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SUPRIMENTOS
Antônio César Galhardi
E-book 3
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO���������������������������������������������� 3
CONCEITUAÇÃO GERAL��������������������������� 5
PREVISÃO DE DEMANDA
E ANÁLISE DE ERROS E
VARIABILIDADE������������������������������������������ 8
PLANEJAMENTO AGREGADO E
PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO����������18
DECISÕES SOBRE FORNECIMENTO��24
CONTROLE DE ESTOQUES, CURVA
ABC���������������������������������������������������������������29
CONSIDERAÇÕES FINAIS����������������������36
SÍNTESE������������������������������������������������������� 37
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INTRODUÇÃO
As Estratégia Competitivas são os meios e campos
pelos quais a empresa atende às necessidades de
clientes por meio de seus produtos e serviços. São
compostas por um conjunto de estratégias funcio-
nais inseridas na Gestão da Cadeia de Suprimento: a
manufatura, o suprimento, a distribuição, o transporte
e o estoque.
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entendidas como: quantificar a demanda futura, de-
terminar um tempo de resposta aceitável, estabelecer
o nível de serviço aceitável, definir o mix de produtos,
mensurar o ciclo de vida do produto, e inovação.
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CONCEITUAÇÃO GERAL
O inventário, geralmente, pode ser definido como uma
quantidade de um item específico, o que permite à
organização lidar com uma certa lacuna de demanda.
Embora esses itens permaneçam em estoque, eles
são considerados improdutivos por algum período de
tempo e, ainda que sejam temporariamente ociosos,
têm valor econômico e causam impacto sobre os
custos da operação.
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Pode-se dizer que os estoques são um “mal” neces-
sário, porque, se por um lado os estoques regulam
a demanda com todas as utilidades descritas an-
teriormente, ele também representa acúmulos de
capital parado.
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mediários (no processo de fabricação ou montagem)
e produtos acabados (disponíveis para venda).
Impossível coordenar o
suprimento e a demanda:
capacidade; informação; Incertezas e previsões de
custo de obtenção; restrições demanda e/ou suprimentos:
tecnológicas. estoques de segurança
Porque surgem
os estoques?
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PREVISÃO DE DEMANDA
E ANÁLISE DE ERROS E
VARIABILIDADE
A Gestão da Demanda compreende mecanismos
que tenham habilidade para prever a demanda, o
estabelecimento de um capital de comunicação com
o mercado; o poder de influência sobre a demanda,
habilidade de prometer prazos, habilidade de priori-
zação e alocação.
FIQUE ATENTO
Para mais conteúdos relacionados aos temas
discutidos aqui, você pode acessar o link aqui, e
se manter atualizado com temas como: “Como
identificar seu produto”; “Codificando seu produ-
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to”; “As 10 regras de alocação”; “Regras de quali-
dade para o código de barras”. É uma oportunida-
de de aprendizagem e atualização.
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A mensuração dos erros de previsão de demanda
deve ser monitorada sistematicamente para que
seja possível um melhor ajuste do modelo adotado.
Existem modelos específicos para ajustar as dife-
renças entre o esperado e o realizado.
Podcast 1
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um modelo único de previsão representar todas as
situações.
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Uma alternativa aos problemas de previsão de de-
manda é intensificar a flexibilidade e resposta rá-
pida da Cadeia de Suprimentos como alternativa à
previsão, uma vez que, quanto maior a rapidez com
a qual se executar o conjunto previsão de demanda
e planejamento maior é a chance de compensação
dos erros. Outros cuidados com a previsão consi-
deram que:
●●O futuro não é exatamente a repetição do passado;
●●É necessário conhecer o erro de previsão;
●●É necessário estabelecer a agregação adequada
dos produtos;
●●Quanto menor o horizonte temporal, menor a chan-
ce de erro;
●●Deve-se ter o cuidado em não se transformar a
previsão de demanda em uma meta ou objetivo de
vendas ou produção.
