em linha reta, a velocidade máxima
até cruzar a linha de chegada, quando então, o avaliador ¨b¨ trava o
cronômetro, e o avaliador “c” aciona o segundo cronômetro marcando um
intervalo de 30 segundos antes de realizar-se uma nova repetição. Esta
movimentação deverá ser repetida 6 vezes.
 Um intervalo de 30 segundos deve ser ministrado entre cada repetição.

5.3.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 35 m:


 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
35 m
1 L1 L2

 RESULTADO:
a. Determina-se a PANAAL em kg-m.seg-1 para cada repetição:
 PANAAL em kg-m.seg-1= PC x D
 Em que: T
PC: peso corporal expresso em kg
D: distância expressa em metros
T: tempo para percorrer os 35 metros, expresso em segundos - melhor tentativa
b. Determina-se o índice % de fadiga do avaliando:
NÍVEL ÍNDICE %
PANAAL máx - PANAAL min x 100 SUPERIOR ≥ 90
I%F = ( ) MUITO BOM 81 – 90
PANAAL máx
 Em que: BOM 71 – 80
PANAAL máx: potência anaeróbica alática máxima
RAZOÁVEL 61 – 70
PANAAL min: potência anaeróbica alática mínima
ALMEIDA & SAMPEDRO (1997) FRACO ≤ 60

26
5.3.2.1.2.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:
 BANCO DE DADOS: REPETIÇÕES DE 35 metros
 Sexo: Mulher 1 2 3 4 5 6
 Peso corporal: 58.660kg TEMPO GASTO
4,76 4,83 5,11 5,23 5,96 6,07
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
a. Determinar a PANAAL em kg-m.seg-1 para cada repetição:
 PANAAL = PC x D
T
Peso corporal Distância

 PANAAL = 58.660 x 35
4,76
 PANAAL = 2053,1 Tempo da 1a repetição
4,76
 PANAAL = 431,32 kg-m.seg-1

REPETIÇÕES DE 35 metros
1 2 3 4 5 6
kg-m.seg-1
431,32 425,07 401,78 392 , 56 344,47 338,23
 OBSERVAÇÃO: Repetir o mesmo procedimento para as outras repetições

5.3.2.1.2.b- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:


 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
a. Determinar a PANAAL em kg-m.seg-1 para cada repetição:
REPETIÇÕES DE 35 metros
1 2 3 4 5 6
kg-m.seg-1
431,32 425,07 401,78 392 , 56 344,47 338,23

b. Determinar o índice % de fadiga do avaliando:

IF % = ( PANAALPANAAL
máx - PANAAL min
máx
x 100
)
 Em que:
PANAAL máx: potência anaeróbica alática máxima
PANAAL min: potência anaeróbica alática mínima

PANAAL máx. PANAAL min.


NÍVEL ÍNDICE %
 IF % = (431,32431,32
- 338,23 x 100
)
PANAAL máx.
SUPERIOR
MUITO BOM
≥ 90
81 – 90
93,09 BOM 71 – 80
 IF % = ( x 100)
431,32 RAZOÁVEL 61 – 70
FRACO ≤ 60
 IF % = 21,5%

27
5.3.2.1.3- PROTOCOLO DE ALMEIDA - TESTE DE VAI-VEM-VAI EM 30 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 10 anos
de idade, executando-se repetições da distância de 30 m, divididos em
ciclos de vai (15m) - vem (7,5) - vai (7,5m).
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico de ± 20 m; cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 3 linhas paralelas: a) uma linha de saída (L1); b) uma primeira
linha de retorno (L2) separadas por uma distância de 15 m; e c) uma
segunda linha de retorno (L3) separada por uma distância de 7,5 m da L1.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas e
imediatamente atrás da linha de partida (L1) (1);
 Avaliador “a” posicionado junto a L1, inicia o teste com um sinal sonoro
(2), e o avaliador “b” posicionado junto a L2, aciona concomitantemente o
cronômetro (3);
 O avaliando se desloca em máxima velocidade até transpor com um dos
pés a L2, e retornará frontalmente a linha L3, a qual, também deverá ser
transposta com um dos pés, retornando também frontalmente até a L2,
com o avaliador “b” travando o cronômetro quando o avaliando cruza-la
com qualquer parte do corpo. Esta movimentação corresponde a um ciclo
e deve ser repetida 10 vezes.
 Um intervalo 30 seg deve ser ministrado entre cada ciclo.

5.3.2.1.3- PROTOCOLO DE ALMEIDA - TESTE DE VAI-VEM-VAI EM 30 m:


 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
15 m
1 7,5 m
L1 L3 L2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e a em linha
reta.
 RESULTADO:
 Divide-se a média dos tempos das 3 primeiras tentativas, pela média dos
tempos das 3 últimas tentativas, classificando-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
1 SUPERIOR ≥ 0,90
2 BOA 0,85 – 0,90
3 REGULAR 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0, 79
ALMEIDA (1997)

28
5.3.2.1.3.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:
 BANCO DE DADOS:

REPETIÇÕES NA DISTÂNCIA DE 30m


1a 2a 3a 4a 5a 6a 7a 8a 9a 10a
12,33 13,01 13,83 13,56 13,97 13,84 14,78 14,32 14,25 14,87

 1º PASSO:
 Estabelecer a média dos tempos das 3 primeiras tentativas:
12,33 + 13,01 + 13,83

= 13,05
3
 Estabelecer a média dos tempos das 3 últimas tentativas:
 14,32 + 14,25 + 14,87
= 14,27
3
 2º PASSO:
 Divide-se a média da velocidade das 3 primeiras tentativas, pela média da
velocidade das 3 últimas tentativas:
 13,05 NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
= 0,91 1 SUPERIOR ≥ 0,90
14,27

5.3.2.1.4- PROTOCOLO DE MATSUDO - TESTE DE 40 seg:


 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 07 anos
de idade, verificando a maior distância percorrida correndo pelo mesmo,
na unidade de tempo de 40 segundos.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Três avaliadores; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m;
03 cronômetros; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida (¨zero¨ da pista), aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro); os
avaliadores ¨b¨ (± 250 m) e ¨c¨ (350 m), acionam concomitantemente os
cronômetros, e controlam em função do tempo de teste, a metragem
percorrida pelo avaliando.
 O avaliando se desloca em velocidade máxima durante 40 seg, quando
então, o avaliador ¨a¨ trava o cronômetro emite um segundo sinal sonoro
e encerra o teste.
 os avaliadores ¨b¨ (± 250 m) e ¨c¨ (350 m), são responsáveis por medir a
exata distância percorrida pelo avaliando quando do encerramento do
teste, devendo, a medida que o teste se aproxima do final (40 seg), se
aproximar do sujeito testando.

29
5.3.2.1.4- PROTOCOLO DE MATSUDO - TESTE DE 40 seg:
 VISUALIZAÇÃO:

200 m

300 m Avaliador ¨c¨

Avaliador ¨b¨

100 m

Avaliador ¨a¨

0m

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima, e a aproximadamente
50 cm da borda interna da pista.
 Durante a testagem, o deslocamento não pode ser interrompido.

5.3.2.1.4- PROTOCOLO DE MATSUDO - TESTE DE 40 seg:


 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
na tabela abaixo:
HOMENS – VALORES EM METROS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
< 11 < 165 166 - 180 181 - 195 196 - 200 > 220
12 - 15 < 180 181 - 200 201 - 220 221 - 241 > 241
16 - 19 < 235 235 - 255 256 - 276 277 - 297 > 298
> 20 < 245 246 - 265 266 - 285 285 - 310 > 310

MULHERES – VALORES EM METROS


IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
< 11 148 149 - 160 161 - 175 176 - 200 > 200
12 - 15 160 161 - 175 176 - 200 201 - 215 > 216
16 - 19 200 201 - 215 216 - 230 231 - 245 > 246
> 20 210 211 - 225 226 - 240 241 - 265 > 265

MATSUDO (1984)

30
5.3.2.1.5- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE 40 seg adaptado:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, adaptando a padronização
original do teste de MATSUDO (1997) para realização em rua
pavimentada.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Três avaliadores; rua pavimentada sem curvas, e sem variações de
terreno superior a 5 graus; cronômetro; sinalizador sonoro; trena métrica;
giz; barbante e material de anotação.
 AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
 Validade: r = 0,98
 Fidedignidade: r = 0,96
 Objetividade: r = 1,00
RODRIGUES DE ALMEIDA et alli (2004)
 ANÁLISE DA AUTENTICIDADE CIENTÍFICA:
CRITÉRIOS
CLASSIFICAÇÃO
VALIDADE FIDEDIGNIDADE OBJETIVIDADE
EXCELENTE 0.80 – 1.00 0.90 – 1.00 0.95 – 1.00

SAFRIT (1982)

5.3.2.1.5- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE 40 seg adaptado:


 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Preparação do local de testagem:
 PASSO ÚNICO:
 Limpeza do espaço físico a ser utilizado (± 350 m de rua
pavimentada);
 Bloqueio das esquinas e cruzamentos para evitar tráfego de
veículos durante a testagem;
 Demarcar do percurso a cada 10 m, a partir dos 150 m; e
 Demarcar uma linha reta, para facilitar o deslocamento do
testando.
Rua bloqueada Rua bloqueada

350 150 0

Rua bloqueada Rua bloqueada

31
5.3.2.1.5- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE 40 seg adaptado:
 VIZUALIZAÇÃO:
Rua bloqueada Rua bloqueada
avaliador a
350 150 0 avaliado

avaliador c avaliador
b

Rua bloqueada Rua bloqueada

 EXECUÇÃO:
 Seguem-se as padronizações originais.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O deslocamento deve ser executado sobre a linha demarcada, e na maior
velocidade possível; e
 Durante a testagem, o deslocamento não pode ser interrompido.
 RESULTADO:
 A potência anaeróbia é classificada pelas tabelas originais.

5.3.2.1.6- PROTOCOLO DE LANCETTA – TESTES DE 400 e 600 m:


 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos entre10 e 20 anos
de idade, de ambos os sexos, verificando o menor tempo possível para
percorrer correndo a distância de:
 Mulheres: 400 m
 Homens: 600 m
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; pista de atletismo com 400 m demarcada a cada 10 m;
01 cronômetro; sinalizador sonoro, e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida (¨zero¨ da pista), aguardando o sinal de início do teste (1);
 O avaliador ¨a¨ posteriormente a linha de partida inicia o teste (sinal
sonoro) (2) com o avaliador ¨b¨ (linha de chegada) acionando
concomitantemente o cronômetro;
 O avaliando se desloca em velocidade máxima até linha de chegada,
quando então, o avaliador ¨a¨ trava o cronômetro emitindo um segundo
sinal sonoro e encerrando o teste.

32
5.3.2.1.6- PROTOCOLO DE LANCETTA – TESTES DE 400 e 600 m:
 VISUALIZAÇÃO:

200 m

Saída para homens¨


300 m Avaliador ¨b¨

100 m

Avaliador ¨a¨
2

1
0m Saída para mulheres¨

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e a
aproximadamente 50 cm da borda interna da pista.

5.3.2.1.6- PROTOCOLO DE LANCETTA – TESTES DE 400 e 600 m:

 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, classificando-se a metragem percorrida
na tabela abaixo:
HOMENS – VALORES EM MINUTOS E SEGUNDOS
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
11 - 12 > 2, 09 2,05 - 2,08 2,01 - 2,04 1,57 - 2,00 < 1,56
13 - 14 > 2,00 1,56 - 1,59 1,49 - 1,45 1,45 - 1,48 < 1,44
15 - 16 > 1, 48 1,45 1,47 1,41 - 1,44 1,38 – 1,40 < 1,37

MULHERES – VALORES EM MINUTOS E SEGUNDOS


IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
11 - 12 > 1,34 1,28 - 1,33 1,23 - 1,27 1,20 - 1,22 < 1,19
13 - 14 > 1,33 1,27 - 1,32 1,22 - 1,26 1,19 - 1,21 < 1,18
15 -16 > 1,27 1,20 - 1,26 1,15 - 1,19 1,10 - 1,14 < 1,09

LANCETTA (1988)

33
5.3.2.1.7- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTE DE 400 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 10 anos
de idade de ambos os sexos, verificando a manutenção da velocidade na
distância de 400 m, executados em intensidade máxima.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Cinco avaliadores; pista de atletismo ou rua pavimentada com 400 m e
sem desníveis superiores a 50; 02 cronômetros; sinalizadores sonoro e
visual; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 4 linhas transversais dentro do percurso preconizado (400m):
linha de início (L1 ) e linha final (L2) do segundo trecho de 50 m e linha de
início (L3 ) e linha final (L4) do último trecho de 50 m .
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida (¨zero¨ dos 400 m), aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro) com o
avaliando se deslocando em velocidade máxima até a linha de chegada.
 Quando o avaliando cruzar com qualquer parte do corpo a linha 1 (L1)
dos primeiros 50 m, o avaliador ¨b¨ aciona seu cronômetro, devendo este
ser travado quando o avaliador “c” sinalizar visualmente (bandeira ou
similar) a passagem do avaliando com qualquer parte do corpo na linha 2
(L2) do referido trecho. Este procedimento se repete com os avaliadores
“ d” e “e” no segundo trecho da distância de 50 m.

5.3.2.1.7- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTE DE 400 m:


 VISUALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO EM PISTA DE ATLETISMO:
L2
200m 100m

c
20 trecho
b
PISTA DE ATLETISMO 50m
a
L1
d e

350m 0
300m
L3 400m
L4
último trecho
 VISUALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO EM RUA PAVIMENTADA

Rua bloqueada Rua bloqueada


20 trecho
e a
400 350m 100m 50m
0

d c b

Rua bloqueada Rua bloqueada

34
5.3.2.1.7- PROTOCOLO DE ALMEIDA et alli – TESTE DE 400 m:
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima e a aproximadamente 50
cm da borda interna (quando executado na pista).
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima e em linha reta (quando
executado na rua).
 Durante a testagem, o deslocamento não pode ser interrompido.
 RESULTADO:
 Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada, classificando-se o valor na tabela abaixo:

NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE


1 EXCELENTE ≥ 0,90
2 MUITO BOA 0,85 – 0,90
3 BOA 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79

RODRIGUES DE ALMEIDA, MARTÍN-ACERO & DEL OLMO (2002)

5.3.2.1.7.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:


 BANCO DE DADOS:
 Tempo total dos 400 m: 1,034 seg
 Tempo no 20 trecho: 6,83 seg
 Tempo no último trecho: 9,67 seg
 PASSO ÚNICO:
 Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada;
6,83
= 0,89
7,67
 Classifica-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO MANUTENÇÃO %
1 EXCELENTE ≥ 0,90
2 MUITO BOA 0,85 – 0,90
3 BOA 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79

35
5.3.2.1.8- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE VAI e VEM EM 25 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia lática geral, em sujeitos acima de 07 anos
de idade, verificando a manutenção da velocidade, executando-se em
máxima velocidade a distância de 400 m, dividida em 08 ciclos de 50
metros executados em vai (25) - e - vem (25) metros.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico de ± 40 m; cronômetro; sinalizadores
sonoro e visual; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas laterais: a) linha de partida (L1); e b) linha de retorno
(L2), separadas por uma distância de 25 m.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé e imediatamente atrás da L1. O avaliador ¨a¨ póstero-
lateralmente em relação ao mesmo, inicia o teste (sinal sonoro) com o
avaliando se deslocando em velocidade máxima até transpor com um dos
pés a L2, onde estará o avaliador ¨b¨, e retornará a L1, a qual, também
deverá ser transposta com um dos pés. Esta movimentação corresponde
a 01 ciclo, devendo ser realizada 8 vezes.
 Quando o avaliando cruzar com um dos pés a L1 iniciando o segundo
trecho de 50 m, o avaliador ¨b¨ aciona seu cronômetro, devendo este ser
travado quando da passagem do avaliando com um dos pés na referida
linha (L1), completando a distância de100 m. Este procedimento se
repete no início do último ciclo de 50 m (350 m), quando então completa-
se a distância de 400 m.

