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Introdução
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Estudante do curso de Sociologia da Universidade Rovuma (UR)
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1. Referencial Teórico
De Acordo com Forquin (2003), o termo geração é utilizado com muita frequência no
sentido de classe e/ou de categoria de idade característica, sendo comum destacar a
presença da jovem geração, das gerações adultas, e da velha e/ou da antiga geração.
Segundo o autor o conceito de geração na concepção histórica e sociológica designa um
conjunto de pessoas que nasceram mais ou menos em uma mesma época e que têm em
comum uma experiência histórica idêntica e/ou uma proximidade cultural.
O autor destaca ainda que o conceito de geração não envolve apenas pessoas que
nasceram em uma mesma época, mas também agrega aquelas que foram modeladas
numa determinada época, por um mesmo tipo de influência educativa, política e
cultural, ou que vivenciaram e foram impressionadas pelos mesmos eventos. São
pessoas que se desenvolveram e receberam um conjunto de conhecimentos parecidos,
ou seja, perpetuam valores em comum que podem ser determinados de “sentimento de
geração” ou ainda “consciência de geração (forquin, 2003, p.4).
2.1 Geração X
2.2 Geração Y
Segundo Carvalho et al. (2012) a geração Y é dos jovens nascidos entre as décadas de
1980 e 1990, tendo características muito especiais, pois acompanharam a nascente
revolução tecnológica actuai quando crianças.
Os integrantes dessa geração são flexíveis, individualistas, competitivos, acostumados
a fazer escolhas, fazendo questão de produzir conteúdo, não apenas recebê-lo pronto.
Adquiriram uma atitude questionadora, que acaba colidindo com o modelo tradicional
de hierarquia. Nasceram em tempos de prosperidade, não temem o desemprego, têm
Auto confiança, gastam mais tempo com educação integral, o trabalho é-lhes um meio e
não um fim (Loiola, 2009, p.40).
Essa geração se conectou desde cedo com o mundo digital e aprendeu na prática
Quotidiana como incorporar as novas tecnologias, conseguindo, assim, desenvolver
Competências diferentes das gerações anteriores ainda activam no mercado de trabalho:
a Baby Boomers e a geração X. Os jovens são consideradas ambiciosos, confiantes e
acreditam que podem mudar o mundo (Andrade, et al, 2012,p.4)
Para Oliveira (2010), a geração Y é motivada por desafios e interesse de ascensão
rápida, seus integrantes mudam de direcção quando percebem que isso não acontecerá
em um curto espaço de tempo. Em decorrência, a rotatividade nas empresas está
crescendo: trabalhar na mesma empresa por muitos anos não faz parte dos planos desses
novos profissionais
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2.3 Geração Z
A Geração Z, de acordo com Kämpf (2011), nasceu em meados dos anos 1990, período
de ascensão da tecnologia, quando a Internet e o Google já estavam presentes no
quotidiano da população. Os pertencentes a essa geração são considerados nativos
digitais por dominarem e manusearem sem dificuldades qualquer aparelho electrónico
(tablets, notebooks, smartphones, entre outros), além dos relacionamentos virtuais como
o Facebook.
Santos et al. (2011) esclarece que a letra “Z” que caracteriza essa nova geração vem do
verbo “zapear”, que se refere ao ato de mudar de canal intermitentemente, deixando
transparecer algumas atitudes ao mesmo tempo: curiosidade, impaciência, controle
sobre o que quer assistir, não acomodação.
Para Lauer (2011), dentre diversas características da Geração Z, destaca-se o fato de
serem multitarefas, conseguem desempenhar várias actividades ao mesmo tempo, o que
pode ser considerado positivo, mas em contrapartida falta-lhes foco, podendo torna-los
profissionais dispersos.
3. Geração Alpha
Por fim, há a geração dos nascidos a partir de 2010 – a Geração Alpha, ainda “sem
características precisas definidas, a não ser que nasceram em um mundo conectado em
rede” (Serrano, 2014, s/p). De facto, a interacção com a tecnologia desde o nascimento é
sua característica principal. Esse factor impulsiona as actividades cerebrais, fazendo
com que o cérebro mude, tornando as crianças dessa geração mais inteligentes, mais
capazes.
A geração Alpha vive um momento em que se preza a diversidade, a espontaneidade, a
autonomia e a ausência de estereótipos. Nesse contexto, o processo educacional dessa
nova geração mostra que as crianças estão cada vez mais activas, independentes e
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3.3 Metodologia
Para a construção desse ensaio foi realizada uma pesquisa bibliográfica com base em
obras literárias, artigos, internet e revistas cientificas.
Conforme Gil (2000) a pesquisa bibliográfica é aquela em que os dados são obtidos de
fontes bibliográficas, ou seja, de material elaborado com a finalidade explícita de ser
lido”. As pesquisas bibliográficas referem-se a uma modalidade específica de
documentos, que são as obras escritas em editoras, comercializadas em livrarias e
classificadas em bibliotecas, como livros, jornais, revistas e periódico
Conclusão
Conhecer o perfil de cada geração, a partir do estudo das características que as definem,
é de suma relevância para que os gestores mantenham os profissionais integrados e
comprometidos com os objectivos e as metas das organizacionais. Sendo assim, deve-se
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de forma contínua, estimular o trabalho entre equipes heterogéneas de modo que estas,
juntas, somem suas particularidades, objectivando a conquista de um resultado positivo
maior.
Ressalta-se que as gerações podem e devem conviver em um mesmo ambiente de
trabalho, de forma que a integração entre elas possa minimizar as suas fragilidades e por
consequência agregar as organizações novas forças para lidar com a dinâmica de um
mercado empresarial cada vez mais diferenciado e exigente. Cabe, portanto, entender
que as características que definem os perfis de cada geração são singulares, e para tanto
não se pode exigir padrões de comportamentos únicos, mas valorizar as especificidades
de cada grupo.
Dessa forma, o agenciamento das expectativas de cada geração, bem com as tentativas
de conciliação dos conflitos que surgem entre esses diferentes profissionais, são vistos
como aspectos essenciais para as organizações que pretendem alcançar um maior
comprometimento de suas equipes.
Referencias Bibliográficas
GONCALVES, L.R & RODRIGUES, M.G. "um estudo sobre conflitos entre as
gerações x e y nas organizações contemporâneas. Revista Científica Multidisciplinar da
Faculdade São José. 6. Rio de Janeiro. Ciência actua, 2015. pp 213.
________________ Jovens para sempre: como entender os conflitos das gerações. São
Paulo: Integrare, 2012.