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MÓDULO 4

CONCEITOS E NECESSIDADES
DOS ESTUDANTES COM
TRANSTORNOS FUNCIONAIS
ESPECÍFICOS - TFE

1
Autoras
Suely Barquez Furlan
Tais Rejane Follador

Designers instrucionais
Ana Caroline de Lazzari de Oliveira
Suelen Fernanda Machado

Revisão Textual
Ana Paula Istschuk
Tatiane Valéria Rogério de Carvalho

Ilustrações
Jocelin José Vianna

Projeto Gráfico e Diagramação


Edna do Rocio Becker
Fernanda Serrer
Olá, professor!
Neste módulo, estudaremos as especificidades dos estudantes que
apresentam Transtornos Funcionais Específicos – TFE, matriculados na rede
regular estadual de ensino, que frequentam o Atendimento Educacional
Especializado (AEE), no contraturno da escolarização - Sala de Recursos
Multifuncionais (SRM).
Assim, para subsidiar esse estudo, abordaremos as principais
características do estudante com TFE, sua funcionalidade e especificidades, e
iremos sugerir algumas estratégias pedagógicas de trabalho.
Esperamos que ao concluir este módulo, possamos ter contribuído com
informações que auxiliem sua prática pedagógica, seja na SRM ou sala de aula
com disciplina.

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1 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
Professor, você sabe o que é o Atendimento Educacional
Especializado (AEE), onde ele ocorre e como se efetiva?
Para responder estas perguntas, é importante conhecer os
encaminhamentos e serviços disponibilizados aos estudantes
público da Educação Especial.
Assim, a seguir, apresentaremos algumas das políticas
públicas que amparam o Atendimento Educacional Especializado
- AEE.

1.1 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE


Acesse:
O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei n.º 10.172/2001, Confira o texto “Política
destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria Nacional de Educação
produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta Especial na Perspectiva
da Educação Inclusi-
o atendimento à diversidade humana”.
va”, do portal do MEC, e
Ao apresentar a Política Nacional de Educação Especial na
acesse o portal do MEC e
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), a Educação Especial saiba mais sobre o marco
passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo histórico da Educação
como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos Especial Inclusiva:
globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. http://portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/poli-
Nas situações que implicam os Transtornos Funcionais
tica.pdf
Específicos, segundo o MEC, esse grupo de estudantes não se
caracterizam como público da Educação Especial, devendo
a educação atuar de forma articulada com o ensino comum,
orientando para o atendimento às necessidades educacionais
especiais desses estudantes.

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1.2 POLÍTICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERS-
PECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - PNEE - PEI

A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva


Acesse:
da Educação Inclusiva - PNEE - PEI (2008) define o atendimento
Nota Técnica n.º
educacional especializado - AEE como função complementar e/ 11/2010 - SEESP/
ou suplementar para os estudantes público-alvo da Educação GAB. Disponível
Especial, especificando que “o atendimento educacional em: http://portal.
especializado tem como função identificar, elaborar e organizar mec.gov.br/index.
php?option=com_do-
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
cman&view=downlo-
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando
ad&alias=9937-no-
suas necessidades específicas”. ta-tecnica-11-2010&-
category_slug=feve-
1.3 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (DEE) reiro-2012-pdf&Ite-
mid=30192
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do
Paraná (SEED-PR), por meio do Departamento de Educação
Especial (DEE), tem como referência de nomenclatura a
classificação adotada pelo MEC de complementação à
escolarização para o desenvolvimento de sua aprendizagem. O
DEE tem assegurado o Atendimento Educacional Especializado Acesse:
(AEE) a estes estudantes nas Salas de Recursos Multifuncionais Instrução nº 09/2018 –
(SRM), conforme Instrução n.º 09/2018 – SUED/SEED. SUED/SEED. Disponível
em: http://www.educa-
cao.pr.gov.br/arquivos/
1.4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO PARA O
File/instrucoes/2018/
ESTUDANTE COM TFE
instrucao_092018.pdf

No documento “Política Nacional de Educação Especial


na Perspectiva da Educação Inclusiva”, do Ministério da
Educação (MEC, 2008), os transtornos funcionais específicos
incluem os distúrbios de aprendizagem - dislexia, disgrafia,
disortografia, discalculia - e transtornos do déficit de atenção e
hiperatividade, entre outros.
Para os estudantes com TFE matriculados na rede
pública, é ofertado este apoio especializado em Sala de

