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TREINAMENTO

Central de Materiais
e Esterilização

TREINAMENTO
CONTINUADO
Sumário
Aula 01 - O que é CME ...................................................................................................................................... 03

Aula 02 - Expurgo - Processos de Recebimento de Materiais ................................................... 07

Aula 03 - Limpeza e Desinfecção de Materiais .................................................................................... 13

Aula 04 - Esterilização, Preparo e Embalagem de Materiais ...................................................... 21


.
Aula 05 - Materiais Utilizados em Procedimentos Médicos Hospitalares ........................... 28

2
Aula 01

O que é
CME?
3
A Central de Material e Esterilização (CME) cuidados aos pacientes. Responsável por
é a unidade encarregada de expurgar, atividades fundamentais no controle de
preparar, esterilizar, guardar e distribuir qualidade do processo de esterilização e
materiais estéreis ou desinfetados para no controle das infecções hospitalares.
todos os setores do hospital que prestam

Como começou a CME


barbeiros com os cirurgiões
◆ 1846 - Século da medicina Moderna.
Primeira cirurgia com Narcose.
◆ 1847- Semmelweis: política de lavagens
das mãos com solução de cal clorada
(gestação das ideias de Boas Práticas na
Medicina).
◆ 1874 – Louis Pasteur: instituiu a lavagem
dos instrumentais com água fervente
e passar sobre uma chama Inalação de
gases químicos.
◆ 1880 – Joseph Lister – pai da moderna
cirurgia. Instituiu o tratamento dos fios
O desenvolvimento da CME está
de sutura e as compressas com solução
diretamente ligada ao desenvolvimento
de fenol. Demonstrou resistência dos
das técnicas cirúrgicas ao longo dos
micróbios a fervura. Sugeriu aumentar
tempos.
a temperatura 100ºc assegurando a
esterilidade dos artigos.
E ao longo da história, a humanidade
◆ 1881 – Robert Kock – sugeriu esterilizar
desenvolveu sua estrutura médica com
os instrumentais em calor seco.
avanços tecnológicos que marcaram os
◆ 1890 –Willians Haltesd - instituiu o uso
tempos.
de luva na sala de cirurgia.
◆ 1731 - Criado a Real Academia de
◆ Século XX - Surgimento de novas
Cirurgia
técnicas cirúrgicas, instrumentos e
◆ 1768 - Luís XV dissolveu a ligação dos
procedimentos. Criação da CME.

4
A história da CME
Até meados da década de 40, não existia
um local específico na estrutura hospitalar
para preparo e esterilização dos materiais
utilizados nos procedimentos médicos
em geral. Os processos de preparo,
esterilização e armazenamento de
materiais eram feitos no centro cirúrgico.

A partir dos anos 50, com o surgimento de


novos métodos de limpeza e esterilização
de materiais e o advento de instrumentais
especializados para cirurgias mais
complexas é que começaram a destinar
uma área própria para o preparo de
materiais. Mas foi no início dos anos 70
que alguns hospitais, especialmente os
grandes e os universitários, iniciaram a
implantação de setores exclusivamente
destinados às atividades de limpeza.

Surgiu a Central de Material e Esterilização,


chefiada por um enfermeiro, dividida
em áreas de recepção, expurgo, preparo,
esterilização e guarda (armazenamento e
distribuição de materiais).

A CME se tornou um setor de vital


importância no ambiente hospitalar,
devido aos métodos de limpeza,
desinfecção, esterilização e validação do
processo de esterilização.

O CME é o resultado da implemetação segurança ao profissional e ao paciente,


das Boas Práticas no processamento de pois favorece o desenvolvimnento de
produtos para a Saúde. Suas atividades técnicas seguras e eficientes, maior
levam ao objetivo de livrar o paciente de produtividade, facilidade de supervisão e
sinais ou sintomas de infecção. treinamento e adequação como campo
de ensino e pesquisa.
Segundo a RDC ANVISA nº 15/2012, o CME
é uma “unidade funcional destinada ao Sua localização deve ser a mais próxima
processamento de produtos para saúde possível de unidades fornecedoras, tais
dos serviços de saúde”. como Almoxarifado e Lavanderia, o que
facilita a dinâmica de trabalho.
A centralização dos serviços de CME
objetiva principalmente a otimização dos E próxima ao Centro Cirúrgico, facilitando
recursos materiais e humanos e maior o escoamento dos materiais.

5
Objetivos da CME
Sanitária.

RDC nº 50, 21 de fevereiro de 2002


Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração
e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.

RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002


Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração
e avaliação de projetos físicos de
Entre os principais objetivos da CME estabelecimentos assistenciais de saúde.
destacamos:
DC/ANVISA nº 156, de 11 de agosto de
◆ Receber, conferir, processar e esterilizar 2006
os materiais médicos para todo o complexo Dispõe sobre o registro, rotulagem e
hospitalar; reprocessamento de produtos médicos, e
◆ Prover o complexo hospitalar das dá outras providências.
demandas de materiais de acordo com a
complexidade do procedimento; RE/ANVISA nº2605, de 11 de agosto de
◆ Armazenar os materiais, instrumentais, 2006
roupas e campos cirúrgicos; Estabelece a lista de produtos médicos
◆ Acondicionar os materiais, enquadrados como de uso único proibidos
instrumentos, roupas e campos cirúrgicos de ser reprocessado.
em embalagens adequadas (papel grau
cirúrgico, não-tecido, caixa metálica ou RE nº 2606, de 11 de agosto de 2006
containers); Dispõe sobre as diretrizes para elaboração,
◆ Assegurar a qualidade do processo de validação e implantação de protocolos de
esterilização por meio de monitorização reprocessamento de produtos médicos e
química, fisiológica e biológica. dá outras providências.

A Central de Materiais e Esterilização é RDC nº15, de 15 de março de 2012


considerada o “Coração de um Hospital”, Dispõe sobre requisitos de boas práticas
pois responde pelo suporte técnico e para o processamento de produtos para
operacional para todos os demais setores saúde e dá outras providências.
que compõem um hospital.
É uma unidade especializada e Ao profissional da CME, atenção especial a
composta de vários setores onde são RDC nº 15/2021. Esta Resolução estabelece
realizados procedimentos específicos e as Boas Práticas no processamento de
interdependentes que são de fundamental produtos para a saúde regulando toda a
importância para a segurança do paciente. estrutura que compõe uma CME, dos meios
Todo e qualquer procedimento executado físicos, passando pelos equipamentos até
pela CME está previsto e deve ser os procedimentos que cada profissional
rigorosamente seguido por legislação deve seguir.
específica do Ministério da Saúde, através Na próxima aula veremos o processo de
da ANVISA, Agência Nacional de Vigilância recebimento de materiais pelo Expurgo.

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Aula 02

Expurgo
Processos de
Recebimento de Materiais

7
O uso de EPIs
Antes de qualquer procedimento
específico do profissional na Central de
Materiais e Esterilização, é imperativo o
uso adequado dos EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual) tanto para preservar
a integridade física do profissional quanto
para evitar qualquer tipo de contaminação
dos materiais em poder da CME.

Entre os EPIs obrigatórios destacamos:

◆ Máscara de proteção;
◆ Luvas cirúrgicas;
◆ Óculos de proteção;
◆ Aventais plásticos e Protetores
Auriculares;
◆ Sapatilhas descartáveis (Propés).

O Expurgo
O Expurgo é o setor da CME destinado
ao recebimento, conferência e limpeza
dos materiais hospitalares, promovendo a
redução da carga microbiana dos artigos,
para assim, tornarem-se adequados para
seu manuseio subsequente e apto de passar
pelo processo desinfecção/esterilização. A
limpeza é realizada em todos os artigos
hospitalares contaminados.

Os materiais precisam conter um nível de


limpeza que impeça a presença de matéria
orgânica e odores de fluidos corpóreos.
O Expurgo precede os processos de
desinfecção e esterilização.

A limpeza dos artigos deve ser feita


de maneira escrupulosa e meticulosa
procurando-se escolher para cada tipo de
material a melhor maneira de executar
esta tarefa.

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Recebimento de Materiais

Materiais recebidos pelo Expurgo oriundos


de Centro Cirúrgico devem ser retirados
pela própria equipe da CME, mediante
solicitação da equipe de enfermagem.

O material recebido do Centro Cirúrgico


deve ter sido previamente conferido.
Se houver itens faltantes os kits devem
permanecer no Centro Cirúrgico alertando
a enfermeira da CME para providências
pertinentes.
O recebimento de materiais pela CME
(setor de Expurgo) fica condicionado
à conferência rigorosa de cada item,
cabendo a CME não receber kits com a
falta de algum item específico.

Caso o profissional receba materiais


com qualquer item faltante, ele deverá
comunicar ao enfermeiro responsável pela
CME o fato ocorrido para as providências
pertinentes.

Quando o kit de materiais for aberto em


outro setor do hospital, oriundo da CME, e
detectado a falta de algum item, todo o kit
deverá ser encaminhado para a CME sem
seu respectivo uso, mantendo a etiqueta
de identificação.

9
Descontaminação
Após o recebimento de materiais sujos dos
outros Setores do hospital e provenientes
do Centro Cirúrgico, o profissional é
obrigado a efetuar a lavagem de suas
mãos a cada troca de luvas, devido a risco
de contaminação.

Nos casos de derramamento de fluído


corpóreo em bancada ou no chão deve
ser providenciada a imediata limpeza e
descontaminação do local.

Ao final de cada plantão, fazer a limpeza


com água e sabão e a desinfecção
produtos adequados em bancadas,
máquina lavadoras, pias e mesas da área
do expurgo.

O profissional, devidamente preparado


para executar seu serviço, sempre que
receber o material de outro setor, deverá:
◆ Ao receber os itens e retirar do saco
plástico, realizar a conferência, utilizando
sempre os EPIs recomendados;
◆ Conferir a quantidade de itens que
compõe cada kit e avulsos;
◆ Relatar a quantidade dos materiais
recebidos para o técnico da enfermaria
registrar no impresso próprio;
◆ Desprezar o saco plástico usado para
transporte no lixo de saco plástico branco
da CME;
◆ Remover as luvas e higienizar as mãos.

