Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Língua e
Comunicaçã o
UFCD- CLC 7- Fundamentos de Cultura, Língua
e Comunicação
FORMADORA:
Dra. Ana Paulino
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
Objetivos
Conteúdos
Conceitos-chave: contexto de vida; trajeto pessoal; família; trabalho; interação social; mudança social;
recurso financeiro; aprendizagem não formal; investigação cultural intensiva e extensiva; urbanismo;
património; sistemas de comunicação; cultura artística; literatura; património cultural e artístico;
globalização.
e Arte pública.
o Consequências na gestão do urbanismo e do património.
o Manifestações artísticas diferenciadas: intervenção e apropriação.
o Instituições, Museus e Arquivos.
o A influência dos fatores culturais, políticos e físicos nos processos de mudança social ao longo da
história.
o Evolução dos princípios estéticos da Arte e sua relação com o real.
o A Cultura artística e seu impacto nas sociedades.
o A Importância da Literatura na consolidação do património cultural e artístico de um povo.
o Fatores de aceleração da mudança social e cultural na história recente: os adventos da Revolução
industrial, do cientismo, do racionalismo, dos confrontos bélicos, entre outros.
o Efeitos da globalização das políticas financeiras e seus impactos na gestão da promoção da
Cultura, nos seus diferentes aspetos e dimensões (por exemplo, arte popular e arte das elites).
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
Conceitos-chave: texto criativo; texto literário; registo autobiográfico; realidade e ficção; texto informativo;
notas; resumo; síntese; texto argumentativo; texto expositivo-argumentativo; debate; leitura; interpretação;
escrita; variação e mudança; Língua; Literatura; metalinguagem; identidade global e local.
Conceitos-chave: identidade cultural; relação interpessoal; intenção comunicativa; o quarto poder – Média;
suporte teórico; competência.
o A comunicação entre indivíduos, através de suportes diversos, como forma de construção de uma
identidade cultural comum.
o O papel dos media e da opinião pública nas relações interpessoais.
o Perceção de intenções comunicativas de alcance cultural e ideológico.
o Construção de um posicionamento crítico face à construção de opinião pública pelos media, através
da seleção da informação veiculada.
o O quarto poder: influência dos media e dos sistemas de comunicação na face das sociedades e nos
ritmos de alteração de paradigmas culturais.
o Perceção da complementaridade Teoria/Prática em contexto profissional e institucional.
o Noção de suporte teórico das práticas profissionais.
o Noção de mobilização pragmática de competências e perceção integradora do desempenho
profissional.
o Estratégias de sensibilização para planos formativos integradores.
o Cultura de globalização e Cultura de preservação de identidades: confronto ou complementaridade?
o Influência dos movimentos globalizantes no quotidiano individual.
o Mudança dos modelos e ritmos de acesso à informação.
o Alteração de paradigmas de atuação e de abrangência da intervenção cívica.
Áreas do Saber: Língua Portuguesa; Literatura Portuguesa; Língua estrangeira; Filosofia; Geografia;
História; Formação Cívica.
Página 4 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
Agostinho da Silva
Página 5 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
ORALIDADE
1. Observe o cartoon.
LEITURA
Estamos hoje a viver um período revolucionário, mas a revolução não é apenas tecnológica.
Embora computadores e telecomunicações tenham um papel importante nas mudanças revolucionárias
que estão acontecendo, é importante reconhecer que as mudanças também são econômicas, sociais,
culturais, políticas, religiosas, institucionais e até mesmo filosóficas ou, mais precisamente,
epistemológicas.
Na verdade, a amplitude e a profundidade das mudanças que estão acontecendo são tão grandes
que podemos dizer que apenas duas outras vezes, na história da humanidade, mudanças semelhantes
ocorreram.
A primeira vez foi quando a raça humana passou de uma civilização tipicamente nómada para
uma civilização basicamente agrícola, sedentária. Isso se deu cerca de 10 mil anos atrás.
A segunda vez foi quando a raça humana passou de sua civilização predominantemente agrícola
para uma civilização basicamente industrial. O início dessa mudança se deu há cerca de 300 anos, nos
Estados Unidos e na Europa, mas muitas regiões do mundo ainda não atingiram esse estágio.
A terceira revolução está acontecendo agora. Ela começou a acontecer por volta de 1955 nos
Estados Unidos e em alguns outros países que estavam no auge do seu desenvolvimento industrial.
Em The Third Wave chamei essas três revoluções de "ondas".
Embora essa terceira onda tenha sido chamada por vários nomes (Sociedade Pós-Industrial,
Sociedade da Informação, etc.), a melhor maneira de entendê-la é contrastando-a com a segunda
onda, a era da civilização industrial.
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o que distingue uma onda da outra é,
fundamentalmente, um sistema diferente de criar riqueza. A alteração da forma de produção de riqueza
é acompanhada, porém, de profundas mudanças sociais, culturais, políticas, filosóficas, institucionais,
etc.
