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Financeiro
Pedro Pimentel
1
Informação
contabilística e
estrutura conceptual
Capítulo 1
2
Conceitos Introdutórios
◼ Conceito de empresa
Conjunto organizado de meios materiais e humanos orientados
para a produção de bens e serviços.
Qualquer entidade que exerça uma atividade económica que
consista na oferta de bens ou serviços num determinado
mercado, independentemente do seu estatuto jurídico e do
modo de financiamento.
A produção de bens e a prestação de serviços tem por
finalidade geral satisfazer necessidades e criar valor para os
múltiplos stakeholders da empresa.
3
Conceitos Introdutórios
◼ Formas jurídicas
As empresas podem assumir diferentes formas jurídicas:
◼ Empresário em nome individual;
◼ Sociedade anónima;
◼ Sociedade por quotas;
◼ Sociedade em nome coletivo;
◼ Sociedade em comandita simples;
◼ Sociedade em comandita por ações;
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Conceitos Introdutórios
◼ O que é uma empresa
Empresa
Ativos Capitais Próprios
Passivos
5
Conceitos Introdutórios
◼ O papel do gestor financeiro
7
Conceitos Introdutórios
◼ Como funciona uma empresa
A adequada utilização dos ativos reais durante a sua vida útil
implica assumir gastos de operação para gerar rendimentos da
operação, gerando cashflow líquido que permita:
◼ Remunerar e reembolsar credores
◼ Remunerar acionistas
◼ Adicionar valor.
8
Conceitos Introdutórios
◼ Objetivo da empresa
Maximização do valor dos recursos investidos na empresa
pelos seus financiadores.
◼ A função objetivo
“Maximizar o valor da empresa”
◼ O valor da empresa é determinado pelos cashflows que se
estimam que sejam gerados pelos ativos e pela incerteza
associada a tais cashflows
VALOR DE MERCADO
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Conceitos Introdutórios
◼ A função objetivo
“Maximizar o valor da empresa”
◼ Definição clara e quantificável
◼ Critério sistemático de decisão
◼ Satisfaz o interesse de todos os stakeholders
◼ Medida real o valor para o acionista, quando cotada
◼ Reflete efeitos das decisões tomadas na empresa:
Estratégicas de financiamento/capital
Estratégicas de investimento
Correntes do ciclo de exploração
Correntes de tesouraria
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Conceitos Introdutórios
◼ Como se controla se os gestores:
criam ou não valor para os acionistas; e
defendem os interesses dos credores
Conselho Geral
Administração
Acionistas
Credores
CP
Ativos
CA
◼ Credores;
◼ Clientes;
◼ Fornecedores;
◼ Gestores;
◼ Funcionários;
◼ Estado;
◼ Concorrentes;
◼ Comunidade …
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Conceitos Introdutórios
◼ Relacionamento teórico entre stakeholders
Acionistas
Contratar/Despedir Maximizar valor acionista
gestores, AG
Proteger interesses Atribui custos à empresa
Credores Gestores Sociedade
Crédito Sem custos sociais
Revelar informação Mercado eficiente
correta
Mercados
Financeiros
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Conceitos Introdutórios
◼ Problemas de relacionamento entre
stakeholders
São minimizados com o incremento na qualidade de
informação financeira produzida e divulgada
atempadamente
◼ Contribui para aumentar a liquidez dos mercados
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Conceitos Introdutórios
◼ SNC – Sistema de Normalização Contabilística
(Aprovado pelo DL n.º 158/2009, 13/07 e alterado pelo DL n.º 98/2015, 02/06)
15
Conceitos Introdutórios
◼ SNC – Sistema de Normalização Contabilística
(Aprovado pelo DL n.º 158/2009, 13/07 e alterado pelo DL n.º 98/2015, 02/06)
Entidades Aplicabilidade
16
Conceitos Introdutórios
◼ SNC – Categorias de Entidades
(Art.º 9º do DL nº 158/2009, 13/07, alterado pelo DL nº 98/2015, 02/06)
Micro
◼ TB ≤ 350k€ e/ou VNL ≤ 700k€ e/ou NME ≤ 10
Pequenas
◼ TB ≤ 4.000k€ e/ou VNL ≤ 8.000k€ e/ou NME ≤ 50
Médias
◼ TB ≤ 20.000k€ e/ou VNL ≤ 40.000k€ e/ou NME ≤ 250
