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PROVA HUAPA

(V) – Durante a ressuscitação volêmica de um paciente que você diagnosticou com sepse, devemos manter inicialmente um
balanço hídrico positivo mesmo se o paciente for um nefropata.

(F) – O diagnóstico de sepse é feito pelo aumento de dois pontos no SOFA basal, independente se houver suspeita de agente
infeccioso ou não.
 O diagnóstico de sepse é feito: infecção (documentada ou presumida) + SOFA basal ≥ 2.

(V) – A vasopressina age nos receptores V1, V2, V3 e nunca deve ser usada sozinha nos casos de instabilidade hemodinâmica.

(F) – Choque séptico é considerado um tipo de choque hiperdinâmico, em que inicialmente o débito cardíaco está aumentado a
despeito de uma resistência vascular diminuída. Adrenalina é a primeira droga do protocolo nesses casos.
FASE PRECOCE FASE TARDIA
Choque hiperdinâmico Choque hipodinâmico
DC aumentado DC baixo
Circulação hiperdinâmica Circulação reduzida
Vasodilatação periférica Aumento da RVP
Preparo para situação de estresse Redução no consumo de oxigênio nos tecidos
 Primeira parte está correta. Contudo, a noradrenalina é a droga de primeira escolha nos casos de choque séptico.

(V) – Paciente estilista crônico é internado durante seu plantão e é esperado uma dosagem de lactato bem aumentada, por
suspeita de disfunção hepática e também liberação de adrenalina.

(V) – Paciente no quinto dia de pós-operatório de apendicectomia, apresentando balanço hídrico muito positivo. Nesse caso eu
posso usar furosemida para tentar zerar ou negativar o BH.

(F) – Em casos de hipercalemia, a primeira medida deve ser um ECG e depois gluconato de cálcio pelo risco de arritmia grave. O
uso do bicarbonato é aceito como terapia de resgate junto com alguns beta adrenérgicos.
 A primeira medida é sempre a realização da medicação.

(F) – Hiponatremia pode ser hipotônica, hipertônica e isotônica, de acordo com a osmolaridade plasmática e seu cálculo é: 2x Na +
Glicose/6 + Ureia/6. Em casos de hiponatremia hipotônica devo lembrar sempre de avaliar o status volêmico do paciente.
 O cálculo da osmolaridade é: 2x Na + Glicose/18 + Ureia/6

(F) – Hiponatremia significa sódio abaixo do normal, e a reposição deste íon pode ser feita respeitando o limite de 8 – 10 mEq em
24 horas, exceto quando tenho hiponatremia grave, com Na < 125, podendo assim ultrapassar 10 mEq em 24 horas pelo risco de
edema cerebral.
 Alvos a serem respeitados: 8 – 10 mEq em 24 horas; 1-2 mEq/hora

(F) – Podemos associar dobutamina e noradrenalina se o paciente estiver hipotenso e bradicárdico. A dopamina porém deve ser
evitada em pacientes hipotensos.
 Deve-se evitar a dobutamina se a PAS < 100mmHg – os efeitos vasodilatadores da dobutamina pode piorar a hipotensão. A
dopamina pode ser realizada em pacientes hipotensos (dependendo da dose) tem efeito vasoconstrição, contudo seu uso é
limitado devido ao aumento da FC e taquiarritmias.

(F) – Glicoinsulina, nebulização, furosemida, bicarbonato de sódio e espironolactona são medidas para diminuir o potássio.
 Espironolactona não é uma medida de diminuição do potássio – é um diurético poupador de potássio.

(F) – Pacientes com uso prolongado de FiO2 a 100% é maléfico para o cérebro, pois provoca aumento do fluxo sanguíneo cerebral,
podendo levar a hipertensão intracraniana.
 O aumento do O2 (hiperóxia) leva a uma vasoconstrição cerebral com consequente diminuição do fluxo sanguíneo cerebral,
liberação de radicais livres e atelectasia pulmonar.
 O aumento do CO2 (hipercapnia) leva a uma vasodilatação cerebral  HIC.

(F) – A maioria dos casos de hiperlactatemia se deve a anaerobiose em doentes críticos.


