Pensando Estrategicamente

PENSANDO
ESTRATEGICAMENTE
Sumário
Introdução................................................................................................................. 4
PLANEJAMENTO........................................................................................................................ 5
Autoconhecimento: eu, caçador de mim............................................................... 6
Propósito e ponte com SWOT/FOFA para autoanálise........................................................ 7
Forças......................................................................................................................................... 9
Oportunidades.......................................................................................................................... 10
Fraqueza.................................................................................................................................... 11
Ameaças..................................................................................................................................... 12
Encerramento........................................................................................................................... 16
Foco: quando não se sabe para onde vai, qualquer caminho serve................... 17
Brainstorming, quantidade > qualidade, abertura do pensamento.................................. 18
Foco, refinamento das ideias, escolhas................................................................................. 19
Diferenciação............................................................................................................................ 21
Direção (metas e objetivos)..................................................................................................... 23
Encerramento........................................................................................................................... 29
Ação: 1% de inspiração e 99% de transpiração..................................................... 30
Planejamento SMART............................................................................................................... 30
PDCA e PDCL.............................................................................................................................. 33
EXEMPLO.................................................................................................................................... 35
Cinco forças de Porter.............................................................................................................. 37
Matriz BCG................................................................................................................................. 40
5W2H.......................................................................................................................................... 43
Encerramento........................................................................................................................... 46
Avaliação: o que não é medido, não é gerenciado................................................ 47
Inteligência de negócios (indicadores)................................................................................... 48
Gestão do conhecimento......................................................................................................... 50
OKR............................................................................................................................................. 52
BSC.............................................................................................................................................. 54
Forecast e Foresight................................................................................................................. 57
Encerramento........................................................................................................................... 59
Referências................................................................................................................ 60
Pensando estrategicamente
INTRODUÇÃO
Sucesso e realização são conceitos geralmente associados à felicidade e

ao alcance dos nossos sonhos! Para que nos sintamos felizes e realizados,
precisamos conhecer o nosso propósito de vida! A partir desse propósito,
estabelecemos objetivos que queremos alcançar, e o que faremos para
alcançá-los. As chances de sucesso são maximizadas quando assumimos
o controle de nossa caminhada, planejando cada passo em direção aos
nossos objetivos.
4
Quando o assunto é sonhar, “o céu

é o limite”, mas, para que de fato
alcancemos os nossos objetivos
de vida, é necessário planejar. E o
planejamento deve ser realizado
de forma realista, objetiva e repleto
de intencionalidade, para que seja
viável e executável. Tudo deve
ser direcionado a um propósito,
que motivará todas as ações e
consequentemente os resultados
desse movimento. PLANEJAMENTO
Por isso, independentemente de nossos objetivos de curto ou longo

prazo, seja no âmbito pessoal, seja no profissional, é necessário pensar
estrategicamente os caminhos que vamos trilhar rumo à realização e
alcance do nosso propósito.
O objetivo desta disciplina é oferecer uma série de

reflexões e recursos que nos permitam pensar de
forma estratégica as ações para o planejamento
da nossa trajetória, rumo ao alcance dos nossos
sonhos.
5
AUTOCONHECIMENTO: EU,
CAÇADOR DE MIM
“O sonho é que leva a gente para a frente”, já dizia o grande escritor

brasileiro Ariano Suassuna! E é muito verdade, não é mesmo? Todos nós
possuímos sonhos, planos, projetos que queremos alcançar nas nossas
vidas pessoais e profissionais. Porém, o alcance dos nossos sonhos só
é possível se entendemos claramente aonde queremos chegar e quais
ações são necessárias para isso! Isso significa planejar!
Para qualquer sonho, é necessário planejar. E é possível planejar e executar

nossos sonhos e projetos quando conhecemos as nossas potencialidades,
o nosso contexto e as nossas concepções pessoais. É importante se
autoconhecer!
6
É no processo do autoconhecimento que conse-

guiremos definir a nossa missão de vida, o nosso
propósito. Tudo isso pode ser apoiado por meio
de um planejamento que busque esboçar a nossa
trajetória!
Vamos, portanto, vestir novas lentes na busca de autoconhecimento

para planejar ou rever a nossa caminhada e os nossos objetivos de vida.
Bons estudos!
PROPÓSITO E PONTE COM SWOT/FOFA

PARA AUTOANÁLISE
Quando começamos a traçar ou rever nossa trajetória de vida, é necessário
que tenhamos um propósito e nos conheçamos, para que nos leve rumo
a escolhas e realizações que façam sentido para nós!
A definição do propósito
de vida deve passar por um
exercício de autoanálise, pois
precisamos nos conhecer de
forma plena para podermos
traçar as diretrizes de nossa
trajetória, rumo ao alcance dos
nossos sonhos.
Uma técnica de planejamento estratégico que podemos utilizar para

a autoanálise é a Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças), ou em inglês SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities,
Threats), conforme quadro esquemático a seguir:
7
Forças Fraquezas
Perspectiva interna
Perspectiva externa
Oportunidades Ameaças
Com essa técnica realizamos uma análise a partir de duas perspectivas

sobre nós: uma externa e uma interna.
Na perspectiva interna, Na perspectiva externa,

analisamos as capacida- olhamos para fora, para
des e aptidões que podem o ambiente à nossa volta,
ajudar ou limitar o alcan- analisando as potencia-
ce de nosso propósito. lidades e condições que
podem nos influenciar de
forma positiva ou negativa.
8
Para que a compreensão da Análise FOFA/SWOT fique ainda mais clara,

vamos inicialmente aplicá-la ao âmbito profissional das nossas vidas. Ou
seja, imagine que o objetivo a ser analisado é o da realização profissional.
FORÇAS
Ao traçarmos objetivos profissionais, precisamos conhecer satisfatoria-
mente a área e a carreira que pretendemos percorrer, traçar ou redire-
cionar em nossas vidas. Um dos primeiros passos é conhecer as nossas
forças enquanto pessoas e profissionais, uma vez que são essas que
refletem o nosso potencial e competências.
O que são essas forças? Podem ser nossos conhecimentos, habilidades

e atitudes (CHA). A combinação desses elementos podemos chamar de
competências do profissional. São os nossos talentos, ou seja, forças que
podem ser valorizadas no mundo do trabalho e em nossa área de atuação.
Algumas perguntas podem ser feitas, para identificação dessas forças.
Forças Fraquezas
Perspectiva interna
› O que consigo fazer com excelência?

› O que as pessoas à minha volta
dizem que faço muito bem?
› Quando supero momentos de
dificuldade, quais são minhas
atitudes e comportamentos?
› Quais experiências e êxitos me
fortaleceram como pessoa e
profissional até aqui?
Perspectiva externa
9
Confira a seguir alguns exemplos do que pode ser uma força:

› o domínio de um segundo idioma;
› a aptidão no uso de tecnologias emergentes na área de atuação;
› a proatividade e capacidade analítica na resolução de problemas;
› experiências na condução de projetos e gestão de equipes.
As forças são a nossa motivação em busca da realização profissional. Por
isso é preciso fazer a manutenção e conservação dessas riquezas, que nos
constituem e expressam o nosso potencial como pessoas e profissionais.
OPORTUNIDADES
A trajetória profissional que escolhemos seguir precisa ser analisada
para identificarmos as oportunidades da carreira e da área de atuação.
Ao falarmos em oportunidades olhamos para uma perspectiva externa.
O ambiente externo a nós é composto de uma série de fatores dos quais
podemos tirar proveito para avançar na carreira. Confira na imagem a
seguir quais perguntas podem ser feitas para identificar as oportunidades.
Forças Fraquezas
Perspectiva interna
› O que consigo fazer com excelência?

