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Planejamento Estratégico

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Modulo 2 – Planejamento Estratégico

Conteúdo Programático
Como fazer : Um planejamento estratégico.............................................2
Como liderar sua equipe para o planejamento.........................................7
Os 8 C'S do planejamento ............................................................................8
O que pode atrapalhar o seu planejamento estratégico.........................9
8 Erros mais comuns no planejamento estratégico...............................10
Contando com a ajuda da tecnologia para ter resultado.......................12
5 Motivos para evoluir da planilha para um sistema..............................15
Ferramenta: Análise – SWOT.....................................................................17
O que é SMART?.............................................................................................21
Ferramenta: PDCA.............................................................................23

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Planejamento Estratégico

O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


Planejamento Estratégico é um processo sistêmico que permite definir o melhor caminho a ser
seguido por uma organização, para atingir um ou mais objetivos, dentro de um contexto
previamente analisado. Isso se faz analisando cenários, definindo metas e ações que permitirão
chegar onde se deseja.

A QUEM SE APLICA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?


O planejamento estratégico pode ser desenvolvido e incorporado na cultura de qualquer
organização, independentemente de seu tamanho e segmento em que atua. Todas as organizações
possuem objetivos a serem atingidos, logo, todas podem e devem ter o seu planejamento
estratégico.

MAS O QUE PRECISA PARA TER UM PLANEJAMENTO BEM FEITO?


O planejamento precisa ser um processo participativo, contando com o engajamento de todos
- começando pelo líder da organização. O alinhamento entre as pessoas que fazem parte da
organização é um dos principais fatores para o sucesso do planejamento da empresa.

6 BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


Para muitos, o planejamento estratégico pode parecer algo muito teórico, porém, um planejamento
bem feito traz grandes benefícios práticos.
Veja dez benefícios abaixo:

1-ORGANIZAÇÃO

A organização como um todo passa a ter uma visão mais clara de seus objetivos.
Quando colocado no papel, o planejamento começa a ser algo tangível, os objetivos ficam mais
definidos e saem apenas da teoria.

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2-ASSERTIVIDADE

Aumenta a assertividade das decisões.

Com o planejamento definido, torna-se mais ágil a tomada de decisões, visto que se tem uma
ideia melhor de onde a empresa está e onde se quer chegar.

3-DECISÃO RACIONAL

Permite que as decisões sejam tomadas de forma mais racional, com base em dados
mensurados.

Com o sistema de planejamento, se torna mais fácil o acesso às metas que estão sendo atingidas
e das que não estão, para criar uma estratégia de como poder cumpri-las.

4-PRIORIZAÇÃO

Dá condições para uma melhor priorização de tarefas.

É importante ter um cronograma das principais ações a serem tomadas, e assim não perder tempo
com algo que pode ser resolvido em outro momento.

5-COMPROMETIMENTO

Aumenta o grau de comprometimento da equipe, na medida em que participam do processo e


ficam mais engajadas.

As pessoas ficam mais engajadas quando conhecem melhor suas atribuições e a importância delas
na empresa.

6-ESTRATÉGIA

Possibilita ao gestor investir naquilo que é mais estratégico.

Sem um planejamento é impossível compreender a importância de cada estratégia para atingir os


objetivos desejados.

4 MOTIVOS PARA FAZER UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

É do senso comum que com planejando se conquistam resultados tangíveis. Ganhos de tempo,
ganhos financeiros, entre outros. Mas o sucesso do planejamento não está só no resultado tangível.
Há também os intangíveis. Ao longo do processo do planejamento se descobre e aprende muitas
coisas sobre nós mesmos e sobre os outros.

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Separamos 4 motivos não tão tangíveis que por si só já justificam o trabalho de construir um bom
planejamento estratégico:

1. SABER QUEM REALMENTE É

Ao longo do tempo, empresas perdem um pouco da própria identidade. Alguns iniciam o


negócio sem uma definição clara sobre o que é e o que querem ser no longo prazo.

A máxima socrática do “conhece-te a ti mesmo” se aplica também à gestão de uma empresa. Antes
de tudo é preciso identificar quem, com suas virtudes e defeitos, para então definir uma missão que
tenha sintonia com o que sou.

