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AVALIAÇÃO DE CENA
A avaliação consiste em :
*SEGURANÇA:
*SITUAÇÃO :
A avaliação da situação ocorre após a segurança. Analisar os problemas
ROUPAS REFLETIVAS:
VIOLÊNCIA
“ ninguém entra, ninguém sai’’. A instalação deve ser contra o vento e ponto de
controle de acesso deve estra na zona fria.
*CENAS DE CRIME:
Função da polícia:
Se precisar fazer alterações, os investigadores vão querer saber:
-Qualquer roupa que for cortada, não deve ser cortada no local da perfuração
por faca ou projétil e deve ser guardada em saco de papel e não de plástico e
entregue aos investigadores.
- se caso o paciente consiga falar sobre quem fez o atentado, é importante algum
oficial estar presente para ser feito a declaração de morte.
*Triagem:
-1: Recursos suficientes para o atendimento: lesão mais graves são tratados e
transportados antes e lesão menores são tratados e transportados depois.
-Imediato: pacientes que têm lesões críticas, mas que apenas um procedimento
ou atendimento rápido pode salvar a vida deles. Possuem bom prognósticos.
Ex: via aérea comprometida ou sangramento externo importante.
- Pode Esperar: lesões incapacitantes mas que não exigem tratamento imediato
para salvar uma vida ou um membro. EX: paciente com fratura de osso longo
- Menor: “pacientes que andam”. Pacientes com lesões mas que podem andar a
té interagir com as outras vítimas.
-Expectante: paciente com baixa chance de sobrevida. Ex: paciente com 90% de
queimadura de 3 grau e lesão com queimadura de via aérea.
-morto: vítimas não responsiva: sem pulso e sem respirar. Se tiver poucos
recursos, não deve tentar a reanimação.
TRIAGEM START
1 etapa: encaminhar qualquer pessoa que possa andar pra uma área segura.
- BIOMECÂNICA DO TRAUMA:
* Trauma Fechado ou Trauma Contuso: quando a força se espalha por uma área
maior e a pele não é penetrada
*Trauma Penetrante: quando uma força é aplicada sobre uma área pequena e
perfura a pele e tecidos subjacentes.
Obs: nos dois casos é criada uma cavidade no paciente pela força exercida.
Cavitação:
*Incidente Automobilístico:
- Impacto Frontal, lateral, traseiro, rotacional e capotagem. Para estimar o
potencial de lesão que o paciente ocorreu, deve-se observar a direção da
colisão e qual tipo que ocorreu e o tipo de troca de energia.
*Impacto Traseiro: veiculo bala ( que bateu atrás) e veículo alvo( sofreu a
batida). Nesses momentos, a energia do veículo bala é convertida em aceleração
para o veículo alvo. Quanto maior a diferença de velocidade dos dois veículo,
maior a energia trocada durante a aceleração e maior dano. O recosto do banco
abaixo do occipital favorece uma hiperextensão do pescoço durante a colisão,
podendo ocorrer o cisalhamento e estiramento dos ligamentos.
-Impacto Lateral:
*Cabeça: os impactos no próprio lado produz mais impactos do que nos lados
contralaterais.
- o risco de morte para vítimas ejetadas é seis vezes maior do que para vítimas
não ejetadas. Cerca de 77% dos pacientes que ejetam, morrem.
AIRBAGS: o airbag absorve a energia lentamente ao aumentar a distância do
corpo.
Colisão de Motocicletas:
-Impacto de Ejeção
*Atropelamentos:
-altura estimada em que a vítima caiu, tipo de superfície que ela aterrissou e
parte do corpo que bateu primeiro.
*Cisalhamento:
- as armas de alta energia possuem de 610 m/s elas criam cavitação temporária
de 25 vezes ou mais o calibre do projétil.
- feridas de curta distância: menos de 1,8 m e possui mais dano aos tecidos.