› O que as pessoas à minha volta
dizem que faço muito bem?
› Quando supero momentos de
dificuldade, quais são minhas
atitudes e comportamentos?
› Quais experiências e êxitos me
fortaleceram como pessoa e
profissional até aqui?
› Quais competências que

possuo são necessárias para
Perspectiva externa
a carreira em que desejo atuar?

› Como está a busca por profissionais
no mercado de trabalho em
que atuo?
› Como a área profissional está
se desenvolvendo?
› Quais são as novas tendências
da profissão?
10
Como oportunidade podemos destacar como exemplo:

› uma vaga de trabalho em que nossas competências atendam o
perfil da vaga;
› a chance de empreender um negócio;
› a atuação em uma nova área na profissão;
› uma chance de se qualificar em uma nova área.
Assim, não podemos nos lançar a todas as oportunidades, e sim selecionar
as que estão mais alinhadas às nossas competências, a fim de caminharmos
rumo ao nosso propósito profissional.
FRAQUEZA
O desenvolvimento de nossa carreira profissional exige que conheçamos
nossas limitações e fraquezas. Essa é uma análise de perspectiva interna
da pessoa, para que tenhamos consciência dos elementos que podem
dificultar ou criar barreiras que vão de encontro ao nosso propósito
profissional.
Podemos fazer alguns questionamentos para mapear as fraquezas, como:
Forças Fraquezas
Perspectiva interna
› O que consigo fazer com excelência? › Quais atividades na carreira tenho

› O que as pessoas à minha volta dificuldades de realizar?
dizem que faço muito bem? › Quais competências o mercado de
› Quando supero momentos de trabalho exige, mas não atendo?
dificuldade, quais são minhas › Que atitudes e comportamentos que
atitudes e comportamentos? possuo podem dificultar o alcance dos
› Quais experiências e êxitos me meus objetivos?
fortaleceram como pessoa e › Como lido com dificuldades e
profissional até aqui? frustrações que vivencio?
› Quais competências que

possuo são necessárias para
Perspectiva externa
a carreira em que desejo atuar?

› Como está a busca por profissionais
no mercado de trabalho em
que atuo?
› Como a área profissional está
se desenvolvendo?
› Quais são as novas tendências
da profissão?
Confira alguns exemplos do que pode ser considerado fraqueza:
› resistência em realizar trabalhos colaborativamente;

› falta de proficiência na utilização de aplicativos e tecnologias da área;
› dificuldade em lidar com frustrações e resultados negativos;
› currículo desatualizado em relação aos propósitos traçados.
A identificação das fraquezas,

por meio de questionamen-
tos, pode permitir uma com-
preensão dos elementos que
impedem o nosso avanço na
carreira. Conhecendo-as, iden-
tificamos os pontos prioritá-
rios a serem desenvolvidos.
AMEAÇAS
A nossa trajetória profissional é influenciada pelo contexto no qual
estamos inseridos, e uma dessas influências denominamos de ameaças,
que deve ser analisada por uma perspectiva externa a nós.
Ameaças são situações externas a nós que representam barreiras para o

nosso propósito e objetivos, uma vez que não temos controle sobre elas.
Precisamos observar o contexto em que estamos inseridos e fazer

questionamentos para identificar essas ameaças, como:
12
Forças Fraquezas
Perspectiva interna
› O que consigo fazer com excelência? › Quais atividades na carreira tenho

› O que as pessoas à minha volta dificuldades de realizar?
dizem que faço muito bem? › Quais competências o mercado de
› Quando supero momentos de trabalho exige, mas não atendo?
dificuldade, quais são minhas › Que atitudes e comportamentos que
atitudes e comportamentos? possuo podem dificultar o alcance dos
› Quais experiências e êxitos me meus objetivos?
fortaleceram como pessoa e › Como lido com dificuldades e
profissional até aqui? frustrações que vivencio?
› Quais competências que › O mercado de trabalho está

possuo são necessárias para exigindo novas competências
Perspectiva externa
a carreira em que desejo atuar? na carreira escolhida?

› Como está a busca por profissionais › Os desafios apresentados na carreira
no mercado de trabalho em estão alinhados com meu propósito
que atuo? profissional?
› Como a área profissional está › Quais ameaças externas podem
se desenvolvendo? prejudicar os meus objetivos?
› Quais são as novas tendências › Há uma grande concorrência por
da profissão? vagas na área de atuação?
As ameaças podem ser:
› alterações de legislação que regem uma profissão;

› novas profissões na área;
› barreiras para empreender na profissão;
› altos custos para se qualificar na carreira.
13
Cabe a nós a identificação das ameaças que podem impactar nossa

trajetória profissional e utilizar as nossas competências profissionais
para enfrentá-las ou transformá-las em oportunidades.
Veja a seguir, a Matriz FOFA, que o estudante Manoel fez de si mesmo,

para que, realizando uma autocrítica, se aperfeiçoe frente aos valores e
posturas em que acredita:
14
Forças Fraquezas
› Autoestima › Procrastinação
› Determinação › Dependência
› Formação universitária financeira da
› Capacidade de comunicação
família
› Boa oratória
› Postura socioambiental
FOFA
› Apoio da família e amigos › Concorrência
› Realizar intercâmbio de › Instabilidades
idiomas financeira
› Apoiar causas sociais › Difícil acesso
na sua cidade à tecnologia
› Mercado de trabalho
amplo
A Matriz FOFA permitiu que Manoel visualizasse os aspectos de que gosta

em si mesmo, ao mesmo tempo que identifica pontos de melhoria em
suas atitudes e comportamentos, e possíveis ameaças, para as quais
precisa se preparar.
15
ENCERRAMENTO
| Matriz FOFA
Por meio da Técnica FOFA/SWOT é possível conhecer as nossas forças e

utilizá-las para aproveitar as oportunidades que surgem no nosso caminho
e neutralizar as ameaças que podem frustrar os nossos propósitos.
Em relação às fraquezas, temos de compreender e visualizá-las como

oportunidades de melhoria, para que possamos reduzir o impacto
delas em nossas vidas.
Vários projetos e decisões podem ser analisadas pela ótica da Análise FOFA/
SWOT e, em cada uma dessas decisões existem ameaças, oportunidades,
forças (aspectos positivos) e fraquezas (aspectos negativos) a serem
avaliadas.
16
FOCO: QUANDO NÃO SE SABE

PARA ONDE VAI, QUALQUER
CAMINHO SERVE
A construção de nossa trajetória de vida é influenciada por diversos

fatores externos e internos. Por isso, todos nossos objetivos e planos
devem ser organizados por meio de um planejamento claro, objetivo e
viável, alinhado com nosso propósito de vida.
Uma possibilidade é desenvolver o planejamento trilhando o seguinte

caminho:
Refinamento
Brainstorming das Diferenciação Direção Canvas
ideias/escolhas
Vamos em frente para refletir e ponderar aonde desejamos chegar?!
17
BRAINSTORMING, QUANTIDADE >