Após a conferência e recebimento dos


materiais, o profissional deverá separar os
materiais termossensível e delicado para o
devido processamento. A triagem deve ser
cuidadosa e minuciosa neste momento.

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Materiais Consignados
Materiais consignados são materiais de
outras empresas deixados à disposição da
instituição, com faturamento mediante a
sua utilização.

Estes materiais utilizados na maioria dos


casos são ressarcidos pelo SUS.

O profissional encarregado do expurgo, ao


atender um fornecedor, deve:

◆ Efetuar o recebimento e conferência


dos materiais na bancada da área limpa
no expurgo da CME;
◆ Verificar previamente se há autorização
de fornecimento (AF) para o recebimento
do material, conferindo todas as
informações do impresso;
◆ Receber o material consignado
mediante conferência de todos os itens do
romaneio.
◆ Registrar no Vale/Romaneio de
recebimento de material consignado com
o nº das caixas.
◆ Encaminhar o material consignado para
o processo de limpeza após a conferência,
seguido de preparo das caixas mediante
rotina da CME;
◆ Preparar o material seguindo a
identificação conforme etiqueta e
listagem atualizada da caixa;
◆ Encaminhar o material para o processo
de esterilização, seguido de guarda em
armário específico.

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Passagem de Plantão
Durante a passagem de plantão, o
profissional deve informar a equipe que
assumirá o turno sobre pendências do
serviço, como por exemplo:

◆ Etapa de limpeza de materiais a serem


agilizados (material único, consignados,
materiais para próximas cirurgias,
transplantes);
◆ Etapa de ciclo de limpeza pela lavadora
e sua carga;
◆ Necessidade de buscar material nos
Centro Cirúrgicos.

Artigos Contaminados
As equipes médicas de outros setores do
hospital, tais como a equipe cirúrgica,
devem desprezar os itens que possam
perfurar ou cortar a pele em recipiente
próprio, antes de disponibilizar os
instrumentais para a equipe da CME.

O profissional da CME deve utilizar


luvas de procedimento para recolher
os instrumentais, mantendo as pinças
backaus fechadas. No momento da
lavagem, o manuseio dos instrumentais
perfuro-cortantes deve ser cuidadoso,
evitando acidentes.

Na próxima aula veremos os Processos de


Limpeza e Desinfecção de Materiais

12
Aula 03

Processo
Limpeza e
Desinfecção de Materiais

13
Área Suja e Área Limpa
Podemos considerar a divisão de uma CME
em duas grandes áreas, “área suja”, onde
são recepcionados os materiais oriundos
dos demais setores hospitalares, e “área
limpa”, onde o material é submetido
desde a inspeção de limpeza chegando a
armazenagem e distribuição.

Estas divisões estão previstas na RDC


ANVISA nº 15/2012, que versa sobre as Boas
Práticas no Processamento de Produtos
para a área da Saúde (artigo 47).

Área Suja e Contaminações


Na área suja, com acesso restrito ao fluxo
de pessoas, o profissional entra em contato
com o material contaminado com os mais
diversos microorganismos.

E atenção, todo o material que entra na


CME deve ser considerado “contaminado”,
desta forma evita-se acidentes com
material biológico.

Os produtos para saúde passíveis de


processamento, independente da
sua classificação de risco, inclusive
os consignados ou de propriedade
do cirurgião, devem ser submetidos
ao processo de limpeza, antes de sua
desinfecção e esterilização.

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Recebimento e Limpeza
Entre a área de recepção e limpeza dos
materiais e as demais áreas da CME, deve
haver uma barreira física, impedindo o
contato do material sujo com material
limpo. E dentro da premissa de recebimento
finalizando com a esterilização e guarda
dos materiais, existem etapas a serem
seguidas:

Seleção - a separação dos materiais


hospitalares, por tipo, para que sejam
limpos adequadamente sem sofrer danos.
Neste local são separadas as vestimentas
dos materiais hospitalares, como por
exemplo, os Instrumentais, endoscópios,
borrachas, vidros, etc.

Limpeza - consiste no processo de remoção


de sujidades realizado pela aplicação
de energia mecânica (fricção), química
(soluções detergentes, desincrostantes
ou enzimática) ou térmica. A utilização
associada de todas estas formas de
energia aumenta a eficiência da limpeza.

Após a conferência e separação dos


materiais, é essencial a realização da pré-
limpeza através da aplicação de jatos de
água para remoção da sujidade grosseira.
Se houver sujidades ressequidas deve-se
realizar a pré-umectação, antes do uso do
detergente enzimático.