Antes de agir, desenvolver produtos, realizar investimentos, assumir riscos, é fundamental conhecer
suas potencialidades (forças) e suas deficiências (fraquezas). Fazer aquilo para o qual tem
potencial e afinidade.

Uma empresa com missão, visão e valores tem muito mais chances de construir uma história de
sucesso e duradoura, além da realização de seus sócios e funcionários. O planejamento estratégico
ajuda na definição da filosofia e na análise interna da organização.

2. SABER ONDE ESTÁ E ONDE QUER CHEGAR (Estado atual e estado Desejado)

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Depois que a organização descobre quem é e o que tem a oferecer, é o momento de traçar um
mapa de seus objetivos e metas.

Quem não planeja, acaba mais exposto à frustração de não concretizar seus sonhos. O planejamento
estratégico ajuda a analisar os cenários externos e a partir daí definir seus objetivos de curto,
médio e longo prazo.

Parece fácil, mas ter a visão correta do lugar onde se está e onde se quer chegar, sem um
planejamento, é impossível. Algumas organizações impõem metas absurdas que nunca
conseguirão ser cumpridas, é preciso ser realista na hora de planejar seus objetivos.

3. SABER COMO CHEGAR AONDE SE QUER

Após os objetivos traçados, muitos caminhos podem levar ao mesmo lugar. Porém, o tempo e o
desgaste podem variar de um para outro. Dependendo da escolha, o futuro pode ficar comprometido,
sendo que, um percurso bem planejado, possibilita que a realização se dê já no processo da
caminhada, com menos dor e sofrimento.

Onde você quer que sua empresa esteja daqui um ano? E daqui a cinco anos? Você já se
perguntou isso?

O tempo que se levará para planejar certamente será ainda inferior ao tempo desperdiçado, quando
se recorre ao método da tentativa e erro. O planejamento estratégico ajuda a pensar nos riscos
que cada caminho oferece e planejar as ações, cada uma com o seu tempo e o seu responsável.

4. CHEGAR AONDE QUER, ACOMPANHADO DE OUTROS

Muitos tentam, investem recursos e tempo e não chegam onde gostariam. Os que planejam,
principalmente em grupo, conseguem mais êxito em suas conquistas. Não é à toa que se diz
que “ninguém é feliz sozinho”.

Nas empresas, o planejamento estratégico ajuda a integrar os sócios e os funcionários, tornando


a instituição muito mais forte e preparada aos desafios do dia a dia.

É importante ouvir a opinião dos funcionários, pois eles estão todos os dias na empresa e sabem
os pontos fortes e fracos, o que funciona e o que não funciona, talvez até melhor que os próprios
gestores.

Uma vitória compartilhada é muito mais prazerosa, da mesma forma que uma derrota compartilhada
é menos dolorosa.

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COMO FAZER: Um planejamento estratégico

5 ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


Para construir o planejamento estratégico é importante criar um cronograma com todas as etapas.
No mercado há plataformas que ajudam nisso

Ele traz um passo a passo que facilita a montagem do planejamento e ajuda no monitoramento
da execução, com seus avisos e painéis de controle.

Conheça as etapas:

Etapa 1-DIAGNÓSTICO
Reunir a equipe de trabalho e apontar as forças e fraquezas do ambiente interno da
organização e as oportunidades e ameaças do ambiente externo.

Esta metodologia é conhecida como análise SWOT.

Etapa 2-FILOSOFIA E DIRETRIZES ESTRATÉGICAS


Definir a Missão, a Visão e os Valores da organização, é extremamente importante. Além dos
seus clientes, os próprios colaboradores precisam ter conhecimento sobre a filosofia da
organização.

Etapa 3- METAS E INDICADORES


Definir as Metas (métricas financeiras, de marketing, de recursos humanos,…) a serem
conquistadas para cumprimento dos respectivos objetivos estratégicos. Com o cuidado
para não impor metas absurdas e impossíveis de serem atingidas.

Criar os indicadores que permitirão o monitoramento das metas. Se a empresa tem uma meta
de alcançar um determinado valor de faturamento, um dos indicadores a serem monitorados é o
faturamento.