 O lactato é um marcador de mal prognóstico e não somente de anaerobiose. Em doentes críticos o lactato aumenta mais por
estresse.

(F) – O débito cardíaco é igual ao volume sistólico, multiplicado pela frequência cardíaca, portanto posso aumentar o débito
cardíaco do meu paciente utilizando-se volume e/ou drogas inotrópicas como fenilefrina.
 DC = FC x VS. Uma das formas de aumentar o DC é utilizando volume e/ou drogas inotrópicas. A fenilefrina não tem efeito
inotrópico e sim vasopressor.
(F) – Ao fazer a prescrição de um doente crítico, é uma obrigação lembrar da profilaxia para TEV e úlcera de estresse, sendo aquela
podendo ser feita com heparina não fracionada ou de baixo peso e omeprazol para prevenção de úlcera. Um paciente com
creatinina aumentada, deve se optar por heparina de baixo peso.
 Em pacientes com insuficiência renal deve-se utilizar HNF  menor eliminação renal.

(F) – Paciente vítima de PAF em região abdominal dá entrada com PA inaudível, porém o filho do mesmo afirma que ele é renal
crônico em programa de diálise. Assim sua prescrição imediata no PS, para melhorar a volemia poderia ser: SRinger Lactato 500ML
EV 21ML/H.
 Obrigatoriamente deve-se manter BH positivo – correr o soro rápido, aberto.

(F) – Paciente etilista crônico é internado em seu plantão por confusão mental ECG (3+4+6=13) e o restante do exame clínico é
normal. Os exames mostram 16 mil leucócitos sem desvio, raio X de tórax normal, EAS normal, ausculta respiratória e cardíaca
normais, abdome sem alterações. O lactato apresenta-se aumentado (3,5 mmol). Portanto você deve suspeitar de infecção e
iniciar antibióticos.

(F) – Muito improvável haver alargamento do complexo QRS em casos de hipocalemia, a reposição deve ser feita rápida
independente da veia se central ou periférica, pelo risco de arritmia grave.
 O alargamento do complexo QRS na hipocalemia é rara. Nos acessos periféricos devemos diluir mais e correr em um tempo
maior e nos acessos centrais podemos diluir e menos e correr em um tempo menor.

(F) – A reposição de potássio deve respeitar um limite de velocidade pelo risco de arritmia grave e mielinolise osmótica.
 O que leva a mielinolise osmótica é a correção rápida da hiponatremia (sódio).

Marque a alternativa correta: Paciente de 45 anos chega ao pronto socorro com relato de tosse produtiva, dispneia grave e febre
não aferida. Você decide interna-lo em uma unidade de terapia intensiva. Considerando que o paciente não tinha nenhuma
doença prévia e de acordo com o último consenso internacional de sepse, assinale o dado que, isoladamente já definiria esse
paciente como séptico.
a. Leucocitose 23.000 com desvio esquerda de 8 bastões e febre;
b. Lactato 4mmol;
c. Bilirrubina de 2,2;
d. Taquicardia de 130bpm.

Considerando esse paciente como séptico, você decide iniciar o pacote de medidas, e dentre eles você considera: marque a
correta.
a. Iniciar droga vasoativa como noradrenalina para manter PAS > 90 somente após ressuscitação volêmica adequada, para
evitar balanço hídrico muito positivo que pode levar à congestão pulmonar;
b. Solicitar hemocultura duas amostras em sítios diferentes e iniciar antibiótico o mais rápido possível além de hidratação
venosa rigorosa;
c. A primeira droga de escolha dentro do protocolo para pacientes em choque séptico é a noradrenalina, pois aumenta
pressão por agir em receptores alfa, beta 1 e beta 2.
 Noradrenalina age receptores alfa 1 e 2 e pequeno efeito beta 1.
d. Esse paciente necessariamente deveria estar hipotenso para você dizer que ele está em choque séptico, pois não existe
choque séptico sem hipotensão.