QUALIDADE, ABERTURA DO PENSAMENTO
Os nossos grandes objetivos e sonhos devem ser os motivadores dos

caminhos que vamos trilhar. Essas escolhas podem ser qualificadas
fazendo uso de técnicas de geração de ideias, como o brainstorming,
também conhecido como tempestade de ideias.
O brainstorming pode ser realizado individual-

mente, ou seja, você mesmo pode ter um mo-
mento sozinho e relacionar seus planos, projetos,
prioridades e ideias, para caminhar na direção do
seu propósito. Ou ainda, pode realizar o brains-
torming em grupo, trazendo pessoas que possam
contribuir com boas ideias.
18
Existem quatro orientações básicas que devem ser seguidas ao realizar

um brainstorming (Osborn, 1953):
1. quanto maior o número de ideias, melhor;
2. as críticas ficam de fora durante a sessão;
3. quanto mais criativa e inusitada a ideia, melhor;
4. a combinação e o aprimoramento de ideias são

sempre bem-vindos.
Portanto, a lista de ideias gerada no brainstorming precisa ser avaliada

e analisada por nós, a fim de filtrarmos essas sugestões.
FOCO, REFINAMENTO DAS IDEIAS,

ESCOLHAS
Após “colocar no papel” todas as ideias que surgiram é hora de analisá-

las e filtrá-las.
19
Esse momento precisa ser balizado pela definição do nosso propósito e

objetivos pessoais, profissionais etc. É preciso ter foco!
Podemos fazer o refinamento de ideias e a redução das incertezas,

selecionando três alternativas para priorizar naquele momento da nossa
vida. Na sequência, buscamos respostas para perguntas como:
› Quais são os desafios que esse caminho

exigirá de mim?
› Quais das minhas competências serão

exigidas nessa trajetória?
› Quais são as etapas que precisarei vencer

para alcançar meus objetivos?
› Caso os planos traçados não se consolidem,

quais outros caminhos posso seguir?
Foco, refinamento de ideias e tomada de decisão são técnicas que

aplicamos o tempo todo em nossa vida. Uma boa técnica para análise e
refinamento das ideias é o chamado funil de ideias.
Com ele, você vai analisar as ideias geradas a partir de três momentos.
E, para melhor exemplificá-lo, vamos imaginar que você queira realizar
uma experiência no exterior (intercâmbio para estudar idiomas, trabalho
voluntário, mochilão). Então, responda as seguintes perguntas:
1º – Quem é você? O que sabe fazer?

O que, ou quem conhece?
2º – O que você poderia fazer?
3º – Como você poderia fazer?
20
Por meio desse funil, você conseguirá traçar as possibilidades e verificar,

entre as alternativas, aquelas que apresentam respostas mais favoráveis
e viáveis ao seu propósito, ou seja, a que inspire mais você.
DIFERENCIAÇÃO
Um elemento que podemos levar em consideração ao traçar nossos

projetos e planos diz respeito à diferenciação!
21
A diferenciação é uma característica fundamental

na nossa vida profissional! Por exemplo, ela está
conectada aos nossos pontos fortes, às compe-
tências que podem colaborar para a geração da
nossa identidade profissional.
Como nos diferenciamos na carreira? Um caminho é analisar dois tipos

básicos de habilidades que possuímos:
Hard skills Soft skills

São as habilidades ou São habilidades compor-
conhecimentos técnicos tamentais e interpesso-
que podem ser adquiri- ais, ou seja, habilidades
dos por meio de cursos associadas com a forma
de formação, ou ainda, como nos relacionamos
por meio de experiência. e nos portamos frente às
O que são outras pessoas. A ONU
(Fórum Econômico Mun-
dial, 2020) destaca algu-
mas dessas habilidades
que nortearão o trabalho
do futuro.
Falar um segundo idioma. Solução de problemas

complexos.
Formação em nível técni- Pensamento crítico.

co ou superior.
Domínio na utilização de Criatividade.

tecnologias ou aplicativos.
Exemplos
Inteligência emocional.
Empatia com os outros.
Bom senso e tomada

de decisão.
Flexibilidade cognitiva.
A partir da compreensão dessas habilidades, podemos alcançar o nosso

aperfeiçoamento, como profissionais, estudantes, líderes, membros de
grupos sociais e integrantes da família! As soft skills são desenvolvidas
e aplicadas no dia a dia, em suas mais diversas relações.
22
DIREÇÃO (METAS E OBJETIVOS)
Para alcançar os nossos projetos, precisamos estabelecer objetivos, metas

e indicadores. Isso significa que, sabendo bem aonde queremos chegar e
o que é necessário para alcançar esse objetivo, precisamos traçar metas
e avaliar os esforços que estamos realizando.
Veja algumas definições importantes:
Objetivos
Têm uma posição mais estratégica, de longo pra-

zo, servindo de direcionadores do nosso planeja-
mento. Podemos definir uma série de objetivos
em nosso planejamento que, reunidos, vão nos
ajudar a alcançarmos os nossos propósitos.
Metas
Apresentam uma posição mais tática, de curto e

médio prazos. Ou seja, as metas podem ser visua-
lizadas como a quantificação e a mensuração dos
objetivos estabelecidos, pois estarão vinculadas
a um indicador de desempenho.
23
Como exemplos:
Objetivo Meta Indicador

Reservar 20% da ren- Saldo total da pou-
Comprar uma da mensal, durante pança feita para a
casa própria. 2 anos, para pagar a compra do imóvel.
entrada do imóvel.
Obter o título Finalizar o curso su- Diploma de conclu-

de Bacharel em perior em até quatro são do curso.
Direito. anos.
Devemos visualizar os objetivos como aspirações na nossa vida e as

metas nos auxiliam a avaliar se estamos caminhando na direção desejada,
dentro dos resultados esperados.
Desde a nossa infância, possuímos metas e indicadores de aprendizagem

e aprovação. Cada um de nós traça diferentes objetivos, com base no
nosso estilo de vida e naquilo que acreditamos ser “nosso propósito”.
CANVAS (BUSINESS MODEL CANVAS)
24
Uma outra ferramenta extremamente eficaz (e visual) para realizarmos

um planejamento é o Modelo de Negócio Canvas. Podemos utilizá-lo
para desenvolver um Canvas Pessoal (Clark, 2013), conforme ilustração
a seguir:
Quem pode O que você faz? Como você pode Como você interage Quem você
ajudar você? (Key activities) contribuir? com o cliente? pretende ajudar?
(Key partner) (Value provided) (Customer (Customers)
relationships)
Quem é você? Como os clientes

(Key resources) ou empresas
chegam até você?
(Channels)
O que oferece em troca? O que você ganha?

(Costs) (Revenue and benefits)
Fonte: Clark (2011)
Essas perguntas, quando respondidas objetivamente em um quadro

resumido, proporcionarão uma visão macro do contexto, permitindo
a criação ou adaptação do nosso planejamento antes de começar a
executá-lo.
Para preenchimento do Canvas, será necessário pensar em respostas

para as perguntas, conforme sequência do exemplo a seguir:
25
Quem pode O que você faz? Como você pode Como você interage Quem você
ajudar você? (Key activities) contribuir? com o cliente? pretende ajudar?
(Key partner) (Value provided) (Customer (Customers)
relationships)
Quem é você? Como os clientes

(Key resources) ou empresas
chegam até você?
(Channels)
O que oferece em troca? O que você ganha?