Grandes
◼ TB > 20.000k€ e/ou VNL > 40.000k€ e/ou NME > 250
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Conceitos Introdutórios
◼ SNC – Estrutura conceptual (EC)
◼ SNC – Instrumentos principais
Bases para a apresentação de demonstrações financeiras
(BADF)
Modelos de demonstrações financeiras (MDF)
Código de contas (CC)
Normas de contabilidade e relato financeiro (NCRF)
Normas interpretativas (NI)
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Conceitos Introdutórios
◼ SNC – Moldura legal
SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC)
DL nº 158/2009, 13/07 (alterado pelo DL nº 98/2015, 02/06) Bases para apresentação de Demonstrações Financeiras
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Esquema
Capital
(Conceito e
Manutenção)
DF
(Mensuração dos Elementos)
DF
(Reconhecimento dos Elementos)
Elementos
(Ativos, Passivos, Capital Próprio, Rendimentos e Gastos)
Caraterísticas Qualitativas das DF
Pressupostos Subjacentes
(Acréscimo e Continuidade)
Objetivos das Demonstrações Financeiras
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Introdução
Finalidade
◼ Ajudar os preparadores das DF na aplicação das NCRF
◼ Ajudar a formar opinião sobre a aderência das DF às NCRF
◼ Ajudar os utentes na interpretação da informação contida
nas DF
◼ Em casos de conflito entre EC e NCRF
Os requisitos da NCRF prevalecem em relação à EC
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Introdução
Âmbito
◼ Estrutura
Objetivo das DF
Caraterísticas qualitativas
◼ Apresentação e aplicabilidade
Apresentação, pelo menos, anualmente
Aplicabilidade transversal a todo o setor privado e público
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Introdução
Conjunto completo de DF
◼ Balanço
◼ Demonstração dos resultados
◼ Demonstração das alterações na posição financeira
◼ Demonstração dos fluxos de caixa
◼ Notas
◼ Outras demonstrações e material explicativo
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Introdução
Utentes e suas necessidades de informação
◼ Investidores
◼ Empregados
◼ Mutuantes
◼ Fornecedores e outros credores comerciais
◼ Clientes
◼ Governo e seus departamentos
◼ Público
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Objetivo das DF
Posição financeira
Desempenho
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Pressupostos subjacentes
Regime de acréscimo
◼ Os efeitos das transações são reconhecidos quando ocorrem
independentemente do fluxo de caixa associado
Continuidade
◼ A informação é preparada no pressuposto que a entidade
continuará a operar no futuro previsível
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Caraterísticas qualitativas das DF
Compreensibilidade
◼ A informação deve ser rapidamente compreendida pelos
vários utentes
Relevância e materialidade
◼ A informação tem de ser relevante para a tomada de
decisões dos utentes
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Caraterísticas qualitativas das DF
Fiabilidade, representação fidedigna, substância
sob a forma, neutralidade, prudência e plenitude
◼ A informação tem de estar livre de erros materiais e
preconceitos
Comparabilidade
◼ A informação deve ser comparável no tempo e entre
empresas
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Caraterísticas qualitativas das DF
Constrangimentos à informação relevante e fiável
◼ Tempestividade
Demora indevida no relato pode levar a perder relevância –
relevância vs fiabilidade
◼ Balanceamento entre benefício e custo
Benefícios da informação não deve exceder o seu custo
◼ Balanceamento entre caraterísticas qualitativas
Compromisso a fim de ir ao encontros dos objetivos das DF
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Caraterísticas qualitativas das DF
Imagem verdadeira e apropriada/apresentação
apropriada
◼ Resultado da aplicação das principais caraterísticas
qualitativas; e
◼ Da aplicação de normas contabilísticas apropriadas.
