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Sumário
CONCEITO DE EPIDEMIOLOGIA, PRINCIPIOS, METODOS E
PROCEDIMENTOS BASICOS DE INVESTIGAÇAO. ................................................ 2
REFERÊNCIAS: ............................................................................................ 24
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CONCEITO DE EPIDEMIOLOGIA, PRINCIPIOS, METODOS E
PROCEDIMENTOS BASICOS DE INVESTIGAÇAO.
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de prevenção e controle são mais indicadas, além de avaliar se as estratégias
utilizadas diminuíram ou controlaram a ocorrência de determinada doença.
Quanto aos estudos de campo pode ser definida como a aplicação dos princípios e
métodos da pesquisa epidemiológica para o estudo de problemas de saúde
inesperados, para os quais é demandada uma resposta imediata e uma intervenção
oportuna na população.
A demanda por uma resposta imediata significa que o estudo opera no terreno
onde ocorre o problema; o imperativo pela intervenção oportuna significa que essa
investigação tem duração e extensão limitadas no tempo.
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estudo de prevalência, ou ambos), seguido de um desenho analítico (em geral um
estudo caso-controle), habitualmente de caráter exploratório.
INVESTIGAÇÃO DE SURTOS
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A capacidade local de atuar perante um surto, incluindo a investigação do
mesmo está relacionada diretamente a dois aspectos gerais da equipe local de saúde,
que compõe se:
É importante ter em mente que qualquer suspeita surgida no nível local sobre
a possível ocorrência de um surto na comunidade deveria ser comunicada sem atraso
ao nível sanitário imediatamente superior, seja esse o nível local de vigilância em
saúde pública ou o próprio nível intermediário do sistema de saúde.
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Sua simplicidade técnica não implica que a mesma seja simplória; pelo
contrário. O cumprimento sistemático de suas diferentes etapas requer a aplicação
racional dos princípios de epidemiologia para o controle de doenças.
A investigação de surtos representa uma das atividades básicas do trabalho
epidemiológico de campo em qualquer sistema local de saúde e trata-se de um
excelente modelo para estimular e exercitar o desempenho das equipes locais de
saúde.
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localizado e geograficamente restrito, como por exemplo, uma comunidade, um
povoado, um barco, uma instituição fechada (escola, hospital, quartel, mosteiro).
Geralmente a capacidade de
identificar potenciais situações que
requerem investigação de surtos,
depende do nível de
desenvolvimento do sistema local de vigilância em saúde pública, ou seja, da
capacidade local de alerta epidemiológico.
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Quando a doença é prioritária.
Quando a doença excede sua ocorrência usual.
Quando a doença parece ter uma fonte comum.
Quando a doença parece ter uma severidade maior do que a usual.
Quando a doença é nova, emergente ou “desconhecida” na área.
Quando a doença é de interesse público.
Quando a doença está relacionada a emergências em situações de desastre.
A investigação implica
no exame do doente e de
seus contatos, com
detalhamento da história
clínica e de dados
epidemiológicos, coleta de
amostras para laboratório,
busca de casos adicionais,
identificação do(s) agente(s)
infeccioso(s), determinação
de seu modo de
transmissão, busca de locais contaminados e o reconhecimento de fatores que
tenham contribuído para a ocorrência do(s) casos(s).
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O desenvolvimento de uma investigação de surto de determinada doença
infecciosa implica no cumprimento das seguintes etapas (Goodman et al 1990; Kelsey
et al 1996):
2) Verificar o diagnóstico.
5) Desenvolver hipóteses.
6) Testar hipóteses.
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voltadas a identificação da fonte de infecção, modos de transmissão e tipos de
exposição associadas ao risco de adoecer.
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nova prática sanitária entendida como uma forma de organização e operacionalização
do sistema que enfatize as ações intersetoriais de promoção da saúde e as ações e
serviços de prevenção de riscos e agravos junto a grupos populacionais priorizados.