5.3.2.1.8.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAL:


 BANCO DE DADOS:
 Tempo total dos 400 m: 1,36 seg
 Tempo no 20 trecho: 8,03 seg
 Tempo no último trecho: 12,47 seg

 PASSO ÚNICO:
 Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada:
Tempo do 2o trecho
8,03
= 0,61
12,47
Tempo do 1o trecho

 Classifica-se o valor na tabela abaixo:


NÍVEL CLASSIFICAÇÃO MANUTENÇÃO %
1 EXCELENTE ≥ 0,90
2 MUITO BOA 0,85 – 0,90
3 BOA 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79

36
5.3.2.1.9- PROTOCOLO DE MARGARIA – TESTE DA ESCADA:
 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia alática localizada, em sujeitos acima de
10 anos de idade, verificando a força explosiva de membros inferiores,
subindo uma escadaria em máxima velocidade.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; cronômetro; escadaria com o mínimo de 9 degraus de ±
17,5 cm de altura e com angulação de ± 450, possuindo 7 metros de
terreno plano em suas partes inferior e superior; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas: a) linha de partida (L1), transversa e a 6 metros da
escadaria de testagem; e b) linha guia (L2), ligando a L1 ao 90 degrau da
escadaria.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé e imediatamente atrás da L1 aguardando o início do
teste, estando o avaliador de posse do cronômetro e posicionado na
altura do 40 degrau da escadaria de testagem.
 Quando autorizado pelo avaliador, o avaliando volutivamente inicia o
deslocamento em velocidade máxima em direção a escadaria, devendo
durante a subida na mesma, apoiar os pés apenas nos 30, 60 e 90
degraus.
 O avaliador aciona o cronômetro quando o avaliando apoiar a região
plantar de qualquer um dos pés no 30 degrau, travando este quando o
mesmo procedimento se repetir no 90 degrau.

5.3.2.1.8- PROTOCOLO DE ALMEIDA – TESTE DE VAI e VEM EM 25 m:


 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
25 m
1
L1 L2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e a em linha
reta.
 RESULTADO:
 Divide-se o tempo do segundo trecho de 50 metros pelo tempo do último
trecho de 50 metros gastos pelo avaliando durante o deslocamento na
distância preconizada, classificando-se o valor na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO ÍNDICE
1 EXCELENTE ≥ 0,90
2 MUITO BOA 0,85 – 0,90
3 BOA 0,80 – 0,84
4 BAIXA ≤ 0,79

37
5.3.2.1.9- PROTOCOLO DE MARGARIA – TESTE DA ESCADA:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve ser máxima, ininterrupta e em linha
reta.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através do modelo
matemático abaixo:
 PANAAL em kg-m.seg-1= PCT x D
T
 Em que:
PCT: peso corporal total, expresso em kg
D: distância entre os 30 e 90 degraus, expressa em metros
T: tempo gasto para percorrer a distância entre os 30 e 90 degraus, expresso em segundos
Margaria apud PITANGA (1997)

5.3.2.1.9- PROTOCOLO DE MARGARIA – TESTE DA ESCADA:


 CLASSIFICAÇÃO:
 O valor obtido de PANAAL é classificado de acordo com o sexo do
avaliando, nas tabelas abaixo:
HOMENS – VALORES EM kg-m.seg-1
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
15 - 19 <113 114 - 149 150 - 187 188 - 224 >224
20 - 29 <106 107 - 139 140 - 175 176 - 210 >210
30 - 39 <85 86 - 111 112 - 140 141 - 168 >168
40 - 49 <65 66 - 84 85 - 105 106 - 125 >125
< 50 <50 51 - 65 66 - 82 83 - 98 >98
MULHERES – VALORES EM kg-m.seg-1
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
15 - 19 <92 93 - 120 121- 151 152 - 182 >182
20 - 29 <85 86 - 111 112 - 140 141 - 168 >168
30 - 39 <65 66 - 84 85 - 105 106 - 125 >125
40 - 49 <50 51 - 65 66 - 82 83 - 98 >98
< 50 <38 39 - 48 49 - 61 62 - 75 >76

38
5.3.2.1.9.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:
 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Mulher
 Idade: 21 anos
 Tempo total da subida: 0,527 seg
 Peso corporal: 76,87 kg
 Distância entre os 30 e 90 degraus: 1,23 m
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 PANAAL = PCT x D
T
Peso corporal Distância entre degraus

 PANAAL = 76,87 x 1,23


0,527
Tempo
 PANAAL = 94,5501
0,527
 PANAAL = 179,41 kg-m.seg-1
CLASSIFICAÇÃO Kg-m.seg-1
SUPERIOR ≥ 168

5.3.2.1.10- PROTOCOLO DE FLETCHER – TESTE DE MULTI-SALTOS:


 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia alática localizada, em sujeitos acima de
10 anos de idade, executando-se sequencialmente multi-saltos
horizontais.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico de ± 30 m; 1 cronômetro; sinalizador
sonoro; fita adesiva; trena métrica; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas: a) uma transversal para início do teste (L1); e b) uma
horizontal (L2) com 30 metros de cumprimento.
 EXECUÇÃO:
 O avaliador “a” lateralmente em relação ao avaliando (1) que deve estar
de pé, pernas unidas, tronco ligeiramente inclinado à frente e
imediatamente atrás da L1 aguardando o início do teste (2), com o
avaliador “b” posicionado ao longo da L2 e de posse do cronômetro (3).
 O avaliador ¨a¨ (linha de partida) inicia o teste (sinal sonoro) com o
avaliador “b” acionando concomitantemente o cronômetro.
 O avaliando inicia sobre a L2, uma sequência de 10 saltos horizontais
sucessivos, contados em voz alta pelo avaliador “b”, o qual, ao final do
100 salto trava o cronômetro e mede a distância alcançada entre a L1 e o
ponto de contato do calcanhar mais próximo da referida linha quando da
aterrisagem do avaliando.

39
5.3.2.1.10- PROTOCOLO DE FLETCHER – TESTE DE MULTI-SALTOS:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A intensidade dos saltos deve ser máxima, ininterrupta e a em linha reta.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através do modelo
matemático abaixo:
 PANAAL em kg-m.seg-1= PCT x D
T
 Em que:
PCT: peso corporal total, expresso em kg
D: distância total obtida nos 10 saltos
T: tempo gasto para executar a sequencia de 10 saltos
Fletcher apud MARINS &GIANNICHI (1997)

5.3.2.1.10- PROTOCOLO DE FLETCHER – TESTE DE MULTI-SALTOS:


 RESULTADO:
 O valor obtido de PANAAL é classificado de acordo com o sexo do
avaliando, nas tabelas abaixo:
HOMENS – VALORES EM kg-m.seg-1
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
15 - 19 <113 114 - 149 150 - 187 188 - 224 >224
20 - 29 <106 107 - 139 140 - 175 176 - 210 >210
30 - 39 <85 86 - 111 112 - 140 141 - 168 >168
40 - 49 <65 66 - 84 85 - 105 106 - 125 >125
< 50 <50 51 - 65 66 - 82 83 - 98 >98
MULHERES – VALORES EM kg-m.seg-1
IDADE CLAS S I FI CAÇ Ã O
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM SUPERIOR
15 - 19 <92 93 - 120 121- 151 152 - 182 >182
20 - 29 <85 86 - 111 112 - 140 141 - 168 >168
30 - 39 <65 66 - 84 85 - 105 106 - 125 >125
40 - 49 <50 51 - 65 66 - 82 83 - 98 >98
< 50 <38 39 - 48 49 - 61 62 - 75 >76

Margaria apud PITANGA (1997)

40
5.3.2.1.10.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:
 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Homem
 Idade: 19 anos
 Tempo total nos 10 saltos horizontais: 8,234 seg
 Distância obtida nos 10 saltos horizontais: 27,23 m
 Peso corporal: 63.43 kg
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 PANAAL = PCT x D
T
Peso corporal Distância

 PANAAL = 63.43 x 27,23


8,234
Tempo
 PANAAL = 1727,19
8,234
 PANAAL = 209,76 kg-m.seg-1
CLASSIFICAÇÃO Kg-m.seg-1
MUITO BOM 188 - 224

5.3.2.1.11- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 30 m:


 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia alática geral, em sujeitos acima de 10
anos de idade, executando-se repetições de intensidade máxima na
distância de 30 metros.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico de ± 50 m; 1 cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas laterais (linha de saída - L1 e linha de chegada - L2),
separadas por uma distância de 30 metros.
 EXECUÇÃO:
 O avaliador “a” lateralmente em relação ao avaliando (1) que deve estar
de pé e imediatamente atrás da L1 aguardando o início do teste (2), com
o avaliador “b” posicionado na lateral da L2 e de posse do cronômetro
(3).
 Quando autorizado pelo avaliador, o avaliando volutivamente inicia o
deslocamento em velocidade máxima em direção a L2.
 O avaliador “b” aciona o cronômetro quando o avaliando iniciar o
deslocamento da perna de trás iniciando a primeira passada, devendo
travar o mesmo quando este cruzar com qualquer parte do corpo a L2.

41
5.3.2.1.11- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 30 m:
 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
30 m
1 L1 L2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e em linha reta.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através do modelo
matemático abaixo:
 PANAAL em Watts= PC x D2
T3
 Em que:
PC: peso corporal total, expresso em kg
D: distância expressa em metros
T: tempo gasto para percorrer a distância, expresso em segundos
ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

5.3.2.1.11- PROTOCOLO DE ALMEIDA & SAMPEDRO - TESTE DE 30 m:


 RESULTADO:
 O valor obtido de PANAAL é classificado de acordo com o sexo do
avaliando, nas tabelas abaixo:
HOMENS
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO WATTS
1 EXCELENTE ≤ 1250
2 MUITO BOM 1101 – 1250
3 BOM 951 – 1100
4 MÉDIO 801 – 950
5 FRACO ≥ 800

MULHERES
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO WATTS
1 EXCELENTE ≤ 1100
2 MUITO BOM 951 – 1100
3 BOM 801 – 950
4 MÉDIO 651 – 800
5 FRACO ≥ 650

42
5.3.2.1.11.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:
 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Mulher
 Idade: 19 anos
 Tempo total nos 30 m: 4,234 seg
 Peso corporal: 63.43 kg
 PASSO ÚNICO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 PANAAL = PCT x D2
T3
Peso corporal Distância

 PANAAL = 63.43 x 30 2
4,234 3
Tempo
 PANAAL = 63,43 x 900
75,90
 PANAAL = 57087
75,90 CLASSIFICAÇÃO WATTS
 PANAAL = 752W MÉDIO 651 - 800

5.3.2.1.12- PROTOCOLO DE KISS – TESTE DE 45,7 m:


 OBJETIVO:
 Mensurar a potência anaeróbia alática geral, em sujeitos acima de 18
anos de idade, executando-se repetições de intensidade máxima na
distância de 45,7 metros.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico de ± 50 m; 1 cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar 2 linhas laterais (linha de saída - L1 e linha de chegada - L2),
separadas por uma distância de 45,7 metros.
 EXECUÇÃO:
 O avaliador “a” lateralmente em relação ao avaliando (1) que deve estar
de pé e imediatamente atrás da L1 aguardando o início do teste (2), com
o avaliador “b” posicionado na lateral da L2 e de posse do cronômetro
(3).
 Quando autorizado pelo avaliador, o avaliando volutivamente inicia o
deslocamento em velocidade máxima em direção a L2.
 O avaliador “b” aciona o cronômetro quando o avaliando iniciar o
deslocamento da perna de trás iniciando a primeira passada, devendo
travar o mesmo quando este cruzar com qualquer parte do corpo a L2.

43
5.3.2.1.12- PROTOCOLO DE KISS – TESTE DE 45,7 m:
 VISUALIZAÇÃO:

2 3
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨
45,7
1 L1 L2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 A velocidade de deslocamento deve máxima, ininterrupta e em linha reta.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de 3 minutos entre elas,
usando-se o melhor resultado para estimar a PANAAL através das tabelas
abaixo:
HOMENS ≥ 18 ANOS
EXCELENTE MUITO BOM BOM RAZOÁVEL FRACO
≤ 6,4 6,4 – 6,6 6,6 – 7,0 7,1 – 7,5 ≥ 7,5
MULHERES ≥ 18 ANOS
EXCELENTE MUITO BOM BOM RAZOÁVEL FRACO
≤ 7,5 7,5 – 7,9 8,0 – 8,2 8,3 – 8,9 ≥ 9,0
KISS (1997)

5.3.2.1.12.a- EXEMPLIFICAÇÃO DA ESTIMATIVA DA PANAAL:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Mulher
 Idade: 19 anos
 Tempo total nos 45,7 m: 8,234 seg
REPETIÇÕES DE 45,7 metros
1a 2a
8,412 8,234
 PASSO ÚNICO:
 Observar o melhor tempo das repetições, na distância preconizada: ?8,234
 Classifica-se o valor na tabela abaixo:
HOMENS ≥ 18 ANOS
EXCELENTE MUITO BOM BOM RAZOÁVEL FRACO
≤ 6,4 6,4 – 6,6 6,6 – 7,0 7,1 – 7,5 ≥ 7,5
MULHERES ≥ 18 ANOS
EXCELENTE MUITO BOM BOM RAZOÁVEL FRACO
≤ 7,5 7,5 – 7,9 8,0 – 8,2 8,3 – 8,9 ≥ 9,0

44
5.3.2.1.13- PROTOCOLO DE SIMÕES - TESTE DE 3000 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o limiar de lactato sanguíneo através da velocidade crítica de
deslocamento em sujeitos acima de 12 anos de idade, verificando o
menor tempo para percorrer correndo a distância de 3 km.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; pista de atletismo com 400 m; cronômetro; sinalizador
sonoro; e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, em afastamento antero-posterior de pernas e atrás da
linha de partida, aguardando o sinal de início do teste;
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após o sujeito percorrer 3000 m, encerra-se o teste com um segundo
sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O deslocamento na distância deve ser em intensidade máxima.
 RESULTADO:
 LAC m/min = (V x 0,97) – 15,81
 Em que:
V: velocidade da distância do teste, em m/min.

