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A ausência das pessoas amadas

Parece mentira que aquela pessoa que te viu crescer e que você tanto ama não esteja
mais presente nas datas especiais. Entendemos como você se sente. É por isso que
queremos te ajudar.

Você vai enfrentar um sentimento de dor, tristeza e desespero neste Natal? Alguém
muito próximo de você faleceu este ano ou recentemente? Você ensaia um sorriso para
disfarçar a dor e desta forma fingir que está bem na frente das pessoas que se sentem
felizes pelo Natal? Lidar com a ausência das pessoas amadas nesses momentos
especiais pode provocar uma tristeza avassaladora e inevitável.

Você deve se relacionar, pois é vital reconhecer que você não está sozinho. A verdade
é que, para muitas pessoas o Natal pode ser uma época muito dolorosa.
Especialmente se você está de luto pois perdeu alguém muito próximo, como o pai,
mãe, um filho, irmão, cônjuge, etc.

A intensidade do que você está sentindo contrasta com a felicidade aparente de


todos ao seu redor. Esse é um momento delicado para você; no entanto, neste artigo
vamos te ajudar a lembrar com ternura dessa pessoa tão amada durante o período de
festas, para que sua dor no Natal seja um pouco mais suportável.

A ausência das pessoas amadas nas datas especiais


Nesse momento pedimos que você respire profundamente. Limpe a sua mente de tudo
o que aconteceu no seu dia, e se liberte de todos os tipos de sentimentos, deixando a
sua mente em branco. Respire novamente e use o poder da contemplação para que
você possa se concentrar no que está ao seu redor neste exato momento.

Ao fazer isso, o fardo pesado em seu coração é ligeiramente absorvido, tornando-o mais
leve e mais suportável. Quando você se sentir emocionalmente pronto para prosseguir,
siga estas 5 maneiras de se lembrar com carinho neste Natal de alguém que você
perdeu.

Falar o nome da pessoa amada

Muitos dos que perderam alguém próximo relutam em falar o nome dessa pessoa
durante as festas, por medo de causar incômodo.

Não seja essas pessoa; isso te ajudará, e lembrar da pessoa amada não causará nenhuma
desonra para ela. A cura não acontece se negamos a existência da pessoa. Invoque o
nome dela e fale de onde ele está agora, no seu coração.

Uma pessoa (um familiar neste caso), não morre completamente se nos
lembrarmos dela, se pudermos sentir isso dentro e fora de nós. Afinal, a memória é a
melhor garantia de imortalidade.

Deixe que outras pessoas te consolem


O luto é uma experiência única e íntima, e também uma parte necessária para a cura.
Se você reprime tudo o que sente e se afasta daqueles que se importam com você, estará
negando a si mesmo e aos outros poderosos momentos de cura. Não há problema em
não querer falar, mas permita que os outros estejam com você neste momento. Não
pode haver recuperação no silêncio.

Compartilhe a sua experiência com outras pessoas, com quem você ama e respeita.
Talvez nas palavras delas você encontre o conforto que as lembranças te negam.

Ria e chore para lidar com a ausência das pessoas amadas

Você pode achar que é desrespeitoso rir neste momento, especialmente se uma memória
com a pessoa que você perdeu te fizer sorrir. Por favor, libere essa crença da sua mente.
Uma verdade universal básica sobre a dor é simplesmente esta: sem risos, teríamos
apenas lágrimas.

Chorar, aliás, também é adequado no Natal. As lágrimas são um produto natural da


sua tristeza. Deixe-as cair dos seus olhos em forma de catarse para a sua dor. Deixe que
os outros as limpem amorosamente do seu rosto.

Crie uma cadeia de memória

Se você comemora o Natal e quer se lembrar de alguém que já faleceu, uma coisa muito
boa que você pode fazer é criar uma corrente de memória. Basta pegar um papel e cortar
pequenas faixas de aproximadamente 10 centímetros.