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Recursos Multifuncionais, regulamentado pela Deliberação n.º
02/2016 CEE/PR, que estabelece as normas para a modalidade Acesse:
Educação Especial no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Deliberação n.º
02/2016 CEE/PR.
Disponível em: http://
2 TRANSTORNOS FUNCIONAIS www.cee.pr.gov.br/

ESPECÍFICOS - TFE arquivos/File/pdf/


Deliberacoes/2016/
Del_02_16.pdf
Os transtornos funcionais específicos abrangem um grupo
de estudantes que apresentam problemas de aprendizagem
escolar. Estas desordens são intrínsecas ao sujeito e se deve
a disfunções neurológicas em determinada área cerebral,
que comprometem a aquisição e o desenvolvimento das
Saiba mais…
habilidades escolares. O artigo “Transtornos
Funcionais Específicos:
Mas quem é o estudante com Transtornos Funcionais conhecer para intervir”
Específicos - TFE? oferece subsídios teóricos
para o reconhecimento
e diagnóstico de alunos
O estudante com transtornos funcionais específicos não
com transtornos de
apresenta deficiência intelectual. A criança/o adolescente com aprendizagem, bem
TFE é aquele que aprende de uma forma diferente, apresenta como o encaminhamento
capacidade motora adequada, inteligência na média ou acima, e a aplicação de
audição e visão normais, assim como ajustamento emocional. metodologias adequadas
que possam contribuir
para o processo de
A seguir, na figura 1, conheça algumas das dificuldades
aprendizagem do
de aprendizagem da criança/do adolescente com TFE: educando. Disponível
em: <http://www.
diaadiaeducacao.pr.gov.
br/portals/cadernospde/
pdebusca/producoes_
pde/2013/2013_fafipa_
ped_artigo_luciane_de_
andrade.pdf>

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Figura 1 - Transtornos Funcionais Específicos

2.1 DISLEXIA

A Dislexia é definida como um transtorno de leitura, caracterizado por um de-


sempenho acadêmico para a aprendizagem da leitura e escrita abaixo do esperado
para idade cronológica, ano escolar, de nível cognitivo do aluno.
O estudante com dislexia apresenta alguns sinais possíveis de serem observa-
dos no dia a dia da sala de aula. Confira abaixo algumas dicas de como identificar
uma criança/um adolescente com dislexia.

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6
Mas como lidar com um estudante disléxico?

ESTRATÉGIAS DE TRABALHO PARA O ALUNO DISLÉXICO

→→ Não exclua o disléxico do contexto escolar;


→→ Estimule o aluno a fazer todas as atividades e parabenize-o sempre pelo
esforço e sucesso;
→→ Pergunte se há dúvidas em relação à exposição dos conteúdos;
→→ Lembre-o de anotar datas de provas, tarefas e pesquisas;
→→ Peça que ele tome nota de determinadas explicações ou dicas que não
constem no texto;
→→ Dê mais tempo durante as provas, lendo sempre o enunciado em voz alta e
certificando-se de que ele entendeu o que foi pedido.

Saiba mais….
Acesse o artigo do PDE, “O atendimento da criança com dislexia na escola
regular”, e entenda mais sobre o estudante com dislexia. Disponível em: http://
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2013/2013_uenp_edespecial_artigo_isabel_monteiro_da_silva.pdf

No artigo sobre dislexia, “Escreveu, não leu”, da Revista da Folha, é tratado sobre
como, após anos de preconceitos, adultos descobriram na dislexia a razão de suas
dificuldades para ler e escrever. Disponível em: http://dislexia.zip.net/

No vídeo “Dislexia causa dificuldade para ler, escrever e entender textos”, é


mostrado como a dislexia afeta a vida escolar de um adolescente e explicado como
é feito o diagnóstico desse problema. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=HlvDPbsTjCc

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2.2 DISGRAFIA

A disgrafia é o distúrbio de aprendizagem relacionado à caligrafia, também


conhecida como letra feia, independe da capacidade de ler.
Se o estudante apresenta alguns destes sintomas, ele pode ter disgrafia:
• Mistura de letras maiúsculas com minúsculas;
• Tamanhos e formas de letras irregulares;
• Letras meio por acabar;
• Dificuldade em usar a escrita como ferramenta de comunicação
• Apreensão estranha no lápis ou instrumentos de escrita;
• Erros ortográficos ocasionais;
• Velocidade de cópia e escrita irregular;
• Fala sozinho quando escreve.