Você decide fazer a intubação desse paciente e na sua sequência rápida decide considerar. Marque a verdadeira.
a. Se o paciente está com instabilidade hemodinâmica, evito uso de midazolam que apesar de ser um diazepínico muito
usado e barato, tem efeitos circulatórios como baixar a pressão;
b. Posso usar fentanil como sedativo, pois é barato, tem ação rápida e é muito usado geralmente.
c. Se esse paciente estivesse com broncoespasmo, poderíamos optar pelo propofol, por ter boa ação broncodilatadora.
d. Misturar na mesma bomba de infusão sedativo e analgésico, como por exemplo: midazolam e fentanil seria excelente
nesses casos na hora de montar uma boa sedação e ainda de baixo custo.

Você é chamado para avaliar um paciente por um colega que intubou porém não tem a mínima ideia de como ajustar os
parâmetros iniciais da ventilação. O peso informado pelos familiares e pela equipe de nutrição é de 120Kg, e o peso predito é 70Kg
e o mesmo é DPOC. Assinale abaixo qual a melhor estratégia ventilatória.
a. VCV com volume corrente de 620ml, fluxo 30L/min, FiO2 100%, FR 15, PEEP7.
b. PCV com pressão ajustada de 20, FiO2 100%, FR 15ipm, sensibilidade -1,5, PEEP8.
c. VCV nesses casos seriam mais adequados, pois conseguiria com precisão saber o volume corrente adequado, com
comprovação científica de que em DPOC esse modo é superior.
d. VCV com volume corrente de 400Ml, PEEP7, FiO2 100%, FR 15ipm, fluxo de curva decrescente de 45.
e. PSV com pressão de 15, PEEP8 para melhorar saturação, FR 15, sensibilidade -2 e Tinspiratório 0,85.

1. Escolher A/C – PCV OU VCV


2. FiO2 inicial 100%
3. VCV: 4 a 6 ml/Kg de peso predito  4 x 70 = 280 // 6 x 70 = 420.
4. FR: 15 ipm
5. PEEP: 7
6. Sensibilidade -1,5
7. Curva decrescente – VC/10 + 10 = 420/10 + 10 = 52. No caso se escolheu 400 volume – 400/10 + 10 = 50

Um paciente dá entrada no PS com importante alteração do potássio sérico. Foi realizado um ECG de entrada. Assinale a
alternativa que contém a melhor terapêutica para essa situação.

Características: desaparecimento da onda P; QRS largo; onda T alta; ritmo sinusoidal  hipercalemia grave
a. Reposição de KCL xarope e diurético poupador de potássio
b. Reposição intravenosa de cloreto potássio urgente
c. Bicarbonato de sódio, sulfato de magnésio, hemodiálise e resina de troca
d. Insulina com glicose, beta agonista inalatório e diurético de alça
 O mais correto seria: gluconato de cálcio; insulina com glicose; beta agonista inalatório; diurético de alça; hemodiálise

A utilização de drogas vasoativas no choque tem como principal objetivo a restauração da perfusão inadequada dos tecidos.
Quanto a isso, assinale a alternativa incorreta.
a. O principal efeito da noradrenalina é observado por agir nos receptores alfa, com vasoconstrição, e se houver efeito de
taquicardia extrema, pode se lançar mão da vasopressina.
b. A dopamina pode agir em receptores alfa e beta, dependendo da dose.
c. A dobutamina em doses elevadas, produz vasoconstrição periférica.
 A dobutamina faz vasodilatação.
d. A vasopressina age em receptores V1, V2 e V3 e acaba por absorver mais água livre nos túbulos renais além de ativar o
sistema renina angiotensina aldosterona.

O lactato sérico é um produto final da glicólise anaeróbica e que também pode estar aumentado via aeróbica. Em relação ao
lactato, assinale a afirmativa correta.
a. Sua queda não reflete melhora clínica.
b. É um excelente marcador de hipoperfusão, já que está aumentado em casos de anaerobiose.
c. É biomarcador prognóstico de gravidade e mortalidade.
d. Doenças renais e pancreatite aumentam muito o lactato.

