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I ENCONTRO SALA DE

RECURSOS E
PROFESSORES DE SALA
COMUM
2024
PROFESSORA MILENA NUNES
A POLÍTICA E A IMPLEMENTAÇÃO DAS SALAS DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS:
• O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da Educação
Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade destinados a eliminar as barreiras à participação e à
aprendizagem dos estudantes, considerando suas necessidades e
especificidades - Maria Teresa Mantoan

• Ao eliminar as barreiras à participação e à aprendizagem, o AEE estimula e


promove a autonomia do estudante com deficiência, na escola e fora dela.
O QUE É O AEE?
• Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades e
recursos pedagógicos e de acessibilidade organizados institucionalmente,
prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos
público alvo da educação especial, matriculados no ensino regular. (A Resolução
CNE/CEB nº 4/2009)
• Como toda atividade pedagógica regular, o AEE deve ser objeto de
acompanhamento e avaliação (Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva)
QUEM É O PROFESSOR DO AEE

• O Artigo 12 da Resolução CNE/CEB nº 4/2009 estabelece que, Profissional com:

Formação inicial que o habilite para isso;


Formação específica para a Educação Especial;
Conhecimento da história de seus alunos;
Conhecimento de recursos e estratégias facilitadores do processo de aprendizagem.
MINHA FORMAÇÃO:
Licenciatura em Pedagogia(UEFS)
Mestrado em Educação (UEFS)
Psicopedagoga
Especialista em Educação Especial e Inclusiva
Especialista em Neuropsicologia
Especialista em Análise do Desenho Infantil
Psicanalista em Formação
Especializanda em Dislexia
Diagnosticada com TDAH
O professor de AEE não é O professor de AEE é

Profissional de atendimento clínico, como


Um profissional especialista em Educação
psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo ou
Especial.
outros.

Deve desenvolver a capacidade de articular seu


Professor de reforço escolar trabalho com outros serviços, que integram a
rede de apoio de seus alunos.
O que o AEE não é
• O AEE não substitui o ensino comum;
• O AEE não é reforço: as atividades de reforço escolar (também
chamadas de apoio pedagógico) devem ser oferecidas
a qualquer estudante que possa se beneficiar delas, tenha ou não uma
deficiência;
• As atividades do AEE são dirigidas aos alunos com deficiência, desde
que precisem delas – ou seja, nem todo aluno com deficiência precisa
de AEE.
Reforço pedagógico
• Há escolas comuns que oferecem grupos de reforço escolar para alunos com
dificuldades na aprendizagem, que passam por dificuldades emocionais ou que
faltaram durante período significativo. Esses grupos podem ser chamados de
reforço escolar, aceleração, apoio pedagógico ou outros nomes. Todos eles visam
ensinar, no contraturno, conteúdos do ensino comum: reconhecimento de letras,
alfabetização, ortografia, pontuação, reconhecimento de números e quantidades,
entre outros.
• As aulas ministradas nestes grupos são de responsabilidade de um professor
comum, ou seja, sem especialização em Educação Especial.
PÚBLICO ALVO DO AEE

A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva de Educação


Inclusiva (2008) estabeleceu quem é o público alvo do AEE:

• Alunos com deficiência:

• Alunos com transtornos globais do desenvolvimento:

• Alunos com altas habilidades/superdotação:


NÃO CONFUNDA!
• Dificuldades ou transtornos de aprendizagem (como dislexia,
disortografia, discalculia, disgrafia, transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade) não são considerados deficiências.

• Transtornos globais do desenvolvimento (como transtornos do


espectro autista/TEA, síndrome de Asperger, síndrome de Rett e
outras) não devem ser confundidos com dificuldades ou transtornos
de aprendizagem. Eles são considerados como deficiências.
ALGUMAS QUESTÕES PARA PENSAR

• Cada escola tem uma história em seu contexto de práticas e relações. Por isso, é
importante pensar sobre a sala de recursos em um lugar que tem suas próprias
realidades, vivências estabelecidas e públicos específicos.
• Portanto, esses pontos deverão estar presentes no PPP da escola.
• A escola precisa partilhar o ideal de inclusão com toda a comunidade escolar.
• Essa realidade escolar precisa ser colocada sob a responsabilidade de todos que
trabalham na instituição escolar, principalmente os professores, pois são eles os
agentes formadores do processo educacional.
COMO SE ORGANIZA O SERVIÇO?