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Elementos das DF
Posição financeira
◼ Ativos (Assets)
Recursos controlados pela entidade resultante de acontecimentos
passados, dos quais se esperem que fluam benefícios económicos
futuros
◼ Passivos (Liabilities)
Obrigações presentes da entidade provenientes de acontecimentos
passados
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Elementos das DF
Desempenho
◼ Rendimentos (Revenues)
Réditos (Atividades correntes) e ganhos – São aumentos nos benefícios
económicos durante o período contabilístico que resultem em
aumentos no capital próprio não relacionados com as contribuições
dos participantes no capital próprio
◼ Gastos (Expenses)
Gastos (Atividades correntes) e perdas – São diminuições nos benefícios
económicos durante o período contabilístico que resultem em
diminuições no capital próprio não relacionados com distribuições
aos participantes no capital próprio
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Reconhecimento dos elementos das DF
Processo de incorporar no balanço e na
demonstração de resultados um item que
satisfaça:
◼ A definição de um elemento
◼ Os critérios de reconhecimento estabelecidos
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Reconhecimento dos elementos das DF
A incorporação depende:
◼ Probabilidade de benefícios económicos futuros
fluírem na forma de cash flow para a entidade
◼ Fiabilidade da mensuração
Reconhecimento de ativos
Reconhecimento de passivos
Reconhecimento de rendimentos
Reconhecimento de gastos
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Mensuração dos elementos das DF
Processo de determinar as quantias pelas quais
os elementos das DF devam ser reconhecidos e
inscritos no balanço e demonstração de
resultados
◼ Envolve a seleção da base de mensuração
Pode haver combinação de bases de mensuração em
diferentes elementos da mesma DF
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Mensuração dos elementos das DF
Bases de mensuração
◼ Custos histórico (Valor pago aquando da aquisição)
◼ Custo corrente (Valor de aquisição atual)
◼ Valor realizável (de liquidação) (Valor de alienação ordenada)
◼ Valor presente (Valor atual de fluxos futuros)
◼ Justo valor (Valor de troca)
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Conceitos de capital e manutenção de capital
Conceito financeiro de capital
◼ Capital Próprio – Situação líquida resultante dos ativos
líquidos (deduzidos) de passivos
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Estrutura Conceptual (EC)
◼ Conceitos de capital e manutenção de capital
Conceito de manutenção
◼ Proporciona a ligação entre os conceitos de capital e lucro
◼ Ponto de referência pelo qual o lucro é mensurado
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstrações de relato financeiro (NCRF 1 e 2)
(Financial Statements)
Demonstração das alterações no capital próprio (Statement of
Changes in Equity)
41
Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstrações de relato financeiro (NCRF 1 e 2)
Demonstração Demonstração
Resultados Fluxos Caixa
BALANÇO
Alterações no
Capital Próprio
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Dispensa para PE e ME
Pequenas entidades
◼ Apresentação de demostração dos fluxos de caixa; e
◼ Apresentação das alterações ao capital próprio.
Micro Entidades
◼ Apresentação de demostração dos fluxos de caixa;
◼ Apresentação de demonstração das alterações ao capital próprio;
◼ Apresentação do anexo; e
◼ Aplicação do sistema de inventário permanente.
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Balanço (Posição financeira)
Capital subscrito
Ativo não Corrente
Capital Próprio
Outros instrumentos de capital próprio
Ativos intangíveis
Reservas legais e outras
Ativos biológicos
Resultados transitados
Participações financeiras
Ajustamentos/outras variações no capital próprio
Ativos por impostos diferidos
(…)
Resultado líquido do período
(…)
Corrente
Passivo
Provisões
Inventários
não
Financiamentos obtidos (mlp)
Ativo Corrente
Clientes (…)
Estado
Ativos financeiros detidos para negociação Fornecedores
Corrente
Estado e outros entes públicos
Passivo
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários Financiamentos obtidos (cp)
(…) Diferimentos
(…)
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Balanço
Ativo
◼ Deve ser reconhecido quando for provável que os benefícios
económicos futuros fluam para a entidade e seja um valor
mensurável.
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Balanço
Reconhecimento em ativo não corrente, se for:
◼ Recursos detidos com carácter de continuidade ou permanência;
◼ São ativos tangíveis, intangíveis e financeiros cuja natureza seja de
longo prazo (superior a 12 meses), ultrapassando o ciclo
operacional.