Professor, é importante saber que existe mais de um tipo de disgrafia:

1. Maturativa: também conhecida como evolutiva, está presente na


aprendizagem da escrita.
2. Adquirida: pode estar relacionada ao ensino inadequado da escrita,
ou ainda relacionado à lesão cerebral (antes da lesão a criança escrevia
corretamente)
3. Perceptiva: também é conhecida como disgrafia disléxica. Caracteriza-
se pela dificuldade que o estudante apresenta em relacionar os sistemas
simbólicos e as grafias que representam o som; o que o sujeito escreve não
corresponde ao que ele quer dizer.
4. Motora: a escrita de um texto ou mesmo uma cópia pode ser ilegível. A
velocidade de digitação com o dedo indicador é bastante lenta e o desenho
frequentemente problemático. O estudante consegue falar e ler, mas
encontra dificuldade para escrever.
5. Espacial: o estudante tem letra ilegível, apresenta dificuldade com o
desenho da letra, mas consegue soletrar oralmente.

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2.3 DISORTOGRAFIA

A disortografia é a dificuldade de escrever sem erros, ou seja, é um conjunto de


erros da escrita que afetam a palavra, mas não o seu traçado ou grafia.
A identificação da disortografia pode ser realizada por meio da observação:
• da composição do texto: frases mal estruturadas, inacabadas, com falta
de elementos ou elementos repetidos, vocabulário restrito, linguagem
empobrecida, erros de pontuação e de concordância, expressão das ideias em
estilo telegráfico e articulação incorreta das mesmas.
• de palavras e sílabas: verifica-se a inversão da ordem das letras, inversão de
sílabas na palavra ou repetição, omissão de letra ou repetição ou adição ou
substituição.
• da gramática: dificuldades em categorias gramaticais, dividir orações, na
compreensão de noções temporais, na utilização correta dos tempos verbais.
• de trocas ortográficas: erros classificados de visuais, caracterizados por
dificuldade de orientação espacial, discriminação de detalhes, configuração
de palavras semelhantes e escolha da grafia correta.
É importante destacar que durante o período de alfabetização, é comum que
os estudantes façam confusões ortográficas, porém, após esse período, se as trocas
ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento,
já que pode se tratar de uma disortografia.

2.4 DISCALCULIA

A discalculia é um distúrbio de aprendizagem que afeta a capacidade do


estudante de compreender o mecanismo da numeração, reter o vocabulário
matemático, utilizar corretamente símbolos numéricos e realizar, com eficácia, as
operações e os conceitos matemáticos.
Para identificar o estudante com discalculia é indispensável uma atenção a
sua trajetória de aprendizagem, principalmente quando ele apresenta símbolos
matemáticos mal formados, incapacidade de operar com quantidades numéricas,
não reconhece os sinais de operações, apresenta dificuldades na leitura de números
e não consegue localizar espacialmente a multiplicação e a divisão.

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Você sabia, professor, que o estudante com discalculia não
é capaz de identificar sinais matemáticos, montar operações,
classificar números, entender princípios de medidas, seguir Saiba mais…
sequências e compreender conceitos matemáticos. Acesse o vídeo “A
discalculia” e aprenda,
de maneira lúdica e
2.5 TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVI- descontraída, com o
DADE - TDAH personagem Discal,
as características
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade do transtorno.
(TDAH) é o distúrbio mais comum na infância e é tido como a Disponível em: https://
principal causa do fracasso escolar. www.youtube.com/
O estudante com TDAH apresenta graus inadequados watch?v=8m14OxENQ6g
no desenvolvimento da atenção, da atividade motora e da
impulsividade, resultando em comprometimento clinicamente
significativo das funções sociais, acadêmicas ou profissionais.
Os sintomas surgem antes dos sete anos de idade
e persistem por pelo menos seis meses, em dois ou mais
ambientes (como casa, escola, locais de lazer).
O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico,
envolvendo critérios específicos. Para a comprovação do TDAH,
o estudante deve apresentar, no mínimo, seis de uma lista de
nove sintomas de desatenção e/ou, no mínimo, seis de uma
lista de nove sintomas de hiperatividade e impulsividade.