Lesões causadas por explosões:
Trauma Torácico:
-Se não forem tratadas a tempo podem evoluir com : hipercapebia, hipóxia,
acidose e choque
Os barorreceptores do seio carotídeo são reativos aos aumentos ou diminuições da
pressão arterial, enquanto os barorreceptores do arco aórtico são principalmente
sensíveis aos aumentos da pressão arterial. Eles funcionam como mecanorreceptores,
que percebem a variação da pressão arterial por meio do estiramento.
-Ferimentos penetrantes podem causar pneumotórax aberto quando mesmo
após inspiração e expiração o ferimento não fecha.
-Lesão Contusa: a força contusa aplicada a parede torácica pode chegar aos
pulmões, uma contusão pulmonar é essencialmente um hematoma pulmonar
que pode piorar com a reanimação de líquidos. A onda de energia do trauma
pode lacerar o tecido pulmonar e causar hemorragia.
-Anamnese SAMPLE :
• S (sinais e sintomas) – no caso, dificuldade respiratória aguda;
-Inspeção: o paciente é analisado sobre a presença de palidez e sudorese que pode indicar a
presença de choque. Pode ocorrer cianose em hipóxia avançada/ analisar se há respiração
forçada e batimento nasal/ analisar se há desvio de traquéia/ se há distensão das veias
jugulares/ o tórax é analisado quanto a presença de lacerações, contusões e expansibilidade
simétrica/ movimento paradoxal do tórax durante a inspiração/
- palpação: costuma ser difícil de ser analisado na cena por conta do ambiente ruidoso
-Capnografia em forma de onda: seja por avaliação sidestream ( de fluxo lateral ) com sonda
nasogástrica e ou máscara ou avaliação em circuito com paciente intubado analisa a
concentração de dióxido de carbono no final da expiração. A avaliação em circuito permite a
avaliação direto do ponto de amostragem e a avaliação lateral permite a checagem no monitor.
- como é necessário muita energia para fraturas as costela superiores, quando elas estão
fraturadas, espera-se que haja outras lesões maiores a exemplo da ruptura de aorta
- lesões de costelas inferiores podem cursar com lesões no fígado, baço indicando possibilidade
de lesões abdominais, perda sanguínea e possível choque.
-Manejo: alívio da dor. É importante ficar reavaliando a dor. Pede-se que o paciente respire
profundamente e tussa para prevenir o colapso alveolar (atelectasia) e a probabilidade de
outras infermidades a ex da pneumonia. Deve ser evitada a imobilização rígida do arcabouço
costal com fitas e tiras, pois predispõem a pneumonia e atelectasia.
*Tórax Instável: ocorre quando duas ou mais costelas adjacentes são fraturada em mais de um
local ao longo do comprimento. O resultado é um segmento torácico que não está mais
conforme o resto do tórax. Então ele realiza um movimento paradoxal. Quando os músculos
respiratórios são contraídos para abaixar o diafragma e elevar e afastar as costelas, esse
segmento faz um movimento paradoxal se movendo para dentro em resposta á pressão
negativa no interior. E quando os músculos relaxam, ocorrem a inversão.
– A avaliação da contusão inicialmente pode não haver alterações e depois evoluir com
aumento da FR e estertores. O manejo da contusão consiste em suporte ventilatório.
*Pneumotórax Simples:
- dor torácia pleurítica( dor ao respirar) e falta de ar/ redução do murmúrio vesicular no local
da lesão
-Manejo: oxigênio suplementar, acesso venoso para tratar choque se possível/ monitoramento
da oxigenação com oximetria de pulso e capnografia
*Pneumotórax Aberto:
-Manejo: selamento do defeito na parede torácica e oxigênio suplementar. Pode selar a ferida
com papel filme, papel alumínio, selantes torácicos Halo, asherman ou Bolin ou até gaze
vaselinada
- Se o paciente estiver com ventilação de pressão positiva, não é necessário adesivo pra selar a
ferida.
*Commotio Cordis:
- comoção cardíaca. Um golpe aparentemente inócuo na caixa torácica anterior causa uma
parada cardíaca súbita.
* Manejo : Rcp
* Ruptura diafragmática
- A perda sangue dentro da cavidade abdominal pode ser a causa ou contribuir para o choque
hemorrágico
- a perfuração da urina e da bile não costuma causar peritonite tão rápido como a perfuração
de intestino devido a quantidade de bactérias.