Depois de cortá-las, coloque as tiras na mesa. Então você, seu parceiro, filhos, amigos e
familiares podem escrever algumas memórias sobre a pessoa que faleceu. Prenda ou
grampeie as faixas e enrole a corrente em volta da árvore de Natal, como uma guirlanda
em uma parede ou porta, ou como um enfeite de presépio. De vez em quando, leia as
mensagens e lembre-se dessa pessoa com amor.

Recuse, mas não se isole

Você tem todo o direito de recusar convites para vários eventos festivos neste
momento. Não é fácil estar perto de outras pessoas que estão em um lugar feliz ou se
sentem felizes, enquanto você está sentindo uma perda imensa. Você não é obrigado a
fazer nada que não queira ou não sinta vontade de fazer.

Mas cuidado, não caia na armadilha do autobloqueio emocional e se isole. Fazer isso
só fará com que você se sinta pior. Em vez disso, cerque-se de pessoas que realmente se
preocupam com você. Se outros estão de luto pela mesma perda, fique perto deles.

Considerações finais: Natal e ausência das pessoas


amadas
Enfrentar o seu primeiro Natal e, por extensão, Ano Novo, na ausência de uma pessoa
amada, é uma das coisas mais difíceis que você terá que enfrentar. Não é possível
usar uma linguagem mágica para fazer a sua dor desaparecer. Mais do que tudo, nesta
época de Natal, a compaixão por si mesmo deve ser uma prioridade.

Dizem que quando amamos profundamente, esse amor nos machuca profundamente.
Esperemos que o dom de cura visite o seu coração neste Natal.

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Você sabe o que é dor social? Descubra 7


sinais para reconhecê-la
A dor social também é vivenciada quando dividimos a vida com alguém que não nos vê,
não nos respeita ou não leva os nossos desejos em conta. Essa forma de sofrimento tem
um grande impacto, tanto físico quanto psicológico.

Dizem que a dor social é um lamento invisível e sem voz da nossa sociedade. É o
grito de socorro que ninguém ouve, sendo vivido por quem se sente excluído,
intimidado ou separado de um grupo. Ela também pode ser definida como o sofrimento
de quem perde um vínculo significativo. Essa forma de rejeição ou perda interpessoal é
algo que todos nós já experimentamos em algum momento, de uma forma ou de outra.

Na literatura psicológica encontramos esse termo com frequência. Poucas experiências


humanas têm tanto impacto na saúde mental e física quanto essa forma de solidão
e isolamento. Ela é sofrida pela criança que não se integra à classe, pela pessoa que
desperta rejeição e desconfiança por sua raça e também pelo jovem que é agredido por
sua identidade sexual.

No entanto, nos últimos tempos também descobrimos outra forma de dor social: o
distanciamento. Existem muitos tipos de experiências que levam a esse tipo de
sofrimento emocional que, em muitos casos, podem levar a mais de um transtorno
psicológico. Nós analisaremos esse assunto a seguir.

“Estou sozinho e não há ninguém no espelho”.

–Jorge Luis Borges–

Você pode estar sofrendo sem saber


Não existem remédios para um coração partido, band-aids para um filho que não se
sente amado ou Betadine® para aliviar a ferida de uma jovem que é criticada e
humilhada em seu Instagram ou Facebook. A dor social gera um sofrimento muito
semelhante ao de uma queimadura ou golpe físico. E não somos nós que dizemos isso;
são as evidências das pesquisas científicas.

Trabalhos de pesquisa como os realizados na Universidade da Academia Chinesa de


Ciências revelam algo importante: a dor social causada por interações interpessoais
negativas também provoca uma dor física. O cérebro processa essas duas
experiências da mesma forma, parecendo uma sobreposição de circuitos neurais.

Se for esse o caso, isso se deve a um fato que não podemos perder de vista: a vida
social, por apresentar vínculos emocionais enriquecedores e nos tornar parte de um
grupo no qual nos sentimos integrados, tem favorecido a nossa evolução e
sobrevivência. Somos criaturas sociais que precisam de uma interação positiva para
nos sentirmos bem, seguros e até realizados. Se isso falha, o estresse e a angústia
aparecerão.