• Avaliação inicial do aluno em que se considere as suas capacidades e


habilidades, bem como, as necessidades específicas que justifiquem o acesso ao
AEE;
• Entrevista com os pais dos alunos indicados para o AEE, matriculados na escola
e no seu entorno;
• Elaboração e execução do plano de AEE, avaliando a funcionalidade e a
aplicabilidade dos recursos educacionais e de acessibilidade;
• Parceria com os professores das turmas, gestores, outros profissionais
especializados, assim como a participação da família.
• Individual, conforme a necessidade de cada aluno;
• Em pequenos grupos, de até três alunos;
• Contraturno;
• Duração de 50 min;
• Agendamento;
• Visitas na sala de aula, ao longo do ano, para que se possa acompanhar de perto
o rendimento destes alunos no grupo.
• Buscando parcerias para o enriquecimento do Atendimento Educacional
Especializado (encaminhamentos);
• Realizando a avaliação dos resultados (registros de atividades, observações,
relatórios...);
• Reestruturando do Plano de AEE.
COMO O AEE SE ORGANIZA?

O art. 10º da Resolução CNE/CEB nº 4/2009 detalha como deve ser sua organização:
O Projeto Político Pedagógico - PPP da escola de ensino comum deve institucionalizar a
oferta do AEE, prevendo na sua organização:
1. Sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliários, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
2. Matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de
outra escola;
3. Cronograma de atendimento aos alunos;
4. Plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos,
definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
5. Professores para o exercício do AEE;
6. Outros profissionais da educação: tradutor intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades
de alimentação, higiene e locomoção;
7. Redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos,
entre outros que maximizem o AEE.
FICHAS / FORMULÁRIOS
• Avaliação Inicial
• Entrevista com a família
• Termo de compromisso
• Termo de autorização
• Ficha de Atendimento Individual
• Registro individual Diário
• Ficha de Frequência
• Agenda
• Registro de encontro com professores / auxiliares / TILS
• Relatórios e Encaminhamentos... dentre outros
OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA SÃO ALUNOS DA ESCOLA. NÃO
SÃO “ALUNOS DE INCLUSÃO”

A mudança da integração para a inclusão trouxe muitas perguntas:


 Como receber estes alunos na sala comum? Como avaliá-los?
Serão promovidos?
 O professor tem que preparar duas aulas: para os alunos comuns
e para os “alunos de inclusão”?
 Como será a interação com os colegas?
Estas situações foram previstas ao passar da Integração para a
Inclusão. A legislação brasileira desenvolveu mecanismos e
estratégias para garantir o direito de crianças, jovens e adultos
com deficiência terem acesso à Educação Inclusiva, como:
• Atendimento Educacional Especializado (AEE);
• Salas de Recursos Multifuncionais;
• Profissional de apoio.
Estas estratégias e outros recursos pedagógicos, como tecnologias
assistivas, materiais didáticos adaptados, softwares, vídeos, jogos
estão fundamentadas em leis federais, estaduais e municipais,
decretos, Notas Técnicas do MEC.
COMO INCLUIR SEM O AEE?

A falta do AEE não inviabiliza a inclusão de nenhum aluno. Assim como sua
presença também não a garante. Se o professor de sala e/ou do AEE
trabalharem isoladamente, assumindo ou delegando responsabilidades
sem compartilhá-las, o serviço perde o sentido, considerando sua
natureza dialógica e interativa.

A inclusão é um processo, que vai acontecendo gradualmente. Não


podemos ficar de braços cruzados, esperando que as condições ideais
“apareçam”. Crianças e jovens com deficiência precisam exercer seu
direito à Educação.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• A Resolução CNE/CEB nº 4/2009 menciona “atividades complementares e


suplementares”.
• O que significam esses termos?
• O dicionário diz que “Complementar é adicionar o que falta”.
• Quando nos referimos ao AEE, “complementar” se refere a recursos e
estratégias que acrescentam ou adicionam conhecimentos.
• Destinam-se a alunos com deficiência – física, auditiva, visual, intelectual e
aqueles incluídos nos transtornos do espectro autista (TEA).
ATIVIDADES SUPLEMENTARES