*Avaliação:
- cinemática do trauma
Trauma Penetrante
Anamnese:
- REBOA
- O socorrista deve:
-1 não se distrair por lesões graves mas que não ameacem a vida
➢ Se uma lesão que ameace a vida ou com potencial para ameaçar a vida
for identificada na avaliação primária, a avaliação secundária não deve
ser iniciada. Qualquer problema encontrado na avaliação primária deve
ser corrigido antes de seguir para a avaliação secundária. Ou seja,
retardar a avaliação primária até o trajeto do hospital ou no setor de
emergência.
*Avaliação:
Em 3 mecanismos principais:
> respiração
> circulação
> Perfusão: deve ser avaliada pela identificação de pulsos palpáveis distais, tais
como: radial ou ulnar na extremidade superior ou pedioso dorsal ou tibial
posterior na extremidade inferior e pela observação do enchimento capilar nos
dedos das mãos ou dos pés. A ausência de pulso pode indicar: ruptura de
artéria, compressão de um vaso por um nervo, síndrome compartimental ou
fragmento ósseo.
*Função Neurológica: a função neurológica deve incluir avaliação se
sensibilidade das extremidades inferiores e superiores.
* Função motora: pede-se ao paciente que abra e feche o punho, aperte a mão o
examinador e que mova e tente estender a perna. Pergunta-se também se o
paciente sente alguma fraqueza. Obs: a capacidade do paciente contrair os
glúteos e nádegas não exclui a necessidade de fazer um exame retal no hospital.
Hemorragia Interna: pode ser causado por dano aos grandes vasos sanguíneos,
ruptura muscular ou ossos fraturados.
Fratura Pélvica:
Fratura de Fêmur:
• Fraturas:
-a tala pode ser usada para a maioria das luxações e a tipoia apenas para lesão
de ombro.
*Sindrome compartimental:
- pode ser causado por hemorragia ocasionada por lesão vascular ou fratura e
também por edema de 3 espaço que ocorre quando um membro é reperfundido
depois de um longo período com fluxo reduzido ou ausente.
*Amputação:
-Manejo da amputação:
Lavar a parte amputada com soro Ringer Lactato/ envolver a parte amputada
com gaze estéril umedecida com Riger e coloca- la numa sacola plástica ou
recipiente/ após a rotulagem na sacola deve-se colocar a sacola num recipiente
externo cheio de gelo triturado/não colocar a sacola diretamente no gelo para
congelar ou o gelo seco/ transportar a parte amputada até o hospital mais
proximo
* Sindrome do Esmagamento:
- reposição com soro fisiológico 1,5 litros por hora para garantir o débito
urinário de 150-200 ml por hora. A solução de ringer é evitada porque tem
potássio na solução. A adição de 50 meq de carbonato de cálcio e 10 mg de
manitol ajuda a reduzir a incidência de insuficiência renal. Quando o paciente já
estiver sido extricado, o soro pode ser reduzido pra 500ml por hora, alterando
com soro glicosado 5% e uma ampola de bicarbonato de sódio. Quando a
pressão estiver estabilizada e o estado volêmico restaurada, a atenção deve estar
voltada para a prevenção de hiperpotassemia, que pode ser reconhecido por
ondas T apiculadas no monitor.
• Hematomas Intracerebrais
* Hipotensão:
* Hipóxia e Hiperóxia:
-o dano cerebral irreversível pode ocorrer de 4 a 6 minutos por anóxia
cerebral
- saturação abaixo de 90% também têm impacto profundo
- 100% de oxigênio também pode causar vasoconstrição cerebral e alterar
o metabolismo cerebral
*Anemia:
• Hipocapnia e Hipercapnia:
- tanto a hipocapnia e a hipercapnia podem piorar a lesão cerebral
- A hipercapnia causa vasodilatação cerebral e aumenta a PIC pode ser
vista em pessoas com intoxicação por álcool
- a hipoglicemia pode causar crises epiléticas
* Hematoma Epidural:
*Hematoma Subdural
• Hemorragia subaracnóidea
• Contusões Cerebrais:
-Compressão:
-Boa Ventilação:
*Desfibrilador
-DEA:
-Desfibrilador Manual:
- é importante frisar que desfibrilação só ocorre se o paciente estiver sem pulso.