Como reconhecer a dor social?


Desta forma, não podemos ignorar o fato de que essa realidade é vivenciada de várias
maneiras. Podemos estar lidando com essa experiência neste exato momento e sem ter
consciência disso. Vamos nos aprofundar neste tema:

1. O culto à imagem e a dor social

A dor social é uma realidade muito comum entre a população jovem. Vivemos em uma
sociedade na qual o culto ao corpo perfeito é uma constante, e nessa fórmula
inflexível não há lugar para pessoas reais.

Quando a mente do adolescente ou do jovem adulto concentra toda a sua atenção no


aspecto físico e entende o próprio corpo como “não normativo”, ele se sente excluído.
Mais do que isso, às vezes mesmo que ele não pense dessa forma, o ambiente o
convence disso. As pessoas ao redor costumam agir como agentes de exclusão. As
consequências dessa dinâmica são imensas.

2. A exclusão nos ambientes de estudo e trabalho

O assédio no trabalho e o bullying são uma forma muito comum de sofrimento


social. A pessoa experimenta algo mais do que rejeição e exclusão; ela sofre o peso de
atitudes humilhantes e ofensivas que minam a identidade, autoestima e a visão que
temos de nós mesmos.

Quando uma ou mais pessoas assediam repetidamente uma terceira gerando medo,
insegurança e sofrimento, essas sequelas deixam uma marca permanente. A dor social
geralmente se transforma em estresse pós-traumático.

3. Medo de rejeição devido a traumas de infância

Medo de não sermos amados, aceitos, queridos ou não sermos compreendidos. Se existe
uma cola social de grande poder e relevância, é a confiança e a percepção de que somos
amados. É o que toda criança precisa de seus pais, o que esperamos dos nossos amigos e
o que queremos dos nossos parceiros.

No entanto existem pessoas que, por terem sofrido com a falta de apego saudável por
parte dos pais na infância, fazem do medo da rejeição ou do abandono uma constante. A
dor social então se torna aquele espinho que elas não conseguem tirar do coração.
4. Solidão no casal ou família: você está ao meu lado mas eu não sinto isso

Existe uma forma de solidão que é vivenciada de forma especialmente dolorosa. Nos
referimos ao que acontece com um companheiro que está ao nosso lado, mas não nos
vê. Dor social também é experimentar solidão junto a uma família que não nos leva
em conta.

A solidão e o frio emocional decorrentes de compartilhar a vida com pessoas que não
nos veem, não nos respeitam ou não nos levam em conta é uma fonte de dor social com
grande impacto na saúde psicológica.

5. A discriminação em todas as suas formas e a dor social

A discriminação com base no sexo, raça, cultura, religião ou mesmo idade é outro tipo
de ameaça que prejudica o nosso equilíbrio e bem-estar. Essa é uma realidade vivida
todos os dias e à qual não prestamos a devida atenção.

6. Falta de conexão social

Cumplicidade, riso, diversão ou empolgação ao fazer planos e compartilhar o tempo não


são possíveis se não houver uma conexão com as outras pessoas. Além disso, quando o
ser humano carece desse tipo de vínculo, o cérebro sofre. Assim, no caso de pessoas
com idade avançada ou com distúrbios psicológicos prévios o impacto é ainda maior.

7. A falta de significado e o vazio existencial

Sentir que o mundo ao nosso redor é caótico, vazio, falso e sem sentido tem um custo.
Perceber esse vazio existencial que coloca tudo em dúvida e nada tem alegria ou
significado gera consequências. Quando o ser humano experimenta angústia diante
de uma sociedade na qual tem dificuldade de se encaixar ou compreender, também
sofre uma dor social.