5.3.2.1.13.a- PROTOCOLO DE SIMÕES - TESTE DE 3000 m:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Masculino
 Modalidade: Atletismo – corredor de 1500 mr
 Tempo gasto para percorrer 3000m: 13 min e 27 seg.
 1º PASSO:
 Converter a velocidade de deslocamento para m/min:
 3000 m ÷ 13,27 min. = 226,0 m/min.
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 LAC min = (V x 0,97) – 15,81
Velocidade em m/min

 LAC m/min = (226,0 x 0,97) – 15,81


 LAC m/min = (219,22) – 15,81
 LAC m/min = 203,4 m

45
5.3.2.1.14- PROTOCOLO DE SIMÕES - TESTE DE 700 m:
 OBJETIVO:
 Mensurar o limiar de lactato sanguíneo através da velocidade crítica de
deslocamento em sujeitos acima de 12 anos de idade, verificando o
menor tempo para percorrer nadando a distância de 700 m.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; piscina de 25 ou 50 metros demarcada metro a metro;
cronômetro; sinalizador sonoro; e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando dentro da piscina com um dos braços e a região plantar de
ambos os pés em contato com a parede da piscina, estando a cabeça
com o olhar dirigido a linha do horizonte, aguardando o sinal de início do
teste.
 O avaliador inicia o teste (sinal sonoro), acionando concomitantemente o
cronômetro; e
 Após 700 metros encerra-se o teste com um segundo sinal.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O deslocamento na distância deve ser em intensidade máxima.
 RESULTADO:
 LAC m/min = (V x 1,015) – 5,025
 Em que:
V: velocidade da distância do teste, em m/min.
SIMÕES et alli (2000)

5.3.2.1.14.a- PROTOCOLO DE SIMÕES - TESTE DE 3000 m:


 BANCO DE DADOS:
 Sexo: Masculino
 Modalidade: Nadador de 200 m nado peito
 Tempo gasto para percorrer 700m: 8 min e 17 seg.
 1º PASSO:
 Converter a velocidade de deslocamento para m/min:
 700 m ÷ 8,17 min. = 85,67 m/min.
 2º PASSO:
 Substituir na equação específica e operacionalizar:
 LAC min = (V x 1,015) – 5,025
Velocidade em m/min

 LAC m/min = (85,67 x 1,015) – 5,025


 LAC m/min = (86,96) – 5,025
 LAC m/min = 81,9 m/min

46
6- OS PARÂMETROS NEUROMUSCULARES:
6.1- CONCEITO:

São aqueles que em decorrência do catabolismo celular, reúnem os


componentes que traduzem a eficiência sistêmica do organismo em promover
a vida de relação do sujeito com os fenômenos do entorno, através da ação
do sistema neuro-muscular e outros adjacentes.
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

• 775% de água C LAS S I F I CAÇAO


• 20% de proteínas
• 5% de: • % de água
FORMA
• fosfatos INTENSIDADE TIPO OBJETIVO
• sais inorgânicos,
• ácidos
• minerais
GERAL
• enzimas e pigmentos
POTÊNCIA
LOCALIZADA
• íons AERÓBIA
• nutrientes GERAL
RESISTÊNCIA
LOCALIZADA
CAPACIDADE
GERAL
POTÊNCIA
LOCALIZADA
ANAERÓBIA
GERAL
RESISTÊNCIA
LOCALIZADA

6.2- FORÇA - contração muscular:


6.2.1- CONCEITO:
É o parâmetro funcional neuromuscular, expresso pela capacidade de um
músculo isolado ou grupo de músculos, em gerar uma determinada tensão
contra uma resistência opositora qualquer.
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

C LAS S I F I CAÇAO
FORMA EXECUÇÃO
A T I V I D A D E S TIPO
MOTRIZES OBJETIVO
ESPORTES EM GERAL EXERCÍCIOS FÍSICOS
ABSOLUTA TAREFAS COTIDIANAS

ISOMÉTRICA ESTAGNADA EXPLOSIVA GERAL ESPECÍFICA


REPETITIVA
ABSOLUTA
CONCÊNTRICA EXPLOSIVA GERAL ESPECÍFICA
REPETITIVA
ISOTÔNICA
ABSOLUTA
EXCÊNTRICA EXPLOSIVA GERAL ESPECÍFICA
REPETITIVA

47
6.2.2- MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

INDIRETA ELETROMIOGRAFIA  ELETROMIÓGRAFO

 PESOS:
REPETIÇÕES  CORPORAL
 IMPLEMENTOS

DINAMOMETRIA  DINAMÔMETRO
DUPLAMENTE
INDIRETA
SENSORIAL  PLATAFORMAS

TENSIOMETRIA  TENSIÔMETROS

6.2.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / MÉTODO DE REPETIÇÕES:


6.2.2.1.1- PROTOCOLO DA AAHPER - Teste de flexão do tronco:
 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica concêntrica repetitiva de abdome, em sujeitos
acima de 07 anos de idade, verificando o maior nº de repetições do
movimento de flexão total do tronco, executadas em 1 minuto.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico adequado; colchonete de ± 100 x 40 cm
(opcional); cronômetro; sinalizador sonoro e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados formando um
ângulo de 90º; pés unidos com a região plantar completamente apoiada
no solo e os calcanhares afastados aproximadamente 30 cm da região
glútea (1). Os braços devem estar cruzados sobre a região precordial de
forma que as palmas das mãos fiquem apoiadas sobre os peitorais, e os
cotovelos em contato com a referida região (2) aguardando o sinal de
início do teste.
 Com o avaliador “a” usando o terço anterior dos pés do avaliando para
estabilizar a posição inicial do mesmo (3), o avaliador “b” aciona o
cronômetro concomitantemente ao sinal de início, devendo o avaliando
elevar o tronco até que os cotovelos toquem a parte anterior das coxas
(4) e retornar a posição inicial. Esta movimentação compreende 1 ciclo e
deve ser repetida o maior número de vezes durante 1 minuto.
AAHPER (1976)

48
6.2.2.1.1- PROTOCOLO DA AAHPER - Teste de flexão do tronco:
 VISUALIZAÇÃO:

1 3
4
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, recomeçado a partir da posição inicial.
 Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE / SEXO / REPETIÇÕES
SITUAÇÃO 15 – 19 ANOS 20 – 29 ANOS 30 – 39 ANOS 40 – 49 ANOS 50 – 59 ANOS
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 32 ≤ 26 ≤ 28 ≤ 20 ≤ 21 ≤ 14 ≤ 16 ≤ 06 ≤ 12 ≤2
FRACO 33-37 27-31 29-32 21-24 22-26 15-19 17-21 7-14 13-17 3-4
MÉDIO 38-41 32-35 33-36 25-30 27-30 20-23 22-25 15-19 18-21 5-11
BOM 42-47 36-44 37-42 31-35 31-35 24-28 26-30 20-24 22-25 12-18
ÓTIMO ≥ 48 ≥ 45 ≥ 43 ≥ 36 ≥ 36 ≥ 29 ≥ 31 ≥ 25 ≥ 26 ≥ 19

6.2.2.1.2- PROTOCOLO DE ROBERTSON - Teste de flexão do tronco:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica concêntrica repetitiva de abdome, em sujeitos
acima de 07 anos de idade, verificando o maior nº de repetições do
movimento de flexão parcial do tronco, executadas em 1 minuto.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico adequado; cronômetro; sinalizador
sonoro; caneta tipo hidrocor; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar em solo nivelado, duas linhas transversas (LT1 e LT2)
medindo 5 cm de cumprimento por 1 cm de largura, separadas em 7,6 cm
(1).
 EXECUÇÃO:
 Avaliando em decúbito dorsal, transversalmente sobre as LT1 e LT2, de
maneira que a LT1 se situe nas pontas dos dedos médios das mãos D e
E, estando os joelhos flexionados formando um ângulo entre 120 e 140 e
pés unidos com a região plantar completamente apoiada no solo (2). Os
braços devem estar dispostos lateralmente longo do corpo e com as
mãos supinadas em (3), aguardando o sinal de início do teste.
 O avaliador “b” aciona o cronômetro concomitantemente ao sinal de
início, devendo o avaliando flexionar o tronco com os membros superiores
deslizando sobre o solo até que os dedos médios toquem a linha 2 (LT2)
(4) e retornar a posição inicial. Esta movimentação compreende 1 ciclo e
deve ser repetida o maior número de vezes durante 1 minuto.

49
6.2.2.1.2- PROTOCOLO DE ROBERTSON - Teste de flexão do tronco:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, recomeçado a partir da posição inicial.
 Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
HOMENS MULHERES
CLASSIFICAÇÃO
REPETIÇÕES
MUITO BOM 103 - 118 98 - 115
BOM 87 - 102 80 - 97
MÉDIO 69 - 86 60 - 79
REGULAR 53 - 68 42 - 59
FRACO 37 - 52 23 - 41
ROBERTSON & MAGNUSDOTTIR (1987)

6.2.2.1.3- PROTOCOLO DE SIDNEI & JETÉ - Teste de flexão do tronco:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica concêntrica repetitiva de abdome, em sujeitos
acima de 20 anos de idade, verificando o maior nº de repetições do
movimento de flexão parcial do tronco, executadas ininterruptamente.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico adequado; cronômetro; metrônomo;
colchonete de ± 100 x 40 cm; sinalizador sonoro; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Regular o rítmo do metrônomo em 40 bpm para realizaçãp do teste; e
 Demarcar duas linhas transversas medindo 5 cm de cumprimento por 1/2
cm de largura, sobre o bordo superior das patelas D e E do avaliando (1).
 EXECUÇÃO:
 Avaliando em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados formando um
ângulo entre 120 e 140º; pés unidos com a região plantar completamente
apoiada no solo (2). Os braços devem estar estendidos com as palmas
das mãos apoiadas sobre a região anterior das coxas (3), aguardando o
sinal de início do teste.
 O avaliador “b” aciona o cronômetro concomitantemente ao sinal de
início, devendo o avaliando sem nenhum tipo de ajuda para manter a
posição inicial, elevar o tronco com os membros superiores deslizando
sobre o reto femural até que os dedos médios toquem as linhas
demarcatórias das bordas superiores das patelas (4) e retornar a posição
inicial. Esta movimentação compreende 1 ciclo e deve ser repetida o
maior número de vezes sem interrupção, até a exaustão do avaliando.

50
6.2.2.1.3- PROTOCOLO DE SIDNEI & JETÉ - Teste de flexão do tronco:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O teste deve ser realizado no rítmo preconizado, e ininterruptamente.
 Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
SITUAÇÃO IDADE / SEXO / REPETIÇÕES
20 – 29 ANOS 30 – 39 ANOS 40 – 49 ANOS 50 – 59 ANOS 60 ANOS
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 20 ≤ 12 ≤ 15 ≤ 09 ≤ 10 ≤ 03 ≤ 06 ≤ 01 ≤ 01 ≤ 01
FRACO 20-21 12-19 15-20 09-15 10-16 03-10 06-13 01-05 01-06 01-02
MÉDIO 22-30 20-23 21-26 16-20 17-21 11-18 14-19 06-10 07-13 03-09
BOM 31-42 24-30 27-34 21-30 22-30 19-25 20-26 11-17 14-20 10-17
ÓTIMO ≥ 42 ≥ 30 ≥ 34 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 25 ≥ 26 ≥ 17 ≥ 20 ≥ 17

SIDNEI & JETTÉ (1990)

6.2.2.1.4- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de extensão de antebraços:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica excêntrica repetitiva de membros superiores,
em sujeitos acima de 15 anos de idade, verificando o maior nº de
repetições do movimento de flexão-extensão de antebraços, executados
no tempo de 1 minuto.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; espaço físico adequado; colchonete de ± 100 x 40 cm
(opcional); cronômetro; sinalizador sonoro e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando em decúbito ventral com braços em extensão total (1); mãos
com a região palmar completamente apoiadas no solo e separadas a uma
distância eqüivalente a largura dos ombros do executante, estando os
dedos voltados para a frente (2) e olhar dirigido para o espaço entre elas
(3). As pernas devem estar completamente estendidas, estando os pés
unidos, com o terço anterior da região plantar completamente apoiado no
solo (homens-4), e sobre as patelas com as pernas sobrepostas
(mulheres-5), formando uma linha reta com a coluna em ambos os casos.
 O avaliador aciona o cronômetro concomitantemente ao sinal de início,
devendo o avaliando flexionar totalmente os cotovelos até que estes
fiquem pelo menos ao nível dos ombros (6), e retornar a posição inicial.
 Após 60 segundos o avaliador encerra o teste com um segundo sinal.
EUROFIT (1996)

51
6.2.2.1.4- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de extensão de antebraços:
 VISUALIZAÇÃO:
2
4
3
6.1 6.2
1 5

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, a partir da posição inicial.
 Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/SEXO/REPETIÇÕES
SITUAÇÃO 15 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 17 ≤ 11 ≤ 16 ≤ 09 ≤ 11 ≤ 07 ≤ 09 ≤ 04 ≤ 06 ≤ 01
FRACO 18-22 12-17 17-21 10-14 12-16 08-12 10-12 05-10 07-09 02-06
MÉDIO 23-28 18-24 22-28 15-20 17-21 13-19 13-16 11-14 10-12 07-10
BOM 29-38 25-32 29-35 21-29 22-29 20-26 17-21 15-23 13-20 11-20
ÓTIMO ≥ 39 ≥ 33 ≥ 36 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 27 ≥ 22 ≥ 24 ≥ 21 ≥ 21

6.2.2.1.5- PROTOCOLO DE MATHEWS - Teste de elevação vertical:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica repetitiva de membros superiores, em sujeitos
de ambos os sexos acima de 10 anos de idade, verificando o maior nº de
elevações verticais do peso corporal, executados no tempo de 1 minuto.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; barra fixa transversa de ± 03 - 05 cm de diâmetro e com
altura regulável; cronômetro; sinalizador sonoro e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 HOMENS: em total elevação vertical na barra fixa e sem balanceios,
estando os braços afastados lateralmente (largura dos ombros – 1a) com
mãos desnudas e supinadas, com o olhar dirigido ao horizonte (2a).
 MULHERES: sob a barra fixa segurando-a com as mãos pronadas
estando os braços afastados lateralmente (largura dos ombros –1b)
formando um ângulo de 90° com tronco, membros inferiores
completamente estendidos com as pernas formando um ângulo de 90°
com os pés, estando os calcanhares em contato com o solo (1b).
 O avaliador “a” emite o sinal de início do teste e o avaliador “b” aciona o
cronômetro concomitantemente, devendo o avaliando elevar o corpo
verticalmente e sem balanceios, de maneira que: a) para os homens o
maxilar inferior deve ultrapassar a barra fixa; e b) para as mulheres a
região precordial deve tocar a barra fixa. Esta movimentação corresponde
a 1 ciclo é deve ser repetida o maior número de vezes durante 1 minuto.
 Após 60 segundos o avaliador “a” encerra o teste com um segundo sinal.