2.5.1 Diferenciando o TDAH

A seguir, conheça como diferenciar as características do


estudante com TDAH.

a) Desatenção
O estudante apresenta com frequência (não apenas uma
vez ou outra) as características abaixo:
• Deixa de prestar atenção em detalhes e comete erros

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por descuido nas atividades escolares, no trabalho ou
em outras atividades.
• Dificuldade em manter a atenção nas tarefas ou nas
brincadeiras/jogos. Não escuta, mesmo quando falam
diretamente com ele.
• Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.
• Evita ou fica relutante em se envolver em tarefas que
Saiba mais...
exijam esforço mental contínuo.
Confira o vídeo
• Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra.
“TDAH em crianças
• Dificuldade para seguir instruções e não termina - vídeo informativo”,
deveres escolares, tarefas domésticas, ou deveres que apresenta uma
profissionais. conversa informativa
• Perde objetos necessários às tarefas ou atividades sobre o TDAH.
Disponível em: https://
(brinquedos, livros ou pertences pessoais – nunca
www.youtube.com/
sabem onde guardam as coisas).
watch?v=Bq6rYh7QxRY
• Distrai-se facilmente por estímulos alheios à tarefa.
Leia o artigo “Apoio
• Se esquece de suas atividades diárias. multiprofissional ajuda
portadores de TDAH”,
b) Hiperatividade
que trata sobre TDAH.
O estudante apresenta com frequência (não apenas uma Disponível em: https://
vez ou outra) as características abaixo: www.folhadelondrina.
• Agita as mãos ou os pés, ou se mexe muito quando com.br/saude/apoio-
sentado. -multiprofissional-a-
juda-portadores-de-t-
• Sai da carteira em sala de aula ou em outras situações
dah-967351.html
em que se espera que permaneça sentado.
• Corre ao redor ou sobe nas coisas em situações em
que essa atitude não é apropriada (em adolescentes
ou adultos pode se limitar a sensações subjetivas de
inquietação).
• Demonstra estar sempre “pronto para decolar” ou age
como se estivesse “movido por um motor”, “a mil por
hora”.
• Falam excessivamente e são mal ouvintes.

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c) Impulsividade
O estudante apresenta com frequência (não apenas uma vez ou outra) as
características abaixo:
• Responde de forma intempestiva ou precipitada antes que as perguntas
sejam terminadas.
• Tem dificuldade em esperar a vez (não consegue esperar numa fila).
• Interrompe ou se intromete em assuntos dos outros, como conversas ou
brincadeiras de outras pessoas.

3 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS


O Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado na Sala de Recursos
Multifuncionais, se constitui por meio de suporte para a promoção da inclusão
escolar. O AEE ocorre no contraturno da escolarização, organizado por cronograma,
o atendimento pode ser individual ou pequenos grupos.
O AEE é de natureza pedagógica, complementar à escolarização. O professor
especialista em Educação Especial, por meio de estratégias pedagógicas, realiza
intervenções específicas para o desenvolvimento cognitivo, socioafetivo-emocional
e motor, desse grupo de estudantes, com vistas a subsidiar os conceitos e conteúdos
defasados no processo de aprendizagem.

3.1 MATERIAIS PARA SUBSÍDIO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA SALA DE RECUR-


SOS

Para que a aprendizagem significativa aconteça, é necessário investir em ações


que potencializam a disponibilidade do estudante para aprender. Essa disposição
para aprender não depende somente dele, mas demanda que as estratégias
pedagógicas propiciem condições para que essa atitude favorável se manifeste e
prevaleça. Então, professor, aprender é uma tarefa constante, na qual se convive
o tempo todo com o que ainda não é conhecido. É fundamental que exista uma
relação de confiança e respeito mútuo entre professor e o estudante, tornando a
aprendizagem uma prática cooperativa e solidária.

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Professor, os jogos são ferramentas que podem auxiliar na intervenção
pedagógica, devem estar articulados com as expectativas de aprendizagem, sem se
desvincular das áreas do desenvolvimento que serão desenvolvidas.
A seguir, indicamos alguns materiais para subsidiar o seu trabalho pedagógico:

“Atividades com Jogos para Sala de Recursos Multifuncionais” - Apresenta sugestões de


jogos para utilizar na Sala de Recursos. Disponível em: https://atividadesparaprofessores.
com.br/atividades-com-jogos-para-sala-de-recursos-multifuncional/

“Como trabalhar leitura, escrita, oralidade e análise linguística nos anos iniciais” -
Apresenta sugestões de atividades utilizadas para trabalhar leitura, escrita, oralidade
e análise linguística nos anos iniciais. Essas atividades devem ser adaptadas ao nível
dos estudantes dos anos finais. Disponível em: https://atividadesparaprofessores.com.
br/como-trabalhar-leitura-escrita-oralidade-e-analise-linguistica-nos-anos-iniciais/