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Objetivo do modelo
Monitoração do modelo
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Coleta e Análise dos Dados: objetiva a identificação e
o desenvolvimento da técnica de previsão de melhor
adaptação, embora exija maiores cuidados:
●●A maior quantidade de dados históricos permite
uma análise mais confiável;
●●É preferível utilizar as técnicas de previsão de de-
manda para caracterizar o comportamento da de-
manda e não, simplesmente, estimar a previsão do
próximo período;
●●Variações extraordinárias da demanda devem ser
analisadas e substituídas por valores médios, com-
patíveis com o comportamento normal da demanda;
●●O período de consolidação dos dados é influen-
ciado diretamente pela seleção da técnica mais
adequada.
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medida em que as previsões se aproximam da de-
manda real, é necessário monitorar a diferenciação
entre a demanda real e a prevista, para validar tanto
a técnica como os parâmetros empregados.
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Previsões Baseadas em Correlações: a demanda de
determinado produto é prevista a partir da previsão
de outra variável relacionada. Geralmente, a regres-
são linear simples é utilizada para isto e serve para
se encontrar uma equação linear do tipo Y = a + bX,
onde o Y tem a função da variável dependente a ser
prevista, o X é a variável independente da previsão, e
a soma dos quadrados dos erros de previsão deve ser
o menor número possível, esse é o chamado método
de regressão dos mínimos quadrados.
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Ainda para os casos onde não se tem série histórica,
a abordagem qualitativa é sempre a solução possível.
Os métodos qualitativos são essencialmente subjeti-
vos e, além do Método Delphi e o Método Colaborativo
já discutidos, existem outros como: predição, opiniões
de executivos, opiniões da equipe de vendas, pesqui-
sas de mercado e analogia com produtos similares. A
Figura 2 mostrada acima apresentou as etapas para
construção de um modelo de Previsão de Demanda.
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PLANEJAMENTO
AGREGADO E PLANO
MESTRE DE PRODUÇÃO
A tomada de decisões pressupõe a organização
dos dados com relação às atividades escalonadas
no tempo, as empresas se servem de áreas de
apoio à produção e essas áreas são conhecidas
como PCP (Planejamento e Controle da Produção)
ou PPCP (Planejamento, Programação e Controle
da Produção).
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Qualidade
- Índice de refugos
Engenharia do Produto: Manutenção
- Lista de materiais; - Disponibilidade e
- Desenhos; Confiabilidade dos
- Modificações Equipamentos
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A Figura 4 apresenta os perfis de empresas com re-
lação à sua responsividade.
Baixa
Transporte marítimo.
RESPONSIVIDADE
Alta
Grande variedade, alto nível de estoque.
Transporte áereo.
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controla e informa a situação dos recursos e gerencia
eficazmente os prazos.
previsão
As incertezas das
previsões aumentam
com o horizonte
tempo
Figura 5: Incertezas das previsões em função do tempo. Fonte:
Adaptado de Martins e Alt (2005)
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A otimização de um sistema produtivo se dá quando
é possível migrar das estratégias para as táticas, e
das táticas para a operação. Tal migração necessita
de um intervalo de tempo, para que ocorra, e quanto
menor for este intervalo de tempo, dizemos que a
empresa é mais flexível ou menos rígida.
REFLITA
Você já imaginou uma cidade como São Paulo
que, por um lado, com seus milhões de habitan-
tes e empresas consomem diariamente imenso
volume de água, tanto para consumo humano
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como para as atividades domésticas e empresa-
riais. A demanda apresenta crescimento em fun-
ção do crescimento da população e das ativida-
des econômicas, e com sazonalidade. As chuvas
também são sazonais e as taxas de precipitação
são de alta variabilidade. Então, como contornar
este problema se não fossem os estoques, neste
caso, as represas?
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DECISÕES SOBRE
FORNECIMENTO
As decisões sobre fornecimento compreendem a
tomada de decisão com relação à quantidade de pro-
dução interna ou outsourcing. Mais especificamente
responde a uma determinada demanda resolvendo
o que fazer, quanto fazer, quando fazer, quem irá fa-
zer, e onde. Para que isto ocorra da melhor maneira
possível é necessário conhecer mais detalhadamen-
te as particularidades de cada sistema produtivo
(MOREIRA, 2008):
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garante um lead time de fabricação baixo, apesar
da maioria das fábricas que operam neste sistema
adotar a política do product on, ou seja: disponibiliza
antecipadamente estoque desses produtos e depois
se vende.
