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Ensino de Artes
Sumário:
Introdução
6. Miscigenação
Introdução
O ensino de Artes deve estar vinculado a uma busca por nossa identidade
cultural, visto que a arte em si é uma manifestação de cultura, ainda que esteja
vinculada aos processos criativos de artistas individuais. Desse modo, é
importante que o docente de artes possua um repertório metodológico e
estratégias de ensino claras, mas também que saiba situar a arte que está sendo
ensinada, ao seu contexto cultural, no caso, o contexto cultural brasileiro.
- Fale sobre a lição por dias ou semanas - boas ideias crescem com o tempo.
Considere o uso de perguntas que deixem os alunos curiosos e inspirados.
Incentive algumas ideias e abordagens individuais.
- Pratique o que é novo antes que os alunos sejam solicitados a ser criativos. Os
alunos que têm prática antes do projeto tendem a ser mais confiantes e criativos
do que aqueles que não têm ideia do que estão fazendo. A prática e as perguntas
podem substituir muitas demonstrações e exemplos de professores que podem
prejudicar o pensamento, a imaginação e a criatividade individuais.
A ordem em que as coisas são feitas diz muito sobre a filosofia de educação do
professor.
- Sua lição será fácil o suficiente para que eles não desanimem?
- A qual trabalho de artista você pode se referir e esperar que os alunos saibam
do que você está falando?
- Que novos termos de arte seus alunos conhecem, precisam revisar pelo uso
regular e precisam aprender com sua introdução com esta lição?
4. Atitude e motivação:
- Seus alunos fazem pinturas, esculturas típicas e assim por diante para sua
idade?
6.Planejamento retroativo:
Por outro lado, as ideias não podem nos atingir se ainda não tivermos nos
concentrado em um problema artístico. Os professores de arte ajudam os alunos
a aprender essa habilidade antecipando intencionalmente as próximas tarefas e
fazendo perguntas que estimulam os hipocampos dos alunos. Os alunos são
convidados a manter um diário com as ideias que lhes ocorrem quando não
estão pensando sobre a tarefa.
7. Materiais de trabalho:
8. Aquecimento de abertura:
9. Rever e introduzir:
Esta parte da lição pode ter algum tempo para "brincar" com os materiais
para ver o que surge por acidente. Limite o tempo para isso. Assim que os alunos
deixarem de se envolver em uma pesquisa, passe para uma atividade
estruturada. Pode ser útil neste momento pedir aos alunos que compartilhem
suas descobertas.
Exemplo: A classe está prestes a fazer um projeto onde o meio será aquarelas
transparentes sobre uma composição de giz de cera. Dê a cada criança cinco
pequenos pedaços de papel e alguns minutos para testar esta combinação de
materiais, permitindo qualquer sequência e qualquer combinação de cores em
vários pequenos pedaços de papel.
Exemplo: A turma está prestes a trabalhar com lápis de desenho B6. Estes têm
grafite suave que permite um preto escuro muito forte. Antes de usar esses lápis
para desenhar, peça-lhes que façam as linhas a seguir com cerca de 12
centímetros de comprimento:
- Peça-lhes para fazerem uma linha semelhante, mas deve ser tão leve que é
quase invisível.
- Peça-lhes para fazerem uma linha contínua semelhante que tenha um tom a
meio caminho entre a linha escura e clara – um tom médio.
- Peça-lhes para fazerem uma linha que tenha um valor a meio caminho entre a
linha escura e a linha de meio-tom.
- Peça uma linha que esteja a meio caminho entre a linha de tons claros e
médios.
- Pergunte se eles podem fazer uma linha contínua, nunca parando, mas que
muda e fica mais clara e mais escura à medida que atravessa o papel. Pratique
isso várias vezes.
- Peça-lhes que estudem todas essas linhas e descrevam onde estão no espaço.
Qual está mais perto? Qual está mais longe? O que está acontecendo com
aqueles que têm partes claras e escuras? Um desenho deve ter muitos tipos de
linha ou apenas um tipo de linha? Porque?