52
6.2.2.1.5- PROTOCOLO DE MATHEWS - Teste de elevação vertical:
 VISUALIZAÇÃO:
2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO: 4
1
 Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, a partir da posição inicial.
 Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /REPETIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO 7 - 10 11 - 12 13 – 15 ≥ 16
M F M F M F MIXTO
EXCELENTE ≥ 42 ≥ 33 ≥ 48 ≥ 40 ≥ 52 ≥ 43 ≥ 55
MUITO BOM 32 - 41 25 - 32 38 - 47 32 - 39 42 - 51 35 - 42 45 - 54
BOM 22 - 31 17 - 24 28 - 37 24 - 31 32 - 41 27 - 34 35 - 44
REGULAR 13 - 21 9 - 16 18 - 27 16 - 23 22 – 31 19 - 26 25 - 34
FRACO ≤ 12 ≤8 ≤ 17 ≤ 15 ≤ 21 ≤ 18 ≤ 24

JOHNSON & NELSON (1996)

6.2.2.1.6- PROTOCOLO DE ALMEIDA - Teste de extensão de pernas:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica excêntrica repetitiva de membros inferiores,
em sujeitos acima de 15 anos de idade, verificando o maior nº de
repetições do movimento de extensão vertical de pernas, executados no
tempo de 1 minuto.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; espaço físico adequado; cadeira ou banco com altura
regulável; sinalizador sonoro e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Regular a altura da cadeira ou banco, de maneira a formar entre a coxa e
a perna, um ângulo de 90°.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé na frente e de costas para a cadeira ou banco com pés
paralelos na largura do quadril (1); antebraços cruzados na altura da
região precordial de maneira que as mãos segurem os braços (2),
estando a cabeça horizontalizada (3).
 O avaliador aciona o cronômetro concomitantemente ao sinal de início,
devendo o avaliando com as costas eretas, promover um 1/2
agachamento até que os glúteos toque o a cadeira ou banco (4), e
retornar a posição inicial. Esta movimentação corresponde a 1 ciclo é
deve ser repetida o maior número de vezes durante 1 minuto.
 Após 60 segundos o avaliador encerra o teste com um segundo sinal.
ALMEIDA (1996)

53
6.2.2.1.6- PROTOCOLO DE ALMEIDA - Teste de extensão de pernas:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Quando o teste for interrompido antes do final, o mesmo pode ser
continuado, desde que, recomeçado a partir da posição inicial.
 Computa-se apenas o nº de repetições corretas do movimento.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/SEXO/REPETIÇÕES
SITUAÇÃO 12 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 ≥ 50
M F M F M F M F M F
RUIM ≤ 25 ≤ 11 ≤ 16 ≤ 09 ≤ 11 ≤ 07 ≤ 09 ≤ 04 ≤ 06 ≤ 01
FRACO 25-35 12-17 17-21 10-14 12-16 08-12 10-12 05-10 07-09 02-06
MÉDIO 36-48 18-24 22-28 15-20 17-21 13-19 13-16 11-14 10-12 07-10
BOM 49-63 25-32 29-35 21-29 22-29 20-26 17-21 15-23 13-20 11-20
ÓTIMO ≥ 63 ≥ 33 ≥ 36 ≥ 30 ≥ 30 ≥ 27 ≥ 22 ≥ 24 ≥ 21 ≥ 21

6.2.2.1.7- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste de lançar a bola:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica excêntrica explosiva de membros superiores,
em sujeitos acima de 12 anos de idade, verificando a maior distância de
lançamento horizontal, com um bola de 03 kg.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; bola de 03 kg; cadeira de 50 cm de altura e com
encosto dorsal; trena métrica; 1 m de corda; sinalizador sonoro e material
de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar uma linha transversa de ± 1 m (LT) e posicionar os pés da
cadeira imediatamente atrás da mesma.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando sentado na cadeira, postura ereta, segurando a bola com as
duas mãos na altura da região precordial e abaixo do maxilar inferior (1),
com os cotovelos aduzidos lateralmente ao tronco (2).
 O avaliador ¨ a¨ posiciona a corda na altura do peito deste, pressionando-
o contra o encosto para manter o sujeito fixo a cadeira e eliminar
movimentos auxiliares de impulso durante o teste (3). O avaliando
volutivamente impulsiona a bola para frente o mais distante possível, sem
alterar a posição anterior (4). Só os antebraços participam do movimento.
 O avaliador ¨a¨ fixa ao ponto ¨zero¨ da trena na linha LT, e o avaliador ¨b¨
posiciona a outra extremidade no primeiro ponto de contato da bola com o
solo, procedendo a leitura da medição.

54
6.2.2.1.7- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste de lançar a bola:
 VISUALIZAÇÃO:

3 4
2

 RESULTADO:
 Realizam-se três tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
RESULTADOS EM CENTÍMETROS
CLASSIFICAÇÃO HOMENS MULHERES
≥ 07 anos
EXCELENTE ≥ 763 ≥ 428
MUITO BOM 611 - 762 367 - 427
BOM 367 - 610 214 - 366
REGULAR 275 - 366 123 - 213
FRACO 0 - 274 0 - 122

JOHNSON & NELSON (1979)

6.2.2.1.8- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste do salto vertical:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica excêntrica explosiva vertical de membros
inferiores, em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando a maior
altura vertical, alcançada em apenas 1 salto.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; régua metrada vertical com escalonamento em mm; pó
de giz ou similar; trena métrica e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Fixar numa parede nivelada, uma régua vertical de ± 4 m de altura; e
 Demarcar a 30 cm da régua metrada e de forma paralela a mesma, uma
linha transversa de ± 40 cm (LT) (1);
 EXECUÇÃO:
 O avaliador ¨a¨ determina a altura total do avaliando (distância do dáctilo
à região plantar -2).
 O avaliando de pé em afastamento lateral de pernas, disposto
lateralmente em relação a régua metrada vertical, com a falange distal do
dedo médio da mão direita ¨suja¨ de pó de giz ou similar, e atrás da LT.
 O avaliando volutivamente, sem nenhum saltito ou deslocamento que
facilite a ação dos membros inferiores (apenas os braços podem auxiliar
na ação de elevação do corpo - 3), executa um salto vertical procurando
fazer uma marca no ponto mais alto da régua metrada vertical (4).
 O avaliador ¨b¨ com um cursor transverso, mensura a diferença entre
altura total do sujeito, e a marca realizada quando do salto vertical (5).

55
6.2.2.1.8- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste do salto vertical:

 VISUALIZAÇÃO:
4
5
2 3

1
 RESULTADO:
 Realizam-se três tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /CENTÍMETROS
CLASSIFICAÇÃO 13 -14 15 - 16 17 - 18 ≥ 19
M F M F M F M F
EXCELENTE ≥ 65 ≥ 63 ≥ 70 ≥ 65 ≥ 81 ≥ 69 ≥ 84 ≥ 71
MUITO BOM 58 - 64 56 - 62 63 - 69 58 - 64 73 - 80 62 - 68 76 - 83 64 - 70
BOM 51 - 57 49 - 55 56 - 62 51 - 57 65 - 72 55 - 61 68 - 75 57 - 63
REGULAR 44 - 50 42 - 48 49 - 55 44 - 50 57 - 64 48 - 54 60 - 67 50 - 56
FRACO ≤ 44 ≤ 42 ≤ 49 ≤ 44 ≤ 57 ≤ 48 ≤ 60 ≤ 50

JOHNSON & NELSON (1996)

6.2.2.1.9- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste do salto horizontal:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica excêntrica explosiva horizontal de membros
inferiores, em sujeitos acima de 10 anos de idade, verificando a maior
distância horizontal, alcançada em apenas 01 salto
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; espaço físico adequado; pó de giz ou similar; trena
métrica e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar uma linha transversa de ± 1 m de cumprimento (LT).
 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé em afastamento lateral de pernas (largura do quadris)
e imediatamente atrás da LT, com os pés ¨sujos¨ de pó de giz ou similar.
 O avaliando volutivamente sem nenhum saltito ou deslocamento que
facilite a ação dos membros inferiores (apenas os braços podem auxiliar
na ação de elevação do corpo - 1), executa um salto horizontal
procurando atingir o ponto mais distante em relação a linha de partida (2).
 O avaliador ¨a¨ fixa o ponto ¨zero¨ da trena na LT, e o avaliador ¨b¨
posiciona a outra extremidade desta no ponto de contato do calcanhar do
avaliando que estiver mais próximo da linha de saída quando da
aterrissagem do mesmo, procedendo a leitura da medição.

56
6.2.2.1.9- PROTOCOLO JOHNSON & NELSON - Teste do salto horizontal:
 EXECUÇÃO:

 RESULTADO: 2
 Realizam-se três tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /CENTÍMETROS
CLASSIFICAÇÃO 11 - 12 13 - 14 15 – 16 ≥ 17
M F M F M F MIXTO
EXCELENTE ≥ 210 ≥ 202 ≥ 246 ≥ 206 ≥ 271 ≥ 223 ≥ 270
MUITO BOM 200 - 209 194 - 201 232 - 245 196 - 207 257 - 270 206 - 212 270 - 289
BOM 190 - 199 186 - 193 221 - 231 188 - 195 243 - 256 199 - 205 249 - 269
REGULAR 180 - 189 178 - 135 207 - 220 183 - 187 229 - 242 192 - 198 230 - 249
FRACO ≤ 179 ≤ 177 ≤ 206 ≤ 182 ≤ 228 ≤ 191 ≤ 230

JOHNSON & NELSON (1996)

6.2.2.1.10- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de sustentação vertical:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isométrica máxima de membros superiores, em sujeitos
de ambos os sexos acima de 07 anos de idade, verificando o maior tempo
de permanência estática em suspensão vertical do peso corporal.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; barra fixa transversa de ± 03 - 05 cm de diâmetro;
cronômetro; sinalizador sonoro e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, pernas em afastamento lateral (largura do quadril);
posicionado embaixo da barra fixa (1), estando os braços elevados
verticalmente e afastados lateralmente (largura dos ombros - 2) com
mãos desnudas e voltadas para a frente com o olhar dirigido ao horizonte
(3) .
 O avaliador ¨a¨ auxilia o avaliando a posicionar-se em elevação vertical,
de maneira que o seu maxilar inferior ultrapasse a barra fixa ficando esta
nivelada com a linha dos ombros do sujeito, mantendo-o estático e sem
balanceios, quando então sinaliza o início do teste (4).
 O avaliador ¨b¨ aciona o cronômetro concomitantemente ao sinal de
início, devendo o avaliando manter o a posição anterior durante o maior
tempo possível.

57
6.2.2.1.10- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de sustentação vertical:
 VISUALIZAÇÃO:
2

4
1
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, sendo o resultado final classificado na
tabela abaixo:
IDADE/ SEXO /SEGUNDOS
CLASSIFICAÇÃO 7 - 10 11 - 12 13 – 15 ≥ 16
M F M F M F MIXTO
EXCELENTE ≥ 42 ≥ 33 ≥ 48 ≥ 40 ≥ 52 ≥ 43 ≥ 55
MUITO BOM 32 - 41 25 - 32 38 - 47 32 - 39 42 - 51 35 - 42 45 - 54
BOM 22 - 31 17 - 24 28 - 37 24 - 31 32 - 41 27 - 34 35 - 44
REGULAR 13 - 21 9 - 16 18 - 27 16 - 23 22 – 31 19 - 26 25 - 34
FRACO ≤ 12 ≤8 ≤ 17 ≤ 15 ≤ 21 ≤ 18 ≤ 24

JOHNSON & NELSON (1996)

6.2.2.1.11- PROTOCOLO DE MOURA & ALMEIDA - Teste do peso máximo:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica absoluta concêntrica e/ou excêntrica, de
qualquer músculo isolado ou grupamento muscular, em sujeitos de
ambos os sexos acima de 14 anos de idade, verificando o maior peso
superado em duas tentativas sequenciadas de uma determinada carga de
trabalho.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador, barras, anilhas, halteres, módulos e/ou aglomerado para
musculação e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Estimar a carga inicial de testagem (CIT) para o avaliando, através do
modelo matemático:
CIT = PLA ÷ [1,0278 – 0,0278 x (RMA)]
 Em que:
PLA: peso levantado no último dia de treino durante o período de adaptação.
RMA: repetições do peso levantado no último dia de treino durante o período de adaptação
 EXECUÇÃO:
 O avaliando adota a posição adequada, de acordo com o músculo ou
grupamento muscular a ser mensurado.
 O avaliador ajusta a carga do teste na quilagem do peso estimado.
 O avaliando procede duas repetições sequenciadas e ininterruptas,
vencendo a cargas em ambas as tentativas, e obrigatoriamente sem
prejuízo mecânico no movimento.

58
6.2.2.1.11- PROTOCOLO DE MOURA & ALMEIDA - Teste do peso máximo:
 VISUALIZAÇÃO:
2

4
1

 ORIENTAÇÕES GERAIS:
 A carga vencida é reajustada de forma crescente em 10%.
 A carga não vencida é reajustada de forma decrescente em 5%.
 As tentativas são intermediadas com intervalos de ao menos 3 minutos.
 RESULTADO:
 A maior carga vencida em duas tentativas seqüenciadas e ininterruptas é
computada como resultado final, sendo os valores expressos em kg.
MOURA, ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

6.2.2.1.12- PROTOCOLO DE HEYWARD - Teste de repetições máximas:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isotônica concêntrica e/ou excêntrica repetitiva em
sujeitos de ambos os sexos acima de 14 anos de idade e fisicamente
ativos, verificando o nº de repetições dos movimentos preconizados,
considerando-se a % do peso corporal do sujeito.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador, barras, anilhas, halteres, módulos e/ou aglomerado para
musculação e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Estimar a carga inicial de testagem (CIT) para o avaliando, considerando
a % do peso corporal do sujeito para o exercício preconizado, de acordo
com a tabela abaixo:
EXERCÍCIOS CARGA REPETIÇÕES
(% do peso corporal)
PRECONIZADOS PRECONIZADAS
HOMENS MULHERES
ROSCA DIRETA 33 25 15
SUPINO RETO 66 50 15
PULLEY DORSAL 66 50 15
TRÍCEPS 33 33 15
EXTENSÃO DE PERNAS 50 50 15
FLEXÃO DE PERNAS 33 33 15

59
6.2.2.1.12- PROTOCOLO DE HEYWARD - Teste de repetições máximas:
 EXECUÇÃO:
 O avaliando adota a posição adequada, de acordo com o músculo ou
grupamento muscular a ser mensurado.
 O avaliador ajusta a carga do teste na quilagem do peso estimado.
 O avaliando realiza o exercício procurando atingir o nº de repetições
preconizadas, e obrigatoriamente sem prejuízo mecânico no movimento.
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Atentar para a postura durante a realização dos exercícios.
 Não são permitidos intervalos entre a realização de cada exercício.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, adotando-se como resultado final o
somatório dos exercícios realizados, cujo valor é classificado na tabela
abaixo:
CLASSIFICAÇÃO TOTAL DE REPETIÇÕES
EXCELENTE 91 – 105
ELEVADA 77 – 90
BOA 63 – 76
REGULAR 49 – 62
BAIXA 35 – 48
FRACA ≤ 35
HEYWARD (1997)

6.2.2.2- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / MÉTODO DA DINAMOMETRIA:


6.2.2.2.1- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de hiper-extensão:
 OBJETIVO:
 Mensurar a força isométrica absoluta de membros inferiores e dorsais, em
sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando no aparelho, o maior
registro obtido.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; dinamômetro de pernas; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Aferir o equipamento para proceder a leitura da medição após o teste; e
 Regular altura da barra de tração do equipamento, de modo que as coxas
e pernas do avaliando formem um ângulo de ± 120o .
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé sobre a plataforma de base do dinamômetro e em
afastamento lateral de pernas (1), estando os joelhos fletidos na
angulação preconizada (2), coluna ereta (3), braços levemente fletidos na
frente do corpo com as mãos segurando a barra de tração (4).
 O avaliando volutivamente realiza uma máxima extensão isométrica dos
joelhos, procurando atingir o maior valor possível no equipamento, sem
alterar exageradamente a posição inicial preconizada (5).
JOHNSON & NELSON (1979)

60
6.2.2.2.1- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de hiper-extensão:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O avaliando deve executar o teste realizando esforço com apenas a
musculatura dos membros inferiores e da região dorsal, evitando a
participação auxiliar de qualquer outro segmento corporal.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
SEXO
CLASSIFICAÇÃO HOMEM MULHER
centímetros
MUITO BOM ≥ 130 ≥ 90
NORMAL 120 - 130 70 - 90
DEFICIENTE ≤ 120 ≤ 70

6.2.2.2.2-PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de flexão do carpo:


 OBJETIVO:
 Mensurar a força isométrica absoluta de preensão manual, em sujeitos
acima de 07 anos de idade, verificando no aparelho, o maior registro
obtido.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; dinamômetro de preensão manual; e material de
anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Aferir o equipamento para proceder a leitura da medição após o teste;
 Regular a barra de tração do equipamento, de modo que que esta fique
apoiada nas falanges proximais dos dedos da mão testada do avaliando,
com as demais falanges contornando a referida barra; e
 Orientar o posicionamento horizontal do dedo polegar do avaliando, de
maneira que este durante a testagem, não auxilie na preensão da barra.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé numa atitude ereta e em afastamento lateral de pernas
(1), estando os braços levemente estendidos ao longo do corpo e com a
mão testada segurando a barra de tração na posição preconizada (2).
 O avaliando volutivamente realiza uma máxima flexão isométrica dos
dedos, procurando atingir o maior valor possível no equipamento, sem
alterar exageradamente a posição inicial preconizada (3).
JOHNSON & NELSON (1979)