(Costs) (Revenue and benefits)
Ordem Etapa do Canvas Pergunta-base Exemplo

Quem você pretende Quem é seu cliente ou Estudantes universitá-
1 ajudar? empresa na qual você rios.
(Costumers) pretende atuar?
Como você pode Qual é a sua proposta Fornecer livros didáticos

contribuir? de valor? Como você e soluções educacionais
2 pode ajudar com suas a preço acessível.
(Value provided)
competências?
Como os clientes ou Como eles chegam até o Loja virtual, delivery ou

empresas chegam serviço ou produto que loja física.
3 até você? você oferece?
(Channels)
Como você interage Como você se relacio- Redes sociais, e-mail,

4 com o cliente? na e interage com esse telefone.
(Customer relationships) cliente ou empresa?
26
O que você ganha? Como e quais serão as Venda dos livros e das
(Revenue and benefits) fontes geradoras de soluções educacionais.
5 renda e recursos finan-
ceiros oriundos dessas
relações?
Quem é você? Quais competências e Tenho uma biblioteca

(Key resources) recursos você tem para virtual e uma livraria fí-
6 viabilizar a proposta sica. Formação na área.
de valor?
O que você faz? Que atividades você Disponibilizar materiais

(Key activities) precisa realizar para en- e livros didáticos para
tregar o que se propõe? os alunos.
7 Realizar a entrega dos
materiais vendidos
fisicamente ou virtual-
mente.
Quem pode ajudar Quais são os parceiros Escolas e universidades

8 você? que podem apoiar esses parceiras. Associações
(Key partner) objetivos? estudantis.
O que você oferece em Qual é o custo finan- Custo de aquisição do

troca? ceiro, emocional e de material. Custos e des-
(Costs) tempo que terei para pesas de manutenção
9 entregar minha propos- do negócio.
ta de valor? Despesas com colabora-
dores.
Por outro lado, também podemos aplicar o Canvas em projetos que não
sejam relacionados a negócios ou à vida profissional. Veja a seguir, por
exemplo, um Canvas organizado por Mateus, um jovem de 20 anos que
pretende realizar uma feira de adoção de animais – uma causa que é
muito importante para ele!
Ordem Etapa do Canvas Pergunta-base Exemplo

Quem você pretende Quem é seu cliente ou Tutores que queiram
ajudar? empresa na qual você adotar animais. Ani-
1 pretende atuar? mais que estejam para
(Costumers)
adoção.
27
Como você pode Qual é a sua proposta Proporcionar que pes-

contribuir? de valor? Como você soas consigam adotar
2 pode ajudar com suas animais abandonados
(Value provided)
competências? ou alocados em canis.
Como os clientes ou Como eles chegam até Feira de Adoção na pra-

empresas o serviço ou produto ça da cidade
3 chegam até você? que você oferece?
(Channels)
Como você interage Como você se relaciona Redes sociais, cartazes

4 com o cliente? e interage com esse de divulgação.
(Customer relationships) cliente ou empresa?
O que você Como e quais serão as Doações, patrocínios

ganha? fontes geradoras de e venda de acessórios
5 (Revenue and benefits) renda e recursos finan- para os animais.
ceiros oriundas dessas
relações?
Quem é você? Quais competências e Estou envolvido com a

(Key resources) recursos você tem para causa animal há mais
6 viabilizar a proposta de cinco anos.
de valor?
O que você faz? Que atividades você Faço uma busca de

(Key activities) precisa realizar para en- animais que possam
tregar o que se propõe? ser adotados. Organizo
7 uma feira de adoção.
Verifico a aptidão dos
tutores que querem
adotar.
Quem pode ajudar Quais são os parceiros ONGs de animais, pre-

8 você? que podem apoiar es- feitura, empresas do
(Key partner) ses objetivos? ramo veterinário.
O que você fornece em Qual é o custo finan- Custos com a prepara-

troca? ceiro, emocional e de ção dos animais. Custos
9 (Costs) tempo que você vai ter com a organização do
para entregar a propos- evento.
ta de valor?
28
Por meio do Canvas, o Mateus conseguirá ter uma visão ampla de todos
os personagens e recursos que estarão envolvidos no projeto dele! Assim,
ele vai poder corrigir alguns erros que não havia visto antes, gerando
uma oportunidade de melhoria para que, a partir desses ajustes, obtenha
maior sucesso com o evento!
ENCERRAMENTO
O planejamento de nossa trajetória, com base nos vários objetivos que

podemos traçar, pode ser qualificado por meio das técnicas e ferramentas
que foram apresentadas, as quais têm por objetivo nos auxiliar na geração
e no refinamento de ideias.
A seleção das ideias mais viáveis e alinhadas ao nosso propósito é

fundamental para que consigamos estabelecer metas claras e alcançáveis
e identificar a direção que devemos seguir rumo à realização pessoal e
profissional.
29
AÇÃO: 1% DE INSPIRAÇÃO E
99% DE TRANSPIRAÇÃO
Várias ferramentas da área de negócios podem nos auxiliar a definir as

estratégias de atuação, bem como a consolidar planos de ação na nossa
vida pessoal ou profissional.
Vamos conhecer então algumas dessas ferramentas, que servirão de

suporte para que possamos nos preparar para a ação! Bons estudos!
PLANEJAMENTO SMART
Já vimos que o estabelecimento de metas claras e

alcançáveis é um fator elementar para o alcance
dos nossos objetivos! Afinal, não basta “sonhar”,
é preciso ter um propósito bem definido e agir,
para que alcancemos esse propósito! Para isso,
o planejamento é fundamental!
30
Para uma definição eficaz de metas, a técnica SMART nos possibilita

orientar de um jeito melhor os nossos objetivos.
Para que a meta seja clara, acessível e colaborativa ela precisa ser SMART.
Vejamos um exemplo para ilustrar:
Atuar como gerente na maior empresa

Objetivo da minha área profissional.
Contratação como colaborador
Meta da empresa.
Ser contratado pela maior

Específica empresa da área.
Aprovação nos processos

Mensurável de recrutamento e
seleção.
Tenho o perfil e as
Atingível qualificações necessárias.
É parte do meu propósito

Relevante de carreira.
Prazo máximo de
Temporal 24 meses.
31
A meta precisa atender a esses cinco requisitos, ou seja, precisa ser

específica/clara (S), para que possa ter seu desempenho medido (M),
motivando e estimulando o profissional a atingi-la (A), a fim de colaborar
com seu propósito profissional (R), dentro de um período de tempo
exequível (T).
Isso se aplica a vários projetos que possamos

ter como prioritários na nossa vida. De
curto ou longo prazo. De maior ou menor
complexidade.
› Qual curso vamos fazer? Onde? Em

quanto tempo? Quanto custa? O que é
necessário para iniciar os estudos?
› Qual profissão seguir? Em que ramo de

atividade? Em que empresa? Qual cargo?
De quais competências/habilidades
preciso?
Todos esses projetos podem ser alcançados a partir de metas SMART.
Portanto, a utilização dessa ferramenta nos ajuda na compreensão dos

resultados que devemos alcançar e do desempenho obtido em cada um
deles, sempre alinhados com nossos objetivos.
32
PDCA E PDCL
As metas traçadas para o alcance dos objetivos na nossa vida precisam

ser traduzidas em planos de ação, para colocarmos em movimento o
que planejamos.
A metodologia PDCA, pode auxiliar na execução dos nossos planos e