46
Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Balanço
Passivo
◼ Deve ser reconhecido quando for provável que um exfluxo de
recursos incorporando benefícios económicos resulte da liquidação
de uma obrigação presente e que a quantia seja mensurável.
Passivos de funcionamento
◼ Derivam da aquisição de bens e serviços
Passivos de financiamento
◼ Derivam da obtenção de empréstimos junto de terceiros.
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Balanço
Capital próprio
◼ Ou situação líquida, representa a posição dos donos da empresa
◼ Os valores do capital próprio estão ordenados segundo a formação
histórica dos respetivos valores
◼ Diferença entre valor contabilístico e valor de mercado
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração dos resultados (Desempenho)
CMVMC
Fornecimentos e serviços externos
(…)
Gastos com o pessoal
Imparidades (inventários, dividas a receber, INDA)
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Provisões Ganhos/perdas imputados de s/a/ec
Outros gastos Variação nos inventários da produção
(…)
Trabalhos para a própria entidade
Depreciação e amortização Outros rendimentos
Imparidades (IDA) (…)
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração de resultados
A tem como objetivo demonstrar como é que a empresa
gerou os resultados líquidos
Reflete o desempenho económico da sociedade num dado
período de tempo
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração de resultados
Por naturezas
◼ Apresenta os resultados numa classificação que atende a sua
natureza
Especialmente adequada a atividades comerciais
Por funções
◼ Apresenta os resultados são agrupados tendo em conta o
departamento ou função que os suportou (Produção/Distribuição/
Administrativa/I&D/Financiamento)
especialmente adequada a atividades industriais
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração de fluxos de caixa
Fluxos de caixa das atividades operacionais:
- Recebimentos de exploração
- Pagamentos de exploração
- Outros recebimentos/pagamentos, incluindo IRC
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração das alterações no capital
Próprio
Demonstração financeira que tem como objetivo dar a
conhecer os factos que concorrem para a variação do
capital próprio num determinado período de tempo
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração das alterações no capital
Próprio
Reflete
◼ O aumento ou diminuição nos seus ativos líquidos (de passivos)
durante um período
◼ Os ganhos e perdas totais gerados pelas atividades da entidade
durante um período
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração das alterações no capital
Próprio
Evidencia
◼ O rendimento integral total do período
◼ Efeito cumulativo de alterações de políticas contabilísticas e a
correção de erros fundamentais (NCRF4)
◼ Transações com os sócios/acionista na sua qualidade de
proprietários (contribuições e distribuições)
Dividendos e/ou emissão de ações
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Demonstração das alterações no capital
Próprio
Evidencia
◼ Défice / superavit de reavaliação
◼ Impacto das diferenças cambiais na conversão de DF
◼ Ganhos e perdas não reconhecidos na DR
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Anexo
1. Identificação da entidade e período de relato
2. Referencial contabilístico e preparação das demonstrações financeiras
3. Adoção pela primeira vez das NCRF - divulgação obrigatória
4. Principais políticas contabilísticas
5. Fluxos de caixa
6. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros
7. Partes relacionadas
8. Ativos intangíveis
9. Ativos fixos tangíveis
10. Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
11. Locações
12. Custos de empréstimos obtidos
13. Propriedades de investimento
14. Imparidade de ativos
15. Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas
16. Concentrações de atividades empresariais
17. Investimentos em Subsidiárias e Consolidação
58
Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Anexo
18. Exploração e avaliação de recursos minerais
19. Agricultura
20. Inventários
21. Contratos de construção
22. Rédito
23. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
24. Subsídios e outros apoios das entidades públicas
25. Efeitos de alterações em taxas de câmbio
26. Acontecimentos após a data de balanço
27. Impostos sobre o rendimento
28. Matérias ambientais
29. Instrumentos financeiros
30. Benefícios dos empregados
31. Divulgações exigidas por diplomas legais
32. Outras informações
33. Divulgações adicionais (Volume de negócios por mercados e honorários ROC)
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Demonstrações Financeiras (MDF)
◼ Anexo
Informação é predominantemente qualitativa (é uma
narrativa) e está interligada com:
◼ Balanço;
◼ Demonstração dos resultados;
◼ Demonstração dos fluxos de caixa; e
◼ Demonstração das alterações no capital próprio.