Para concluir, é muito provável que todos nós já tenhamos experimentado essas
sensações em algum momento. Essa é uma situação comum; no entanto, como disse o
escritor Stefan Zweig, toda ciência vem da dor. Todos nós podemos aprender com essas
realidades para melhorá-las e criar relacionamentos e ambientes mais estimulantes
emocionalmente, onde haja respeito, carinho e consideração.

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reconhece-la/

No tempo do Advento
Não sou especialmente religioso. Considero a questão da fé religiosa algo que deve ser
interpretada por cada um, à sua maneira. Isso não significa que não esteja entusiasmado
com as tradições. Gosto da época do Advento e gosto do Natal pela alegria típica
dessas datas.
Estou entusiasmado por ouvir daqueles que não vemos ou ouvimos tanto, me alegro em
dezembro e me arrependo em janeiro; do excesso de compras e do fato de esquecer a
balança.

Os dois lados do Advento e Natal


Mas também fico triste porque as festas são nostálgicas. Lamentamos o que
perdemos e ansiamos pelo que talvez nunca possamos alcançar, estou furioso com a
leveza humana nos tempos do Advento…

Não estou culpando a festa do Natal nem nada parecido, e o que me enfurece é a certeza
de que você tem tudo tão claro quanto eu… Você percebe que naqueles dias antes do
Natal, todo mundo parece mudar de temperamento e intenções?

Meu colega rabugento parece ter recebido uma dose maior de doçura, os entristecidos
ficam mais alegres de repente, e aqueles que nunca se lembram de você reaparecem
da noite para o dia.

Todos estão decididos a ser generosos com os presentes, e até mostrarão um pouco de
generosidade com os moradores da rua… É o tempo do Advento. Não é difícil ser
generoso com outra pessoa.

“O Natal não é uma data… É um estado de espírito “

-Mary Ellen Chase-

Generosidade não tem data


A generosidade está presente em muitos níveis da existência. Você pode ser
generoso quando passa um tempinho ouvindo outra pessoa, quando se interessa pelas
pessoas ao seu redor, quando, longe de virar o rosto, está disposto a enfrentar as
misérias da vida e dar dinheiro a quem precisar, mesmo que essa pessoa não irá
melhorar sua vida com isso, mas de alguma forma você a lembra, que alguém pode se
importar com sua existência.

O fato de tocar a vida de alguém, e não deveria ser apenas durante um tempo,
apenas algumas semanas em que contamos os dias que faltam para a chegada do Natal.
Pois a tristeza e a solidão não acabam, nem o abandono, nem mesmo o desemprego ou
a falta de dinheiro para muitos.

Longe de nos enchermos de resoluções de Ano Novo, que dificilmente cumprimos, por
que não pensar no que podemos fazer com o nosso grão de areia? Você já pensou
em doar um tempinho por semana para ser voluntário? Pensou em doar um pouco,
mesmo um real, para aliviar a fome nos tantos lugares onde as pessoas vivem com a
escassez no dia a dia?

Pequenos gestos ao longo do ano


E, sem ser mais poéticos, vamos trazer o espírito do Advento para mais perto, não
alguns dias de dezembro, mas muitos dias do ano… Assim é como deveria ser.

“Honrarei o Natal em meu coração e tentarei conservá-lo durante todo o ano” –

–Charles Dickens–

Passe mais tempo com seus filhos, ouça mais seu parceiro, visite seus pais, esqueça
as ofensas que te fizeram e entenda que perdoar é algo saudável para você.

Talvez você deva pensar em manter esse entusiasmo natalino e ser mais tolerante.
Você pode tentar não ficar tão zangado, ser menos crítico, estar mais perto de seus
amigos e familiares.

Assim, você será capaz de incorporar o verdadeiro espírito do Natal, Trate os outros
como gostaria de ser tratado. Perceba que não é a época, que dia a dia você pode ser tão
especial quanto durante os dias do Advento. Tudo é possível se você estiver disposto a
pensar em outra pessoa que não seja você mesmo.