61
6.2.2.2.2-PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de flexão do carpo:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O avaliando deve executar o teste realizando esforço com apenas a
musculatura dos dos dedos apoiados na barra de tração, evitando a
participação auxiliar do dedo polegar.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
MÃO / SEXO
ESQUERDA DIREITA
CLASSIFICAÇÃO
MASC FEM MASC FEM
QUILOGRAMAS
EXCELENTE ≥ 68 ≥ 37 ≥ 70 ≥ 41
BOM 56 - 67 34 - 36 62 - 69 38 - 40
REGULAR 43 - 55 18 - 21 48 - 61 25 - 37
FRACO ≤ 43 ≤ 18 ≤ 48 ≤ 25

6.3- FLEXIBILIDADE - mobilidade articular:


6.3.1- CONCEITO:

É o parâmetro funcional neuromuscular, representado pelo raio de ação de


uma articulação ou grupos de articulações num determinado sentido e além
de seus limites fisiológicos funcionais, porém, sem causar lesão tecidual.
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

C LAS S I F I CAÇAO
AT IVI DADES MOTRIZES
FORMA TIPO OBJETIVO
ESPORTES EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS
ATIVA
TRABALHO GERAL ESPECÍFICA
PASSIVA

ATIVA
ABSOLUTA GERAL ESPECÍFICA
PASSIVA

ATIVA
RESIDUAL GERAL ESPECÍFICA
PASSIVA

62
6.3.3- MENSURAÇÃO:

FORMA MÉTODOS EQUIPAMENTOS

LINEAR  RÉGUA MILIMETRADA

ADMENSIONAL  GABARITO
DUPLAMENTE
INDIRETA

 FLEXÍMETRO

ANGULAR

 GONIÔMETRO

RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

6.3.3.1- FORMA INDIRETA - MÉTODO LINEAR:


6.3.3.1.1- PROTOCOLO DE WELLS & DILLON - Teste de flexão do tronco:
 OBJETIVO:
 Mensurar a flexibilidade absoluta ativa, específica da região tóraco-
lombar, em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando a maior
distância horizontal alcançada flexionando totalmente o tronco à frente.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; caixote de madeira ou similar medindo 30,5 x 30,5 x
30,5 cm em cuja parte superior se encontra fixada uma escala métrica de
50 cm, sendo que, desta escala, 23 cm são fixados antecedendo a face
anterior do implemento; 1 plano transverso; e material de anotação.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando sentado com o tronco formando um ângulo de 90° com as
pernas, estando os joelhos em completa extensão (1), pés com a região
plantar apoiada no flexômetro (2), braços estendidos horizontalmente com
a mão dominante sobreposta a outra mão (3).
 O avaliando volutivamente executa uma flexão total do tronco à frente, de
forma suave, gradativa e contínua procurando atingir com o dáctilo do
dedo médio, o ponto mais distante possível na escala métrica, em relação
ao ponto zero.
 O avaliador com um plano transverso em relação a escala métrica,
demarca e anota a marca atingida pelo avaliando.
WELLS & DILLON (1952)

63
6.3.3.1.1- PROTOCOLO DE WELLS & DILLON - Teste de flexão do tronco:
 VISUALIZAÇÃO:

3 1
2 4
 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante a flexão do tronco a região posterior dos joelhos devem
permanecer em contato com o solo
 RESULTADO:
 Realiza-se duas tentativas sequenciadas, sendo computada a melhor
delas como resultado final, e o valor classificado na tabela abaixo:
HOMENS MULHERES
IDADE EM ANOS
CLASSIFICAÇÃO
≤ 35 36 - 49 ≥ 50 ≤ 35 36 - 49 ≥ 50
CENTÍMETROS
EXCELENTE ≥ 43 ≥ 40 ≥ 34 ≥ 46 ≥ 44 ≥ 36
BOM 39 – 43 34 – 40 30 – 34 41 – 46 37 – 44 31 – 36
MÉDIO 34 – 38 26 – 33 24 – 29 37 – 40 33 – 36 26 – 30
FRACO 25 – 33 22 – 25 20 – 24 28 – 36 26 – 32 22 – 25
MUITO FRACO ≤ 24 ≤ 21 ≤ 19 ≤ 27 ≤ 25 ≤ 21

6.3.3.1.2 - PROTOCOLO DE COOPER - Teste de flexão do tronco:


 OBJETIVO:
 Mensurar a flexibilidade absoluta ativa, específica da região tóraco-
lombar, em sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando a maior
distância horizontal alcançada flexionando totalmente o tronco à frente.
 MATERIAL NECESSÁRIO:.
 Dois avaliadores; implemento de madeira ou similar medindo 30 cm de
comprimento em cujas extremidades são fixados dois suportes
transversos medindo cada um 15 cm de altura x 10 cm de largura (para
estabilização no solo); trena; 1 cursor transverso; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 O avaliador “a” posiciona o implemento no solo e fixa a trena
horizontalmente entre as pernas do avaliando a 15 cm de cada pé, com
os primeiros 23 cm desta, coincidindo com a linha dos calcanhares.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando sentado com o tronco formando um ângulo de 90° com as
pernas, estando os joelhos em completa extensão (1), pés com a região
plantar apoiada no flexômetro (2), braços estendidos horizontalmente com
a mão dominante sobreposta a outra mão (3).
 O avaliando volutivamente executa uma flexão total do tronco à frente, de
forma suave, gradativa e contínua procurando atingir com o dáctilo do
dedo médio, o ponto mais distante possível na trena, em relação ao ponto
zero.
 O avaliador com um plano transverso em relação a escala métrica,
demarca e anota a marca atingida pelo avaliando.

64
6.3.3.1.2 - PROTOCOLO DE COOPER - Teste de flexão do tronco:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante a flexão do tronco a região posterior dos joelhos devem
permanecer em contato com o solo.
 RESULTADO:
 Realiza-se duas tentativas sequenciadas, sendo computada a melhor
delas como resultado final, e o valor classificado na tabela abaixo:
HOMENS MULHERES
IDADE EM ANOS
CLASSIFICAÇÃO
≥ 35 36 - 49 ≥ 50 ≥ 35 36 - 49 ≥ 50
CENTÍMETROS
EXCELENTE ≥ 43 ≥ 40 ≥ 34 ≥ 46 ≥ 44 ≥ 36
BOM 39 – 43 34 – 40 30 – 34 41 – 46 37 – 44 31 – 36
MÉDIO 34 – 48 26 – 33 24 – 29 37 – 40 33 – 36 26 – 30
FRACO 25 – 33 22 – 25 20 – 24 28 – 36 26 – 32 22 – 25
MUITO FRACO ≤ 24 ≤ 21 ≤ 19 ≤ 27 ≤ 25 ≤ 21
COOPER (1998)

6.3.3.1.3- PROTOCOLO DE VAN ADRICHEN - Teste de flexão do tronco:


 OBJETIVO:
 Mensurar a flexibilidade absoluta ativa, específica da região lombar, em
sujeitos acima de 07 anos de idade, verificando a maior distância
alcançada pelo espaçamento da coluna lombar, flexionando totalmente o
tronco verticalmente.
 MATERIAL NECESSÁRIO:.
 Dois avaliadores; fita métrica;lápis dermográfico e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Com o avaliando de pé numa atitude ereta, com as pernas unidas e em
extensão total, estando os pés horizontalizados, o avaliador ”a” demarca
sobre a pele do mesmo, dois pontos:
 O ponto 1 (P1), demarcado no ponto médio entre as duas
fossas laterais lombares; e
 O ponto 2 (P2), demarcado a 15 cm acima do P1,
 EXECUÇÃO:
 Avaliando volutivamente na posição preconizada, realiza uma flexão
máxima à frente, de forma suave, gradativa e contínua, sem alterar a
postura das pernas e dos pés.
 O avaliador posiciona a fita métrica sobre os dois pontos (P1 e P2) de
maneira que o “zero” da fita coincida com o P1, e procede a leitura da
medição.
VAN ADRICHEN & VAN DER KORST (1973)

65
6.3.3.1.3- PROTOCOLO DE VAN ADRICHEN - Teste de flexão do tronco:
 VISUALIZAÇÃO:

3 1
2 4

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante a realização da flexão do tronco à frente, os joelhos devem
permanecer em completa extensão.
 RESULTADO:
 Realiza-se três tentativas sequenciadas, diminuindo-se 15 cm do valor
encontrado em cada medição, sendo computado a média delas como
resultado final, e o valor classificado na tabela abaixo:

CLASSIFICAÇÃO VALORES
(cm)
MUITO BOM ≥8
BOM 5 -7
FRACO ≤4

6.3.3.2- FORMA INDIRETA - MÉTODO ADMENSIONAL:


6.3.3.2.1- PROTOCOLO DE PAVEL & GIL modificado - teste de pontuação:
 OBJETIVO:
 Mensurar a flexibilidade absoluta passiva geral, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando a maior amplitude articular em 8 movimentos
específicos, medidos em escala numérica variando de 0 a 4 pontos.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Três avaliadores; gabarito de pontuação específico explicitando os 8
movimentos preconizados no teste; e material de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Utilizar avaliadores que tenham pelo menos o mesmo peso do avaliando.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando adota a posição “0” do gabarito para o segmento corporal a
ser mensurado, com o avaliador “a” posicionando-se adequadamente de
acordo com o explicitado no gabarito específico, para mais facilmente
estabilizar a posição corporal do avaliado.
 Em seguida mobiliza o segmento corporal a ser mensurado, de forma
lenta e contínua, até o momento de surgimento de dor ou de restrição
mecânica. Nesta ação é auxiliado pelo avaliado “b”.
 O avaliador “c” compara a amplitude articular obtida durante o teste com a
ilustração correspondente no gabarito específico, atribuindo e anotando a
pontuação correspondente.
Wallace apud CARNAVAL (1995)

66
6.3.3.2.1- PROTOCOLO DE PAVEL & GIL modificado - teste de pontuação:
 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 O teste é realizado sem aquecimento;
 Amplitude articulares inferiores a “1”, são classificados como “0”; e
 Na dúvida entre dois valores de classificação, adota-se o menor valor.
 RESULTADO:
 Realiza-se o teste apenas uma única vez, somando-se os pontos obtidos
pelo avaliando nos 8 movimentos preconizados, sendo o valor,
classificado na tabela abaixo:
CLASSIFICAÇÃO PONTUAÇÃO OBTIDA
MUITO GRANDE ≥ 43
GRANDE 21 - 24
BOA 17 - 20
RAZOÁVEL 13 - 16
PEQUENA ≤ 13

6.3.3.2.1- PROTOCOLO DE PAVEL & GIL modificado - teste de pontuação:


 MOVIMENTOS ESPECÍFICOS DO GABARITO DE PONTUAÇÃO:
1 2 3 4
FLEXÃO DO EXTENSÃO DO ABDUÇÃO DO FLEXÃO DO
QUADRIL QUADRIL QUADRIL TRONCO

5 6 7 8
FLEXÃO LATERAL EXTENSÃO EXT. COM ABDUÇÃO ADUÇÃO POSTERIOR DO
DO TRONCO POSTERIOR - OMBRO POSTERIOR - OMBRO COTOVELO A PARTIR DE 180°

67
6.4- VELOCIDADE:
6.4.1- CONCEITO:

É o parâmetro funcional neuromuscular, expresso pelo resultado da


aplicação de uma ação muscular, sobre uma determinada massa, cuja
ordem de grandeza é a relação entre o espaço percorrido, e o tempo gasto
para percorre-lo.
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

C LAS S I F I CAÇAO
FORMA TIPO
A T I V I D A DEXECUÇÃO
ES MOTRIZES OBJETIVO
ESPORTES EXERCÍCIOS FÍSICOS
SIMPLES TAREFAS COTIDIANAS
REAÇÃO
COMPLEXA
SEGMENTAR GERAL ESPECÍFICO
ACELERAÇÃO
MOVIMENTO
MANUTENÇÃO
ACELERAÇÃO
ACÍCLICA
MANUTENÇÃO
GLOBAL GERAL ESPECÍFICO
ACELERAÇÃO
CÍCLICA
MANUTENÇÃO

6.4.2- MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

INDIRETA ELETROMIOGRAFIA  ELETROMIÓGRAFO

 MANUAL:

DUPLAMENTE
CRONOMETRAGEM
INDIRETA

 ELETRÔNICA:

RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

68
6.4.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA - Cronometragem manual:
6.4.2.1.1- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON – Teste do toque:
 OBJETIVO:
 Mensurar a velocidade segmentar de movimento dos membros
superiores, verificando em sujeitos acima de 07 anos de idade, a menor
unidade de tempo possível para deslocar o membro superior dominante.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; mesa de ± 1m de tamanho e ajustável à altura; dois
discos de borracha com 20 cm de diâmetro; um retângulo de borracha
com 20 x 10 cm; um cronômetro; e material básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Fixar os dois discos na mesa, de maneira que os pontos centrais dos
discos de borracha fiquem afastados em 80 cm; e
 Fixar o retângulo de borracha no ponto médio entre os discos.
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé, com os membros inferiores em afastamento lateral na
largura dos quadris e mesa regulada na altura do umbigo (1); a mão não
dominante posicionada sobre o retângulo central e a mão dominante no
disco oposto (2), aguardando o início do teste .
 O avaliador “a” inicia o teste com um sinal sonoro e aciona
concomitantemente o cronômetro, devendo o avaliando mover o mais
rápido possível o braço dominante, passando por cima da outra mão que
deve permanecer com a região palmar em contato com o retângulo
central, tocar com a palma da mão o outro disco (3), e retornar à posição
inicial. Este movimento é um ciclo, e deve ser repetido 25 vezes.