O professor pode perguntar: "Por que você acha que os artistas tentam
usar algumas linhas que são muito escuras, algumas muito claras e algumas
que são médias?" A menos que os alunos pensem ativamente sobre por que
estão fazendo as coisas, eles geralmente se esquecem de usar o que estão
aprendendo. Quando eles começam sua arte, eles ainda podem voltar a hábitos
perversos, a menos que sejam lembrados com esta pergunta "por que"
novamente enquanto estão trabalhando. Quando uma aula de arte começa a
mudar hábitos de pensamento, os alunos levam benefícios que são bons para
toda a vida.
- Os alunos listam suas atividades diárias, suas rotinas de fim de semana, suas
atividades de verão, suas celebrações e eventos familiares, seus heróis, seus
medos, etc.
Outros alunos são deficientes por serem muito lentos e deliberados. Eles
podem ser perfeccionistas porque têm medo de cometer erros. Tranquilize-os.
Eles precisam de confiança para experimentar abordagens expressivas. Eles
precisam valorizar o aprendizado que vem com os erros e ver como acontecem
os "acidentes felizes". Capacite-os, construindo sua confiança. Não incentive
esses alunos a recomeçarem, a menos que tenham uma ideia melhor que estão
ansiosos para experimentar.
Não fique tentado a dizer a eles que a qualidade não importa e não diga:
"Eu também não sou um artista." Diga: "Costumo cometer erros quando estou
aprendendo algo novo, mas gosto dos meus porque eles me ajudam a aprender,
apontando o que preciso praticar mais. Muitas vezes, não apago meus erros até
terminar para poder aprendo com eles. Quando terminado o trabalho, até podem
ser deixado alguns erros porque acrescentam movimento ou emoção extra e
magia ao trabalho. Às vezes, os erros são a melhor parte. Às vezes, eles nos
dão uma ideia de algo melhor para tentar." Encoraje-os, apontando que algumas
coisas só são aprendidas através da prática e quanto mais praticar, melhor ele
vai ficar.
Descubra a melhor parte do que eles fizeram e diga por que você pensa assim.
Não use elogios vazios ou gerais, mas elogie junto com informações específicas
para que eles possam aprender com elas. Um acidente sério pode justificar um
recomeço. Perfeccionistas deliberados e que duvidam de si mesmos podem se
beneficiar particularmente de atribuições que começam com "acidentes
intencionais" que são transformados em obras de arte pelos esforços criativos
do indivíduo.
Nunca faça nenhum trabalho para os alunos. Não desenhe em seus
papéis. Existem outras maneiras de ajudar sem tirar a propriedade e o
empoderamento. O bom ensino torna as coisas difíceis mais fáceis e as coisas
fáceis mais difíceis, mas um bom professor nunca faz o trabalho e nunca resolve
o problema para o aluno. Se você precisa desenhar para ilustrar um ponto, faça-
o em seu próprio papel - nunca no deles.
Quando um aluno tem medo de tentar algo, dê-lhe papel extra para fazer
vários experimentos ou praticar. Os artistas frequentemente fazem
experimentos, praticam e pesquisam antes de se sentirem prontos para
experimentá-los em seu trabalho real. Claro que os artistas trabalham de acordo
com os mais diversos estilos e estratégias e alguns deles querem que toda a
expressividade dos erros e falsos começos permaneçam como evidências do
processo criativo. Para um expressionista abstrato (pintor de ação), muito do
significado e sentimento do trabalho seria perdido se ele tivesse pré-planejado
ou praticado, mas para a maioria dos estilos de arte é comum praticar ou fazer
esboços antes do trabalho real.
Depois de terem feito seu trabalho criativo, surge o momento ideal para
apresentar a arte de outra cultura, especialmente se a aula foi planejada para
levar a isso. Incentive-os a ver semelhanças e diferenças. Incentive a
especulação sobre significado e simbolismo.
Bumba-meu-boi
Literatura
Arquitetura:
Pintura:
No que tange à arte da pintura, que nunca foi uma prioridade nacional,
diversas oficinas começariam a aparecer em cidades como Lisboa, Coimbra,
Vizeu e Évora. Posteriormente, elas produziriam os painéis e retábulos d os
conventos e igrejas portuguesas, substituindo as importações de obras
flamengas, que até então eram as mais usuais.