Sedativo é o nome que se dá para drogas que irão diminuir a atividade cerebral. Essas drogas podem ter efeito analgésico,
hipnótico e ansiolítico. Assinale a afirmativa correta:
a. Diazepam, propofol, quetamina e carbamazepina são sedativos.
b. Fentanil, rocurônio, dexmedetomedina são sedativos.
c. Propofol, etomidato, quetamina são sedativos.
d. Midazolam, fentanil, haldol, diazepam são sedativos.

Paciente do leito 3 identificada como She-há, encontra-se em “briga” com ventilador. Você é chamada para ajustar os parâmetros
do mesmo pós ter sido colhido a gasometria arterial.
Idade da paciente: 27 anos
Diagnóstico: COVID. Está intubada há 1 dia.
Peso: 65Kg. Peso predito: 60Kg.
FC: 130BPM; FR: 38IPM; PA82/54MMHG; TAX39; RASS+3; SPO2 80%
VM: MODO A/C PCV. PC: 25. FAZENDO VC DE 490ML. FIO2: 100%. FR: 25. PEEP 8. SENSIBILIDADE -1,5. TINSP 0,8
Gasometria arterial: Ph 7,3; Po2 58; PCO2 55; HCO3 23; BE -6.

a. Com relação a hemodinâmica da paciente, que atitude tomar no momento?


- Ajustar hidratação venosa – verificar qual status volêmico se encontra  ressuscitação volêmica (até 24/48h) 30 a 35ml/Kg de
soro ringer lactato.
PAM da paciente: PAM = PAS + [2 x PAD) / 3 = 82 + 108 / 3 = 63
- Iniciar DVA – noradrenalina objetivando PAM ≥ 65  NORADRENALINA 4AMPOLAS + SG5% 200ML BIC EV 5ML/H
b. Você percebe que não havia sido começado sedação ou bloqueio para essa paciente. O que você usaria?
- FENTANIL 10ML 4 AMPOLAS + SF0,9% 200ML BIC EV 10ML/H
- ETOMIDATO 1 AMPOLA + AD 10ML BIC EV 1X
- ROCURÔNIO 1 AMPOLA + SF0,9 200ML BIC EV 10ML/H

c. Mesmo com FiO2 a 100% a saturação não está adequada. O que poderia ser feito?
- Aumentar a PEEP;
- Posição de prona por 16 horas devido relação P/F = 58.

d. Quanto ao volume corrente mostrado, parece não estar adequado para a paciente. Faça o ajuste adequado para melhor
adaptação da paciente à VM.
VC 4 a 6ml/Kg de peso predito = 4 x 60 = 240 // 6 x 60 = 360. A paciente está fazendo 490ML de volume. Para diminuirmos o
volume devemos diminuir a pressão, já que ela está sendo ventilada em PCV.

e. Qual o distúrbio inicial mostrado na gasometria?


- Acidose respiratória.

(F) – A maioria dos casos de hiperlactatemia se deve a anaerobiose em doentes críticos.

(F) – Em casos de hipocalemia, devo tomar cuidado com a quantidade de potássio reposto, bem como a velocidade também,
devendo-se lembrar sempre da reposição de magnésio e cálcio.

(V) – Saturações acima de 94% são consideradas hiperóxia para doenças como COVID-19 e DPOC.

(F) – Pacientes com dor em ambiente de UTI, podem manifestar-se de diversas formas, e uma medida imediata a ser feita,
principalmente naqueles intubados e em VM, seria aumentar o sedativo em uso.

(F) – Os casos de hiponatremia hipotônica devem ser divididos em isovolêmicas, hipovolêmicas e hipervolêmicas de acordo com o
status volêmico do paciente. Sua reposição pode ultrapassar 10mEq em 24 horas se o sódio estiver abaixo de 125 mmol/L, pelo
risco de edema cerebral quando o sódio está muito baixo.

(F) – Pressão arterial média é PAM = PAS + PAD / 2.

(F) – Paciente vítima de PAF em região abdominal dá entrada com PA inaudível, porém o filho do mesmo afirma que ele é renal
crônico em programa de diálise. Assim sua prescrição imediata no OS, para melhorar a volemia poderia ser: SRinger Lactato
500ML EV 21ML/H.

(F) – Paciente com febre, taquicardia, taquidispneia (FR = 23ipm) e plaquetas 151.000. Posso afirmar que está séptico.