6.4.2.1.1- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON – Teste do toque:


 VISUALIZAÇÃO:

1 3
2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante o teste, a palma da mão dominante deve tocar os discos com a
região palmar, bem como, a outra mão deve permanecer também com a
mesma região sobre o retângulo. Caso as mãos toquem os discos de
maneira irregular, um toque extra deve ser adicionado a fim de que se
complete os 25 ciclos preconizados no teste.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado a melhor delas como resultado final, e o valor
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TEMPO - seg -
1 EXCELENTE ≥ 11,50
2 MUITO BOM 11,49 – 12,80
3 BOM 12,81 – 13,50
4 FRACO ≤ 13,50
JOHHNSON & NELSON (1979)

69
6.4.2.1.2- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de corrida em vai-e-vem:
 OBJETIVO:
 Mensurar a velocidade global acíclica, verificando em sujeitos acima de
07 anos de idade, a menor unidade de tempo possível para percorrer 50
m, divididos em 5 ciclos de vai-e-vem, com 10 m cada (5m de ida e 5 m
de volta).
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; sinalizador sonoro; espaço físico adequado (± 10 m);
cronômetro; fita métrica; fita gomada; e material básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Estabelecer duas linhas separadas em 5 m uma da outra: a) L1(linha de
saida) e b) L2 (linha de retorno).
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas e
imediatamente atrás da linha de partida (1), com o tronco inclinado à
frente (2), e a cabeça com o olhar dirigido à linha de retorno (3).
 Avaliador “a” posicionado junto a linha de saída, inicia o teste com um
sinal sonoro e aciona concomitantemente o cronômetro.
 Em seguida o avaliando se desloca em máxima velocidade, até transpor
com os dois pés a linha de retorno, onde estará o avaliador ¨b¨, e
retornará a linha saída, a qual, durante a testagem também deverá ser
transposta com os dois pés . Esta movimentação corresponde a 1 ciclo.
 Ao completar 05 ciclos o avaliador ¨a¨ encerra o teste, parando o
cronômetro.
EUROFIT (1996)

6.4.2.1.2- PROTOCOLO DA EUROFIT - Teste de corrida em vai-e-vem:

 VISUALIZAÇÃO:
3
2

1 5m

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante o teste, o deslocamento deve ser executado em linha reta.
 Não diminua a velocidade de deslocamento ao se aproximar das L1 e L2.
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, com o resultado sendo classificado na
tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TEMPO
1 EXCELENTE ≤ 11,50
2 MUITO BOM 11,49 – 12,80
3 BOM 12,81 – 13,50
4 MÉDIO 13,51 – 14,80
5 FRACO ≥ 14,80

70
6.4.2.1.3- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de corrida em reta:
 OBJETIVO:
 Mensurar a velocidade global cíclica, verificando em sujeitos acima de 07
anos de idade, a menor unidade de tempo possível para percorrer 50
metros.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; sinalizador sonoro; espaço físico adequado (± 70 m);
cronômetro; fita métrica; fita gomada; e material básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Estabelecer duas linhas separadas em 50 m uma da outra: a) L1(linha de
saida) e b) L2 (linha de chegada).
 EXECUÇÃO:
 Avaliando de pé em afastamento ântero-posterior de pernas e
imediatamente atrás da linha de partida (1), com o tronco inclinado à
frente (2), e a cabeça com o olhar dirigido à linha de chegada (3).
 Avaliador “a” posicionado junto a linha de saída (4), inicia o teste com um
sinal sonoro e o avaliador “b” posicionada na linha de chegada (5), aciona
concomitantemente o cronômetro.
 Em seguida o avaliando se desloca em máxima velocidade, até transpor
com qualquer parte do corpo a linha de chegada, onde estará o avaliador
¨b¨, o qual, quando então, trava o cronômetro.
JOHNSON & NELSON (1979)

6.4.2.1.3- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON -Teste de corrida em reta:

 VISUALIZAÇÃO:

3
2
4 5
avaliador ¨a¨ avaliador ¨b¨

L2
L1 50 m
1

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Durante o teste, o deslocamento deve ser executado em linha reta.
 Não diminuir a velocidade de deslocamento ao se aproximar da L2.
 RESULTADO:
 Realizam-se duas tentativas com intervalos de ao menos 3 minutos entre
estas, sendo computado como resultado final a melhor delas, e o valor
classificado na tabela abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO SEGUNDOS
1 EXCELENTE ≤ 5,5
2 MUITO BOM 5,6 – 6,0
3 BOM 6,1 – 6,5
4 MÉDIO 6,6 – 7,0
5 FRACO ≥ 7,0

71
6.5- EQUILIBRIO:
6.5.1- CONCEITO:

É o Parâmetro funcional neuromuscular expresso pelo sinergismo das


diversas ações musculares, no sentido de propiciar a manutenção do corpo
em uma posição adequada e estável, contra a lei da gravidade.
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

C LAS S I F I CAÇAO
FORMA A T I V ITIPO
DADES M O T R I Z EOBJETIVO
S
ESPORTES EXERCÍCIOS FÍSICOS TAREFAS COTIDIANAS
SIMPLES
ESTÁTICO GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXO

SIMPLES
DINÂMICO GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXO

SIMPLES
RECUPERADO GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXO

6.5.2- MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

INDIRETA ELETROMIOGRAFIA  ELETROMIÓGRAFO

 MANUAL:

CRONOMETRAGEM

DUPLAMENTE  ELETRÔNICA:
INDIRETA

 IMPLEMENTOS DIVERSOS:
TENTATIVAS  BOLAS
 TRAVES

RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

72
6.5.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA - Cronometragem manual:
6.5.2.1.1- PROTOCOLO DA EUROFIT – Teste estacionário do flamingo:
 OBJETIVO:
 Mensurar o equilíbrio estático simples geral, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando o menor número de tentativas durante 01
minuto, para manter o corpo equilibrado na perna dominante, sobre uma
trave de sustentação própria.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; cronômetro com registro em milésimos de segundos;
trave de equilíbrio medindo 50 x 03 x 04 cm, fixada sobre dois suportes
transversos medindo 15 x 2 x 2 cm; espaço físico adequado e com
superfície aderente; e material básico de anotação.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando sobe na trave com a perna dominante e sem calçado (1),
flexiona a perna livre para trás segurando-a com a mão do mesmo lado
(2).
 O avaliador “a” posiciona-se na frente do avaliando (3), o qual, com a mão
livre segura no seu antebraço (4) até que se sinta equilibrado, momento
este, em que solta o ante-braço do avaliador “a” (5), e o avaliador “b”
aciona o cronômetro iniciando o teste.
 Toda vez que que o avaliando perder o equilíbrio (soltar a perna livre ou
tocar o solo com qualquer parte do corpo), o cronômetro é parado,
repetindo-se outras novas tentativas até completar 01 minuto de teste.
EUROFIT (1996)

6.5.2.1.1- PROTOCOLO DA EUROFIT – Teste estacionário do flamingo:


 VISUALIZAÇÃO:
3 5

2
1

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Caso este tenha cinco quedas nos primeiros 30 segundos do teste, o
mesmo termina e o resultado é “0” (zero).
 RESULTADO:
 Realiza-se o teste apenas uma única vez, com o resultado sendo
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TENTATIVAS
1 EXCELENTE ≤2
2 MUITO BOM 2–3
3 BOM 3–4
4 MÉDIO 4–5
5 FRACO ≥5

73
6.5.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA - Teste estacionário mono-podal:
 OBJETIVO:
 Mensurar o equilíbrio estático simples geral, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando o menor número de tentativas durante 01
minuto, para manter o corpo equilibrado na perna dominante, em
sustentação própria e com os olhos vendados.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; cronômetro com registro em milésimos de segundostapa-
olhos; espaço físico adequado com superfície aderente; e material básico
de anotação.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé numa atitude ereta, com os olhos vendados (1), em
apoio mono-podal sobre a perna dominante e sem calçado (2), flexiona a
perna livre para trás segurando-a com a mão do mesmo lado (3), e com o
o membro superior livre horizontalizado, apoia a região palmar num plano
transverso (parede, poste, etc...), situado frontalmente (4).
 O avaliador “a” de posse do cronômetro, posiciona-se lateralmente em
relação ao avaliando (5), o qual, quando se sente equilibrado
volutivamente retira do plano transverso (6) o apoio da região palmar,
momento este em que o cronômetro é acionado.
 Toda vez que que o avaliando perder o equilíbrio (soltar a perna livre bem
como, tocar o solo ou o plano transverso com qualquer parte do corpo), o
cronômetro é parado, repetindo-se outras novas tentativas até completar
01 minuto de teste.
ALMEIDA (2006)

6.5.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA - Teste estacionário mono-podal:


 VISUALIZAÇÃO:
3 5

2
1

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Caso este tenha cinco quedas nos primeiros 30 segundos do teste, o
mesmo termina e o resultado é “0” (zero).
 RESULTADO:
 Realiza-se o teste apenas uma única vez, com o resultado sendo
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO TENTATIVAS
1 EXCELENTE ≤2
2 MUITO BOM 2–3
3 BOM 3–4
4 MÉDIO 4–5
5 FRACO ≥5

74
6.5.2.1.3- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON – Teste de multi-saltos:
 OBJETIVO:
 Mensurar o equilíbrio dinâmico/recuperado simples, em sujeitos acima de
07 anos de idade, durante a realização de saltos multi-direcionais.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Dois avaliadores; cronômetro; fita adesiva; espaço físico 6 x 2 m2 e com
superfície aderente; trena métrica; e material básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Demarcar no solo, uma linha de saída (L1), com 76 cm de cumprimento;
 Demarcar transversalmente em relação a L1, três linhas paralelas: LC
(Linha central - ao centro da L1); LE (Linha esquerda - 38 cm na
esquerda da LC); e. LD (Linha direita - 38 cm na direita da LC). Fixar 10
pedaços de fita adesiva medindo 5 cm2 cada, na seguinte disposição: a)
pedaço 1: sobre a LE e a 76 cm da L1; b) pedaço 2: sobre a LD e a 76 cm
da L1; c) pedaço 3: sobre a LE e a 76 cm do 1; e) pedaço 4: sobre a LD e
a 76 cm do 2; f) pedaço 5: sobre a LC e a 228 cm da L1; g) pedaço 6:
sobre a LD e a 152 cm do 4; h) pedaço 7: sobre a LE e a 152 cm do 3; i)
pedaço 8: sobre a LD e a 76 cm do 6; j)pedaço 9: sobre a LE e a 76 cm
do 7; l)pedaço 10: sobre a LC e a 228 cm do 5.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando em afastamento ântero-posterior de pernas com o pé direito
sobre a L1, quando autorizado pelo avaliador “a”, volutivamente salta para
a marca 1 aterrissando com a ponta do pé esquerdo e permanecendo
nesta posição por 5 seg (controlado pelo avaliar “b”), quando então salta
para a segunda marca com a ponta do pé direito, permanece por 5 seg, e
assim sucessivamente de uma marca à outra.

6.5.2.1.3- PROTOCOLO DE JOHNSON & NELSON – Teste de multi-saltos:


 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Cada marca atingida no final do salto vale 5 pontos, bem como, 1 ponto
adicional para cada segundo de manutenção do equilíbrio após atingir a
marca, podendo fazer o total de 5 pontos adicionais para cada marca (1
ponto /1segundo); e
 Se não atingir a marca no final do salto perde 5 pontos, bem como, perde
também igual pontuação, caso após atingir a marca, toque no solo com
qualquer outra parte do corpo que não seja o terço anterior de cada pé.
 Caso penalizado, o avaliando deve voltar a marca penalizada com a
mesma perna do salto, e só então seguir à marca adiante.
 RESULTADO:
 Realiza-se o teste apenas uma única vez, com o resultado sendo
classificado na tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO PONTOS
1 EXCELENTE ≥ 90
2 MUITO BOM 80 - 90
3 BOM 66 - 79
4 FRACO ≤ 66

75
6.6- COORDENAÇÃO MOTORA:
6.6.1- CONCEITO:

É o Parâmetro funcional neuromuscular expresso pelo sinergismo de ação


entre o sistema nervoso central e a musculatura esquelética, no desempenho
de um determinado gesto motor.
RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

A TC
I VLI A
DSAD
SEI SF I M
C OA TÇRAI O
ZES
ESPORTES
FORMA TIPO EXERCÍCIOS FÍSICOS
EXECUÇÃO TAREFAS COTIDIANAS
OBJETIVO
SIMPLES
OLHO-MÃO
COMPLEXA
DISCRIMINATIVA GERAL ESPECÍFICO
SIMPLES
OLHO-PÉ
COMPLEXA

SIMPLES
GLOBAL AMPLA GERAL ESPECÍFICO
COMPLEXA

6.6.2- MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

INDIRETA ELETROMIOGRAFIA  ELETROMIÓGRAFO

 MANUAL:

CRONOMETRAGEM

DUPLAMENTE  ELETRÔNICA:
INDIRETA

 IMPLEMENTOS DIVERSOS:
TENTATIVAS  BOLAS
 TRAVES

RODRIGUES DE ALMEIDA & SAMPEDRO (1997)

76
6.6.2.1- FORMA DUPLAMENTE INDIRETA - Cronometragem manual:
6.6.2.1.1- PROTOCOLO DA EUROFIT - teste de agachar-estender-levantar:
 OBJETIVO:
 Mensurar a coordenação global, olho-pé e olho-mão, em sujeitos acima
de 07 anos de idade, verificando o maior número de partes em um
movimento pré-determinado, executados em 10 seg.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Quatro avaliadores; cronômetro com registro em milésimos de segundos
e material básico de anotação.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé em atitude ereta (1), braços relaxados e caídos ao
longo do corpo (2); pés unidos e horizontalizados (3), aguardando o sinal
de início do teste. O avaliador “a” inicia o teste com um sinal sonoro e
aciona concomitantemente o cronômetro, com o avaliando executando
em sequência e ininterruptamente, os seguintes movimentos:
 Movimento 1: flexionar os joelhos e o tronco, apoiando as mãos no
chão e na frente dos joelhos (2).
 Movimento 2: lançar as pernas para trás, assumindo a posição de
apoio facial sobre o solo, com os braços estendidos (3).
 Movimento 3: retornar ao movimento 2 (4).
 Movimento 4: retornar ao movimento 1 (5).
EUROFIT (1996)

6.6.2.1.1- PROTOCOLO DA EUROFIT - teste de agachar-estender-levantar:


 VISUALIZAÇÃO:

3 4 5
1 2

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Serão computadas apenas as partes do movimento executadas corretas
 Serão consideradas tentativas falhas, se:
 Ao realizar o movimento 2, os pés se moverem para trás antes da
mãos tocarem o solo.
 Ao realizar o movimento 3, houver curvatura excessiva do quadril;
 Ao realizar o movimento 4, as mãos perderem contato com o solo
antes dos pés se moverem à frente;
 Ao retornar a posição inicial, não manter uma atitude ereta;
 RESULTADO:
 Realiza-se uma única tentativa, com o valor sendo classificado na tabela
abaixo:
NÍVEL CLASSIFICAÇÃO PARTES ERRADAS
1 EXCELENTE ≤2
2 MUITO BOM 2–3
3 BOM 4–5
4 FRACO ≥5

77
6.6.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA - teste de lançar ao alvo:
 OBJETIVO:
 Mensurar a coordenação discriminativa olho-mão, em sujeitos acima de
07 anos de idade, verificando o maior número pontos alcançados em 10
lançamentos de uma bola, ao alvo.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; bola medindo 5 cm de diâmetro; giz; barbante; e material
básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Desenhar em uma parede nivelada e a 1,50 m do chão, um círculo central
medindo 25 cm de diâmetro, e mais dois círculos concêntricos ao círculo
central, com raios de 45 e 60 cm respectivamente (1).
 Demarcar paralelamente e a 5 m da parede com os círculos, a linha de
lançamento (LL).
 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé em atitude ereta (2), braços relaxados e caídos ao
longo do corpo (3); pernas em afastamento antero-posterior com o pé da
frente horizontalizado e imediatamente atrás da LL (4), aguardando o
sinal de início do teste e com a bola de arremesso na mão.
 Quando autorizado pelo avaliador “a”, o avaliando volutivamente eleva o
braço e executa sequencialmente 10 lançamentos, procurando atingir
sempre o disco central do alvo. O avaliador “b” posicionado próximo do
alvo, verifica a qualidade do arremesso e atribui-lhe a pontuação
equivalente.
RODRIGUES DE ALMEIDA (1998)

6.6.2.1.2- PROTOCOLO DE ALMEIDA - teste de lançar ao alvo:


 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Cada lançamento equivale a uma pontuação própria, considerando que:
 Atingir o círculo menor vale “1” ponto;
 Atingir o círculo intermediário vale “0,5” ponto;
 Atingir o círculo maior vale “0,25” ponto; e
 Errar o alvo equivale a “0” ponto.
 RESULTADO:
 Realiza-se o teste com ambas as mãos e apenas uma única vez,
estabelecendo-se a média como resultado final classificando-a na tabela
abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO PONTOS
1 EXCELENTE ≥ 9,0
2 MUITO BOM 8,0 – 9,0
3 BOM 6,6 – 7,9
4 FRACO ≤ 6,5

78
6.6.2.1.3- PROTOCOLO DE ALMEIDA - teste de chutar à meta:
 OBJETIVO:
 Mensurar a coordenação discriminativa olho-pé, em sujeitos acima de 07
anos de idade, verificando o maior número pontos alcançados em 10
chutes de uma bola, ao alvo.
 MATERIAL NECESSÁRIO:
 Um avaliador; bola oficial de futebol de salão; giz; barbante; e material
básico de anotação.
 PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS:
 Desenhar em uma parede nivelada um quadrado central medindo 40 cm2,
com o seu centro posicionado a 1,00 m do chão, e mais dois outros
quadrados maiores medindo 100 e 150 cm2 respectivamente (1).
 Demarcar paralelamente e a 5 m da parede com a meta, a marca da bola
(MB) medindo 5 cm2, e a 50 cm paralelamente a MB, a linha de chute
(LC) medindo 30 cm.
 EXECUÇÃO:
 O avaliando de pé em atitude ereta (2), braços a vontade (3); pernas em
afastamento antero-posterior com o pé da frente horizontalizado e entre
as MB e LC (4), aguardando o sinal de início do teste.
 Quando autorizado pelo avaliador “a”, o avaliando volutivamente, executa
sequencialmente 10 chutes procurando atingir sempre o quadrado central
da meta. O avaliador “b” posicionado próximo da meta, verifica a
qualidade do chute atribui-lhe a pontuação equivalente.
RODRIGUES DE ALMEIDA (1998)