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A técnica de "bombeamento" para


canalizar as emoções
Às vezes temos a sensação de que vamos explodir. Que somos como um balão que se
infla a cada decepção, medo, angústia ou preocupação. A técnica de descompressão ou
bombeamento emocional pode nos ajudar.

A técnica de bombeamento ou descompressão emocional é usada em estados de


estresse intenso e contínuo ao longo do tempo. As pessoas são como frágeis balões,
que se inflam à medida em que vão acumulando preocupações, tristezas e incômodos
que o dia a dia e os caprichos adversos da vida trazem. No fim das contas, o peso é tão
grande que acabamos nos afundando, sem saber como reagir.

Esopo dizia que sempre será melhor comer um pedaço de pão velho em paz do que um
banquete rodeado de ansiedade. E é verdade. O complicado, sem dúvida, é que somos
obrigados a funcionar em ambientes onde acontecem banquetes, onde a agitação é
máxima, as pressões constantes e as dissonâncias existenciais um eterno ciclo
interminável.

Vivemos numa era em que a incerteza, o nervosismo e a confusão se acumulam


cada vez mais. Estamos “inchados” de sofrimentos silenciosos que nos impedem de
reagir e até de sermos nós mesmos. Precisamos de ferramentas e novas abordagens para
lidar com essa carga emocional. Essa técnica pode nos ajudar nesse sentido.

Muitas das emoções que não expressamos se acumulam dentro de nós, aumentando o
desconforto e o sofrimento geral. A técnica de bombeamento ou descompressão nos
permite canalizar e compreender essas realidades internas.
A técnica de “bombeamento” ou descompressão
emocional: em que consiste?
Ariel Leve é uma renomada jornalista americana, famosa por escrever um livro
chamado An Abbreviated Life (Uma Vida Abreviada, em tradução livre). Nesta obra, ela
nos conta as suas memórias e, principalmente, sua infância. Na década de 1970, ela
morava em um apartamento em Manhattan, onde Andy Warhol e outras celebridades da
época costumavam organizar as suas festas noturnas selvagens.

Ela passava aquelas noites trancada em seu quarto, assustada e sem conseguir dormir. A
isso se somava o fato de ter que viver com uma mãe (uma artista renomada) com
personalidade narcisista, volúvel, despreocupada e também violenta. O sofrimento
daqueles anos fez com que ela acumulasse uma série de emoções que prejudicaram a
saúde física e psicológica dela.

Ela também estava ciente de como esse humor negativo e desigual “infectava” também
o ambiente dela. Todo esse acúmulo de experiências adversas, emoções e memórias
complexas constituíram a marca de um trauma. O mesmo que milhares de pessoas
arrastam pelo mundo por experiências semelhantes.

A técnica de bombeamento ou descompressão emocional pode ser útil nesses casos. Nós
investigamos esse assunto de forma mais profunda a seguir.

Canalizar para liberar

Costuma-se dizer que a lei básica do universo responde a um princípio: na natureza


nada se perde, nada se cria; tudo se transforma. Na verdade essa frase foi formulada
por Antoine Lavoisier e, embora se aplique para o campo da termodinâmica, também é
útil no mundo das emoções.

Assim, a técnica de bombeamento ou descompressão emocional é um recurso muito útil


no contexto do estresse pós-traumático. Trabalhos como o realizado pelo Dr. Stephen
Regel, especialista em trauma, corroboram a eficácia desse recurso na psicoterapia.

Essa técnica consiste em trabalhar as emoções, prestar atenção aos esquemas


mentais, liberar o que não é útil e em seguida abrir espaço para a entrada do bem-estar.

A energia emocional reprimida que acumulamos ao longo dos anos fica enterrada no
porão das nossas mentes. Essa poeira emocional acaba nos deixando doentes sem que
percebamos.