A limpeza é a etapa mais importante de


todo o processo, pois um material que não
estiver limpo, não pode ser esterilizado. Se
o material apresentar alguma sujidade,
mesmo depois de esterilizado, deve ser
considerado contaminado e refeito o
processo. A limpeza dos artigos deve ser
feita de maneira escrupulosa e meticulosa
procurando-se escolher para cada tipo de
material a melhor maneira de executar
esta tarefa.

A matéria orgânica presente (óleo, gordura,


sangue, pus e outras secreções) envolve os
microrganismos, protegendo-os da ação
do agente esterilizante. Por essa razão, a

15
Recebimento e Limpeza
limpeza constitui núcleo de todas as ações
referentes aos cuidados de higiene com
os artigos e áreas hospitalares, além de
ser o primeiro passo nos procedimentos
técnicos de desinfecção e esterilização.

Como é realizada a
limpeza de materiais?
A limpeza dos materiais pode ser feita da
seguinte maneira:
◆ Manual: limpeza comum, realizada
pelo colaborador. Envolve a diluição de
detergentes químicos em água para
auxiliar a retirada de matéria orgânica.
Pode ser feita com escovas resistentes ou
para canulados, dependendo do material.
◆ Mecânica/Automatizada: limpeza
realizada por equipamentos. Os
equipamentos de limpeza mais
comuns encontrados em CMEs é a
lavadora ultrassônica, que através do
processo de cavitação remove matéria
orgânica do instrumental e lavadora
termodesinfectora, que através de jatos
de água combinados a detergentes em
alta temperatura auxilia na remoção de
sujidade e descontaminação do material.

A importância da
pré-lavagem
Antes de realizar a lavagem do material,
é imprescindível a pré-lavagem para
retirada da matéria orgânica grosseira e a
inspeção final para verificação de resíduos
de sujidade.

O enxágue recomendado pela RDC


ANVISA nº 15/2012 (artigo 68) recomenda
que a água seja purificada, ou seja, que
hajam filtros nas torneiras para filtragem.

Os minerais encontrados na água


podem agredir e diminuir a vida útil do
instrumental.

16
Limpeza Automatizada

O método de limpeza automatizada é


recomendável para limpeza de produtos
para saúde críticos de conformação
complexa.

Para esse tipo de produto é obrigatório que


a fase automatizada da limpeza seja feita
em lavadora ultrassônica com conector
para canulados e que utilize tecnologia de
fluxo intermitente.

A limpeza de produtos para saúde


com conformações complexas deve
ser precedida de limpeza manual
e complementada por limpeza
automatizada em lavadora ultrassônica
ou outro equipamento de eficiência
comprovada.

Esse método tem a vantagem de propiciar


agilidade, uniformidade e monitoramento
do processo, além de reduzir a exposição
dos profissionais a riscos ocupacionais
biológicos e químicos.

Os equipamentos utilizados na limpeza


automatizada requerem qualificação de
instalação, de operação e de desempenho,
com periodicidade mínima anual, além
de programas periódicos de teste de
eficiência e manutenção preventiva.

17
Detergentes

Independente do método de limpeza Para escolher o tipo de detergente que


utilizado, todos utilizam detergente como será utilizado deve levar em consideração
agente de limpeza. a quantidade de carga orgânica e
inorgânica presente nos materiais e o
Trata-se de um produto destinado método de limpeza adotado.
a limpeza de artigos e superfícies
composto por substâncias sintéticas, Os Detergentes podem ser Alcalinos,
orgânicas, líquidas ou pós solúveis em recomendados para limpeza
água que contém agentes umectantes e automatizada, pois demandam maior
emulsificantes que suspendem a sujidade temperatura para atingir níveis ótimos
e evitam a formação de compostos de ação; Neutros, próprios para limpeza
insolúveis ou espuma no instrumento ou de produtos para saúde e podem ser
na superfície. utilizados para limpeza de materiais com
pouca quantidade de matéria orgânica
Todos os detergentes usados no e Ezimáticos, que promovem a remoção
processamento de produtos para saúde da matéria orgânica em curto período de
têm que ser regularizados junto à ANVISA, tempo através da ação de enzimas que
e são classificados de acordo com o pH. decompõem o sangue e fluídos corporais
aderidos aos artigos, facilitando sua
Podem ser utilizados detergentes neutros, remoção.
ácidos ou alcalinos.