É colocada no âmbito deste trabalho como uma hipótese geral, a ser testada
pelo confronto com o debate científico e com a prática social e histórica que vem
sendo desenvolvida, principalmente no período mais recente, no qual, enquanto a
implementação do SUS caminha para um cenário em que predominam as propostas
basicamente racionalizadoras.
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De acordo a perspectiva, a redefinição das funções e competências das três
esferas de governo do SUS ganha transcendência, constituindo-se um espaço de
reflexão e experimentação política-organizacional em torno da nova "missão" do
Ministério da Saúde, das SES e das SMS, por referência ao processo de
descentralização e reorientação dos modelos assistenciais.
Pode-se considerar,
todavia, a possibilidade de articulação das distintas contribuições a um processo de
recomposição política e operacional da prática de P&G no âmbito do SUS, que
contemple, tanto os aspectos políticos quanto técnicos, voltados à construção de
novas bases na definição do sujeito, do objeto, dos métodos, técnicas e instrumentos
de planejamento, programação, organização e gestão, em todos os níveis do sistema
de saúde.
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quanto e principalmente, ao nível "micro", nos sistemas locais, especialmente no que
diz respeito à redefinição dos "modelos assistenciais" do SUS e reorganização dos
processos de trabalho em saúde.
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terceiro Congresso de Epidemiologia, sem que, entretanto, tivesse sido formulada
uma proposta consensual entre os participantes.
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Relatando a relação à redefinição das funções e competências de cada esfera
de governo do SUS, algumas Secretarias de Estado, a exemplo da do Paraná, Minas
Gerais, Ceará e outras, vem avançando na reorientação de sua estrutura político-
organizacional e da sua missão estratégica.
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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Isso implica em reconhecer que um fator que seja causa importante de doença
nas pessoas, não é necessariamente o mesmo fator que determina primariamente a
taxa de doença na população.
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No enfoque individual, a intervenção de controle está voltada a esse grupo de
alto risco e seu sucesso total envolve o truncamento da distribuição de risco em seu
extremo, conforme ilustrado esquematicamente .
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O desafio de operacionalizar o projeto PET-Saúde/VS propiciou o surgimento
de uma nova ‘tecnologia’ pedagógica representada, que se denominou de tecnologia
de educação em serviço na vigilância em saúde, apoiando-se no conceito de
tecnologia leve de Merhy (2002).
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para a operacionalização da vigilância do território de abrangência das unidades de
saúde selecionadas, uma vez que a análise situacional não contempla só doenças,
agravos e mortes, mas também as necessidades de saúde da população
(Castellanos, 1997).
Porém, é fundamental que esse momento não seja estritamente técnico, mas
que seja acompanhado de uma análise crítica das ações de vigilância do município,
com base no referencial teórico já estudado.
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As vivências teórico-conceituais dizem respeito à formação e à qualificação
teórica entre estudantes de graduação, preceptores e tutores no que tange aos
conceitos, práticas e ações da vigilância em saúde.
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Círculo tecnológico de educação em serviço na Vigilância em Saúde
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No processo de implantação do programa, percebe o interesse e a facilidade
dos estudantes na apropriação sobre o funcionamento dos sistemas de informações
em saúde e sua utilização como fonte de recursos para a obtenção de informações
em saúde para a tomada de decisão.
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A perspectiva do PET-Saúde/VS é a de promover a ampliação do
entendimento das ações de vigilância em saúde nos serviços da atenção básica do
SUS.
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REFERÊNCIAS:
Buss P, Labra E 1995. Sistemas de Saúde: Continuidades e Mudanças.
Hucitec/Fiocruz, São Paulo, Rio de Janeiro.
Goodman RA, Buehler JW, Koplan JP. The epidemiologic field investigation: science
and judgement in public health practice. American Journal of Epidemiology
1990;132(1):9-16.
MENDES, Eugênio V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.
MERHY, Emerson E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.
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