(V) – Dobutamina e levosimendam são inotrópicos, e podem ser usados se eu quero aumentar o débito cardíaco. Dobutamina age
em receptores beta-1 e levosimendam em sensibilização aos canais de cálcio.

(V) – Hiponatremia pode ser hipotônica, hipertônica e isotônica, de acordo com a osmolaridade plasmática. Os sintomas
geralmente são mais visíveis com sódio abaixo de 125 mmo/L, e incluem confusão menta, sonolência e náuseas.

(F) – Entre os colóides e cristaloides, damos preferência aos coloides durante a ressuscitação volêmica, pela alta pressão oncótica
e mais efetiva capacidade de manter o líquido dentro do vaso.

(V) - Oligúria e mucosas secas são marcadores clínicos de má perfusão, enquanto o lactato pode ser um marcador de má perfusão
de cunho microcirculatório.

(V) – Ao fazer a prescrição de um doente crítico, é uma obrigação lembrar da profilaxia para TEV e úlcera de estresse, sendo
aquela podendo ser feita com heparina não fracionada ou de baixo peso e omeprazol para úlcera.

(V) – O débito cardíaco é igual ao volume sistólico, multiplicado pela frequência cardíaca, portanto posso aumentar o débito do
meu paciente utilizando-se de volume e/ou drogas inotrópicas.

(F) – O diagnóstico da sepse é feito pelo QSOFA e SOFA (aumento de dois pontos a partir do SOFA basal).

(V) – Se eu quero infundir 1500ml de soro no paciente durante 24 horas, a prescrição a seguir estaria correta: soro ringer lactato
500ml BIC EV 63m/h.
(V) – Durante a ressuscitação volêmica de um paciente que você diagnosticou com sepse, devemos manter inicialmente um
balanço hídrico positivo, mesmo que esse paciente seja um cardiopata.

(V) – Dentre os cristaloides devemos dar preferência ao ringer lactato na fase de ressuscitação, já que a solução fisiológica pode
levar a acidose clorêmica, quando feita em grandes alíquotas.

(V) – Podemos aumentar a frequência cardíaca ao fazer alíquotas de volume com ringer lactato.

(V) – Paciente etilista crônico é internado em seu plantão por confusão mental ECG (3+4+6=13) e o restante do exame clínico é
normal. Os exames mostram 16 mil leucócitos sem desvio, raio X de tórax normal, EAS normal, ausculta respiratória e cardíaca
normais, abdome sem alterações. O lactato apresenta-se aumentado (3,5 mmol). Você não deve suspeitar de infecção e nem
iniciar antibióticos imediatamente.

(F) – Podemos associar dobutamina e noradrenalina se o paciente estiver hipotenso e bradicárdico. A dopamina, porém deve ser
evitada em pacientes hipotensos.

(F) – Em casos de hipercalemia, principalmente acima de 8,0mEq, a primeira medida deve ser um ECG e depois gluconato de cálcio
pelo risco de arritmia grave.

(V) – Pacientes com hiponatremia podem ter hipertensão intracraniana, assim como em casos de acidose respiratória grave.

(F) – É de boa prática a passagem de uma PAI quando se está em uso de drogas vasoativas, devendo-se iniciar tais drogas somente
após uma via venosa central, já que em periférica há risco de isquemia e necrose.

(F) – Paciente no quinto dia de pós-operatório de apendicectomia, apresentando balanço hídrico muito positivo. Nesse caso eu
posso usar furosemida para tentar zerar ou negativar o BH, porém lembrando que o balanço hídrico positivo é ideal para manter o
metabolismo celular em atividade nessa fase de exclusão.

(F) – A correção da hipernatremia pode ser feita com soro glicosado ou até mesmo com água destilada, já que esses pacientes
estão, na maioria dos casos, precisando de volume.

(F) – Pacientes agitados e combativos no leito, podem ser considerados RASS-2.