São os recursos e estratégias adotados para aumentar ou acrescentar e


estão voltados para alunos com altas habilidades/superdotação. É
necessário criar um espaço onde eles possam expressar o máximo de
suas capacidades.
PLANO DO AEE
• Embora alguns autores utilizem a expressão “Plano de Desenvolvimento Individual/PDI”,
o MEC adota o termo “Plano do AEE”, como está na Resolução CNE/CEB nº 4/2009,
item 4.
• Para dar conta do desafio que significa atender alunos com deficiências, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, os professores contam
com diversos instrumentos. O Plano do AEE pode ser considerado o principal.
• O Plano do AEE aponta caminhos que consideram as peculiaridades do aluno, seu
ritmo, potencialidade e limitações; também possibilita fazer uma avaliação qualitativa do
processo educacional. Portanto, reforça o conceito que o aluno está no centro do
processo educacional.
PLANO DO AEE
1. Objetivos do Plano;
2. Organização do atendimento; frequência (número de vezes por semana para
atendimento ao aluno); tempo; individual ou coletivo; período;
3. Atividades a serem desenvolvidas;
4. Seleção de materiais a serem produzidos para o aluno;
5. Indicação de tecnologia assistiva deve fazer parte da avaliação e da proposta do
professor de AEE junto às escolas;
6. Adequação de materiais, como engrossador de lápis, papel com pautas espaçadas;
7. Seleção de materiais e equipamentos para aquisição;
8. Parcerias para produção de materiais, como terapeuta ocupacional para produzir os
talheres acessíveis;
9. Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE: professor de
sala de aula; professor de Educação Física e outros.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

O Plano do AEE deve ser avaliado durante toda a sua execução e registrar as
mudanças observadas no aluno no contexto escolar;
O registro também pode mencionar observações da equipe escolar, profissionais
de apoio, entrevista com os pais; dados do prontuário escolar do aluno;
relatórios de profissionais da saúde; anamneses anteriormente realizadas,
dentre outros.

Para o AEE, a avaliação não tem característica classificatória.


Ela é uma estratégia para identificar necessidades e possibilitar alterações. As
informações analisadas na avaliação são indicadores compartilhados com o professor
da sala regular.
REDES DE APOIO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
A Educação é um fazer coletivo, é importante atuar em rede.

O aluno com deficiência não é “aluno do professor de AEE”.


Ele é aluno da Escola!

• Já que a inclusão do estudante é responsabilidade de toda a comunidade, é


necessário formar uma rede de apoio, visando o sucesso da Educação
Especial Inclusiva.
• A legislação sobre o AEE prevê que o especialista que trabalhe com braille e Libras
seja o profissional da Sala de Recursos Multifuncionais, que alia o conhecimento
técnico à formação pedagógica.
• Conversar com esses profissionais pode ajudar o professor a compreender talentos
e desafios de seus alunos; permite que ele faça adequações melhores dos
equipamentos e recursos pedagógicos que usa.
• O aluno ganha, pois se beneficia de um desenvolvimento entrosado, onde todos os
esforços se somam.
• O professor – assim como os outros profissionais – também ganha, pois seus
esforços se somam e convergem para o mesmo fim.
QUEM FAZ PARTE DA REDE DE APOIO?
A escola

Toda a equipe escolar;


