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Parece mentira que aquela pessoa que te viu crescer e que você tanto ama não esteja
mais presente nas datas especiais. Entendemos como você se sente. É por isso que
queremos te ajudar.
Você vai enfrentar um sentimento de dor, tristeza e desespero neste Natal? Alguém
muito próximo de você faleceu este ano ou recentemente? Você ensaia um sorriso para
disfarçar a dor e desta forma fingir que está bem na frente das pessoas que se sentem
felizes pelo Natal? Lidar com a ausência das pessoas amadas nesses momentos
especiais pode provocar uma tristeza avassaladora e inevitável.
Você deve se relacionar, pois é vital reconhecer que você não está sozinho. A verdade
é que, para muitas pessoas o Natal pode ser uma época muito dolorosa.
Especialmente se você está de luto pois perdeu alguém muito próximo, como o pai,
mãe, um filho, irmão, cônjuge, etc.
Ao fazer isso, o fardo pesado em seu coração é ligeiramente absorvido, tornando-o mais
leve e mais suportável. Quando você se sentir emocionalmente pronto para prosseguir,
siga estas 5 maneiras de se lembrar com carinho neste Natal de alguém que você
perdeu.
Muitos dos que perderam alguém próximo relutam em falar o nome dessa pessoa
durante as festas, por medo de causar incômodo.
Não seja essas pessoa; isso te ajudará, e lembrar da pessoa amada não causará nenhuma
desonra para ela. A cura não acontece se negamos a existência da pessoa. Invoque o
nome dela e fale de onde ele está agora, no seu coração.
Uma pessoa (um familiar neste caso), não morre completamente se nos
lembrarmos dela, se pudermos sentir isso dentro e fora de nós. Afinal, a memória é a
melhor garantia de imortalidade.
Compartilhe a sua experiência com outras pessoas, com quem você ama e respeita.
Talvez nas palavras delas você encontre o conforto que as lembranças te negam.
Você pode achar que é desrespeitoso rir neste momento, especialmente se uma memória
com a pessoa que você perdeu te fizer sorrir. Por favor, libere essa crença da sua mente.
Uma verdade universal básica sobre a dor é simplesmente esta: sem risos, teríamos
apenas lágrimas.
Se você comemora o Natal e quer se lembrar de alguém que já faleceu, uma coisa muito
boa que você pode fazer é criar uma corrente de memória. Basta pegar um papel e cortar
pequenas faixas de aproximadamente 10 centímetros.
Depois de cortá-las, coloque as tiras na mesa. Então você, seu parceiro, filhos, amigos e
familiares podem escrever algumas memórias sobre a pessoa que faleceu. Prenda ou
grampeie as faixas e enrole a corrente em volta da árvore de Natal, como uma guirlanda
em uma parede ou porta, ou como um enfeite de presépio. De vez em quando, leia as
mensagens e lembre-se dessa pessoa com amor.
Você tem todo o direito de recusar convites para vários eventos festivos neste
momento. Não é fácil estar perto de outras pessoas que estão em um lugar feliz ou se
sentem felizes, enquanto você está sentindo uma perda imensa. Você não é obrigado a
fazer nada que não queira ou não sinta vontade de fazer.
Mas cuidado, não caia na armadilha do autobloqueio emocional e se isole. Fazer isso
só fará com que você se sinta pior. Em vez disso, cerque-se de pessoas que realmente se
preocupam com você. Se outros estão de luto pela mesma perda, fique perto deles.
Dizem que quando amamos profundamente, esse amor nos machuca profundamente.
Esperemos que o dom de cura visite o seu coração neste Natal.
https://amenteemaravilhosa.com.br/a-ausencia-das-pessoas-amadas/
Dizem que a dor social é um lamento invisível e sem voz da nossa sociedade. É o
grito de socorro que ninguém ouve, sendo vivido por quem se sente excluído,
intimidado ou separado de um grupo. Ela também pode ser definida como o sofrimento
de quem perde um vínculo significativo. Essa forma de rejeição ou perda interpessoal é
algo que todos nós já experimentamos em algum momento, de uma forma ou de outra.
No entanto, nos últimos tempos também descobrimos outra forma de dor social: o
distanciamento. Existem muitos tipos de experiências que levam a esse tipo de
sofrimento emocional que, em muitos casos, podem levar a mais de um transtorno
psicológico. Nós analisaremos esse assunto a seguir.
Se for esse o caso, isso se deve a um fato que não podemos perder de vista: a vida
social, por apresentar vínculos emocionais enriquecedores e nos tornar parte de um
grupo no qual nos sentimos integrados, tem favorecido a nossa evolução e
sobrevivência. Somos criaturas sociais que precisam de uma interação positiva para
nos sentirmos bem, seguros e até realizados. Se isso falha, o estresse e a angústia
aparecerão.
A dor social é uma realidade muito comum entre a população jovem. Vivemos em uma
sociedade na qual o culto ao corpo perfeito é uma constante, e nessa fórmula
inflexível não há lugar para pessoas reais.