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demandas e suas flutuações, utiliza equipamentos
parcialmente especializados, geralmente agrupa-
dos em estações de trabalho. A produção em lote
se situa entre a produção em massa e a produção
de projetos, ou seja, é o nome dado àquela produção
cuja personalização é insuficiente para caracterizá-la
como produção por projeto, mas também não pode
ser chamada de produção em massa porque sua
quantidade é insuficiente para isso.
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fábrica, com controles de entrada e saída necessá-
rios. A produção em células de manufatura é inade-
quadamente identificada como Lean Manufacturing
devido à sua alta produtividade (MOREIRA, 2008).
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Atualmente, a questão dos custos produtivos é ne-
gociada entre as partes e tende a ter um padrão de
mercado. Os projetos são realizados por meio do
conceito de rede, técnica PERT/CPM, que permite
identificar o chamado caminho crítico, atividades
críticas e recursos excedentes, que devem ser acom-
panhados para evitar atrasos.
Demanda dependente
Fornecimento contínuo
- Requisição
Demanda independente
Reposição de estoques
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CONTROLE DE
ESTOQUES, CURVA ABC
A gestão dos estoques prescinde da integração
de atividades de controle de matérias, tais como:
matéria-prima, produtos em processo, produtos se-
miacabados e produtos acabados.
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precisão do inventário contábil, acurácia dos esto-
ques, giro de estoque, cobertura (BERTAGLIA, 2008).
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●●Consórcios Modulares (fornecedores trabalham
na fábrica);
●●Follow Sourcing (fornecedores acompanham);
●●Eliminação de depósitos intermediários;
●●Centralização dos estoques de segurança;
●●Padronização, simplificação das variedades.
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duas vezes por ano, contando todo o estoque físico
da empresa, cria-se uma força-tarefa para que a con-
tagem seja feita no menor tempo possível. Rotativo:
os itens são contados de maneira permanente, deve
ser definido um programa de trabalho para contar
todos os itens durante o período fiscal, exige uma
equipe exclusivamente dedicada à contagem durante
todo o ano. Um critério usual é contar a cada três me-
ses 100% dos itens de Classe A, 50% dos da Classe
B e 5% dos itens da classe C (BERTAGLIA, 2008).
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Os demais 80% dos itens somam apenas 20% do
volume anual. A Classe A representa cerca de 20%
dos itens vendidos ou mantidos em estoque, e 80%
do faturamento. Portanto, poucos produtos se bem
administrados têm potencial de serem enquadrado
nesta categoria e, portanto, com baixo risco asso-
ciado à demanda. A classe B representa cerca de
30% dos itens vendidos ou mantidos em estoque e
15% do faturamento. A Classe C representa cerca de
50% dos itens vendidos ou mantidos em estoque e
5% do faturamento.
Z – São insubstituíveis.
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Classe Z – engloba itens cuja falta acarreta consequ-
ências críticas, como interrupção de processos; com
alta probabilidade de comprometer a integridade de
equipamentos e/ou a segurança da operação. São
também conhecidos como itens vitais.
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Por reposição contínua entendemos o processo re-
conhecido como sistema de resposta rápida (quick
response), uma estratégia que torna possível um
fluxo flexível e eficiente de produtos devido ao uso
intenso da tecnologia. Segundo Bertaglia, 2008, os
requisitos para que um sistema de reposição contí-
nua funcione são:
●●A estabilidade da relação comercial;
●●Alto nível de serviços prestados;
●●Perfeita coordenação nas operações;
●●Confiança mútua e troca de informações;
●●Determinação automática da quantidade
necessária.
Podcast 2
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este módulo apresentou a importância da Gestão dos
Estoques, tanto do ponto de vista estratégico comer-
cial, como de viabilidade dos processos produtivos.
Por outro lado, o módulo faz uma correlação entre a
Gestão de Estoques e o Planejamento da Produção,
mostrando suas particularidades e interdependên-
cias. A leitura deste texto merece ser feita com muita
atenção, pois tem um caráter mais formativo do que
informativo e a quantidade de conceitos apresenta-
dos é relativamente extensa.
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SÍNTESE
GESTÃO NA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
Relação entre a Gestão da Cadeia de Suprimentos e o
sucesso estratégico da Companhia.