Visualização e associação: atribuir um nome ao que dói

A técnica de bombeamento ou descompressão emocional exige que você execute


um exercício de visualização. É importante considerar que a complexidade da pressão
interna que provoca a dor emocional é provocada pelo medo que sentimos de olhar para
dentro de nós mesmos. No entanto, se fizermos um exercício simples mediado por um
relaxamento profundo, pode ser mais fácil. Ele consiste no seguinte:
 Feche os olhos e relaxe. Respire profundamente e, quando se sentir relaxado,
visualize um labirinto no qual você está entrando aos poucos. Com calma.
 Conforme você avança, encontrará as coisas que te preocupam e magoam.
Deixe a mente fluir por si mesma e te levar em direção a essas dimensões
complexas e até dolorosas. Entre em contato com elas.

 Quando você se deparar com essas realidades internas, descreva-as e


explique como elas fazem você se sentir. Coloque em palavras, as primeiras
que vierem à sua mente, mesmo que elas não tenham um sentido específico (dor,
medo, escuridão, etc.). Além disso, não hesite em manifestar essas emoções na
forma de lágrimas, caso seja necessário.

A técnica de bombeamento envolve a liberação de sentimentos e emoções


reprimidas, a fim de curar e transformar esses sentimentos em estados mais saudáveis.

O segredo para a descompressão emocional é não lutar ou resistir, mas sim aceitar as
emoções como elas são, como elas chegam até nós.

Técnica de bombeamento: compreender e transformar para liberar

Após o exercício de visualização e liberação ou desabafo emocional, algo muito


concreto pode acontecer. Ao liberar as emoções, é comum sofrer um colapso
emocional. Toda a energia acumulada é exteriorizada e nos sentimos oprimidos. Há um
excesso de tristeza e até raiva.

A técnica de bombeamento exige que continuemos purificando e trabalhando essas


emoções. Não basta exteriorizá-las, é preciso entendê-las e transformá-las.

Este seria o caminho:

 Encontre as causas e origens dessa dor, angústia ou preocupação. Escrever


pode ajudar neste processo.
 Agora é hora de transformar essas emoções. O que sentimos não pode
simplesmente desaparecer. É importante lembrar da lei da termodinâmica
mencionada no início deste artigo. Ninguém pode volatilizar magicamente a sua
angústia ou culpa. É preciso reconstruir os pensamentos e transformar as
emoções, deixando-as em estados mais relaxados e harmoniosos.
 A maneira correta de fazer isso é reorganizando as ideias, ao falar com
compaixão a nós mesmos e aplicar uma abordagem mais racional e menos
emocional.
 Reformule os padrões de pensamento e atitudes prejudiciais, libere a culpa,
apague o ressentimento, perdoe aos outros e a si mesmo, se necessário. Parta do
princípio de que algumas coisas que não podem ser alteradas ou
controladas, mas você pode, isso sim, controlar as suas reações a tudo o que
aconteceu.

Em essência, a técnica de bombeamento ou descompressão emocional é um recurso útil


e eficaz que todos nós podemos realizar. Ela é como um fogo transformador, capaz
de extinguir todas as sensações desagradáveis associadas às emoções reprimidas.
No entanto, esse exercício apresenta uma certa complexidade e, por isso, o ideal é
contar com o apoio de um profissional especializado.

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Cansei do jeito que você me amou


Com o tempo, a maneira como nos expressamos em um relacionamento pode mudar, e
até piorar até desaparecer. Fizemos uma pequena reflexão sobre as consequências disso
e como recuperar a chama do amor, se é isso o que você deseja.

Você se cansou da maneira que foi amado. Talvez ele diga que te ama, mas não é o
suficiente… Você se sente o último na lista de prioridades dele; se sente sozinho no
relacionamento porque o outro está sempre ocupado, trabalhando, com amigos ou a
família. Ele não entende o valor do equilíbrio de tudo é importante: trabalho, família,
amigos… mas e você?

Você se sente quebrado por múltiplas ausências, pela incessante falta de carinho,
beijos, carícias, abraços. Repetidas vezes você se parte como um vaso remendado, até
que finalmente se quebra em mil pedaços que já não podem ser consertados.