O gestor escolar tem papel destacado: sua responsabilidade é orquestrar a
construção de uma comunidade inclusiva, juntamente com os demais. É
importante que ele participe dos encontros pedagógicos, das orientações
individualizadas com os professores e do acompanhamento dos alunos e
seus planos de atendimento. Sua presença tem impacto significativo para
identificar as necessidades de acesso, analisar eventuais adaptações e
estratégias para acesso ao currículo”, dentre outras questões importantes
para o processo de inclusão.
• O planejamento e o desenvolvimento curricular devem ser conduzidos de maneira
cooperativa. Para tal, é preciso garantir que a comunicação flua entre todos os
envolvidos, oferecendo oportunidades e espaços de troca e reflexão sobre as práticas
desenvolvidas.
• Sabemos que, muitas vezes, a burocracia nas escolas interfere significativamente no
andamento de projetos inovadores e criativos e impede que o professor mantenha seu
trabalho como deseja. É no trabalho colaborativo que esses impedimentos podem se
dissolver e tornar viável.
• Ao mencionar a escola, é importante destacar que o envolvimento da Direção, de todos
os professores, equipes de suporte, administração e manutenção operacional tem três
funções e resultados importantes:
 Dar apoio ao professor da sala comum e do AEE, criando um ambiente
de troca de experiências e de sugestões, que também contribui para a
formação continuada de toda a equipe;
 Contribuir para a formação de todos os alunos como seres humanos,
indo além da transmissão dos conhecimentos previstos na grade
curricular: como interagir durante a merenda, como brincar em
conjunto, combinando capacidades e interesses e assim por diante;
 Disseminação de comportamentos e valores inclusivos além dos
muros da escola: o aprendizado que resulta do convívio com as
diferenças é levado para as famílias, clubes, igrejas e locais
frequentados pelos profissionais.
Os colegas
• Os colegas da sala comum também são importantes para a rede de apoio dos alunos com
deficiência
Afinal, antes de qualquer coisa são colegas!
• O professor da sala comum, o profissional do AEE e a equipe escolar devem promover espaços de
comunicação e de convivência, ao longo do ano letivo. Eles também são protagonistas de uma
história coletiva e provavelmente terão muito a contribuir com o processo.
• Muitas soluções são dadas pelos próprios alunos, que trazem ideias criativas para a convivência
com a diversidade.
• Grêmios, assembleias estudantis, passeios, competições esportivas, rodas de conversa, Feiras de
Ciências são oportunidades para constituir espaços de troca, de colaboração e exercício de
cidadania.
Família
• Informar ao professor como o aprendizado se traduz no cotidiano dele.
• A participação efetiva da família em todos os processos de desenvolvimento da criança, jovem ou
adulto é fundamental.
• As ações integradas família/escola podem trazer mudanças de mentalidade e de visão frente aos
novos comportamentos e desafios a serem assumidos. Essa é uma das atribuições do profissional
do AEE, que precisa desenvolver sua escuta ativa e a habilidade de mediação, elementos
fundamentais para o trabalho cooperativo.
• Promover encontros individuais e reuniões colaborativas com a equipe escolar, de maneira
sistematizada, com foco na avaliação contínua de conteúdos e estratégias favorece o trabalho em
parceria.
• A aproximação com a família deve estar prevista no Plano do AEE do aluno, porque ela pode dar
subsídios fundamentais para a escola.
Equivalente textual da
imagem – A imagem é
composta por quatro
círculos, dispostos em
roda; no centro, há um
círculo maior, onde está
escrita a palavra “aluno”.
Da direita para a esquerda:
no primeiro círculo, está
escrito: Escola se aproxima
da família; em seguida,
Escola conhece o contexto
do aluno; em seguida:
Escola adequa estratégias
ao aluno e, finalmente:
Aumentam as chances de
trabalho escolar bem
sucedido.

Figura 2 - Representação gráfica do resultado da aproximação entre a escola e a família.


TIPOS DE SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

Há dois tipos de Sala de Recursos Multifuncionais; o que as diferencia é


o público alvo e, consequentemente, os equipamentos, mobiliário,
materiais didáticos e pedagógicos que fazem parte de cada uma.
Foto colorida, mostrando
jogos e materiais que
estão dispostos sobre
uma mesa redonda, com
quatro cadeiras pretas.
Ao fundo, à direita, há
uma mesa pequena,
com um computador e
uma cadeira preta. Na
parede ao fundo da sala
há um quadro branco.

Materiais e equipamentos da Sala de Recursos Multifuncionais tipo 1


Foto colorida de
equipamentos para pessoas
com deficiência visual:
soroban (objeto retangular
preto com bolinhas brancas)
máquina de datilografia
braile, reglete e punção;
display braile; à direita, há
um teclado para
computador amarelo, com
letras ampliadas e alto
contraste. Agradecimento à
Eliana Cunha Lima,
Coordenadora de Educação
Inclusiva da Fundação
Dorina Nowill, pela
identificação dos objetos.

Materiais e equipamentos da Sala de Recursos


Multifuncionais tipo 2.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o Atendimento
Educacional Especializado.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para
Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica. Brasília,
MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva. In: Secretaria de Educação Especial/Ministério
da Educação. Inclusão:Revista da Educação Especial. V.4, n.1. Brasília,
MEC/SEESP, 2008.
SILUK,Ana Cláudia Pavão; PAVÃO, Sílvia Maria de Oliveira (Org.). Atendimento
Educacional especializado – AEE – Práticas Pedagógicas na Sala de Recursos
Multifuncional. Editora Experimental/Pró-Reitoria de Extensão (PRE). 2015.
ONDE ME ENCONTRAR:

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