projetos, se desejamos melhorar continuamente a trajetória rumo aos
nossos propósitos, de maneira cíclica.
33
O acrônimo PDCA representa as seguintes etapas de um plano de ação:
Planejamento, Fazer ou executar o Checar, verificar Ação, quando os

para identificar plano preparado na ou monitorar os resultados são
as demandas e etapa anterior. resultados do que incorporados à
estabelecer as foi executado. aprendizagem ou
ações a serem novas ações são
realizadas. estabelecidas,
caso os resultados
não tenham sido
alcançados.
O ciclo PDCL é uma releitura do PDCA, no qual se substitui a última etapa

do ciclo Action (A) para Learn (L), que significa aprendizado. Ou seja,
devemos ver a última etapa do ciclo como um processo de aprendizado
que será incorporado em nossas ações para a resolução dos problemas
encontrados.
34
EXEMPLO
Vamos ver um exemplo?
Eduarda é estudante do 1º período do seu curso e não está conseguindo

realizar todas as leituras necessárias para acompanhar as aulas! Ela
trabalha durante o dia, vai direto para a universidade e só chega em casa
pela noite, já na hora de dormir! Entretanto, a Eduarda precisa melhorar
sua rotina, então ela traça um PDCA:
Problema: não estou conseguindo realizar as leitu-

ras e exercícios propostos pelo curso.
Ação: organizar o tempo, para que consiga aliar

Plan (P) trabalho, estudos e descanso/lazer.
Meta: dedicar ao menos uma hora do dia (durante

a semana), para leitura e realização de exercícios da
universidade.
Nos fins de semana, preparar marmitas para conse-

guir aproveitar melhor seu horário de almoço du-
rante a semana e dedicar tempo para os estudos.
Adquirir um dispositivo eletrônico de leitura, para

Do (D) que possa reduzir o gasto e o tempo na fila de im-
pressão, e poder ler os materiais do curso no trans-
porte público.
Agendar de maneira organizada os horários de au-

las, atividades e leituras da semana.
35
Checar a agenda diariamente verificando se já

Check (C) foram realizadas as atividades/leituras cujo prazo
finda nos próximos dias.
Durante a semana, alguns imprevistos podem ocor-

rer e comprometer o tempo que seria destinado aos
estudos. E, em algumas situações, as horas não são
Action (A) suficientes para todo o conteúdo. Portanto, durante
o fim de semana, é importante sempre haver uma
lacuna, para terminar os estudos que não puderam
ser realizados dentro do prazo.
No PDCL, do mesmo modo, a Eduarda aprende na última “fase” que o

tempo antes programado não é o mais adequado e que precisa também
dedicar tempo extra para estudar nos fins de semana. Assim, ela conseguirá
então atingir seu objetivo de melhorar sua dedicação nos estudos!
Ao aplicar as metodologias PDCA ou PDCL, precisamos nos lembrar

de que o aperfeiçoamento do planejamento é uma atitude contínua,
que pode ser melhorado de maneira cíclica para o alcance das metas e
objetivos estabelecidos.
36
CINCO FORÇAS DE PORTER
A carreira que um jovem profissional ou um já experiente escolhem

seguir pode se mostrar concorrida, ou estar numa área emergente, por
isso é muito importante conhecer esse contexto de atuação. Identificar
o panorama em que vivemos vai contribuir para o direcionamento de
nossas ações.
Na área de planejamento estratégico, o professor Michael Porter, da

Universidade de Harvard, desenvolveu a teoria que conhecemos como
as Cinco forças de Porter. Ela é utilizada para mapear a atratividade e o
nível de concorrência de um setor – em nosso caso, nossa profissão ou
área de atuação (Porter, 2008). A ilustração a seguir mostra essas forças:
37
Ameaça
de novos
entrantes
Poder de Poder de
RIVALIDADE ENTRE
barganha dos barganha dos
CONCORRENTES
clientes concorrentes
Ameaça de
produtos
substitutos
Fonte: adaptado de Porter (2008)
Vejamos cada força, para compreender como podemos analisar o

contexto ou mercado específico que escolhemos para desenvolver
nossa carreira, ou até mesmo nossas competências. Confira no
quadro a seguir.
38
Força de Porter Características

É o elemento central. Precisamos analisar qual
é o nível de concorrência na área de atuação e
se é difícil ingressar nessa carreira, pois quanto
Rivalidade entre maior a rivalidade, mais difícil é ingressar e de
concorrentes ter êxito.
Um comportamento que mostra uma forte rela-
ção é a capacidade de resiliência que apresenta-
mos diante das situações enfrentadas.
Nossos fornecedores são instituições, pessoas
ou empresas que viabilizam o desenvolvimen-
to de nossas competências, nossos produtos ou
Poder de serviços. Quanto mais dependentes somos de
negociação dos um fornecedor, maior é o poder de negociação
fornecedores e influência dele sobre nós. Então, saiba quem
são os seus fornecedores, porque o autoconhe-
cimento fará toda diferença para saber quais são
os limites a serem atingidos.
Os clientes são as pessoas ou empresas para as
quais nós entregamos nossa proposta de valor,
Poder de seja por meio de um serviço ou produto. Quanto
negociação dos maior o número de clientes, maior será a capa-
clientes cidade deles de fazerem escolhas e exigências
frente ao que lhes é entregue, impactando a per-
cepção de valor.
São novos profissionais no ramo, ou pretenden-
tes a ele, que podem dificultar nossa ascensão
na área de atuação devido à concorrência. É pre-
Ameaça de novos ciso observar se existem barreiras ou exigências
entrantes que limitem o acesso à carreira escolhida. A ex-
periência de vida é que vai trazer a segurança ne-
cessária para o enfrentamento da situação.
Substitutos são outros serviços ou profissões que
também atendem às mesmas as necessidades de
Ameaça de nossos clientes, mas de outra forma. Devemos co-
produtos nhecer quais são os serviços ou profissões que po-
substitutos dem substituir os nossos. A capacitação e desen-
volvimento constantes se tornam um diferencial
para o enfrentamento dessa ameaça.
Fonte: adaptado de Porter (2008)
39
A partir da análise dessas cinco forças, com foco na área ou profissão, é

possível mapearmos a atratividade delas na nossa carreira. E também
analisarmos o contexto da área em que estaremos atuando, para conhecer
o nível de competição entre os que concorrem nela.
MATRIZ BCG
Os mercados exigem cada vez mais competências dos profissionais que

neles atuam. Por isso, é muito relevante conhecermos o nível de nossas
competências em relação às exigidas pelo mercado de trabalho e pela
carreira, e as que estão em evidência no perfil dos profissionais da área.
É nesse contexto que o uso de ferramentas específicas pode ajudar a
direcionar nossas escolhas com base nas competências que possuímos.
40
Assim, destacamos a Matriz BCG, que é uma técnica que analisa o portfólio
de produtos da empresa na ótica do ciclo de vida dos produtos, representa
graficamente o crescimento do mercado em relação à participação relativa
do produto nesse mercado. Veja na ilustração:
Participação Relativa
de Mercado
Alta Baixa
Alta
Crescimento do
Mercado
Baixa
Fonte: BCG (2021)
Podemos então utilizar a matriz BCG para analisar nossas competências

em relação ao mercado, em que:
› Estrela: são competências importantes agora e no futuro, que deve-