“10 brincadeiras de Geografia - Sugestão de atividades para trabalhar temas como


Geografia”. Disponível em: https://demonstre.com/10-brincadeiras-de-geografia/

“10 brincadeiras com Livros - Sugestão de atividades para trabalhar leitura”. Disponível
em: https://demonstre.com/10-brincadeiras-com-livros

“Aplicativos que todos estudantes deveriam conhecer” - Aplicativos que podem


auxiliar os estudantes na organização de seus estudos. Disponível em: /https://
atividadesparaprofessores.com.br/aplicativos-que-todo-estudante-deveria-conhecer/

4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO


Professor, você já estudou nos módulos anteriores sobre o plano de
Atendimento Educacional Especializado (AEE), também já sabe que neste plano
devem estar previstos objetivos, conteúdos, atividades, recursos e avaliações, a partir
do registro do perfil do estudante. Esse perfil é registrado por meio da avaliação
pedagógica, estudo de caso e da análise detalhada destes, a fim de especificar
possibilidades e dificuldades do estudante no contexto escolar.
Lembre-se, o plano do AEE não deve ser longo, deve conter objetivos

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direcionados às necessidades mais urgentes do estudante. Não
deve ser um documento feito para ser arquivado, ao contrário,
ele deve facilitar, organizar e tornar eficiente o trabalho do
professor. IMPORTANTE:
Não esqueça,
Abaixo, apresentamos os documentos que o DEE
professor, o AEE deverá
produziu para serem utilizados na organização da Sala de
obrigatoriamente
Recursos Multifuncional. estar contemplado
• Plano de Atendimento - http://bit.ly/2lPuedE (Para no Projeto Político
Pedagógico e no
editar, faça o download do arquivo).
Regimento da Escola.
• Cadernos de expectativas - http://bit.ly/2lUnwmx

SÍNTESE DO MÓDULO
Neste módulo buscamos elucidar conceitos, definições,
características e práticas pedagógicas, para auxiliar o professor
na identificação dos estudantes com Transtornos Funcionais
Específicos. Sobretudo evidenciamos as características do
direito dos estudantes da Educação Especial em relação ao
acesso ao ensino comum e ao Atendimento Educacional
Especializado.
Em relação à educação inclusiva pontuamos aspectos
fundamentais para o processo de escolarização no que
diz respeito a boas práticas em sala de aula. Tais aspectos
contribuem para a melhoria da educação de forma geral e,
principalmente, possibilitam para os estudantes da educação
especial não somente o acesso à escola, mas também a
participação com qualidade no cotidiano escolar.

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REFERÊNCIAS CONSULTADAS
AJURIAGUERRA, M. Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre: Artes, 1991.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO - ABDA. Associação Brasileira de


dislexia - 2006/2012. Disponível em: <http://www.tdah.org.br/>. Acesso em: set. 2019.

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da Educação Inclusiva. 2008.

CAPELLINI, S. A. Dificuldade escolar e distúrbios de aprendizagem: aspectos


preventivos e remediativos. São Paulo: Robe Editorial, 2004.

CIASCA, S. M. Distúrbio de Aprendizagem - uma questão de nomenclatura. Revista


SINPRO, Rio de Janeiro, 2005.

CONDEMARIN, M.; BLOMQUIST, M. Dislexia: manual de leitura corretiva. 3. ed. Porto


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DOCKRELL, J; MCSHANE, J. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma


abordagem cognitiva. Trad. Negrera, A. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

IANHEZ, M. E.; NICO, M. A. Nem sempre é o que parece: como enfrentar a dislexia e os
fracassos escolares. São Paulo: Elsevier, 2002

MATTOS, P. No Mundo da Lua: perguntas e respostas sobre transtorno de déficit de


atenção com hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. 8. ed. Ver. e atual. São
Paulo: Casa Leitura Médica, 2008.

MORAIS, A. M. P. Distúrbios da Aprendizagem: uma abordagem psicopedagógica. 12.


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MYKLEBUST, H.; JOHNSON, D. J. R. Distúrbios de Aprendizagem: Princípios e Práticas


Educacionais. São Paulo: Pioneira, 1987.

PARANÁ. Instrução n. 09/2018. Estabelece normas para o funcionamento da Sala


de Recursos Multifuncionais, na Educação Básica, na área da deficiência intelectual,

15
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos. Curitiba: SEED/SUED, 2018.

PHELAN, T. TDA - TDAH. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo:


Ed. M, Books do Brasil, 2005.

ROHDE, L. A. et al. Princípios e práticas em transtorno de déficit de atenção


hiperatividade-impulsividade. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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Você também pode gostar