6.6.2.1.3- PROTOCOLO DE ALMEIDA - teste de chutar à meta:


 VISUALIZAÇÃO:

 ORIENTAÇÕES AO AVALIANDO:
 Cada chute equivale a uma pontuação própria, considerando que:
 Atingir o quadrado menor vale “1” ponto;
 Atingir o quadrado intermediário vale “0,5” ponto;
 Atingir o quadrado maior vale “0,25” ponto; e
 Errar a meta equivale a “0” ponto.
 RESULTADO:
 Realiza-se o teste com ambas as pernas e apenas uma única vez,
estabelecendo-se a média como resultado final e classificando-a na
tabela abaixo:
NIVEL CLASSIFICAÇÃO PONTOS
1 EXCELENTE ≥ 9,0
2 MUITO BOM 8,0 – 9,0
3 BOM 6,6 – 7,9
4 FRACO ≤ 6,5

79
7- OS PARÂMETROS HEMODINÂMICOS:
7.1- CONCEITO:
São aqueles que expressam as leis da dinâmica do coração e da circulação
sanguínea, refletindo os ajustes cardiovasculares necessários à manutenção
da homeostase orgânica. Modificado de LEITE (1993)
CLASSIFICAÇÃO
CENTRAIS PERIFÉRICOS PERIFÉRICOS-CENTRAIS
 Frequência cardíaca
 Débito cardíaco  Pressão sanguínea arterial
 Distribuição do fluxo sanguíneo
 Volume sistólico  Duplo produto
 MIVO2 máximo  Diferença arterio-venosa de O2  Resistência periférica total
 Pulso de O2

7.2- ASPECTOS ALTERADORES:


“Os fenômenos hemodinâmicos tendem a sofrer alterações influenciadas
pelas seguintes variáveis: a) idade; b) meio ambiente; e c) emoções, sendo
estes determinados em termos de maior ou menor valor, pelos níveis de
aptidão física”.
LEITE (2003)

ASPECTOS
INFLUENCIANTES DETERMINANTE
IDADE MEIO AMBIENTE EMOÇÕES APTIDÃO FÍSICA

JOVEM IDOSO CALOR FRIO CALMO IRADO ATIVO INATIVO

80
7.3- FREQUENCIA CARDÍACA:
7.3.1- CONCEITO:

É o número de sístoles ventriculares cardíacas, na unidade de tempo de um


(1) minuto. LEITE (1993)
C LAS S I F I CAÇ Ã O
TIPOS
BASAL REPOUSO ESFORÇO
CONCEITO: É o menor CONCEITO: É o menor CONCEITO: É o valor
valor de sístoles cardíacas valor de sístoles cardíacas absoluto de sístoles
observado durante 6 – 8 hs observado durante 5 – 10 cardíacas observado
de sono, com o sujeito em min, com o sujeito em durante a realização da
posição confortável e o posição confortável e o atividade física, ou até 15
mais horizontal possível. mais horizontal possível. seg após o final desta.

7.3.1.1- ESTIMATIVA DA FREQUENCIA CARDÍACA MÁXIMA DE ESFORÇO:

MODELOS MATEMÁTICOS
AUTOR EQUAÇÃO (FC em bpm) ESPECIFICIDADE
• Sexo: homens e mulheres
KARVONEN (1957) FC máx= 220 - id • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada
• Sexo: homens e mulheres
FC máx= 210 - (0,65 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: não atleta
SHEFFIELD (1965)
• Sexo: homens e mulheres
FC máx= 205 - (0,41 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: atleta
• Sexo: homens e mulheres
JONES (1975) FC máx= 210 (0,65 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada
• Sexo: homens e mulheres
ACMS (1995) FC máx= 208 (0,70 x id) • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada
 Em que:
Id: Idade do sujeito expressa em anos

81
7.3.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS


Cateterismo.wmv

DIRETA FLUXOMETRIA

CATÉTER ELETRÔNICO

IMAGEM ULTRA SOM

AUSCULTA ESTETOSCÓPIO
INDIRETA

TELEMETRIA FREQUENCÍMETRO

PALPAÇÃO CRONÔMETRO

 UNIDADE DE MEDIDA:
 Batimentos por minuto - bpm

7.3.3- A FORMA INDIRETA / O método da palpação:


7.3.3.1- CONCEITO:

É o método não invasivo, que estima com boa acuracidade científica os


pulsos cardíacos, através da percepção tátil do fluxo sanguíneo em alguns
pontos anatômicos ao longo da rede vascular arterial.

pele
artéria
osso

82
7.3.3.2- PRINCIPAIS PULSOS:

PULSOS SITIO ANATÔMICO


 Na porção superior do pescoço e imediatamente abaixo da
junção maxilar, sobre as artérias carótidas direita ou esquerda*.

CAROTÍDEO

 Na metade da porção lateral do terço distal dos antebraços


direito ou esquerdo*, sobre a artéria radial.

RADIAL

7.3.3.3- MENSURAÇÃO:

PERÍODOS PROCEDIMENTOS DURAÇÃO


 Com relação ao avaliando:
 Permanecer imóvel, adotando confortavelmente uma
das posições:
PRÉ  a) sentado; ou
 b) deitado. 5 – 10 min.
MENSURAÇÃO
 Com relação ao avaliador:
 Promover a higienização da mão a ser utilizada para
palpação, mantendo-a completamente desnuda.
 O avaliador se coloca adequadamente em relação ao avaliando;
 Com os dedos médio e indicador unidos, posiciona apenas a
porção média das falanges distais destes sobre o ponto
anatômico de referência para a frequencia cardíaca desejada; e
 Pressiona o local suavemente até sentir tatilmente o pulso
cardíaco, iniciando a contagem com o numeral “zero” (0),
considerando o tipo de frequencia cardíaca.
MENSURAÇÃO FREQUÊNCIA TEMPO DE FATOR DE TEMPO
E.P.E.
CARDÍACA CONTAGEM CORREÇÃO TOTAL
30 seg x2 60 seg ± 2 – 4 bpm
• BASAL
60 seg --- 60 seg ± 1 – 2 bpm
30 seg x2 60 seg ± 2 – 4 bpm
• REPOUSO
60 seg --- 60 seg ± 1 – 2 bpm
• ESFORÇO 15 seg x4 60 seg ± 6 – 8 bpm

83
7.3.3.4- CLASSIFICAÇÃO DO FREQUENCIA CARDÍACA:

REPOUSO
SEXO APTIDÃO FÍSICA FREQUENCIA CARDÍACA (bpm)
HOMEM 72
NÃO ATLETAS
MULHER
75
HOMEM 50
ATLETAS
MULHER 55

ESFORÇO FÍSICO
SEXO APTIDÃO FÍSICA FREQUENCIA CARDÍACA (bpm)
HOMEM
NÃO ATLETAS 200
MULHER
HOMEM
ATLETAS 190
MULHER

POWERS & HOWLEY 1999)

7.4- DÉBITO CARDÍACO:


7.4.1- CONCEITO:
É o volume total de sangue, bombeado pelas sístoles cardíacas para atender
as necessidades funcionais do organismo, na unidade de tempo de 1 (um)
minuto. LEITE (1993)

25 l/min

5 l/min

84
7.4.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

DIRETA FLUXOMETRIA

CATÉTER ELETRÔNICO

DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA

CALCULADORA ELETRÔNICA CIENTÍFICA


 UNIDADE DE MEDIDA:
 l (min)-1

7.4.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:


7.4.3.1- CONCEITO:
É o método não invasivo, que estima com boa acuracidade científica o débito
cardíaco (DC), através de modelos matemáticos, os quais, para o seu
desenvolvimento consideram variáveis antropométricas.
MODELOS MATEMÁTICOS
AUTOR EQUAÇÃO (DC em l/min) ESPECIFICIDADE
• Sexo: homens e mulheres
• DC= VO2 máx (0,52) + 6,6 • Idade: ≤ 40 anos
• Aptidão física: não atletas
• Sexo: homens e mulheres
FAULKNER (1977) • DC= VO2 máx (0,59) + 4,9 • Idade: ≥ 40 anos
• Aptidão física: não atletas
• Sexo: homens e mulheres
• DC= VO2 máx (0,545) + 7,7 • Idade: geral
• Aptidão física: atletas
• Sexo: Homens
• DC= VO2 máx (PCT x 0,0046) + 5,31 • Idade: geral
• Aptidão física: não atletas
HOSSACK (1980)
• Sexo: mulheres
• DC= VO2 máx (PCT x 0,00407) + 4,72 • Idade: geral
• Aptidão física: não atletas
 Em que:
VO2 máx: Consumo máximo de oxigênio expresso em ml/min –1
PCT: Peso corporal total expresso em kg

85
7.4.3.2- EXEMPLO DA ESTIMATIVA DO DÉBITO CARDÍACO:

 BANCO DE DADOS:
 APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
 SEXO: Masculino PCT: 75,4 %G: 17,8
 IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
 TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
 DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
 EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:

 VO2 máx. = D - 504,8


44,9
Em que:
D= distância percorrida pelo sujeito durante a duração do teste
504,9= diferença encontrada entre os deslocamentos feito na pista e na esteira
44,8= Constante de regressão

 VO2 máx: 42,66 ml (kg.min)-1


 TEMPO DE TREINO: 3 meses
 FREQUENCIA SEMANAL DE TREINO: 3 vezes.
OBS: Necessita correção estética de uma atrofia muscular na região bicipital e
deseja hipertrofiar os peitorais.

7.4.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:


MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:
EQUAÇÃO (DC em l/min) ESPECIFICIDADE
• Sexo: homens e mulheres
• DC= VO2 máx (0,52) + 6,6 • Idade: ≤ 40 anos
• Aptidão física: não atletas
• Sexo: homens e mulheres
• DC= VO2 máx (0,59) + 4,9 • Idade: ≥ 40 anos
• Aptidão física: não atletas
1 • Sexo: homens e mulheres
• DC= VO2 máx (0,545) + 7,7 • Idade: geral
• Aptidão física: atletas
• Sexo: Homens
• DC= VO2 máx (PCT x 0,0046) + 5,31 • Idade: geral
• Aptidão física: não atletas
• Sexo: mulheres
• DC= VO2 máx (PCT x 0,00407) + 4,72 • Idade: geral
• Aptidão física: não atletas

 Estimativa do débito cardíaco:


2  Identificação das variáveis usadas na equação específica.
 Desenvolvimento dos cálculos.

86
7.4.3.2.2- DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:
EQUAÇÃO (DC em l/min) ESPECIFICIDADE
• Sexo: Homens
• DC= VO2 máx (PCT x 0,0046) + 5,31 • Idade: geral
1
• Aptidão física: não atletas
HOSSACK (1980)
 Em que:
VO2 máx: consumo máximo de oxigênio expresso em ml/min –1
PCT: Peso corporal total expresso em kg

 Estimativa do débito cardíaco:


 Identificação das variáveis usadas na equação específica.

 VO2 máx: ⇒ 42,66 ml


 PCT: ⇒ 75,4 kg

 Desenvolvimento dos cálculos:


2
 DC= VO2 máx (PCT x 0,0046) + 5,31
 DC= 42,66 (75,4 x 0,0046) + 5,31
 DC= 42,66 (0,34684) + 5,31
 DC= 20,10 l/min

7.4.3.3- CLASSIFICAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO:

REPOUSO
SEXO APTIDÃO FÍSICA DÉBITO CARDÍACO (l/min)
HOMEM 5,00
NÃO ATLETAS
MULHER 4,50
HOMEM 5,00
ATLETAS
MULHER 4,50

ESFORÇO FÍSICO
SEXO APTIDÃO FÍSICA DÉBITO CARDÍACO (l/min)
HOMEM 22,00
NÃO ATLETAS
MULHER 18,00
HOMEM 34,20
ATLETAS
MULHER 23,90

POWERS & HOWLEY 1999)

87
7.5- VOLUME SISTÓLICO:
7.5.1- CONCEITO:
É o volume total de sangue, ejetado no interior da artéria principal em cada
sístole cardíaca, para atender as necessidades funcionais do organismo.
LEITE (1993)

25 l/min

5 l/min

7.5.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

DIRETA FLUXOMETRIA

CATÉTER ELETRÔNICO

DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA

CALCULADORA ELETRÔNICA CIENTÍFICA


 UNIDADE DE MEDIDA:
 ml (bpm)

88
7.5.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:
7.5.3.1- CONCEITO:

É o método não invasivo, que estima com boa acuracidade científica o


volume sistólico (VS) cardíaco, através de modelos matemáticos, os quais,
para o seu desenvolvimento consideram variáveis hemodinâmicas.

MODELO MATEMÁTICO
AUTOR EQUAÇÃO (VS em ml(bpm) ESPECIFICIDADE

DC x 1000 • Sexo: homens e mulheres


WILMORE & NORTON (1975) • VS= • Idade: generalizada
FC max obtida
• Aptidão física: generalizada

 Em que:
DC: Débito cardíaco expresso em ml (bpm)
FC máx: Frequencia cardíaca máxima obtida em esforço expresso em bpm
1000: Um (1) litro expresso em ml

7.5.3.2- EXEMPLO DA ESTIMATIVA DO VOLUME SISTÓLICO:

 BANCO DE DADOS:
 APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
 SEXO: Masc PCT: 75,4 %G: 17,8
 IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
 TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
 DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
 EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:

 VO2 máx. = D - 504,8


44,9
Em que:
D= distância percorrida pelo sujeito durante a duração do teste
504,9= diferença encontrada entre os deslocamentos feito na pista e na esteira
44,8= Constante de regressão

 VO2 máx: 42,66 ml (kg.min)-1


 TEMPO DE TREINO: 3 meses
 FREQUENCIA SEMANAL DE TREINO: 3 vezes.
 FC máx. obtida:197 bpm DC: 20,10 l/min
OBS: Necessita correção estética de uma atrofia muscular na região bicipital e
deseja hipertrofiar os peitorais.

89
7.5.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:

EQUAÇÃO (VS em ml/bpm) ESPECIFICIDADE

DC x 1000 • Sexo: homens e mulheres


• VS= • Idade: generalizada
1 FC max obtida
• Aptidão física: generalizada

 Em que: WILMORE & NORTON (1975)


DC: Débito cardíaco expresso em l/min
1000: Um (1) litro expresso em ml
FC máx obtida: Frequencia cardíaca máxima de esforço, em bpm

 Estimativa do volume sistólico:


2  Identificação das variáveis usadas na equação específica.
 Desenvolvimento dos cálculos.

7.5.3.2.2- DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO:


MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:
EQUAÇÃO (VS em ml/bpm) ESPECIFICIDADE
DC x 1000 • Sexo: homens e mulheres
• VS= • Idade: generalizada
1 FC max obtida • Aptidão física: generalizada

 Em que: WILMORE & NORTON (1975)


DC: Débito cardíaco expresso em l/min
1000: Um (1) litro expresso em ml
FC máx obtida: Frequencia cardíaca máxima de esforço, em bpm
 Estimativa do volume sistólico:
 Identificação das variáveis usadas na equação específica.