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Enxague, Secagem e Inspeção

O enxágue abundante dos artigos com é recomendável a secagem com jatos


água potável é fundamental tanto na de ar comprimido medicinal, gás inerte
limpeza manual quanto na automatizada ou ar filtrado, seco e isento de óleo para
por ultrassom, pois a ação do fluxo de secagem dos produtos, lembrando que
água remove os detritos e as sujidades para isso é necessário que os profissionais
desprendidas dos materiais e resíduos de utilizem proteção contra respingos e
detergente enzimático. ruídos (avental impermeável, luvas,
proteção facial e protetor auditivo, se
A secagem dos artigos deve ser realizada necessário (SOBECC, 2013; RUTALA, 2008;
de forma meticulosa e o mais breve PSALTIKIDIS, RIBEIRO, 2011).
possível após o enxágue.
A inspeção da limpeza se inicia no
As gotículas de água remanescentes enxágue, mas continua durante as etapas
nos artigos são condições favoráveis à de secagem e reparo, sendo obrigatória
sobrevivência e ao crescimento microbiano para todos os materiais.
com consequente formação de biofilme,
interferindo no processo de esterilização. Deve ser realizada em local limpo, com
bancada previamente desinfetada com
A deposição de sais minerais provenientes álcool 70% e forrada com tecido ou não
da água, quando secados naturalmente, tecido descartável (TNT) de cor clara, para
além de manchar os materiais, leva à facilitar a inspeção. Toda a equipe deve estar
corrosão, obstrução de lúmens e até treinada e alerta para detectar sujidade
quebras do artigo. residual e, em qualquer momento, corrigir
falhas da limpeza, tendo especial atenção
Pode ser realizada com material macio, para os pontos críticos, como articulações,
têxtil ou não tecido, que não libere fibras ranhuras e encaixes.
e preferencialmente de cor clara pois
favorece a identificação de sujidade Os materiais em que forem detectados
residual. sinais de sujidade necessitam retornar ao
início da etapa de limpeza.
Para materiais com lúmens ou delicados

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Recontaminação
As etapas de secagem e preparo devem
ser realizadas de forma muito cuidadosa
para que não ocorra a recontaminação
dos mesmos, com consequente aumento
da carga microbiana.

Sendo assim, especial cuidado deve ser


tomado com a higiene do ambiente e com
o uso de luva e máscara pelos profissionais
durante a manipulação dos artigos.

Na próxima aula veremos os processos de


esterilização, preparo e embalagem dos
materiais.

20
Aula 04

Processo
Esterilização, Preparo e
Embalagem de Materiais

21
O que é Esterilização?

É o processo de destruição de todos os normatiza que as embalagens utilizadas


microorganismos, a tal ponto que não seja para a esterilização de produtos para saúde
mais possível detectá-los através de testes
devem estar regularizadas junto à Anvisa,
microbiológicos padrão. para uso específico em esterilização,
devendo garantir a manutenção da
Um artigo é considerado estéril quando esterilidade do conteúdo, bem como a sua
a probabilidade de sobrevivência dos transferência sob técnica asséptica.
microorganismos que o contaminavam é
menor do que 1:1.000.000. Não é permitido o uso de embalagens de
papel kraft, papel toalha, papel manilha,
Nos estabelecimentos de saúde, os papel jornal e lâminas de alumínio, assim
métodos de esterilização disponíveis para como as embalagens tipo envelope de
processamento de artigos são o calor, plástico transparente não destinadas ao
sob a forma úmida e seca, e os agentes uso em equipamentos de esterilização.
químicos sob a forma líquida, gasosa e
plasma. E não é permitido também o uso de caixas
metálicas sem furos para esterilização de
A RDC N°15, de 15/2012 da ANVISA produtos para saúde.

22
Tipos de Embalagens
Tecidos de Algodão

Estas embalagens devem seguir a


terminologia, as características e as
especificações para confecção dos tecidos
determinadas pela Associação Brasileira
de Norma técnicas (ABNT) na NBR 14027
para campo simples e NBR 14028 para
campo duplo.

Possuem indicação restrita para


esterilização a vapor; devem ser lavadas a
cada uso para a restauração da umidade
das fibras, facilitando assim a penetração
do agente esterilizante; e por isso
também não deve passar por processo
de calandragem ou ser passado a ferro
para que a fibra não resseque e dificulte a
penetração do agente esterilizante.

Atenção

Não é permitido o uso de embalagens de


tecido de algodão reparadas com remendos
ou cerzidas e sempre que for evidenciada a
presença de perfurações, rasgos, desgaste
do tecido ou comprometimento da função
de barreira, a embalagem deve ter sua
utilização suspensa.

Papel Grau cirúrgico

O papel grau cirúrgico (PGC) é um


sistema de barreira estéril descartável,
muito utilizado por ser compatível com
vários tipos de métodos de esterilização
disponíveis, como vapor sob pressão, óxido
de etileno, entre outros. Possui legislação
específica da NBR ABNT 14990/2004.

Ela permite ma visualização do conteúdo


interno quando associado ao filme
plástico, evitando excesso de manuseio e
possui fechamento hermético através de
selagem térmica.

23
Autoclave
Além disso, dispõe de um gerador de
vapor, uma bomba d’água, tubulações
e componentes eletromecânicos
ou pneumáticos, componentes de
segurança e instrumentação, sistema
microprocessado e impressora.

As câmaras, o gerador de vapor e as


tubulações são considerados vasos de
pressão, visto que são reservatórios não
sujeitos à chama, contendo fluidos. Estes
são projetados para resistir com segurança
a pressões internas diferentes da pressão
atmosférica, ou submetidos à pressão
externa.

Durante o processo de planejamento


da instalação da autoclave, deve-se
considerar o espaço disponível, a potência
da rede elétrica, a rede hidráulica, as
especificações do aço inoxidável, a
carga máxima, os sistemas de alarmes
e de monitoramentos, os serviços de
manutenção e os parâmetros operacionais
que atendam as normas técnicas e de
biossegurança.