Distribuir as metas e os indicadores para os colaboradores para que cada colaborador tenha
consciência da sua responsabilidade e importância

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Etapa 4- PROJETOS E PROCESSOS
Criar os planos de ação (Projetos e Processos) que irão viabilizar a conquista dos objetivos
estratégicos, com as previsões de datas e os responsáveis.

Vinculá-los aos objetivos estratégicos e definir uma priorização

Etapa 5- CONTROLE E GESTÃO


Realizar reuniões semanais de equipe onde cada área da empresa faz a sua reunião e avalia os
seus números, o que foi feito na semana anterior e quais serão as prioridades da semana.
Normalmente estas reuniões acontecem na segunda-feira.

Realizar reuniões mensais, onde os gestores se reúnem para fazer a avaliação dos resultados.
Em empresas menores, é comum os colaboradores também participarem.

Redefinir periodicamente o SWOT, os objetivos estratégicos, as metas e os planos de ação

CHECK LIST DE UMA REUNIÃO DE AVALIAÇÃO


O grande diferencial das organizações inovadoras é fazer o planejamento estratégico se tornar
um hábito, inserido no dia a dia. Para isso, a vinculação de processos de rotina ao mapa
estratégico e o acompanhamento diário são indispensáveis.
A seguir o check list de uma reunião de avaliação, do planejamento estratégico:

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COMO LIDERAR SUA EQUIPE PARA O PLANEJAMENTO

ATRIBUIÇÕES DO LIDER
O líder é peça chave em qualquer organização, independentemente do seu segmento e do seu
tamanho. Não há sucesso sem uma boa liderança. Haverá sempre um líder por trás ou na base
de uma grande realização.
No passado, os líderes, considerados chefes, eram autoritários, não compartilhavam suas idéias e,
praticamente, não abriam espaços para seus subordinados opinarem e criarem. O líder da
atualidade compartilha seus desejos e objetivos com a equipe, que é estimulada
a desenvolver um processo de construção conjunta e contínua.
Na construção do planejamento estratégico e no acompanhamento de sua execução a participação
do líder é fundamental. Um bom software de planejamento estratégico e uma equipe com
potencial de engajamento são importantes, mas nada substitui a atuação do líder.
Desde a análise de cenários, até o processo de controle das metas e dos projetos, a presença
ativa do líder se faz necessária. Se o líder não assumir o seu verdadeiro papel, ele passa a ser
o problema e não a solução. Como consequência, o planejamento estratégico morre e o maior
responsável será o líder, ou melhor, a ausência dele.

Um verdadeiro líder precisa


PENSAR Líder que é líder não para de pensar. Pensa sobre o que quer, sobre seus potenciais e
os potenciais de sua equipe, sobre o que está acontecendo e sobre o que está por vir
PLANEJAR Para alcançar aquilo que deseja, antes de sair fazendo, o líder planeja, porque sabe
que sem planejamento as chances de sucesso se reduzem e o retrabalho aumenta
COORDENAR Principalmente em organizações menores o próprio líder assume a coordenação do
planejamento estratégico e da grande maioria dos projetos, realizando ele próprio algumas ações e
delegando outras
ACOMPANHAR O sucesso do planejamento depende do monitoramento constante das metas e
dos prazos das ações. Também para poder proceder com os ajustes sempre que necessários. O
bom líder tem a visão do todo, e faz isso muito bem!
ORIENTAR O bom líder não simplesmente reprime quando uma ação não é realizada no prazo ou
é realizada sem a qualidade pretendida. Ele apresenta alternativas e orienta sobre o melhor
caminho
INCENTIVAR A equipe precisa ser constantemente motivada, principalmente, para vencer as
contingências e os obstáculos que se apresentam. Uma palavra de confiança, um elogio, tem sua
força.