mos continuar desenvolvendo.
› Interrogação: são as competências que ainda não dominamos, nas
quais podemos ter de investir.
› Vaca leiteira: são competências que geram o seu fluxo de caixa
financeiro atualmente.
› Cão: são competências que não possuímos ou dominamos, mas
que não merecem um investimento de nossa parte.
41
Assim, a matriz BCG adaptada para competências será representada

graficamente assim:
Proficiência relativa na
competência
Alta Baixa
mercado de trabalho
Alta
competências no
Crescimento das
Baixa
Fonte: adaptado de BCG (2021)
Precisamos analisar nossas competências e as que são exigidas na

profissão, tentando localizar e classificá-las dentro dos quadrantes
da matriz.
Por fim, as profissões evoluem e passam a exigir novas competências

para o presente e para o futuro, bem como algumas podem entrar em
declínio e deixar de ter relevância. Sendo assim, a matriz precisa ser
reavaliada periodicamente.
42
5W2H
Outra técnica que pode ser utilizada para a elaboração de planos de ação
é a 5W2H, que permite registrar de forma organizada o planejamento
de um conjunto de ações para o alcance dos objetivos.
A sigla 5W2H diz respeito a cinco “Ws”: What?, Why?, Where?, Who? e When?,
significando, respectivamente:
43
› O quê? A ação que desejamos desenvolver.

› Por quê? A motivação ou justificativa para nosso plano.
› Onde? O local ou a abrangência que envolve a ação e os resultados.
› Quem? As pessoas envolvidas, inclusive nós, na execução da ação.
› Quando? A linha temporal de realização da ação, dia de início e fim.
E os 2 “Hs” são: How? e How much?, que significam, respectivamente:
› Como? As técnicas que empregaremos para realizar a ação.
› Quanto? Os custos financeiros, de tempo e emocionais envolvidos
na ação.
Com base nas perguntas do 5W2H podemos elaborar uma série de

planos e tarefas, além de criar um cronograma de curto prazo para
direcionarmos nossos esforços para obter resultados. Vamos a um
exemplo bastante cotidiano?
44
Planejamento: Preparação da viagem com a família para

a Patagônia – Ida
O quê? Por quê? Onde? Quem? Quando? Como? Quanto?

Ação
(What) (Why) (Where) (Who) (When) (How) (How much)
Com a
Comprar
agência de
o pacote
turismo Agência de Maria, Bia Cartão de
1 de viagem 02/06/21 R$ 12.500,00.
a viagem turismo. e Rafael. crédito.
para a
é mais
família.
segura.
Argentina Conferir
Conferir os Estando
solicita RG datas e
documen- todos
2 atualizado Em casa. Maria. 02/06/21 legibilidade
tos neces- corretos, sem
para dos
sários. custos.
brasileiros. documentos.
Realizar o A moeda da
Casa de Dinheiro em
3 câmbio da Argentina é Rafael. 07/10/21 R$ 2.000,00.
câmbio. espécie.
moeda. o peso.
Dar Sem custo,

Fazer as Precisamos Cada
preferência pois já temos
4 malas para de roupas Em casa. pessoa faz 08/10/21
às roupas as roupas
a viagem. para 7 dias. a sua.
de frio. necessárias.
Rafael,
Ir para o Para pegar Aeroporto Táxi ou
5 Maria e 10/10/21 R$ 35,00.
aeroporto. o voo. de Confins. aplicativo.
Bia.
É possível perceber que respondendo as sete perguntas do 5W2H com frases

curtas, conseguimos visualizar um mapa de todas as ações necessárias
para controlar e executar planejamentos, rumo ao cumprimento dos
objetivos estabelecidos.
45
ENCERRAMENTO
Dispomos de um conjunto de técnicas e ferramentas que podemos

utilizar para qualificar e estruturar as metas que devem ser alcançadas
para cumprirmos os objetivos do nosso planejamento de vida.
Entre elas, as Cinco forças de Porter e a Matriz BCG podem contribuir

para analisarmos o contexto de onde estamos e aonde queremos chegar,
para a elaboração de estratégias de atuação nesse sentido.
Por fim, técnicas como PDCA, PDCL e 5W2H darão suporte para a
elaboração de planos de ação eficientes destinados à execução dos
nossos diversos planos e projetos.
46
AVALIAÇÃO: O QUE NÃO É

MEDIDO, NÃO É GERENCIADO
O planejamento realizado para dar suporte aos nossos objetivos e

propósitos para o futuro, seja no âmbito pessoal, seja no profissional,
precisa ter condições de ser avaliado, para que possamos saber se estamos
no caminho certo.
As definições de indicadores e métricas são essenciais para avaliarmos

os nossos resultados e para o constante aperfeiçoamento deles.
Diante disso, vamos refletir sobre algumas possibilidades que podem

nos auxiliar a avaliar esses resultados!
47
INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS
(INDICADORES)
Os planos de ação que executamos devem estipular as metas estabelecidas,

que serão mensuradas e avaliadas. Para isso, são necessários indicadores
de desempenho que fiquem atrelados às nossas metas ou objetivos
estratégicos.
Na área de Inteligência de Negócios, utilizam-se

os indicadores que conhecemos como Key Per-
formance Indicators (KPIs), ou indicadores-chave
de desempenho, que são vinculados aos objetivos
estratégicos das empresas. Entretanto, podemos
aplicar os KPIs em diferentes áreas da nossa vida,
conforme veremos a seguir.
A Endeavor (2015) explica que os KPIs são indicadores que vamos definir
para acompanhar a evolução das nossas atividades, para manter o rumo
das metas ou objetivos que estabelecemos.
48
Para a elaboração dos KPIs, podemos seguir os princípios do Planejamento

SMART. Seguem dois exemplos:
Objetivo estratégico KPIs
Ser promovido para um cargo Número de requisitos

de nível estratégico na empresa atendidos versus requisitos a
onde atuo, nos próximos atender para ascender no plano
48 meses. de carreira da empresa.
Frequência atual de treino na

Ganhar 10 kg de massa
academia versus frequência
muscular nos próximos
de treino estabelecida pelo
12 anos.
personal trainer.
Perceba que ao traçar objetivos, precisamos de indicadores, ou seja,

linhas orientadoras daquilo que queremos alcançar. Nos exemplos,
vimos um objetivo profissional e um objetivo voltado para a saúde. E em
ambos, os KPIs podem ser aplicados. Devemos, claro, considerar KPIs
que façam sentido para nós, que possam envolver aspectos financeiros,
físicos, familiares, profissionais etc.
49
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Ao longo da nossa trajetória, devemos ter a ciência de que o conhecimento

é o nosso principal ativo, nossa riqueza, por isso devemos criar, adquirir,
preservar e compartilhar o conhecimento adquirido.
A Gestão do Conhecimento Pessoal (GCP) é definida como um processo

individual e disciplinado pelo qual entendemos as informações,
observações e ideias, focados em nosso autodesenvolvimento
(JARCHE, 2009).
No mundo globalizado em que vivemos, temos

acesso de forma ininterrupta a informações de
todos os tipos. Mas precisamos ser capazes de
filtrá-las e verificar a veracidade delas, para assim
enriquecermos nossas competências.
A GCP nos orienta a fazer um exercício interno com essas informações