Na primeira onda a forma de criar riqueza era cultivando a terra. Os meios de produção de riqueza
eram, portanto, a terra, alguns implementos agrícolas (a tecnologia incipiente da época), os insumos
básicos (sementes), e o trabalho do ser humano (e de animais), que fornecia toda a energia que era
necessária para o processo produtivo. Do ser humano se esperava apenas que tivesse um mínimo de
conhecimento sobre quando e como plantar e colher e a força física para trabalhar. (…)
Na segunda onda, a forma de criar riqueza passou a ser a manufatura industrial e o comércio de
bens. Os meios de produção de riqueza se alteraram. A terra deixou de ser tão importante, mas, por
outro lado, prédios (fábricas), equipamentos, energia para tocar os equipamentos, matéria-prima, o
trabalho do ser humano, e, naturalmente o capital (dada a necessidade de grandes investimentos
iniciais) passaram a assumir um papel essencial enquanto meios de produção. Do ser humano passou
a se esperar que pudesse entender ordens e instruções, que fosse disciplinado e que, na maioria dos
casos, tivesse força física para trabalhar. (…)
Página 7 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
Na terceira onda, a principal inovação está no fato de que o conhecimento passou a ser, não um
meio adicional de produção de riquezas, mas, sim, o meio dominante. Na medida em que ele se faz
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
Eduardo Chaves, Resumo da Palestra de Alvin Toffler no Congresso Nacional de Informática da SUCESU em 24 de
Agosto de 1993 in http://www.chaves.com.br/TEXTALIA/MISC/toffler.html,
Junho 2010 (adaptado)
COMPREENSÃO ESCRITA
REENSÃ
1. Alvin Toffler diz que a sociedade evolui, muda. Indique e explique as diferentes ondas de
mudança descritas no texto.
2. Trace o seu trajeto pessoal, relacionando-o com a família e com o trabalho, tendo em conta
uma das ondas de mudança descritas por Toffler.
1. Responda ao questionário.
Página 9 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
PROPOSTA DE ATIVIDADE
REENSÃ
2. Identifique o público-alvo.
4. Com a ajuda dos colegas, faça o tratamento das respostas dadas ao inquérito.
INFORMAÇÃO
LEITURA
Famílias portuguesas ganhavam, em 2005, em média 1.845 euros por mês - INE
O rendimento líquido total anual médio das famílias em Portugal era, em 2005, de 22.136
euros o que corresponde a um rendimento líquido mensal de 1.845 euros, refere o Inquérito às
Despesas das Famílias 2005-2006 hoje divulgado pelo INE. Estes números demonstram que os
rendimentos das famílias registaram uma taxa média de crescimento anual de 2,1 por cento desde
1999, refere o mais recente inquérito sobre os orçamentos familiares realizado pelo Instituto
Nacional de Estatística. A despesa média anual era de 17.607 euros por agregado familiar em
2005/2006, dos quais 26,6 por cento (4.691 euros) gastos em habitação, incluindo despesas com
água, gás e eletricidade, 15,5 por cento (2.736 euros) em bens alimentares e bebidas não
alcoólicas e 12,9 por cento (2.272 euros) em transportes.
A região de Lisboa era a que tinha o rendimento líquido total anual médio por família mais
elevado, de 27.463 euros, mas também a despesa mais elevada, de 20.715 euros, claramente
acima do valor nacional.
A região do Alentejo era a que tinha o rendimento anual mais baixo, nos 18.276 euros, registando
também a despesa média mais baixa no conjunto do país, de 14.067 euros.
Segundo o inquérito, a despesa total anual média dos agregados com crianças ou jovens
dependentes era cerca de 50 por cento superior à dos agregados sem menores dependentes.
Contudo, o inquérito concluiu que a maioria dos agregados familiares portugueses (58 por cento)
não incluía crianças ou jovens dependentes.
Concluiu também que o homem é o indivíduo de referência - o que tem os rendimentos mais
elevados - em 61,7 por cento dos agregados familiares e que em 52,1 por cento das famílias, o
trabalho por conta de outrem era a principal fonte de rendimento.
O inquérito refere ainda que a região de Lisboa registava o nível mais baixo na taxa de risco
de pobreza, situada em 12 por cento, enquanto a região do Norte e a Região Autónoma da
Madeira registavam as taxas mais elevadas, estimando-se que em cada uma destas regiões 19
por cento da população tinha rendimentos inferiores ao limiar da pobreza nacional.
O estudo conclui que 71 por cento das famílias vivem em áreas predominantemente
urbanas e que 75,8 por cento dos agregados familiares residiam em casa própria.
Quanto aos níveis de conforto básicos, regista-se uma evolução significativa face ao último
inquérito: 99,7 por cento dos alojamentos dispunham de eletricidade, 98,5 por cento tinham água
Página 16 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
canalizada, 97,4 por cento tinham sistema de esgotos e 95,8 por cento dispunham de instalação
sanitária.
A posse de telemóvel passou de 47,4 por cento em 2000 para 81 por cento em 2005/2006 e a
posse de telefone fixo baixou de 75,5 por cento para 68,7 por cento.
O Inquérito às Despesas das Famílias 2005/2006 foi realizado entre Outubro de 2005 e
Outubro de 2006 com base numa amostra representativa estratificada a 16.747 alojamentos.
COMPREENSÃO ESCRITA
REENSÃ
3. Indique quais as informações mais pertinentes que se deve retirar da investigação realizada.
INFORMAÇÃO
Os inquéritos estatísticos são usados para recolher informação quantitativa nos campos de
marketing, sondagens políticas, e pesquisa nas ciências sociais. Um inquérito pode incidir sobre opiniões ou
informação factual, dependendo do seu objetivo, mas todos os inquéritos envolvem a ministração de
perguntas a indivíduos.
LEITURA ENTREVISTA
Página 18 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
COMPREENSÃO ESCRITA
Página 20 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO
CLC 7 – Fundamentos de Cultura, Língua e Comunicação
INFORMAÇÃO
Página 21 – MANUAL DE APOIO À FORMAÇÃO