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DAR O EXEMPLO Talvez a atribuição mais importante. É difícil a equipe seguir um líder que
manda, mas não faz. Diz que é preciso planejar, mas não planeja, diz que é preciso medir, mas
não avalia

OS 8 C'S DO PLANEJAMENTO
Juntamente com a disposição do líder e o engajamento de toda a equipe, para colocar em prática o
planejamento há certos valores que precisam ser disseminados. Confira 8 deles:
CONHECIMENTO Saber o que é um planejamento estratégico em todos os seus detalhes e a
importância que possui. Ter conhecimento suficiente sobre os métodos e as ferramentas que
ajudam na sua implementação.
CONFIANÇA Acreditar no potencial da equipe de trabalho e no poder de transformação que um
planejamento estratégico é capaz de provocar.
CONTROLE Criar mecanismos para exercer o controle sistemático sobre o andamento dos planos
de ação, o cumprimento dos prazos e o atingimento das metas.
COLABORAÇÃO Ajudar os colaboradores a entenderem a importância do planejamento e a
superarem eventuais dificuldades no cumprimento das ações e das as metas.
CORAGEM Iniciativa e força de vontade para introduzir a cultura do planejamento estratégico e
para superar as resistências, bastante comuns a todo tipo de mudança. COMPETÊNCIA Colocar
em prática os planos de ação, definidos no planejamento estratégico, dentro do prazo programado
e da qualidade esperada.
COMUNICAÇÃO Comunicar as estratégias às partes interessadas e criar uma rotina de
comunicação que mantenha todas as partes atualizadas sobre a evolução do planejamento.
COMPROMETIMENTO Estar engajado com os propósitos do planejamento e com todos os
compromissos que determinarão o sucesso dos planos e das estratégias.

O que pode atrapalhar o seu planejamento estratégico

OBSTÁCULOS PARA COLOCAR EM PRÁTICA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


Muitos líderes tornam-se um pouco resistentes à teoria do planejamento, questionando se
realmente vale a pena investir tempo e aderir a ele. É normal colocarem obstáculos e dúvidas em
pauta se realmente se faz necessário um planejamento estratégico. Esses obstáculos
normalmente são:

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1. FALTA DE CONHECIMENTO
Muitos até sabem dos benefícios que a adoção de um planejamento estratégico traz, porém,
por desconhecerem seus elementos principais, acreditam que uma gestão estratégica não se
aplica a sua realidade. Normalmente pensam que se trata de algo exclusivo para grandes
corporações privadas, ignorando que a grande maioria destas já foram minúsculas
organizações e só chegaram onde estão porque souberam fazer a opção por uma gestão
baseada no planejamento estratégico e no controle dos processos e resultados. grandes
corporações o que a grande maioria destas já foram minúsculas organizações e só chegaram
onde estão

FALTA DO HÁBITO DE PLANEJAR


Apesar de sabermos que planejar antes de sair fazendo reduz riscos e desperdícios e aumenta
as chances de sucesso, ainda damos preferência a fazer sem planejar devidamente. Planejar, em
grande parte dos casos, não significa um detalhamento minucioso de tudo que vamos fazer, mas
sim definir minimamente o que, quem, quando e como fará, pensando também no porquê e no
custo que terá.
Se começarmos a sistematizar o que faremos podemos começar a criar o hábito saudável do
planejamento.

FALTA DE TEMPO
Vivemos numa sociedade com sobrecarga de atividades, o que gera falta de tempo. Uma das
soluções é reduzir o desperdício de tempo, o que se pode conquistar com planejamento.
Antes de sair fazendo, como é de costume, a recomendação é pensar nos objetivos e
sistematizar os melhores caminhos para se chegar onde se deseja.
O tempo utilizado para planejar, sempre será inferior ao que seria desperdiçado quando se faz sem
planejamento. Além de também evita fazer alguma tarefa repetidamente.

RESISTÊNCIA À MUDANÇA
São poucos os que não morrem de medo do novo e da resistência à mudanças. Tendemos a nos
acostumar com a rotina, afinal, ela, mesmo que nem tão desejada garante uma certa segurança.
Segurança que em sua maioria dos casos é ilusória, pois enquanto estamos mergulhados na
rotina, fazendo sempre o mesmo, há outros vencendo a resistência da mudança e encontrando
novos caminhos para obterem ganhos.

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8 ERROS MAIS COMUNS NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Errar é absolutamente normal, principalmente quando não se pode prever os acontecimentos no
mercado atual. Sendo o planejamento um processo que precisa ser contínuo, boa parte dos
resultados aparecem somente a longo prazo.