(JARCHE, 2009):
50
Ordenar: identificar e analisar o

conhecimento útil para nós.
Categorizar: classificar por ordem de

importância e relevância.
Tornar público: escrever, registrar e

expressar esse conhecimento, para
criarmos um modelo mental sobre ele.
Recuperar: criar formas de armazenar

e retomar esse conhecimento, quando
necessário.
Podemos enriquecer esses conhecimentos interagindo com o mundo

lá de fora:
1. Conectando: manter contato com outras

pessoas por diversos meios, inclusive pelas
plataformas online ao nosso alcance.
2. Trocando: fazer um intercâmbio de ideias e

observações com as pessoas e organizações.
3. Contribuindo: colaborar para a construção

do conhecimento coletivo.
A GCP é um exercício de autodesenvolvimento que segue um processo

para gerenciar o conhecimento útil e relevante que se encontra disponível
no mundo. É importante que utilizemos todo o conhecimento adquirido,
caminhando em direção aos nossos objetivos!
51
OKR
Outra ferramenta extremamente útil para que possamos traçar, executar

e medir nossos objetivos são os Objectives and Key-Results (OKRs) ou
Objetivos e Resultados-Chave.
Os OKRs possibilitam a definição de metas colaborativas, que são

desafiadoras e ambiciosas, têm resultados mensuráveis e são usadas por
grupos e indivíduos (PANCHADSARAM; PRINCE, 2021). Vamos defini-los:
Objetivo: deve ser significativo, concreto, orientado para a ação

e inspirador.
Resultados-chave: são métricas mensuráveis e verificáveis, que

monitoram como chegamos ao objetivo.
Podemos criar OKRs pessoais, como uma forma de acompanhar qual é

nosso desempenho e o quanto estamos distantes de alcançar os objetivos
definidos:
52
Objetivo Resultados-chave
KR1: fazer cursinho pré-vestibular por 10 meses.
Ser aprovado KR2: estudar 6 horas por dia durante a semana.

no vestibular.
KR3: para treinamento, realizar as provas dos
seis anos anteriores.
Objetivo Resultados-chave
KR1: frequentar conferências e feiras na área.
Aumentar
minha network KR2: participar mais ativamente das redes sociais.
profissional.
KR3: fazer um curso de capacitação.
A definição dos OKRs deve ser vista como uma lista de aspirações que
desejamos alcançar, sendo ideal para objetivos mais desafiadores que
pretendemos atingir ao longo da nossa vida.
53
BSC
A definição dos nossos objetivos e do tempo que levaremos para alcançá-

los é uma questão estratégica para a organização da nossa vida. Ao
implementarmos a metodologia BSC podemos melhorar a gestão de
nossos resultados.
O Balanced Scorecard (BSC) traduz a missão e a estratégia de um

conjunto de medidas de desempenho, que devem ser visualizadas por
meio de quatro perspectivas de uma empresa:
› financeira: quais objetivos financeiros

devemos seguir para satisfazer os acionistas;
› do cliente: quais são as necessidades dos
nossos clientes;
› dos processos internos: em quais atividades
ou processos preciso ser mais eficiente;
› do aprendizado e crescimento: como a
organização deve aprender e inovar.
54
É possível criar ou adaptar o BSC, para abranger os nossos propósitos

pessoais e profissionais, de modo que consigamos visualizá-los a partir
dessas perspectivas, conforme a seguinte matriz:
Pergunta da Plano
Perspectiva Objetivos Meta
perspectiva de ação
Financeiro Qual é o volume e quais
--- --- ---
pessoal ativos desejo conquistar?
Clientes/relaciona- Para quem quero gerar

mentos valor: para mim mesmo,
--- --- ---
minha família, meu em-
pregador?
Processos e Quais ferramentas ou

rotinas recursos utilizarei para --- --- ---
avançar?
Aprendizado e O que eu preciso apren-

--- --- ---
conhecimento der ou desenvolver?
Fonte: adaptado de Kaplan e Norton (1997)
O BSC é um forte aliado na construção do nosso propósito profissional,

por gerar um conjunto de indicadores estratégicos, que estarão vinculados
a um objetivo, que se conecta a uma meta, que é viabilizada por um
plano de ação.
Porém, o BSC não se limita aos nossos objetivos profissionais. Veja o BSC
desenvolvido pela Joana, uma estudante universitária de 23 anos, que já
atua em um escritório de sua área.
55
Pergunta da Plano de
Perspectiva Objetivos Meta
perspectiva ação
Financeiro Qual é o vo- Comprar o pri- Comprar o Economizar
pessoal lume e quais meiro carro. carro até o R$ 10.000 para
ativos desejo fim deste ano. a entrada do
conquistar? financiamento.
Relacionamentos Para quem Passar mais Visitar os pais Organizar as

quero gerar tempo com a todo o fim de tarefas de
valor: para mim família. semana. trabalho e do
mesmo, minha curso durante
família, meu a semana, para
empregador? ter tempo livre
no domingo.
Processos e Quais ferra- Realizar exercí- Frequentar Contratar um

rotinas mentas ou re- cios físicos pe- a academia plano anual na
cursos utilizarei riodicamente. 3 vezes por academia mais
para avançar? semana. próxima.
Aprendizado e O que eu preci- Concluir o cur- Graduar-se Permanecer

conhecimento so aprender ou so superior. até o fim do matriculada
desenvolver? próximo ano. no curso e ser
aprovada em
todas as disci-
plinas.
O BSC representa uma ferramenta bem útil para o desenvolvimento de

uma visão ampla dos nossos objetivos e metas, ao traçarmos um plano
de ação para alcançá-los.
56
FORECAST E FORESIGHT
Os nossos grandes propósitos de vida são as motivações que direcionam

o nosso caminho. A partir deles, definimos um horizonte temporal para
alcançar o que almejamos.
Durante esse processo, precisamos projetar cená-

rios e previsões acerca do que poderá acontecer
ao longo dos anos, bem como olharmos para
potenciais mudanças no futuro.
Nesse contexto, surgem dois métodos relevantes: forecast (previsão)

e foresight (visão de futuro). Ambos os métodos são advindos da área
de negócios e podem ser úteis para a realização de planejamentos e a
tomada de decisão na nossa trajetória pessoal e na profissional. Vejamos
as definições:
57
Abordagem Definição
Refere-se à noção de previsão, que é a projeção

do futuro com base em dados passados. Por meio
Forecast de análises de dados, insights e experiências, faz
previsões e responde a várias necessidades de ne-
gócios, balizadas em dados históricos (IBFP, 2018).
Vincula-se aos termos predição (antecipar) e

prospecção (olhar para o futuro), com os quais são
estimados acontecimentos futuros. É olhar para o
Foresight futuro e pensar sobre ele, de modo a modelar ce-
nários e prescrever formas para as organizações
agirem frente a ele (PIR, 2019).
Entendemos então que, por meio do Forecast, vamos utilizar dados

existentes para transformá-los em informações capazes de projetar como
queremos estar e o que pode ocorrer no futuro.
Uma das grandes tendências do