A instalação deve seguir as recomendações


do fabricante e todos os parâmetros de
Dentre os vários tipos de processo de
instalação devem ser documentados e
esterilização existentes, o calor úmido
certificados.
sob pressão, realizado em autoclaves,
representa uma das formas mais
A eficácia do processo de esterilização
econômicas e seguras de esterilização
depende do tipo de equipamento, da
(RUTALA e WEBER, 2008).
natureza do produto a ser esterilizado, do
seu acondicionamento e da forma que o
Este processo é o de maior segurança
material é organizado no equipamento.
por destruir todas as formas de vida a
temperatura de 121ºC a 134ºC. O processo
A Autoclave necessita de avaliação
de calor seco (estufa) não é indicado, pela
periódica, com obtenção de evidências
dificuldade de controle dos parâmetros
documentais de que o equipamento
do processo, sendo proibido pela RDC
se encontra instalado de acordo com
ANVISA nº 15/2012.
a instrução do fabricante, possuindo a
capacidade e as calibrações adequadas,
As autoclaves são compostas por duas
bem como excelente desempenho físico.
câmaras: a câmara interna onde são
dispostos os materiais a serem esterilizados
É necessário também a garantia de que
e a câmara externa que a reveste.
os operadores estejam devidamente
capacitados.

24
Esterilização na Autoclave

Recomendações para esterilização borracha ou metais com borracha);


na Autoclave (vapor saturado sob ◆ Não esterilizar materiais têxteis e
caixas de instrumentais na mesma carga.
pressão)
Se extremamente necessário, os materiais
◆ Os materiais devem ser distribuídos
têxteis deverão ser colocados na parte
de maneira uniforme na autoclave e não
superior e os instrumentais na inferior;
devem tocar as paredes internas. Devem
◆ Os pacotes, após um ciclo completo
ser organizados em cestos aramados, de
de esterilização, devem ser resfriados
modo vertical a fim de facilitar a entrada
naturalmente, antes do manuseio, para
e a circulação do vapor, permitindo a
reduzir o risco de contaminação de um
exposição ao agente esterilizante, à
pacote molhado. Não colocar os pacotes
temperatura e ao tempo previsto, bem
sobre superfícies frias após a esterilização
como a eliminação do ar. A disposição
para que não haja condensação;
correta permite a secagem da carga de
◆ Seguir as normas de funcionamento
forma eficiente;
do equipamento;
◆ Utilizar no máximo 80% da capacidade
◆ Realizar anotações de todos os
da câmara do equipamento;
parâmetros durante o ciclo em impresso
◆ Os pacotes de grau cirúrgico devem
apropriado;
ser posicionados para que o lado do
◆ Limpar a câmara interna do
filme esteja em contato com o lado do
equipamento com água e sabão
filme do outro pacote. Da mesma forma,
semanalmente.
as superfícies de papel devem estar em
contato entre si. Esse processo evita que a
O prazo de validade dos materiais
água condensada no lado do plástico seja
esterilizados está relacionado à
absorvida no papel;
integridade da embalagem (ausência de
◆ As caixas devem estar destampadas
rasgos, perfurações, fissuras); ausência de
para facilitar a penetração do vapor e
manchas, umidade e sujidade no pacote ou
envoltos em papel grau cirúrgico;
local de armazenamento. A determinação
◆ Deve-se evitar colocar, em uma
do prazo de validade de itens estéreis está
mesma carga, produtos feitos de materiais
relacionada às condições de estocagem e
muito diferentes entre si (ex: tecidos com
integridade das embalagens.

25
Embalagem dos Materiais
Realizada na área Limpa da CME e, após
o processo de esterilização, o manuseio
e a estocagem dos materiais devem ser
realizados em área planejada de forma
a manter a esterilização dos artigos e
facilitar o uso dos mesmos.

Os materiais devem ser armazenados


de forma organizada, preferencialmente
em prateleiras fechadas. Caso não seja
possível, pode-se armazená-los em
prateleiras abertas, no entanto, estas
merecem maior atenção no que se refere
ao controle de fluxo de pessoal, limpeza
e ventilação. Devem manter distância do
teto, piso e paredes.

As recomendações para manuseio de


materiais esterilizados consistem em:

◆ Manusear os pacotes quando estiverem


completamente frios, antes de estocá-los
ou removê-los da autoclave;
◆ Estocar os produtos esterilizados em
local de acesso restrito, separados de itens
não estéreis, em ambiente bem ventilado;
◆ Proteger os produtos de contaminação,
danos físicos e perdas durante o transporte,
utilizando recipiente rígido e limpo;
◆ Estocar os itens estéreis a uma distância
de 25 cm do piso, 45 cm do teto e 5 cm das
paredes;
◆ Fazer a estocagem dos pacotes
dos artigos de modo a não comprimir,
torcer, perfurar ou comprometer a sua
esterilidade, mantendo-os longe de
umidade;
◆ Estocar os materiais respeitando
a ordem cronológica da esterilização,
mantendo à frente os materiais esterilizados
há mais tempo, consequentemente com
menor tempo de validade;
◆ Efetuar inspeção periódica dos itens
estocados, verificando se há sinais de
degradação ou expiração do prazo de
validade do processo de esterilização;
◆ Evitar manipular o material
desnecessariamente.