Em meio a essas mudanças, são comuns alguns erros acabarem interferindo, a ponto de fazer
muitos gestores desistirem do planejamento. O que vai fazer a diferença em sua empresa
é aprender com os erros e não encontrar neles motivos para a desistência.
Os erros mais comuns são:

1. Definir projetos e metas sem fazer o diagnóstico estratégico SWOT.


Planejamento estratégico não se trata de definir metas absurdas e impor objetivos que são
praticamente impossíveis de serem alcançados. Antes de começar o planejamento é necessário
ter a noção do que a sua empresa precisa e como fazer para conseguir isso.

2. Não definir quem é responsável pelo o quê


Cada tarefa deve ser atribuída a um setor que deve se organizar para cumpri-las. Quando não está
bem definido o que precisa ser feito por cada um, os colaboradores podem ficar perdidos sem
saber o que a empresa espera deles.

3. Terceirizar a coordenação de planejamento


É comum os líderes da empresa definirem um gerente para administrar as funções do
planejamento. Mesmo que o responsável pelo planejamento não seja o gestor da empresa,
é importante que ele esteja ciente de tudo o que ocorre na organização.

4. Deixar alguma membro da equipe sem metas


Todos os colaboradores precisam de metas, de responsabilidades e de tarefas ou não faz
sentido ele estar na empresa.

5. Deixar algum objetivo sem plano de ação


Não basta ter os objetivos, é preciso buscar uma maneira de torná-los reais, e isso só
pode funcionar corretamente com um planejamento estratégico bem feito.

6. Deixar algum objetivo sem uma meta mensurável


Todos os objetivos precisam de ações específicas para alcançá-los. Essas tarefas precisam de um
prazo estipulado a serem cumpridas, para não comprometer o planejamento.

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7. Não monitorar a realização da metas e a execução dos planos
Não basta apenas fazer o planejamento estratégico, colocá-lo em prática e depois esquecer de
conferir se todas as ações estão funcionando. É preciso fazer um acompanhamento constante
dos resultados.

8. Não realizar a reunião periódica de avaliação e integração


As reuniões servem para todos na organização assimilarem o funcionamento do planejamento
estratégico, além de serem excelentes motivacionais. Ao perceberem que suas funções estão
gerando melhorias para a empresa, os colaboradores ficam mais engajados em melhorar e se
sentem mais valorizados.

5 MOTIVOS PARA EVOLUIR DA PLANILHA PARA UM SISTEMA


Quando o assunto é planejamento estratégico, encontramos algumas limitações nas planilhas
eletrônicas que dificultam a construção e a gestão do planejamento.

A seguir apresentamos 5 motivos que justificam a opção por um software especializado:

1. DIFICULDADE PARA COMPARTILHAR


O compartilhamento das informações é um dos itens mais importantes para o sucesso de uma
organização com foco na qualidade e na competitividade.

Há sistemas especializados que permitem o acesso aos dados a qualquer momento e de qualquer
lugar. Estes sistemas também são mais ativos que as planilhas, pois emitem avisos por e-mail
quando algo está atrasado ou, até mesmo, está sendo realizado.

2. DIFICULDADE PARA INTEGRAR


Colocar numa só planilha as informações da gestão estratégica de uma organização, ou
seja, diagnóstico estratégico, mapa estratégico, indicadores e metas e, ainda, projetos e processos,
é algo praticamente impossível, diante da complexidade e da forma como se dará o acesso.

Um sistema pode também ser integrado com outros sistemas da organização,


proporcionando alimentação automática o que gera ganhos de tempo e segurança.

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3. DIFICULDADE PARA ATUALIZAR
Quando se usa planilha, é necessário que cada colaborador entre para verificar o que está
desatualizado. Dependendo do software de planejamento estratégico, ele mesmo informa através
de avisos por e-mail quando um indicador, um projeto ou uma ação está atrasada.

Assim fica muito mais fácil também para que o gestor acompanhe os eventuais atrasos.

4. DEPENDÊNCIA DE UM ESPECIALISTA
Montar uma planilha pode ser uma tarefa fácil, mas habilitar macros, gerar interdependências entre
documentos, criar fórmulas e gerar relatórios exige um conhecimento bem mais especializado.