futuro está no mundo online. Hoje
as pessoas se comunicam, traba-
lham, estudam, fazem compras, se
divertem, tudo de forma virtual. E
esse movimento tende a aumentar
cada vez mais, seguindo os cami-
nhos da globalização e dos avanços
tecnológicos.
Por meio do Foresight, podemos refletir sobre como esse evento poderá
afetar nossa vida profissional, por exemplo, as possíveis demandas de
serviços que o futuro nos trará. E, a partir disso, pensar em oportunidades
de negócio, investimentos etc., o que reflete em todos os âmbitos da
nossa vida e influencia o alcance dos nossos objetivos e o cumprimento
do nosso propósito.
58
ENCERRAMENTO
O escritor Augusto Cury afirma que “Os sonhos são como uma bússola,
indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos
alcançar”. Sonhos, caminhos, metas! Isso resume bem tudo que vimos
durante a nossa leitura aqui.
E vimos também que, para que possamos alcançar sucesso e atingir os

nossos objetivos, é importante planejar, conhecer de maneira clara o
que queremos, o que precisa ser feito e como fazer!
O planejamento das nossas finanças, da nossa

educação, das nossas atividades diárias, do nosso
estilo de vida, da nossa carreira, tudo precisa ser
mensurado, monitorado e avaliado. Para isso, são
necessários indicadores que representem o nosso
desempenho rumo aos nossos objetivos.
Quando dispomos de indicadores alinhados aos nossos objetivos e metas,

temos melhores condições de avaliar o quanto estamos fiéis ao nosso
propósito. Esses parâmetros auxiliam também a revisão de nossos planos,
tanto para definição de novos direcionadores, como para confirmação
da trajetória escolhida!
59
REFERÊNCIAS
BOSTON CONSULTING GROUP (BCG). What is the growth share
matrix? Disponível em: https://www.bcg.com/pt-br/about/our-history/
growth-share-matrix. Acessado em: 11 set. 2021.
CLARK, T. Business model you: o modelo de negócios pessoal. Rio de

Janeiro: Alta Books, 2013.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como

as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro:
Campus, 1998.
ENDEAVOR BRASIL (ENDEAVOR). KPI: como medir o que importa no

seu negócio. Homepage. Seção: Estratégia e Gestão, 22 jul. 2015.
Disponível em: https://endeavor.org.br/estrategia-e-gestao/kpi/.
Acessado em: 12 Set. 2021.
INSTITUTE OF BUSINESS FORECASTING AND PLANNING (IBFP). What

is business forecasting?, 05 fev. 2018. Disponível em: https://ibf.
org/knowledge/posts/what-is-business-forecasting-and-why-is-it-
valuable-2-43. Acessado em: 14 set. 2021.
JARCHE, H. Sense-making with PKM, 09 mar. 2009. Disponível em: .

Acessado em: 12 set. 2021.
KAPLAN, R. S.; NORTON, D. A estratégia em ação: balanced scorecard.

21ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
OSBORN, A. F. Applied imagination principles and procedures

of creative thinking. Publishing Company Charlfs Scribner’s Sons,
USA, 1953.
OSTERWALDER, A. Business model generation – inovação em

modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e
revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
PANCHADSARAM, R.; PRINCE, S. What is an OKR? Definition and

examples. In: What Matters: examples & resources – FAQ, Bennett
Group, 2021. Disponível em: https://www.whatmatters.com/faqs/okr-
meaning-definition-example/. Acessado em: 13 set. 2021.
60
PORTER, M. The five competitive forces that shape strategy.

Harvard Business Review. Interview, jan. 2008. Disponível em: https://
hbr.org /2008/01/the-five-competitive-forces-that-shape-strategy.
Acessado em: 10 set. 2021.
PIR, S. The importance of foresight: why intuition and imagination

will be critical in the future of work. Forbes, 25 mar. 2019.
Disponível em: https://www.forbes.com/sites/sesilpir/2019/03/25/the-
importance-of-foresight-why-intuition-and-imagination-will-be-critical-
in-the-future-of-work/?sh=2543635579ee. Acessado em: 14 set. 2021.
61

Pensando Estrategicamente

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PENSANDO

Autoconhecimento: eu, caçador de mim............................................................... 6

Propósito e ponte com SWOT/FOFA para autoanálise........................................................ 7

Brainstorming, quantidade > qualidade, abertura do pensamento.................................. 18

Foco, refinamento das ideias, escolhas................................................................................. 19

Direção (metas e objetivos)..................................................................................................... 23

Ação: 1% de inspiração e 99% de transpiração..................................................... 30

Cinco forças de Porter.............................................................................................................. 37

Inteligência de negócios (indicadores)................................................................................... 48

Sucesso e realização são conceitos geralmente associados à felicidade e

Quando o assunto é sonhar, “o céu

Por isso, independentemente de nossos objetivos de curto ou longo

O objetivo desta disciplina é oferecer uma série de

“O sonho é que leva a gente para a frente”, já dizia o grande escritor

Para qualquer sonho, é necessário planejar. E é possível planejar e executar

É no processo do autoconhecimento que conse-

Vamos, portanto, vestir novas lentes na busca de autoconhecimento

PROPÓSITO E PONTE COM SWOT/FOFA

Uma técnica de planejamento estratégico que podemos utilizar para

Com essa técnica realizamos uma análise a partir de duas perspectivas

Na perspectiva interna, Na perspectiva externa,

Para que a compreensão da Análise FOFA/SWOT fique ainda mais clara,

O que são essas forças? Podem ser nossos conhecimentos, habilidades

Algumas perguntas podem ser feitas, para identificação dessas forças.

› O que consigo fazer com excelência?

Confira a seguir alguns exemplos do que pode ser uma força:

› O que consigo fazer com excelência?

› Quais competências que

a carreira em que desejo atuar?

Como oportunidade podemos destacar como exemplo:

Podemos fazer alguns questionamentos para mapear as fraquezas, como:

› O que consigo fazer com excelência? › Quais atividades na carreira tenho

› Quais competências que

a carreira em que desejo atuar?

Confira alguns exemplos do que pode ser considerado fraqueza:

› resistência em realizar trabalhos colaborativamente;

A identificação das fraquezas,

Ameaças são situações externas a nós que representam barreiras para o

Precisamos observar o contexto em que estamos inseridos e fazer

› O que consigo fazer com excelência? › Quais atividades na carreira tenho

› Quais competências que › O mercado de trabalho está

a carreira em que desejo atuar? na carreira escolhida?

As ameaças podem ser:

› alterações de legislação que regem uma profissão;

Cabe a nós a identificação das ameaças que podem impactar nossa

Veja a seguir, a Matriz FOFA, que o estudante Manoel fez de si mesmo,

A Matriz FOFA permitiu que Manoel visualizasse os aspectos de que gosta

Por meio da Técnica FOFA/SWOT é possível conhecer as nossas forças e

Em relação às fraquezas, temos de compreender e visualizá-las como

FOCO: QUANDO NÃO SE SABE

A construção de nossa trajetória de vida é influenciada por diversos

Uma possibilidade é desenvolver o planejamento trilhando o seguinte

Vamos em frente para refletir e ponderar aonde desejamos chegar?!

BRAINSTORMING, QUANTIDADE >

Os nossos grandes objetivos e sonhos devem ser os motivadores dos

O brainstorming pode ser realizado individual-

Existem quatro orientações básicas que devem ser seguidas ao realizar

1. quanto maior o número de ideias, melhor;

2. as críticas ficam de fora durante a sessão;

3. quanto mais criativa e inusitada a ideia, melhor;

4. a combinação e o aprimoramento de ideias são

Portanto, a lista de ideias gerada no brainstorming precisa ser avaliada

FOCO, REFINAMENTO DAS IDEIAS,