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Código de Contas (CC)
◼ Instrumento contabilístico
Quadro síntese
◼ Classes de contas
◼ Decomposição até nível 1 – exemplo: 21 Clientes
Código de contas
◼ Decomposição das classe até nível 3 – exemplo: 2111 Clientes
gerais
Notas de enquadramento
◼ Descrição para melhor interpretação e ligação do CC com as NCRF
61
Código de Contas (CC)
◼ Quadro síntese
Classe 1. Meios financeiros líquidos
Classe 4. Investimentos
Classe 6. Gastos
Classe 7. Rendimentos
Classe 8. Resultados
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Instrumento contabilístico
Adaptação das normas internacionais de contabilidade
(IAS), adotadas pela EU
◼ Tendo em conta o tecido empresarial português; e
◼ Obrigatoriedade ou possibilidade de algumas entidades
adotarem as IAS
◼ Pode não contemplar a totalidade das IAS
◼ Pode dispensar a aplicação de determinados procedimentos
e divulgações exigidos pelas IAS
◼ Aplicação obrigatória
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Instrumento contabilístico
Definem o modo com que os números contabilísticos são
relatados
Tem por objetivo que a sua medição e relato seja o menos
subjetivo possível, porque:
◼ A latitude de produção de resultados diferentes baseados nas
mesmas transações é ampla;
◼ Os lucros/prejuízos dependem dos juízos de valor e dos
responsáveis financeiros (incluindo auditores internos)
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Vantagens
Comparabilidade
◼ Desempenho e performance intra e entre empresas
Influência
◼ Na tomada de decisões
Credibilidade
◼ Uniformidade
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Desvantagens
Efeitos adversos de alocação
◼ Desconsiderar os efeitos económicos das normas publicadas
Encontrar consenso
◼ Influência de quem tem mais acesso às normas
Excesso de normas
◼ Em número, detalhe, abrangência, dimensão das entidades
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Normas contabilísticas e de relato financeiro
NCRF 1 – Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras
NCRF 2 – Demonstração de fluxos de caixa
NCRF 3 – Adoção pela primeira vez das NCRF
NCRF 4 – Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas
contabilísticas e erros
NCRF 5 – Divulgação de partes relacionadas
NCRF 6 – Ativos intangíveis
NCRF 7 – Ativos fixos tangíveis
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Normas contabilísticas e de relato financeiro
NCRF 8 – Ativos não correntes detidos para venda e unidades
operacionais descontinuadas
NCRF 9 – Locações
NCRF 10 – Custo de empréstimos obtidos
NCRF 11 – Propriedades de investimento
NCRF 12 – Imparidade de ativos
NCRF 13 – Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos
em associadas
NCRF 14 – Concentração de atividades empresariais
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Normas contabilísticas e de relato financeiro
NCRF 15 – Investimentos em subsidiárias e consolidação
NCRF 16 – Exploração e avaliação de recursos minerais
NCRF 17 – Agricultura
NCRF 18 – Inventários
NCRF 19 – Contratos de construção
NCRF 20 – Rédito
NCRF 21 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
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Normas Contabilísticas (NCRF)
◼ Normas contabilísticas e de relato financeiro
NCRF 22 – Subsídios e outros apoios das entidades públicas
NCRF 23 – Os efeitos de alterações em taxas de câmbio
NCRF 24 – Acontecimentos após data do balanço
NCRF 25 – Impostos sobre o rendimento
NCRF 26 – Matérias ambientais
NCRF 27 – Instrumentos financeiros
NCRF 28 – Benefícios dos empregados
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Normas Interpretativas (NI)
◼ Instrumento contabilístico
De esclarecimento e orientação dos restantes
instrumentos que integram o SNC, sempre que as
circunstâncias o justifiquem.
De aplicação obrigatória
◼ Normas interpretativas
NI 1 – Consolidação – Entidades de finalidades especiais
NI 2 – Uso de técnicas de valor presente para mensurar o valor de uso
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