Organizações que optam por planilhas vão precisar de um “expert” em planilhas e, mesmo assim, o
resultado ainda será inferior a um sistema, já que um bom sistema pode ser bem mais amigável.

5. SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES


Para que a organização não corra o risco de perder os dados, armazenados em planilhas é
necessário rotinas de backup, realizadas manualmente. Nas planilhas também há uma enorme
dificuldade de verificar quem acessou e o que fez. No caso de um sistema na nuvem, o backup é
automático e muitos destes sistemas gravam logs, além de terem recursos que permitem
restringir o acesso à determinadas seções.

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Ferramenta: ANÁLISE -SWOT

INDICADO PARA organizações de todos os portes.

SERVE PARA analisar os pontos fortes e fracos, e as oportunidades e ameaças de um negócio. Em


seguida, o empreendedor pode organizar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar as chances
de sucesso da empresa.

É ÚTIL PORQUE incentiva o empreendedor a analisar sua empresa sob diversasperspectivas de


forma simples, objetiva e propositiva.

SOBRE A FERRAMENTA:
A Análise SWOT é considerada uma ferramenta clássica da administração. Não há executivo de grande
empresa que não a conheça. Mas a ferramenta ainda é pouco conhecida e consequentemente pouco
usada - por quem tem empresas de menor porte. A Análise SWOT não tem um pai ou mãe definidos, mas
muitos acreditam que ela tenha sido desenvolvida na década de 1960 por professores da Universidade
Stanford, a partir da análise das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Portanto, como qualquer outra
ferramenta considerada clássica na administração, a Análise SWOT também foi pensada considerando o
contexto da grande empresa e, posteriormente, passou a ser adotada também em outras situações, como
em empresas de menor porte. A Análise SWOT pode ser usada de diversas formas, mas o empreendedor de
empresas de menor porte pode empregá-la como uma ferramenta de autoconhecimento (nesse caso, o
conhecimento mais aprofundado a respeito do seu negócio), análise contextual e guia para a definição de
um plano de ação. SWOT é uma sigla em inglês dos termos Strengths (pontos fortes), Weaknesses (pontos
fracos), Opportunities (oportunidades para o seu negócio) e Threats (ameaças para o seu negócio). Os
pontos fortes e fracos, em geral, estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças,
na maioria dos casos, têm origem externa.
Como usar:
O uso da ferramenta Análise SWOT é razoavelmente simples. O mais difícil é identificar os reais pontos
fortes e fracos da empresa, as oportunidades mais vantajosas e as ameaças mais importantes do
ambiente competitivo em que o negócio está enquadrado. Tendo esta preocupação em mente, use o
quadro da página seguinte e responda:

S: Quais são os reais pontos fortes do seu negócio?


Empreendedores tendem a ser otimistas por natureza. Por isso, reflita bem se o que você está escrevendo
neste tópico é um ponto forte real ou se é apenas a sua opinião. Valide sua lista com pessoas que conhecem
bem você e o seu negócio. Diversos itens podem ser considerados pontos fortes. Alguns exemplos um bom
local com muito trânsito de pessoas que formam o público-alvo pode ser um ponto forte para uma loja
varejista; ter a patente de um produto ou acesso a um excelente canal de distribuição. Ter uma marca
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conhecida e querida ou uma equipe realmente comprometida com a estratégia da empresa também são
pontos fortes. Não é fácil levantar todos eles, mas tente pensar nas vantagens competitivas de sua
empresa.

W: Quais os reais pontos fracos do seu negócio?

O otimismo excessivo do empreendedor pode impedi-lo de refletir sobre os pontos fracos do negócio.
Outros se sentem mais confortáveis se listarem as oportunidades de melhoria (e não os pontos fracos) do
seu negócio. Aqui não importa o termo, desde que você reconheça que sua empresa não faz bem
tudo aquilo que poderia fazer e/ou poderia fazer muito melhor.
Mesmo as melhores empresas conseguem elaborar uma grande lista de pontos fracos (ou
oportunidades de melhoria). Quanto mais esforço em identificar esses pontos, mais sua empresa tende
a se tornar melhor, desde que elabore um plano de ação para tratar cada ponto fraco. Neste tópico, liste
tudo que está fazendo seu negócio perder vendas ou aumentaros custos (despesas, gastos,
perdas).

