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06/10/2017

PRINCIPAIS
DIFICULDADES

PRINCIPAIS DIFICULDADES

• Compras em emergência
• Especificações incorretas
• Falhas de fornecedores
• Burocracia excessiva
• Ingerências
• Execução de atividades de outras áreas

DIAS e COSTA, 2003

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COMPRAS EM EMERGÊNCIA

• Problema
– Ocorrem em razão da deficiência do planejamento
por parte do solicitante. Elas dificultam a negociação
por parte dos compradores, ocasionando como maior
consequência preços altos além de poder afetar a
cadeia (falto do produto para o cliente ou atrasos).

DIAS e COSTA, 2003

COMPRAS EM EMERGÊNCIA

• Soluções:
– Estabelecer controles
– Identificar os focos principais
– Informar e conscientizar os responsáveis
– Criar manual de procedimentos
– Estabelecimento de prioridades de atendimento (ex.
material refeitório – obra)
– Manter planejamento próprio e participar do
planejamento global da empresa -

DIAS e COSTA, 2003

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COMPRAS EM EMERGÊNCIA
• Soluções:
– Estabelecer controles
– Identificar os focos principais
– Informar e conscientizar os responsáveis
– Criar manual de procedimentos
– Estabelecimento de prioridades de atendimento (ex. material refeitório – obra)
– Manter planejamento próprio e participar do planejamento global da empresa –
(ex. show room que necessita de móveis planejados)
– Criar canal de comunicação que mantenha solicitante sempre informado
– Dimensionamento correto do quadro de compradores e qualificação.
– Analisar as quantidades das requisições emergenciais (é preciso de toda a
quantidade para suprir a necessidade?)

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ESPECIFICAÇÕES
INCORRETAS
• Problema
– Material não é corretamente definido pelo solicitante, especificação
estão incompletas ou duvidosas, ocasionando compra de produtos
diferente do desejado. Principais falhas: informações incompleta do
material, fornecimento de códigos errados dos materiais (catálogos) e
unidades ou padrões de medidas incorretos (ex. un. e dz.)
• Solução
– Informar e conscientizar os responsáveis (sensibilização)

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Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/

FALHA DOS FORNECEDORES

• Problema
– Mau desempenho dos fornecedores. Ex: materiais fora da
especificação/qualidade/quantidade, entrega fora do prazo
• Solução
– Trabalhar com qualificação e avaliação de desempenho dos fornecedores
– Melhorar seleção dos fornecedores

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BUROCRACIA EXCESSIVA

• Problema
– Excesso de papel, duplicidade de informações, excesso de formulários
desnecessários.
• Solução
– Otimizar processos (informatização e melhoria de processos)

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INGERÊNCIAS

• Problema
– Outros departamentos compram sem respeitar as regras e política de
compras (compra sem pedido, sem cotações, etc).
• Solução
– Sensibilização das áreas das consequências destas ingerências
– Implantações de sanções

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EXECUÇÃO DE ATIVIDADES
DE OUTRAS ÁREAS
• Problema
– Realização de atividades que não são função do departamento (ex.
regularização de NF – dependendo do porte)
• Solução
– Identificar problemas e atuar nas causas

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VAMOS PRATICAR?

• Formar 5 grupos
• Leitura do caso
• Discutir soluções no grupo
• Registrar as soluções de forma escrita
• Apresentação das soluções

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• MARTINS, Petrônio Garcia & ALT, Paulo Renato Campos. Administração


de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2001.
• POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais –
Uma Abordagem Logística. 3ª Edição. São Paulo: Atlas, 2004.
• VIANA, João José. Administração de Materiais – Um Enfoque Prático.
São Paulo: Atlas, 2002.
• BAILY , Peter . Compras : princípios e administração – São Paulo :
Atlas, 2000
• DIAS, Mario. COSTA, Roberto Figueiredo. Manual do comprador:
conceiros, técnicas e práticas indispensáveis em um departamento de
compras. 2. ed. São Paulo: Edicta, 2003.

CL ASSIFICAÇÃO
DE MATERIAIS

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CLASSIFICAÇÃO DE
MATERIAIS
• Processo que tem como objetivo agrupar todos os materiais com
características comuns;
• Tem por objetivo a manutenção de um fluxo contínuo de
materiais para produção/serviços;
• Permite maior controle das atividades do setor de compras através da
priorização, assim o profissional alocará maior tempo e esforço nos
itens que geram maior impacto econômico/produtivo.