Quando uma ou mais pessoas assediam repetidamente uma terceira gerando medo,
insegurança e sofrimento, essas sequelas deixam uma marca permanente. A dor social
geralmente se transforma em estresse pós-traumático.
Medo de não sermos amados, aceitos, queridos ou não sermos compreendidos. Se existe
uma cola social de grande poder e relevância, é a confiança e a percepção de que somos
amados. É o que toda criança precisa de seus pais, o que esperamos dos nossos amigos e
o que queremos dos nossos parceiros.
No entanto existem pessoas que, por terem sofrido com a falta de apego saudável por
parte dos pais na infância, fazem do medo da rejeição ou do abandono uma constante. A
dor social então se torna aquele espinho que elas não conseguem tirar do coração.
4. Solidão no casal ou família: você está ao meu lado mas eu não sinto isso
Existe uma forma de solidão que é vivenciada de forma especialmente dolorosa. Nos
referimos ao que acontece com um companheiro que está ao nosso lado, mas não nos
vê. Dor social também é experimentar solidão junto a uma família que não nos leva
em conta.
A solidão e o frio emocional decorrentes de compartilhar a vida com pessoas que não
nos veem, não nos respeitam ou não nos levam em conta é uma fonte de dor social com
grande impacto na saúde psicológica.
A discriminação com base no sexo, raça, cultura, religião ou mesmo idade é outro tipo
de ameaça que prejudica o nosso equilíbrio e bem-estar. Essa é uma realidade vivida
todos os dias e à qual não prestamos a devida atenção.
Sentir que o mundo ao nosso redor é caótico, vazio, falso e sem sentido tem um custo.
Perceber esse vazio existencial que coloca tudo em dúvida e nada tem alegria ou
significado gera consequências. Quando o ser humano experimenta angústia diante
de uma sociedade na qual tem dificuldade de se encaixar ou compreender, também
sofre uma dor social.
Para concluir, é muito provável que todos nós já tenhamos experimentado essas
sensações em algum momento. Essa é uma situação comum; no entanto, como disse o
escritor Stefan Zweig, toda ciência vem da dor. Todos nós podemos aprender com essas
realidades para melhorá-las e criar relacionamentos e ambientes mais estimulantes
emocionalmente, onde haja respeito, carinho e consideração.
https://amenteemaravilhosa.com.br/voce-sabe-o-que-e-dor-social-descubra-7-sinais-para-
reconhece-la/
No tempo do Advento
Não sou especialmente religioso. Considero a questão da fé religiosa algo que deve ser
interpretada por cada um, à sua maneira. Isso não significa que não esteja entusiasmado
com as tradições. Gosto da época do Advento e gosto do Natal pela alegria típica
dessas datas.
Estou entusiasmado por ouvir daqueles que não vemos ou ouvimos tanto, me alegro em
dezembro e me arrependo em janeiro; do excesso de compras e do fato de esquecer a
balança.
Não estou culpando a festa do Natal nem nada parecido, e o que me enfurece é a certeza
de que você tem tudo tão claro quanto eu… Você percebe que naqueles dias antes do
Natal, todo mundo parece mudar de temperamento e intenções?
Meu colega rabugento parece ter recebido uma dose maior de doçura, os entristecidos
ficam mais alegres de repente, e aqueles que nunca se lembram de você reaparecem
da noite para o dia.
Todos estão decididos a ser generosos com os presentes, e até mostrarão um pouco de
generosidade com os moradores da rua… É o tempo do Advento. Não é difícil ser
generoso com outra pessoa.
O fato de tocar a vida de alguém, e não deveria ser apenas durante um tempo,
apenas algumas semanas em que contamos os dias que faltam para a chegada do Natal.
Pois a tristeza e a solidão não acabam, nem o abandono, nem mesmo o desemprego ou
a falta de dinheiro para muitos.
Longe de nos enchermos de resoluções de Ano Novo, que dificilmente cumprimos, por
que não pensar no que podemos fazer com o nosso grão de areia? Você já pensou
em doar um tempinho por semana para ser voluntário? Pensou em doar um pouco,
mesmo um real, para aliviar a fome nos tantos lugares onde as pessoas vivem com a
escassez no dia a dia?
–Charles Dickens–
Passe mais tempo com seus filhos, ouça mais seu parceiro, visite seus pais, esqueça
as ofensas que te fizeram e entenda que perdoar é algo saudável para você.
Talvez você deva pensar em manter esse entusiasmo natalino e ser mais tolerante.
Você pode tentar não ficar tão zangado, ser menos crítico, estar mais perto de seus
amigos e familiares.
Assim, você será capaz de incorporar o verdadeiro espírito do Natal, Trate os outros
como gostaria de ser tratado. Perceba que não é a época, que dia a dia você pode ser tão
especial quanto durante os dias do Advento. Tudo é possível se você estiver disposto a
pensar em outra pessoa que não seja você mesmo.
https://amenteemaravilhosa.com.br/no-tempo-do-advento/
Esopo dizia que sempre será melhor comer um pedaço de pão velho em paz do que um
banquete rodeado de ansiedade. E é verdade. O complicado, sem dúvida, é que somos
obrigados a funcionar em ambientes onde acontecem banquetes, onde a agitação é
máxima, as pressões constantes e as dissonâncias existenciais um eterno ciclo
interminável.