O: Quais são as oportunidades para o seu negócio?


Muito cuidado ao elaborar a lista deste tópico porque empreendedores veem oportunidades em todos os
lugares. Para elaborar a lista, é preciso que a empresa tenha uma estratégica clara, com objetivos,
indicadores e metas bem definidos. Isso permitirá fazer com que as oportunidades vislumbradas para o
negócio sejam priorizadas de acordo com a estratégia da empresa.

T: Quais são as ameaças para o seu negócio? Comece sua lista pelos problemas que o
seu negócio pode enfrentar (ou está enfrentando) com a concorrência. Que atitudes de seus
concorrentes podem contribuir para reduzir as vendas ou aumentar os custos da sua empresa? Além
disso, use outra ferramenta clássica, a Análise PEST, para listar outras ameaças para o seu negócio que
podem ter origens políticas, econômicas, sociais e tecnológicas. A Análise PEST também pode ser usada para
identificar oportunidades para o seu negócio.

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Contribui para estratégia da sua Dificulta a estratégia da
empresa sua empresa

S W
S: Quais são os pontos fortes do seu negócio? W: Quais são os pontos fracos do seu negócio?
Aspectos internos

O: Quais são as oportunidades para o seu T: Quais são as ameaças para o seu
negócio? negócio?

O T
Aspectos externos

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Prepare-se para a guerra!

A Análise SWOT tem forte influência da escola militarista de formulação estratégica. Isso significa
analisar detalhadamente o adversário e o ambiente em que se realizará o combate, para identificar as
oportunidades e ameaças e os pontos fortes e fracos da tropa. Com base nessa análise, busca- se o melhor
posicionamento e a definição do melhor plano de ação para o ataque e a defesa. Empreendedores não
podem ser ingênuos e deixar de imaginar que sua empresa está em uma guerra com seus concorrentes
para conquistar seu espaço no mercado consumidor. Por mais que se fale de temas como competição
cooperativa (“competição”) ou organização dos competidores em arranjos produtivos locais, sempre sua
empresa terá

um (ou muitos) competidor(es)que pensa(m) que concorrente bom é concorrente morto. Se você não
concorda com isso, é melhor pensar que “si vis pacem, para bellum”. Ou em bom português, se quer a paz,
prepare-se para a guerra.

A arte da guerra:

·Depois de tanto tempo publicada (século IV a.C.), a obra A Arte da Guerra, de Sun Tzu, virou até livro de
autoajuda, mas seus ensinamentos podem ser úteis para qualquer empreendedor. A máxima do livro é: “Se
você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se
conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá uma derrota. Se você não conhece
nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”. Em tempos de internet e globalização, está
cada vez mais difícil conhecer o “inimigo” e até o “autoconhecimento” é uma prática pouco exercitada entre os
empreendedores. Por isso é tão complicado ganhar “todas” as batalhas.

Preenchi os quadrantes SWOT e agora? :

A principal falha no uso da Análise SWOT é imaginar que basta preencher os quadrantes. Esse é só o
começo da Análise SWOT. Depois do preenchimento, é preciso analisar o que a empresa poderá (ou
deverá) fazer
para aproveitar seus pontos fortes e as oportunidades, melhorar seus pontos fracos e tentar extinguir ou
minimizar o efeito das ameaças potenciais. Em outras palavras, é necessário um plano de ação

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O que é SMART?

A ferramenta SMART foi criada por Peter Drucker e, é considerada uma poderosa técnica
utilizada para validar qualquer objetivo e auxiliar no planejamento de maneira eficiente. Smart
é um acrônimo, palavra formada pelas iniciais, de um termo em inglês: Specific, Menssurable,
Achievable, Realistc e Time-based. Vamos entender separadamente cada uma delas e aprender
como aplicá-las.