Não existe mais remédio para algo que você tentou explicar a ele tantas vezes.
Cansei da maneira como você me amou. E agora você chora também, porque sabe que o
outro também está mal; agora chora de saudade, enquanto ouve aquela música que os
unia entre risos, carícias e beijos num velho bar que já não existe… já não existe para
vocês.

Cansei do jeito que você me amou:

Não existe mais nada entre nós, tudo foi quebrado


“Eu sei que agora você chora, que está triste e percebeu o que perdeu. Mas agora eu me
fui, estou vazio e cansado do jeito que você me amou. Já não tenho nada para dar, nada
a oferecer.

O meu mundo é outro, minhas histórias são outras, outro amor ocupa o meu coração.
Agora sinto que você já não faz parte da minha vida, que nada nos une. Eu chorei mil
lágrimas por você, fiquei de braços abertos mil vezes, mas não mais… Estou cansado do
jeito que você me amou.

E embora eu não quisesse nem acreditasse, outro amor chegou, me devolvendo a


alegria, a vontade de viver. Agora sou feliz, nós sabemos cuidar um do outro, amar um
ao outro, rir juntos. Ele sabe me amar como ninguém antes, ele sabe cuidar de mim
como eu também cuido dele. Ele entendeu que nós somos uma equipe e que juntos
podemos chegar ao fim do mundo, porque o amor acontece a dois”.
Você pode se identificar com essas palavras. Quando sentimos que somos deixados de
lado em um relacionamento, que somos invisíveis… o sofrimento e a dor nos
inundam, e vemos que o relacionamento está se apagando sem podermos fazer nada.

Muitas vezes o que acontece é que os integrantes do casal têm um conceito


diferente do amor, ou as necessidades e sentimentos de cada um não são
comunicados de forma adequada, e um espera que o outro adivinhe algo impossível,
que precisa ser falado. Suposições são perigosas, mais ainda em um relacionamento…
A passividade em uma relação faz com que a chama do amor diminua lentamente.

“O seu jeito era a intermitência e a melancolia, e o meu era aceitar tudo porque te
amava”.

-Ricardo Arjona-

O que fazer para manter viva a chama do amor?


O amor é um bonito trabalho. Quando os primeiros momentos desaparecem, devemos
continuar lutando por ele, se é realmente isso o que queremos. Devemos regar o amor
como se ele fosse uma plantinha e estar sempre atentos para que a chama não se
apague, reacendendo o fogo… Como podemos fazer isso? É possível? Tudo é possível
quando existe vontade e esforço. As dicas a seguir podem te ajudar:

 Reconquista. No amor nem tudo está ganho. É preciso lutar e recuperar os reinos
perdidos todos os dias… surpreenda seu parceiro novamente, faça pequenos
gestos de amor, ligue para ele, façam passeios juntos novamente, conte sobre a
sua vida. Reacenda o amor que um dia uniu vocês.
 Não abandone o relacionamento à zona de conforto. No amor nada nunca está
ganho. Muitas pessoas acreditam que o amor deu lugar a uma comodidade de
que ambos gostam. Mas não é assim, o amor é como uma pequena chama que
deve ser sempre mantida acesa.
 Não fique muito ausente. Quando temos mil coisas pendentes, como trabalho,
deixamos o nosso relacionamento de lado. Não se esqueça de que o amor é
como um trabalho… se você não aparecer, pode perdê-lo. Encontre momentos
para o relacionamento.
 Não deixem de conversar. A comunicação é a base de qualquer relacionamento.
Quando falamos sobre a nossa vida com o outro, nos sentimos mais conectados
a ele. Não vá dormir sem ter resolvido as diferenças entre vocês através de uma
conversa. Peça desculpa. Não seja orgulhoso ou sinta vergonha. Um perdão a
tempo pode superar mil obstáculos.

Se você realmente sente que essa é a pessoa com quem você quer estar, não a abandone,
continue construindo o seu relacionamento com ela, apesar das mudanças e
diferenças que possam acontecer. Amor e rotina nunca combinam…

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