A HISTÓRIA DA CURVA ABC


O principio básico da curva ABC é a regra de Pareto, muito
conhecida como regra 80 – 20. No final do século XIX, este italiano,
desenvolveu um estudo para verificar o comportamento da
distribuição de renda da população. O resultado foi a constatação de
que a riqueza estava concentrada em uma pequena parcela da
população, mais exatamente na proporção de 80% da riqueza sendo
acumulada por 20% da população.
Algum tempo depois, após a 2ª Guerra Mundial, Dixie,
engenheiro da GE, aplicou o princípio de Pareto sobre os itens
existentes no estoque da empresa. O resultado da pesquisa não foi
surpreendente: 8% dos itens em estoque representavam
aproximadamente 75% do valor do estoque no período estudado. E,
67% dos itens, apenas 5% do valor, o que comprovou o princípio de
forte concentração polarizada, que pode ser entendido como a
essência do princípio de Pareto. Dixie criou então uma escala
classificatória A, B e C.

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A CURVA ABC...
É uma importante ferramenta que possibilita ter
informações estratégicas para a realização de compra
de mercadorias, exclusão de itens, redução de
estoques, controle sobre o(s) produto(s) entre outras
formas de controles.
O ponto-chave da Curva ABC é ver – constatar – que
as maiores parcelas do VALOR (acumulado)
correspondem às menores parcelas da
QUANTIDADE. Quanto mais desuniforme a
distribuição, mais se acentua a Curva ABC. Mais
interessante e vantajosa se torna a sua aplicação.

CLASSIFICAÇÃO ABC
A curva ABC é um método de análise baseado no gráfico de
Pareto, uma análise de qualidade e que demonstra
graficamente a necessidade de prioridade. No caso da curva
ABC de compras, ela mostra como estão os gastos da
empresa em relação a seus fornecedores e se suas
compras estão sendo feitas da maneira correta. Com
essa análise, é possível melhorar os resultados de estoque e
vendas e também reduzir os custos com o fornecimento.

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COMO FUNCIONA?
Aos itens mais importantes de todos, segundo a
ótica do valor, ou da quantidade, dá-se a
denominação de itens da classe A, aos
intermediários, itens da classe B, e aos menos
importantes, itens da classe C.
A experiência demonstra que poucos itens (de
10% a 20% do total) são da classe A, em torno
de 30% a 40% são classificados como B, e a
classe C representa aproximadamente 50% dos
itens estocados.

CURVA ABC - TABELA

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CURVA ABC - GRÁFICO

ITENS A’S
Itens que possuem alto valor de demanda ou
consumo. São os principais itens em estoque de alta
prioridade, foco de atenção do gestor de materiais,
pois são materiais com maior valor devido à sua
importância econômica.
Estima-se que 20% dos itens em estoque
correspondem a 80% do valor em estoque.

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ITENS A’S
Devem ocupar as posições mais estratégicas

Manter um controle rígido de entradas, saídas e


saldos
Comprar somente baseado em
necessidades calculadas

Manter um estoque de segurança baixo

Negociar com fornecedores a garantia de entrega,


de forma a poder manter estoques baixos

ITENS B’S
Itens que possuem um valor de demanda ou
consumo intermediário. Compreendem os itens que ainda
são considerados economicamente preciosos, logo após
os itens de categoria A, e que recebem cuidados
medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque
correspondem a 15% do valor em estoque.

Manter um controle moderado evitando sua falta;


Comprar quantidades maiores, pois o baixo valor
envolvidos nestes itens faz com que despesas como
frete, contatos com fornecedores, tornem-se mais
elevados;
Manter estoques de segurança maiores.

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ITENS C’S
Itens que possuem um valor de demanda ou consumo
baixo. Não deixam de ser importantes também, pois sua falta
pode inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o
critério estabelece que seu impacto econômico não é
dramático, o que possibilita menos esforços. Estima-se que
50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em
estoque.