26
Embalagem dos Materiais
Atenção

Pacotes com papel grau cirúrgico


amassado, rasgado, torcido; caídos no
chão; invólucro com umidade ou mancha;
suspeita de abertura da embalagem; com
presença de sujidade no pacote ou no
material; pacote não íntegro e ainda com
prazo de validade expirado não podem
ser utilizados, devendo retornar para a
área de limpeza e esterilização.

Após a desinfecção dos artigos, estes


deverão ser embalados em sacos plásticos,
com identificação da data de realização do
processo, data de validade e identificação
do responsável pelo procedimento.

Os materiais deverão ser armazenados


em armários separados dos materiais
estéreis. Nas salas de inalação, onde existe
grande quantidade deste procedimento,
os inaladores podem ser armazenados em
caixa plástica tampada após a desinfecção.

Na próxima aula veremos exemplos de


materiais utilizados nos mais variados
procedimentos médicos hospitalares e
seus inúmeros componentes.

27
Aula 05

Final
Materiais utilizados em
Procedimentos Médico Hospitalares

28
Materiais utilizados em
Procedimentos Médicos

Todo profissional recém-chegado na E para entendermos melhor quais itens


Central de Materiais e Esterilização enfrenta compõem as caixas ou kits, preparamos
a mesma realidade, entender quais itens esta aula especial, que exemplificará
compõem as mais diversas caixas e kits alguns exemplos mais com maior
cirúrgicos que serão empenhados nos destaque na CME e, desta forma,
mais variados setores de um hospital. facilitando a familiarização do profissional
com os materiais manuseados na rotina
O processo de familiarização com estes de trabalho da CME.
materiais leva algum tempo, entretanto,
a CME deve contar com material técnico Cabe salientar que, dependendo da
ilustrado, que auxilia o profissional demanda de cada hospital, os materiais
durante a montagem dos kits ou caixas, variam em quantidade e tipo. Os exemplos
bem como durante a conferência dos abaixo são ilustrativos e servem como
materiais oriundos dos setores do hospital, parâmetro para o profissional identificar
em especial do Centro Cirúrgico. os tipos de material utilizado.

29
Caixa para Pequenas Cirurgias
Começamos nossa lista de exemplos com
a caixa básica para pequenas cirurgias.

A caixa conta com:

◆ Pinça Anatômica
◆ Pinça Anatômica Dente de Rato
◆ Pinça Backaus
◆ Pinça Kelly Curvo
◆ Pinça Mosquito Reto
◆ Pinça Mosquito Curva
◆ Pinça Assepsia Pean, Foester ou
Coração;
◆ Par de Afastador Farabeuf Pequeno;
◆ Porta Agulha
◆ Cabo de Bisturi nº 3
Pinça Anatômica
◆ Cúpula
◆ Tesoura Cirúrgica Metzembaum Curva;
◆ Fenestrados (quantidade de acordo
com a demanda).

Pinça Anatômica Dente de Rato

Pinça Backaus

Pinça Kelly Curva

30
Caixa para Pequenas Cirurgias

Pinça Mosquito Reta Pinça Mosquito Curva

Pinça Assepsia Pean

Pinça Assepsia Foester

Afastador Farabeuf Pinça Assepsia Coração

31
Caixa para Pequenas Cirurgias

Cupula

Porta Agulha

Tesoura Cirúrgica Metzembaum

Cabo de Bisturi nº 3

Afastador Farabeuf Fenestrados

32
Caixa para Sutura
A caixa de Sutura conta com:

◆ Pinça Anatômica
◆ Pinça Anatômica Dente De Rato 14 CM
◆ Pinça Kelly 14 CM Curva
◆ Pinça Pean 14 cm
◆ Porta Agulha Mayo Hegar 14 CM
◆ Tesoura Metzembaum 15 CM Reta

Pinça Anatômica

Pinça Assepsia Pean

Pinça Anatômica Dente de Rato

Porta Agulha

Pinça Kelly Curva

Tesoura Metzembaum 15 CM Reta

33
Caixa Básica de Cirurgia
A caixa básica conta com:

◆ Cabo de Bisturi nº 4
◆ Cabo de Bisturi nº 3
◆ Pinças Anatômicas Dente de Rato (01
Média e 01 Grande);
◆ Par de Afastador Farabeuf Médio;
◆ Par de Afastador Farabeuf Grande;
Cabo de Bisturi nº 4 ◆ Pinças Backaus;
◆ Pinças Allis;
◆ Pinça Babcok;
◆ Pinças Cheron;
◆ Pinças para Foester;
◆ Pinças Kocher Curva;
◆ Pinças Kocher Reta;
◆ Pinças Halsted Mosquito curva;
◆ Pinças Halsted Mosquito reta;
◆ Pinças Kelly reta;
◆ Pinças Kelly curva;
◆ Pinças Rochester reta;
◆ Pinças Rochester curva;
◆ Tesoura Cirúrgica Metzembaum Reta;
◆ Tesoura Cirúrgica Metzembaum Curva;
◆ Tesoura Mayo Curva;
◆ Tesoura Mayo Reta;
◆ Porta Agulha Mayo Hegar 14cm.
Cabo de Bisturi nº 3