Specific: O objetivo deve ser específico, facilmente entendido por qualquer pessoa. No exemplo:
quero ser mais saudável ou quero emagrecer, qual deles você consegue facilmente entender o
que eu estou propondo?
Acertou quem respondeu nenhum dos dois, pois, o que é ser saudável para você? é fazer uma
caminhada todos os dias? é comer menos carboidrato?

Não está claro qual é a definição de saudável ou do quanto você quer emagrecer e, é fundamental
neste momento especificar ao máximo o que você irá realizar.

Measure: Mensurável, que tem medida, ou seja, como você saberá avaliar se aquele objetivo
foi alcançado ou não. Por exemplo: se o objetivo for correr uma prova de rua, o M deverá ser
a quantidade em quilômetros desta prova.

Achievable: Atingível, Alcançável, ou seja, o objetivo deve ser ousado, porém dentro de uma
realidade possível, do contrário, isso vai provocar desmotivação e frustração. Você pode até
colocar a meta for dobrar ou triplicar o faturamento de um ano para o outro, mas o mercado esta
acompanhando este crescimento?

Relevant: Relevante. A sua meta deve ser relevante para você ou seja, o seu esforço será
recompensado quando alcançar a meta. Caso o objetivo for empresarial, as metas podem ser
desdobradas em cada pessoa da equipe, assim você consegue despertar o melhor potencial de
cada um.

Time-based: Ou tempo, o seu objetivo precisa ter um prazo para ser alcançado. Sem uma
data específica, ele pode acabar sempre despriorizado dentro da rotina de trabalho

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Especifico (O quê?)
Defina aqui o que é a sua META, com nome, detalhes, com cor...

MENSURÁVEL (Quanto?)

Defina aqui quantas horas, quantas pessoas quantos gastos...

ATINGÍVEL (Como?)

Defina aqui como vai chegar ao seu objetivo.

RELEVENTE (Por que?)

Tem que existir significado pessoal, mas pode também haver outras pessoas
envolvidas.
Sentimento Básico: Porque eu quero?

TEMPO (Quando?) Início e Término. O seu objetivo precisa ter um prazo


para ser alcançado.

Início: __/__/____ Término: __/__ /___

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PDCA
Diretrizes do Ciclo PDCA
Área inicial para definir o grupo de melhoria que vai implementar o ciclo PDCA, levantar o foco de
atuação, o problema analisado, o indicador principal que será medido e os secundários que darão
suporte

Planejamento (Plan)
O P de planejamento serve para você definir o principal indicador relacionado ao problema ou
processo que você está analisando. As metas mensais é o ponto de partida para o giro do ciclo
PDCA

Causas e Nível crítico


Faça o levantamento de todas as causas relacionadas ao problema analisado e defina o nível crítico
(pontuação de 0 a 100 para avaliar a gravidade) de cada uma delas
Investigação com o método dos 5 porquês
De acordo com as causas levantadas, investigue os reais motivos de cada uma delas fazendo
questionamentos relevantes com o método dos 5 porques

Execução (Do)
Na segunda etapa do ciclo PDCA é necessário fazer a lista das ações necessárias, atrelando cada
uma às causas levantadas, definindo um responsável e datas de início e término.

Verificação (Check)
A etapa de verificação (check) e controle das ações executadas é uma das mais importantes. Nela
você saberá exatamente quais medidas deram certo e ajudaram a melhorar o processo ou problema
analisado.

Act (Ação)
Esse é o momento de fazer a análise de resultados do ciclo PDCA. Aqui você definirá se o problema
foi resolvido, se é necessário girar o ciclo PDCA novamente e poderá comparar as metas traçadas
para o indicador principal com o resultado obtido mensalmente.

Lições Aprendidas e Padronização


Depois de fazer todo o processo do ciclo PDCA, faça um levantamento e acompanhamento das
lições aprendidas (itens que precisam ser corrigidos) e de padronizações necessárias (processos
que devem ser implementados).

Dashboard do Ciclo PDCA


Visualize as principais informações do Ciclo PDCA em um OPR (One Page Report), que te mostra a
quantidade de causas levantadas relacionadas ao problema analisado, quantas ações foram
traçadas e o percentual de efetividade delas, além de gráficos de comparação entre meta e
resultado para o indicador principal.

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