Manter um controle moderado evitando sua falta;


Comprar quantidades maiores, pois o baixo valor envolvidos
nestes itens faz com que despesas como frete, contatos com
fornecedores, tornem-se mais elevados;

CLASSIFICAÇÃO ABC

CLASSE A BAIXO NÍVEL DE ESTOQUE


ESTOQUE DE SEGURANÇA REDUZIDO
ALTO GIRO DE ENTRADA
CONTROLE MUITO RIGOROSO
CLASSE B BAIXO NÍVEL DE ESTOQUE
MÉDIO/ALTO GIRO DE ENTRADA
CONTROLE RIGOROSO
CLASSE C MÉDIO NÍVEL DE ESTOQUE
BAIXO GIRO DE ENTRADA
CONTROLE SEM MUITO RIGOR

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OBJETIVO DA CURVA ABC


A partir desta classificação priorizamos
aqueles de classe A nas políticas de
estoques devido à maior importância
econômica.
Desta forma, os itens classe A receberão
sistematicamente maior atenção do que
itens classe C, em termos de análises mais
detalhadas, menores estoques, maiores
giros, menores lotes de reposição, mais
contagem, etc.

CURVA ABC – 1ª ETAPA


relaciona-se todos os itens que foram consumidos
em determinado período (1);
para cada item registra-se o preço unitário (2) e o
consumo (3) no período considerado (se a análise
fosse sobre vendas, ou sobre transporte, ao invés
de consumo seria usada a quantidade vendida,
ou a quantidade transportada, etc.);
para cada item calcula-se o valor do consumo (4),
que é igual ao preço unitário x consumo;
registra-se a classificação (5) do valor do consumo
(1 para o maior valor, 2 para o segundo maior
valor, e assim por diante).

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CURVA ABC - EXEMPLO

CURVA ABC – 2ª ETAPA


ordena-se os itens de acordo com a classificação
(5);

para cada item, lança-se o valor de consumo


acumulado (6), que é igual ao seu valor de
consumo somado ao valor de consumo
acumulado da linha anterior;

para cada item, calcula-se o percentual sobre o


valor total acumulado (7), que é igual ao seu valor
de consumo acumulado dividido pelo valor de
consumo acumulado do último item.

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CURVA ABC - EXEMPLO

CURVA ABC - CONCLUSÃO


Para a definição das classes A, B e C,
adotando-se o critério de que A = 20%; B = 30% e C
= 50% dos itens. Sendo, no exemplo 10 itens, 20%
são os dois primeiros itens, 30% os três itens
seguintes e 50% os cinco últimos itens, resultando,
assim, os seguintes valores:

- classe A (2 primeiros itens) = 80,88%;


- classe B (3 itens seguintes) = 14,25%;
- classe C (5 itens restantes) = 4,87%;

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CURVA ABC –EXERCÍCIO


QUANT. MÉDIA EM CUSTO UNITÁRIO
ITEM ESTOQUE (A) (B)
Unidades R$/unid.
A 5 2.000,00
B 10 70,00
C 1 800,00
D 100 50,00
E 5.000 1,50
F 800 100,00
G 40 4,00
H 50 20,00
I 4 30,00
J 240 150,00
K 300 7,50
L 2.000 0,60

CURVA ABC – RESOLUÇÃO EXERCÍCIO


QUANT.
CUSTO CUST CUST
MÉD. EM PERCEN
ORDEM ITEM UNITÁRI O O
ESTOQU -
O (B) TOTA TOTA
E (A) TUAIS
L L
(A) X (B) ACUM.
Unidades R$/unid. R$ %
1º F 800 100,00 80.000,00 80.000,00 55,3
2º J 240 150,00 36.000,00 116.000,00 80,1
3º A 5 2.000,00 10.000,00 126.000,00 87,1
4º E 5.000 1,50 7.500,00 133.500,00 92,2
5º D 100 50,00 5.000,00 138.500,00 95,7
6º K 300 7,50 2.250,00 140.750,00 97,3
7º L 2.000 0,60 1.200,00 141.950,00 98,1
8º H 50 20,00 1000,00 142.950,00 98,8
9º C 1 800,00 800,00 143.750,00 99,3
10º B 10 70,00 700,00 144.450,00 99,8
11º G 40 4,00 160,00 144.610,00 99,9
12º I 4 30,00 120,00 144.730,00 100,0
TOTAL 144.730,00

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http://rexperts.com.br/curva-abc/

CLASSIFICAÇÃO XYZ

• Fundamenta-se na essencialidade da
disponibilidade física, ou seja:
–qual a consequência de ficar sem o item?
–Quais os prejuízos decorrentes de sua falta
e de que forma a empresa pode resolver o
problema?

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CLASSIFICAÇÃO XYZ

DIAS e COSTA, 2003

DICAS PARA
CLASSIFICAÇÃO
• Importante realizar a classificação em conjunto
com outras áreas, pois cada um julga sua
necessidade mais importante que as demais;

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