Se o indivíduo tem retorno da circulação espontânea (ROSC), proceder a cuidados de prisão pós-cardíaca. Atropina não é
mais recomendado em casos de PEA ou assistolia
*CHOQUE:
- tipos de choque:
• Queimaduras
As queimaduras são classificadas de acordo com a extensão da superfície corpórea
queimada, calculada em porcentagem da área total queimada (ATSQ).Além da área
queimada, deve-se observar a profundidade das queimaduras, que podem ser de
primeiro, segundo ou terceiro grau.
Índices são propostos para estimar a mortalidade após queimaduras severas. Além da
área corporal total, o comprometimento de todas as camadas de pele e tecidos
profundos, a inalação de fumaça e produtos tóxicos, idade abaixo de 30 anos e acima
de 60 anos são preditivos de aumento na mortalidade.
O início desta demanda metabólica exige tratamento rápido e agressivo, com precoce
fechamento das feridas, desbridamento e enxertia de pele, bem como pela
alimentação enteral, com meio de melhorar a imunidade e o processo de cura. Tanto a
sonda naso-gástrica quanto sonda enteral para alimentar precocemente o paciente são
de extrema segurança e necessária para alimentação após a queimadura.
Deve-se atentar que dois componentes estão implicados diretamente na resposta ao
estresse no grande queimado: a hiperglicemia e o alto catabolismo protéico.
Infecção por Herpes é encontrada em pelo menos 15% dos pacientes entubados e está
relacionada com aumento da mortalidade. Pacientes com área total de superfície
queimada acima de 44% mostra temperatura ambiente termoneutra de 28 a 32º C e
tem taxa metabólica 1,5 vez maior que o paciente não queimado. Em temperatura
ambiente por volta de 22 a 28º C, ocorre aumento do metabolismo, o que indica que
baixas temperaturas devem ser evitadas.
O uso de bloqueadores neuro-musculares (BNM) há de ser criteriosa, a utilização de
bloqueador muscular despolarizante como a succinil-colina deve ser evitada pela
hipercalemia que provoca, levando a parada cardíaca.
3. Profundidade da queimadura:
a. Primeiro grau (espessura superficial) – eritema solar: • Afeta somente a
epiderme, sem formar bolhas. • Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama
em 4 a 6 dias.
b. Segundo grau (espessura parcial-superficial e profunda): • Afeta a epiderme e
parte da derme, forma bolhas ou flictenas. • Superficial: a base da bolha é rósea,
úmida e dolorosa. • Profunda: a base da bolha é branca, seca, indolor e menos
dolorosa (profunda). • A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias
Trauma elétrico:
Identifique se o trauma foi por fonte de alta tensão, por corrente alternada ou
contínua e se houve passagem de corrente elétrica com ponto de entrada e saída.
Avalie os traumas associados (queda de altura e outros traumas). • Avalie se
ocorreu perda de consciência ou parada cardiorrespiratória (PCR) no momento do
acidente. • Avalie a extensão da lesão e a passagem da corrente
Faça a monitorização cardíaca contínua por 24h a 48h e faça a coleta de sangue
para a dosagem de enzimas (CPK e CKMB). • Procure sempre internar o paciente
que for vítima deste tipo de trauma
Caso não haja melhora, infiltre o subcutâneo da área da lesão com gluconato de
cálcio diluído em soro fisiológico a 0,9%, na média de 0,5ml por centímetro
quadrado de lesão, com o uso de agulha fina de 0,5cm, da borda da queimadura
com direção ao centro (assepsia normal).
Lesões na face, nos olhos, no períneo, nas mãos, nos pés e em grandes
articulações. • Queimadura elétrica. • Queimadura química. • Lesão inalatória ou
lesão circunferencial de tórax ou de membros.