A utilização de drogas vasoativas e inotrópicas no choque tem como principal objetivo a restauração da perfusão inadequada dos
tecidos. Quanto a isso, assinale a alternativa incorreta.
a. A atropina pode ser usada em casos de BAV Mobitz 1 e 2 e não tem ação em casos de morte encefálica.
b. A dopamina pode agir em receptores alfa e beta, dependendo da dose.
c. A vasopressina age em receptores V1, V2, V3 e acaba por absorver mais água livre nos túbulos renais além de absorver
mais sódio excretando potássio.
d. O principal efeito da noradrenalina é observado por agir nos receptores alfa, com vasoconstrição e sua vazão é medida da
seguinte forma: vazão: dose x peso x 60 / 64.
e. A dobutamina em doses elevadas aumenta o consumo de oxigênio pelo miocárdio e produz vasoconstrição periférica.

É uma alteração eletrocardiográfica com menor probabilidade de acontecer em casos de hipercalemia:


a. Depressão do segmento ST.
b. Fibrilação ventricular.
c. Onda T apiculada.
d. Alargamento do intervalo PR e QRS.

Você está de plantão e se depara com essa imagem do monitor. O paciente está em IOT + VM sob
sedoanalgesia, RASS -4, em uso de bloqueador muscular com diagnóstico de COVID-19.

a. O que você faria imediatamente quanto ao ajuste dos parâmetros ventilatórios?


- Diminuir a FiO2, objetivando uma Sato2 entre 89%-90%.

b. Esse paciente está sem qualquer droga vasoativa. Você entraria com alguma? Qual?
- Sim, noradrenalina, objetivando PAM 65 ou maior.

Paciente 32 anos, PCR + para COVID há 7 dias procurou PSF da região onde mora que encaminhou para o hospital que você,
recém-formado está de plantão. Segue dados do paciente:
ECG: 13 / GEG, corado, desidratado 2+/4+, acianótico, anictérico; ACV-RCR 2T sem sopros. FC 135bpm. PA 110x70mmHg; AR: MVF
S/RA FR 30ipm, SatO2 77% em ar ambiente / Abdome e MMII sem alterações
Gasometria: ph 7,25 / Po2 58 / PCO2 55 / HCO3 22 / BE -7
a. Você decide proceder intubação desse paciente. A enfermeira espera sua prescrição para sequência rápida de intubação.
Escreve-a abaixo:
1. O2 100% via inalatória AGORA
2. Fentanil 2 ml em bolus EV após 3 minutos item 1
3. Etomidato 1 ampola + AD 10 ml EV após 2 minutos item 2 OU
Midazolam 15 mg em bolus EV após 2 minutos item 2
4. Succinilcolina 1 ampola + diluente próprio 10ml EV após item 3

b. Ajuste os parâmetros da VM. Peso predito – 50Kg.


1. Escolher modo A/C – VCV
2. FiO2 100%
3. VC 200l/min
4. FR: 15ipm
5. PEEP: 7
6. Sensibilidade -1,5
7. Fluxo: 30l/min – curva decrescente

c. Pós-intubação e colocação da VM, a equipe informa que a pressão do mesmo se encontra em 80/32 mmHg, FC 40bpm,
ritmo sinusal. O que você faria nesse momento quando a hemodinâmica do paciente? Responda fazendo sua prescrição.
1. SORO RINGER LACTATO 500ML EV CORRER ABERTO AGORA
2. NORADRENALINA 4 AMPOLAS + SG5% 200ML BIC EV 10ML/H

d. A saturação se encontra 85% mesmo após intubação e colocação de FiO2 100%. Qual a sua estratégia no momento?
1. Aumentar a PEEP;
2. Fazer pronação por 16 horas.
e. Qual o distúrbio ácido base apresentado pelo paciente?
Acidose respiratória
f. Esse paciente manteve-se em IOT+VM por alguns dias, e no quarto dia da gasometria mostrava Po2 1110 e oximetria de
pulso de 99% com FiO2 50%. Você diminuiria a FiO2 nesse caso sendo COVID uma doença que causa muita hipóxia? Existe
algum risco em hiperóxia mantida por longos tempos? Se sim, qual?
Diminuir a FiO2. Sim, hiperóxia causa vasoconstrição cerebral, com diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, além da liberação
de radicais livres e atelectasia pulmonar.

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