Neste mesmo período, vários pintores flamengos, atraídos pelas riquezas,
chegavam a Portugal. Logo eles se tornariam os instrutores e mestres de uma
excelente linhagem de pintores, como Jorge Afonso, Francisco Henriques, Frei
Carlos, Vasco Fernandes, Cristóvão de Figueiredo, Gregório Lopes e Garcia
Fernandes. Quando não eram de origem flamenga, como parece ter sido
Francisco Henriques e Frei Carlos, recebiam forte influência da pintura flamenga,
iniciada no ano de 1428, quando o famoso pintor Jan Van Eyck esteve no país.
Esta influência só diminuiu nos anos derradeiros do reinado de Dom João III,
substituída pela influência italiana.
- Rita Joana de Souza, nascida também em Olinda e ali falecida aos 23 anos,
em 1618.
Escultura:
Assim como na África, a arte negra no Brasil está vinculada à ideia da sua
cultura, de seu cotidiano e de seus ritos religiosos. A arte católica também remete
à mão-de-obra afrodescendente, que a executou magistralmente com nomes
que se destacam no século XVIII: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e
Valentim da Fonseca e Silva, o mestre Valentim, considerados os expoentes
mais elevados da arte colonial brasileira.
Cerâmica Tupi-Guarani
Artesanato da região Norte
Concepção:
As produções indígenas são quase sempre voltadas para algum uso. Não
se distinguem arte e artefato, não ocorrendo o conceito de arte por si mesma,
voltada principalmente para o puro desfrute estético. Isso não implica, entretanto,
em dizer que os índios desconheçam o conceito de beleza. Ao contrário,
possuem grande sensibilidade estética. Porém, os objetos decorados, os
entalhes, a cestaria, a cerâmica, a ornamentação corporal, a música, a dança,
são destinados a funções específicas, ou expressam coisas definidas, com
verdadeira linguagem de domínio público.
Materiais:
É necessário lembrar que tanto um grupo quanto outro contam com uma
grande quantidade de elementos naturais para confeccionar seus objetos:
madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas,
couros, ossos, dentes, conchas, garras e coloridas plumas das mais diversas
aves. Obviamente, com um material tão diversificado, as oportunidades de
criação são muito extensas, como por exemplo, os barcos e os remos dos
Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar
biju dos índios xinguanos.
Outra grande herança artística dos índios foi o artesanato com elaboração
de colares, pulseiras, brincos e braçadeiras, usualmente ornamentados com
penas e caudas de aves, dando origem a “arte plumária”, que podia servir para
distinguir grupos sociais no interior das tribos. Também nos legaram sua
influência na dança e no canto, como por exemplo o povo Pataxó, que se
harmonizava com a natureza e o divino através do “Awê” ou “Heruê”, procurando
a união e a paz do povo, celebrando seus antepassados, cantando e dançando,
buscando forças para persistir frente às adversidades da vida.
5. Movimentos Migratórios e Influências Regionais
Centro Oeste
Região Sul
Blumenau (SC) possui forte arquitetura europeia. Foto: divulgação
A região Sul teve sua cultura mais influenciada por imigrantes europeus
do que por índios ou africanos. As colônias de alemães, italianos, poloneses e
ucranianos, enriqueceram as tradições e expressões culturais da região. Além
das danças, muito influenciadas por características europeias, a arquitetura
sulista é uma característica artística e cultural bastante influenciada por
imigrantes. Em Santa Catarina, por exemplo, existe uma grande proporção de
casas que ainda preservam a arquitetura tipicamente europeia.
Sudeste
Com tanta miscigenação no Brasil, pode-se afirmar que nosso país tem
uma identidade cultural múltipla. A miscigenação consiste no cruzamento de
etnias humanas diferentes. Esse processo também é denominado mestiçagem
ou caldeamento. O mestiço é aquele que nasce de pais de etnias diferentes,
apresentando constituições genéticas e culturais diversas.
https://www.youtube.com/watch?v=mf7Z2ipFvGo
Bibliografia – Literatura Complementar
RIBEIRO, Darcy. “O povo brasileiro “. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.