Afastador Farabeuf

Pinça Anatômica Dente de Rato

Pinça Kelly Curva

34
Caixa Básica de Cirurgia

Pinça Cheron Pinça Backaus

Pinça Assepsia Foester

Pinça Allis

Pinça Kocher Curva Pinça Babcok

35
Caixa Básica de Cirurgia

Pinça Kelly Curva Pinça Kocher Reta

Pinça Mosquito Reta Pinça Mosquito Curva

Pinça Kelly Reta Pinça Rochester Reta

36
Caixa Básica de Cirurgia

Pinça Rochester Curva Tesoura Metzembaum Curva

Tesoura Metzembaum Reta Tesoura Mayo Curva

Tesoura Mayo Reta Porta Agulha Mayo Hegar 14cm

37
Bandeja de Vídeo Laparoscopia
O profissional da CME precisa estar atento pequenas partes móveis que precisam
as partes pequenas e móveis de inúmeros ser lavadas e esterilizadas. Atenção total
equipamentos. Apenas a falta de uma ao receber o material, principalmente
simples mola pode inutilizar todo um com suas pequenas peças e atenção
equipamento complexo. ao manuseá-las durante o processo de
lavagem e esterilização.
E como exemplo, mencionamos a bandeja
de Vídeo Laparoscopia, que contém

A bandeja conta com:

◆ Cânula para Aponeurose


◆ Cânula de Pneupoperitônio
◆ Haste
◆ Refil
◆ Empunhadura Simples Revestida
◆ Porca
◆ Empunhadura com Cremalheira de
Plástico
◆ Pinça Maryland
◆ Pinça de Apreensão de Vesícula
◆ Tesoura Metzembaum
◆ Pinça de Apreensão e Extração
◆ Obturador Retrátil
◆ Cânula Bainha 10 mm com janela
◆ Cânula Bainha 5 mm com janela
◆ Cânula Bainha 5 mm sem janela
◆ Obturador Piramidal 5 mm
◆ Cânula de Dissecção tipo Gancho
◆ Extrator e Redutor 10 mm
◆ Aplicador de Clip
◆ Tubo de Aspiração e Irrigação
◆ Mangueira
◆ Conector Luer Lock
◆ Pinça Winter
◆ Cabo Monopolar Macho/Fêmea

Cânula de Pneupoperitônio

38
Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Ref il Haste

39
Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Cânula para Aponeurose

Pinça Maryland

Empunhadura com Cremalheira

Porca Empunhadura Simples Revestida

40
Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Tesoura Laparoscópica Metzenbaum

Pinça de Apreensão de Vesícula

Pinça de Apreensão e Extração

Obturador Retrátil

41
Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Cânula Bainha com Janela

Cânula Bainha sem Janela

Obturador Piramidal Cânulas de Dissecção tipo Gancho

42
Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Extrator e Redutor

Pinça de Apreensão e Extração Aplicador de Clip

43
Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Cânula Bainha com Janela

Cânula Bainha sem Janela

Obturador Piramidal Tubo de Aspiração e Irrigação

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Bandeja de Vídeo Laparoscopia

Conector Luer Lock

Cabo Monopolar Macho/Fêmea

Mangueira

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Caixas Cirúrgicas
As Caixas para Instrumental Cirúrgico, pequena cirurgia e caixas específicas de
fabricadas em inox com furos vazados acordo com finalidade.
para facilitar sua limpeza e desinfecção,
servem para o acondicionamento dos A montagem da caixa cirúrgica é de
instrumentais utilizados em cirurgias e responsabilidade do profissional de
outros procedimentos hospitalares. enfermagem que trabalha na Central de
Materiais Esterilizados. As caixas devem
As caixas cirúrgicas podem ou não ser estar limpas e preparadas de forma que o
padronizadas nos hospitais ou ainda serem vapor da esterilização penetre na caixa e
divididas conforme os tipos de cirurgias. passe por todos os instrumentais.
Geralmente existem as caixas básicas, de

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Bibliografia
Manual de Normas e Rotinas para o Processamento de Produtos para Saúde -
Prefeitura de Campinas

Evolução da Central de Material e Esterilização – Hospital das Clínicas UFPE

RDC ANVISA 015/2012 - Ministério da Saúde

CME – Hospital Regional Francisco de Sá

Central de Material e Esterilização - Manual Técnico UNICAMP

Curso Central de Material e Esterilização – Enfermeira Fátima Regina Cividimi

Práticas Recomendadas – SOBECC - Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro


Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização.

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