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Cca Diretrizes de Protecao Ao Patrimonio Cultural
Cca Diretrizes de Protecao Ao Patrimonio Cultural
5.GRAU DE PROTEÇÃO
Tombado conforme Deliberação 03/94, de 10/11/1994, com publicação no Diário Oficial de Minas
Gerais em 18/11/1994 – processo 01.059218.95.78, apenso ao processo 01.059220.9510
Com participação dos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa na escolha do terreno, a rodoviária
começou a ser construída em 1967 e foi inaugurada em 1971, recebendo o título de maior e mais
moderno terminal da América Latina e o prêmio da 1ª Bienal de Arquitetura de 1971. O projeto para
construção da rodoviária foi produto de um concurso público empreendido pelo Governo do Estado
de Minas Gerais. A equipe vencedora contou com a participação de modernistas como Walter
Machado, Fernando Graça, Francisco Espírito Santo, Luciano Passini, Suzy de Mello, Mario Berti,
Marina Wasner, Ronaldo Mazotti, Walter Machado, Raul Cunha e Mardônio Guimarães. O projeto de
paisagismo, desenvolvido pelo escritório de Roberto Burle-Marx, abrangia não somente os jardins e o
agenciamento externo como também o desenho das calçadas em pedra portuguesa. Naquela época
o edifício da rodoviária ganhou fama nacional devido à ousadia e magnitude da cobertura em
concreto armado, que possui como principal apelo estético o prolongamento em balanço da
estrutura em concreto da cobertura, que conforma a grande marquise de entrada da edificação.
8.DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL
Figura 1- Imagens antigas da Estação Rodoviária. Sem referência de data. Fonte: Folheto da Empresa Serviços
de Engenharia S/A; documentação arquivada na DIPC/FMC.
Figura 2 - Imagens antigas da parte interna da Estação Rodoviária. Sem referência de data. Fonte: Folheto da
Empresa Serviços de Engenharia S/A; documentação arquivada na DIPC/FMC.
Figura 3 – Imagem antiga da parte interna da Estação Rodoviária. Sem referência de data. Fonte: Folheto da
Empresa Serviços de Engenharia S/A; documentação arquivada na DIPC/FMC.
ANTIGA SECRETARIA DE ESTADO DA Praça Rio Branco n.º 56
AGRICULTURA E PECUÁRIA
Conjunto Urbano Avenida Afonso Pena e Adjacências
5.GRAU DE PROTEÇÃO:
Tombado conforme Deliberação 03/94, de 10/11/1994, com publicação no Diário Oficial de Minas
Gerais em 18/11/1994 – processo 01.059218.95.78, apenso ao processo 01.059220.9510
Projetada originalmente para abrigar a Alfândega pelo arquiteto Luiz Signorelli, a edificação possui
estilo eclético e sua construção data de 1929. O prédio possui dois pavimentos. A fachada principal
abriga a entrada da edificação, cujo acesso é feito por uma escadaria, e que se destaca do volume
principal marcando o eixo de simetria. No primeiro pavimento, as aberturas possuem formato
retangular e recebem elementos decorativos em alto relevo nas paredes inferiores. No segundo
pavimento, as aberturas possuem acabamento em arco pleno e não possuem elementos decorativos
na porção inferior. Há a predominância de cheios e vazios enfatizados por colunas que fazem a
marcação vertical nas fachadas. No volume destacado que abriga o vão do acesso principal a
marcação se difere por ser feita em duas colunas circulares, enquanto as demais são retangulares. O
coroamento é feito por uma cimalha que circunda a edificação, encimada por platibanda em todo
seu perímetro, exceto no volume destacado da entrada na fachada principal, que possui frontão em
arco abatido ladeado por dois brasões. Um friso decorativo separa o embasamento do corpo da
edificação.
5.GRAU DE PROTEÇÃO:
Tombado conforme Deliberação 03/94, de 10/11/1994, com publicação no Diário Oficial de Minas
Gerais em 18/11/1994 – processo 01.059218.95.78, apenso ao processo 01.059220.9510
A Praça Rio Branco, prevista no plano de Aarão Reis e originalmente denominada Praça 14 de
fevereiro, passou por diversas modificações desde sua concepção. Projetada seguindo o estilo das
praças da região central da cidade, teve como imagem mais representativa o paisagismo francês que
marcou alguns espaços públicos a partir dos anos 1920. Originalmente retangular, tinha na sua face
voltada para a Avenida do Contorno e para o Mercado Municipal. Na década de 1930 o mercado foi
substituído pela Feira Permanente de Amostras. As intervenções posteriores ocorreram, em sua
maioria, para adequação do sistema viário ao seu redor. Tais modificações acarretaram na alteração
do seu traçado e na redução do seu espaço físico.
Devido à proximidade da Estação Rodoviária, a Praça Rio Branco foi considerada, a partir dos anos
1970, o portão de entrada para aqueles que chegam a Belo Horizonte e, durante muitos anos, foi
apontada como local de maior concentração popular da cidade. Nos anos 1980, a renomada artista
plástica Mary Vieira foi convidada para realizar uma intervenção “plástico-urbanística” na Praça Rio
Branco. Nessa proposta da artista, a Praça foi concebida como monumento denominado
“Monovolume Liberdade em Equilíbrio”. Esse projeto teve o intuito de oferecer um lugar de
passagem aberto a eventos de cunho cívico cultural e sua inauguração se deu em 13 de maio de
1982. Após a inauguração, ocorreram manifestações contrárias à proposta da artista, manifestações
essas que tinham como principal demanda que a praça se tornasse mais humana por meio do plantio
de árvores. Posteriormente, em 1998, novo projeto foi aprovado para o local, prevendo a conciliação
entre as duas demandas verificadas para a praça: criação de um espaço simbólico-representativo e a
criação de recintos de convívio. Essa proposta de intervenção conservou o monumento vertical da
proposta de Mary Vieira e sua base em granito, criou nova pavimentação, definiu espaço em forma
circular dividido em dois setores, sendo um para manifestações sociais e outro para parada e
repouso. A rampa até então existente foi substituída por um muro baixo e foi criada uma escadaria
com acesso à praça. Além disso, foram plantadas novas árvores de modo a reintroduzir a dimensão
orgânica da praça original.
8.DOCUMENTAÇÃO ADICIONAL
Figura 4 - Imagem do monumento “Monovolume Liberdade em Equilíbrio”. Sem referência de data. Fonte:
Material que integra o pedido de tombamento da Praça Rio Branco; documentação arquivada na DIPC/FMC.
Figura 5 - Imagens da construção do monumento “Monovolume Liberdade em Equilibrio”; Sem referência de
data. Fonte: Material que integra o pedido de tombamento da Praça Rio Branco; documentação arquivada na
DIPC/FMC.
Figura 6 - Imagem do monumento “Monovolume Liberdade em Equilibrio . Sem referência de data. Fonte:
Material que integra o pedido de tombamento da Praça Rio Branco; documentação arquivada na DIPC/FMC.
Figura 7 - Imagem noturna do monumento “Monovolume Liberdade em Equilibrio . Sem referência de data.
Fonte: Material que integra o pedido de tombamento da Praça Rio Branco; documentação arquivada na
DIPC/FMC.
Certidão de Registro de Tombamento