 DC: ⇒ 20,10 l/min


 FC máx obtida: ⇒ 197 bpm
 Desenvolvimento dos cálculos:

2 DC x 1000
• VS=
FC max obtida
20,10 x 1000
• VS=
197
• VS= 102 ml/bpm

90
7.5.3.3- CLASSIFICAÇÃO DO VOLUME SISTÓLICO:

REPOUSO
SEXO APTIDÃO FÍSICA VOLUME SISTÓLICO (ml/bpm)
HOMEM 70
NÃO ATLETAS
MULHER 60
HOMEM 100
ATLETAS
MULHER 80

ESFORÇO FÍSICO
SEXO APTIDÃO FÍSICA VOLUME SISTÓLICO (ml/bpm)
HOMEM 110
NÃO ATLETAS
MULHER 90
HOMEM 200
ATLETAS
MULHER 125

POWERS & HOWLEY 1999)

7.6- PRESSÃO ARTERIAL SANGUÍNEA:


7.6.1- CONCEITO:

É a pressão em exercida pelo sangue no interior dos vasos sanguíneos, em


função da sístole ventricular cardíaca e da resistência vascular oposta ao
fluxo do sangue.
LEITE (1993)

vaso
dilatação

fluxo sanguíneo

91
7.6.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

Cateterismo.wmv

DIRETA FLUXOMETRIA

CATÉTER ELETRÔNICO

1 2
1 2

INDIRETA AUSCULTA

MODELOS DE ESFIGMOMANÔMETROS
Coluna Digital
ESFIGMOMANÔMETRO Aneróide
1 / ESTETOSCÓPIO 2

 UNIDADE DE MEDIDA:
 mmhg/bpm

7.6.2.1- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da ausculta:


7.6.2.1.1- CONCEITO:

É o método não invasivo, que estima com ótima acuracidade científica a


pressão arterial sanguínea (PAS), através da ausculta de ruídos no interior do
artéria braquial (sons de KOROTKOFF), provocados pela liberação do fluxo
sanguíneo, após sua total oclusão.

92
7.6.2.1.2- INSTRUMENTOS DE MEDIDA:
 ESFIGMOMANÔMETRO1:
 Consiste num equipamento constituído por:
 Braçadeira oclusora do sangue (a)
 Bomba de inflar (b), com válvula para controle de entrada e saída do ar (c);
 Canículo condutor do ar (d);
 Demonstrador da tensão (e) (manômetro);

 ESTETOSCÓPIO2:
 Consiste num equipamento constituído por:
 Receptor auscultatório (a)
 Canículo propagador do som (b)
 Terminal auscultatório (olivas) direito (c) e esquerdo (d)

a 1 c 2
d d

d
b
b a
c

7.6.2.1.3- MENSURAÇÃO:

PERÍODOS PROCEDIMENTOS
 Com relação ao avaliando:
PRÉ  Permanecer sentado ou deitado, imóvel durante ±5 min.
MENSURAÇÃO O braço de medida deve estar completamente desnudo e na
altura do coração, com o antebraço apoiado, estando a mão
aberta e descontraída.
 Com relação ao avaliador:
 Posicionar a braçadeira oclusora na região braquial a ±2,5 cm acima
da prega do cotovelo do avaliando, de maneira que o canículo
condutor de ar fique sobre a artéria braquial;
 Fechar a válvula de controle da bomba de inflar;
 Palpar a artéria braquial e sentir tatilmente o pulso cardíaco;
 Inflar a braçadeira até não mais sentir o pulso, aumentando mais
aproximadamente 30 mmhg – memorizar o valor;
 Desinflar rapidamente a braçadeira, esperar de 15 a 30 segundos e
MENSURAÇÃO Infla-la de novo até o valor memorizado;
 Com as olivas do estetoscópio voltadas à frente, posicionar o
receptor auscultatório na fossa antecubital sobre a artéria braquial;
 Abrir suavemente a válvula de controle da bomba de inflar, liberando
o ar da braçadeira;
 Observar no manômetro, o valor acusado no ponteiro quando da
escuta do primeiro ruído de Korotkoff – PRESSÃO SISTOLICA;
 Observar no manômetro, o valor acusado no ponteiro quando da
escuta do último ruído de Korotkoff – PRESSÃO DIASTÓLICA; e
 Aguardar 1 – 2 minutos e repetir a medida, adotando o menor valor
encontrado.

93
7.6.2.1.4- PÓS-MENSURAÇÃO:
“Após a mensuração indireta da pressão arterial sanguínea, os valores
encontrados para sístole e diástole devem ser corrigidos pelo perímetro do
braço normal, para que estes se aproximem mais ainda da forma direta .”
MION JR, SILVA & MARCONDES (1986)
PERÍMETRO VALORES DE CORREÇÃO – mmhg -
DO BRAÇO NORMAL - cm - SÍSTÓLICA DIASTÓLICA
20 + 11 + 07
22 + 09 + 06
24 + 07 + 04
26 + 05 + 03
28 + 03 + 02
30 --- ---
32 - 02 - 01
34 - 04 - 03
36 - 06 - 04
38 - 08 - 06
40 - 10 - 07
42 - 12 - 09
44 - 14 - 10
46 - 16 - 11
48 - 18 - 13
50 - 21 - 14

7.6.3- CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL SANGUÍNEA - PAS:

ADULTOS
PRESSÃO ARTERIAL SANGUÍNEA
CLASSIFICAÇÃO - mmhg/bpm -
SISTÓLICA DIASTÓLICA
NORMAL ≤ 130 ≤ 85
NORMAL-ALTA 130 –139 85 – 89
HIPERTENSÃO
LEVE 140 – 159 90 – 99
MODERADA 160 – 169 100 – 109
SEVERA 180 – 209 110 – 119
MUITO SEVERA ≥ 209 ≥ 209

CRIANÇAS E ADOLESCENTES
IDADE - anos SISTÓLICA DIASTÓLICA
4-5 85 60
6-9 95 62
10 -11 100 65
12 -15 108 67
16 118 75

94
7.7- DUPLO PRODUTO:
7.7.1- CONCEITO:
É o produto da frequência cardíaca de esforço multiplicado pela pressão
arterial sistólica, que apresenta uma alta correlação com o consumo de
oxigênio do miocárdio, indicando a capacidade de trabalho cardíaco em
qualquer intensidade de esforço.
LEITE (1993)

vaso
dilatação

fluxo sanguíneo

7.7.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

DIRETA FLUXOMETRIA

CATÉTER ELETRÔNICO

DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA

CALCULADORA ELETRÔNICA CIENTÍFICA


 UNIDADE DE MEDIDA:
 mmhg (bpm)

95
7.7.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:
7.7.3.1- CONCEITO:

É o método não invasivo, que estima com boa acuracidade científica o duplo
produto (DP) através de modelo matemático, o qual, para o seu
desenvolvimento considera variáveis hemodinâmicas.

MODELO MATEMÁTICO
AUTOR EQUAÇÃO (DP em mmhg) ESPECIFICIDADE

FC máx x PAS máx • Sexo: homens e mulheres


HELLERTEIN el alli (1978) • DP= • Idade: generalizada
100 • Aptidão física: generalizada

 Em que:
FC máx: Frequência cardíaca máxima obtida em esforço expressa em bpm
PAS máx: Pressão arterial sistólica máxima obtida em esforço expressa em mmhg

7.7.3.2- EXEMPLO DA ESTIMATIVA DO DUPLO PRODUTO:

 BANCO DE DADOS:
 APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
 SEXO: Masc PCT: 75,4 %G: 17,8 DC: 20,10 l/min
 IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
 TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
 DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
 EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:

 VO2 máx. = D - 504,8


44,9
Em que:
D= distância percorrida pelo sujeito durante a duração do teste
504,9= diferença encontrada entre os deslocamentos feito na pista e na esteira
44,8= Constante de regressão

 VO2 máx: 42,66 ml (kg.min)-1


 TEMPO DE TREINO: 3 meses
 FREQUENCIA SEMANAL DE TREINO: 3 vezes.
 FC máx. obtida:197 bpm PAS máx. obtida:176 mmhg
OBS: Necessita correção estética de uma atrofia muscular na região bicipital e
deseja hipertrofiar os peitorais.

96
7.7.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:

EQUAÇÃO (DP em mmhg) ESPECIFICIDADE

FC máx x PAS máx • Sexo: homens e mulheres


1 • DP= • Idade: generalizada
100
• Aptidão física: generalizada

 Em que: HELLERTEIN el alli (1978)


FC máx: Frequência cardíaca máxima obtida em esforço
PAS máx: Pressão arterial sistólica máxima obtida em esforço

 Estimativa do duplo produto:


2  Identificação das variáveis usadas na equação específica.
 Desenvolvimento dos cálculos.

7.7.3.2.2- DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO:


MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:
EQUAÇÃO (DP em ml/bpm) ESPECIFICIDADE

FC máx x PAS máx • Sexo: homens e mulheres


• DP= • Idade: generalizada
1 100 • Aptidão física: generalizada

 Em que:
HELLERTEIN el alli (1978
FC máx: Frequência cardíaca máxima obtida em esforço
PAS máx: Pressão arterial sistólica máxima obtida em esforço
 Estimativa do duplo produto:
 Identificação das variáveis usadas na equação específica.

 FC máx obtida : ⇒ 197 bpm


 PAS máx obtida: ⇒ 176 mmhg
 Desenvolvimento dos cálculos:

2 • DP= 197 x 176


100
• DP= 34672 DUPLO PRODUTO CLASSIFICAÇÃO
100 ≤ 250 mmhg Baixa função
• DP= 346,72 mmhg ≥ 300 mmhg Alta função

97
7.8- CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO DO MIOCÁRDIO – MIVO2 máx:
7.8.1- CONCEITO:

É a quantidade de oxigênio utilizado pelas células do miocárdio, para realizar


o trabalho funcional de bombeamento cardíaco do fluxo sanguíneo.
LEITE (1993)

7.8.2- MÉTODOS DE MENSURAÇÃO:

FORMAS MÉTODOS EQUIPAMENTOS

DIRETA FLUXOMETRIA

CATÉTER ELETRÔNICO

DUPLAMENTE
ESTIMATIVO
INDIRETA

CALCULADORA ELETRÔNICA CIENTÍFICA


 UNIDADE DE MEDIDA:
 ml (100 g VE/min)-1

98
7.8.3- A FORMA DUPLAMENTE INDIRETA / O método da estimativa:
7.8.3.1- CONCEITO:

É o método não invasivo, que estima com boa acuracidade científica o


consumo máximo de oxigênio do miocárdio (MIVO2 máx) através de modelo
matemático, o qual, para o seu desenvolvimento considera variáveis
hemodinâmicas.
LEITE (1993)

MODELO MATEMÁTICO
AUTOR EQUAÇÃO (MIVO2 max em ml) ESPECIFICIDADE

• Sexo: homens e mulheres


HELLERTEIN el alli (1973) • MIVO2 máx= DP x 0,14 - 6,3 • Idade: generalizada
• Aptidão física: generalizada

 Em que:
DP: Duplo produto expresso em mmhg (bpm)

7.8.3.2- EXEMPLO DA ESTIMATIVA DO MIVO2 máx :

 BANCO DE DADOS:
 APTIDÃO FÍSICA: Advogado praticante de musculação
 SEXO: Masc PCT: 75,4 %G: 17,8 DC: 20,10 l/min
 IDADE: 38 anos PADRÃO DE COMPORTAMENTO: A-1
 TESTE UTILIZADO PARA AVALIAÇÃO DO VO2 máx: COOPER (1972)
 DISTÂNCIA PERCORRIDA: 2.600 METROS
 EQUAÇÃO PARA CÁLCULO DO VO2 máx:

 VO2 máx. = D - 504,8


44,9
Em que:
D= distância percorrida pelo sujeito durante a duração do teste
504,9= diferença encontrada entre os deslocamentos feito na pista e na esteira
44,8= Constante de regressão

 VO2 máx: 42,66 ml (kg.min)-1


 TEMPO DE TREINO: 3 meses
 FREQUENCIA SEMANAL DE TREINO: 3 vezes.
 FC máx. obtida:197 bpm PAS máx. obtida:176 mmhg DP: 346,72 mmhg
OBS: Necessita correção estética de uma atrofia muscular na região bicipital e
deseja hipertrofiar os peitorais.

99
7.8.3.2.1- SEQUÊNCIA METODOLÓGICA:
MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:

EQUAÇÃO (MIVO2 max em ml) ESPECIFICIDADE

• Sexo: homens e mulheres


• MIVO2 max = DP x 0,14 - 6,3 • Idade: generalizada
1
• Aptidão física: generalizada

HELLERTEIN el alli (1973)


 Em que:
DP: Duplo produto expresso em mmhg (bpm)

 Estimativa do duplo produto:


2  Identificação das variáveis usadas na equação específica.
 Desenvolvimento dos cálculos.

7.8.3.2.2- DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO:


MOMENTOS DESENVOLVIMENTO
 Escolha da equação específica para a população estudada:

EQUAÇÃO (MIVO2 max em ml) ESPECIFICIDADE

• Sexo: homens e mulheres


• MIVO2 max = DP x 0,14 - 6,3 • Idade: generalizada
1
• Aptidão física: generalizada

HELLERTEIN el alli (1973)


 Em que:
DP: Duplo produto expresso em mmhg (bpm)

 Estimativa do duplo produto:


 Identificação das variáveis usadas na equação específica.

 DP: ⇒ 346,72 mmhg

2  Desenvolvimento dos cálculos:


• MIVO2 max = 346,72 x 0,14 - 6,3
• MIVO2 max = 48,5408 - 6,3
• MIVO2 max = 42,24 ml (100 g VE/min)-1

100
7.8.4- CLASSIFICAÇÃO DO MIVO2 máximo:

HOMENS – VALORES EM ml (100 g VE/min)-1


MUITO
IDADE FRACO
FRACO REGULAR BOM EXCELENTE SUPERIOR

13 – 19 ≤ 35,0 35,1 – 38,3 38,4 – 45,0 45,2 – 50,9 51,0 – 55,9 ≥ 56,0
20 – 29 ≤ 33,0 33,1 – 36,4 36,5 – 42,4 42,5 – 46,4 46,5 – 52,4 ≥ 52,5
30 – 39 ≤ 31,5 31,6 – 35,4 35,5 – 40,9 41,0 – 44,9 45,0 – 49,4 ≥ 49,5
40 – 49 ≤ 30,2 30,3 – 33,5 33,6 – 38,9 39,0 – 43,7 43,8 – 48,0 ≥ 48,1
50 – 59 ≤ 26,1 26,2 – 30,9 31,0 – 35,7 35,9 – 40,9 41,0 – 45,3 ≥ 45,4
≥ 60 ≤ 20,5 20,6 – 26,0 26,1 – 32,2 42,3 – 36,4 36,5 – 44,2 ≥ 44,3
MULHERES – VALORES EM ml (100 g VE/min)-1
13 – 19 ≤ 25,0 25,1 – 30,9 31,0 – 34,9 35,0 – 38,9 39,0 – 41,9 ≥ 42,0
20 – 29 ≤ 23,6 23,7 – 28,9 29,0 – 32,9 33,0 – 36,9 37,0 – 40,9 ≥ 41,0
30 – 39 ≤ 22,8 22,9 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,6 35,0 – 40,0 ≥ 40,1
40 – 49 ≤ 21,0 21,1 – 24,4 24,5 – 28,9 29,0 – 32,8 32,9 – 36,9 ≥ 37,0
50 – 59 ≤ 20,0 20,3 – 22,7 22,8 – 26,9 27,0 – 31,4 31,5 – 35,7 ≥ 35,8
≥ 60 ≤ 17,5 17,6 – 20,1 20,2 – 24,4 24,5 – 30,2 30,3 – 31,4 ≥ 31,5

COOPER (1972)

101

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