Muitas das emoções que não expressamos se acumulam dentro de nós, aumentando o
desconforto e o sofrimento geral. A técnica de bombeamento ou descompressão nos
permite canalizar e compreender essas realidades internas.
A técnica de “bombeamento” ou descompressão
emocional: em que consiste?
Ariel Leve é uma renomada jornalista americana, famosa por escrever um livro
chamado An Abbreviated Life (Uma Vida Abreviada, em tradução livre). Nesta obra, ela
nos conta as suas memórias e, principalmente, sua infância. Na década de 1970, ela
morava em um apartamento em Manhattan, onde Andy Warhol e outras celebridades da
época costumavam organizar as suas festas noturnas selvagens.
Ela passava aquelas noites trancada em seu quarto, assustada e sem conseguir dormir. A
isso se somava o fato de ter que viver com uma mãe (uma artista renomada) com
personalidade narcisista, volúvel, despreocupada e também violenta. O sofrimento
daqueles anos fez com que ela acumulasse uma série de emoções que prejudicaram a
saúde física e psicológica dela.
Ela também estava ciente de como esse humor negativo e desigual “infectava” também
o ambiente dela. Todo esse acúmulo de experiências adversas, emoções e memórias
complexas constituíram a marca de um trauma. O mesmo que milhares de pessoas
arrastam pelo mundo por experiências semelhantes.
A técnica de bombeamento ou descompressão emocional pode ser útil nesses casos. Nós
investigamos esse assunto de forma mais profunda a seguir.
A energia emocional reprimida que acumulamos ao longo dos anos fica enterrada no
porão das nossas mentes. Essa poeira emocional acaba nos deixando doentes sem que
percebamos.
O segredo para a descompressão emocional é não lutar ou resistir, mas sim aceitar as
emoções como elas são, como elas chegam até nós.
https://amenteemaravilhosa.com.br/a-tecnica-de-bombeamento-para-canalizar-as-emocoes/
Você se cansou da maneira que foi amado. Talvez ele diga que te ama, mas não é o
suficiente… Você se sente o último na lista de prioridades dele; se sente sozinho no
relacionamento porque o outro está sempre ocupado, trabalhando, com amigos ou a
família. Ele não entende o valor do equilíbrio de tudo é importante: trabalho, família,
amigos… mas e você?
Você se sente quebrado por múltiplas ausências, pela incessante falta de carinho,
beijos, carícias, abraços. Repetidas vezes você se parte como um vaso remendado, até
que finalmente se quebra em mil pedaços que já não podem ser consertados.
Não existe mais remédio para algo que você tentou explicar a ele tantas vezes.
Cansei da maneira como você me amou. E agora você chora também, porque sabe que o
outro também está mal; agora chora de saudade, enquanto ouve aquela música que os
unia entre risos, carícias e beijos num velho bar que já não existe… já não existe para
vocês.
O meu mundo é outro, minhas histórias são outras, outro amor ocupa o meu coração.
Agora sinto que você já não faz parte da minha vida, que nada nos une. Eu chorei mil
lágrimas por você, fiquei de braços abertos mil vezes, mas não mais… Estou cansado do
jeito que você me amou.
“O seu jeito era a intermitência e a melancolia, e o meu era aceitar tudo porque te
amava”.
-Ricardo Arjona-
Reconquista. No amor nem tudo está ganho. É preciso lutar e recuperar os reinos
perdidos todos os dias… surpreenda seu parceiro novamente, faça pequenos
gestos de amor, ligue para ele, façam passeios juntos novamente, conte sobre a
sua vida. Reacenda o amor que um dia uniu vocês.
Não abandone o relacionamento à zona de conforto. No amor nada nunca está
ganho. Muitas pessoas acreditam que o amor deu lugar a uma comodidade de
que ambos gostam. Mas não é assim, o amor é como uma pequena chama que
deve ser sempre mantida acesa.
Não fique muito ausente. Quando temos mil coisas pendentes, como trabalho,
deixamos o nosso relacionamento de lado. Não se esqueça de que o amor é
como um trabalho… se você não aparecer, pode perdê-lo. Encontre momentos
para o relacionamento.
Não deixem de conversar. A comunicação é a base de qualquer relacionamento.
Quando falamos sobre a nossa vida com o outro, nos sentimos mais conectados
a ele. Não vá dormir sem ter resolvido as diferenças entre vocês através de uma
conversa. Peça desculpa. Não seja orgulhoso ou sinta vergonha. Um perdão a
tempo pode superar mil obstáculos.
Se você realmente sente que essa é a pessoa com quem você quer estar, não a abandone,
continue construindo o seu relacionamento com ela, apesar das mudanças e
diferenças que possam acontecer. Amor e rotina nunca combinam…
https://amenteemaravilhosa.com.br/cansei-do-jeito-que-voce-me-amou/