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22/09/2020

MICOSES PROFUNDAS -
DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO

Prof. Dr. Ronaldo Lucas


Dermatologista veterinário - CFMV

MALECN

MALECN
Pensar

M ICO BaCTERIO SE ALGO SE ESPO ROTRICO SE CRIPTO CO CO SE LEISHM ANIO SE NOCARDIOSE/NEOPLASIA

BACTERIA ALGAS Fungo Fungo PROTOZOARIO BACTERIA

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TENHA SEMPRE IPSUN


EM MENTE LOREN
LOREN IPSUN DOLOR

1. CITOLOGIA
2. HISTOPATOLOGIA
3. Cultura
4. Que material enviar para o laboratório
5. O laboratório está pronto para o diagnóstico?
6. Você está pronto para o diagnóstico.
7. Insista, insista e insista

TENHA SEMPRE EM MENTE

• CITOLOGIA
• HISTOPATOLOGIA
• Cultura
• Que material enviar para o laboratório
• O laboratório está pronto para o diagnóstico?
• Você está pronto para o diagnóstico.
• Insista, insista e insista

Lesión
2 Biopsias !!
Micosis
Profundo positivo negaBvo
Citología
¡¡Tratar!!
Itraconazol

Un fragmento Un fragmento

cultivo micológico
ü MALECN Histopatologia
cultivo bacteriológico

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Animais têm características muito semelhantes

• Anamnese é confusa
• São sempre imagens crônicas.
• Não se sabe sobre o início e a coceira
• A dor não é exatamente conhecida

O exame físico é muito importante

• Pápulas – nódulos
• Goma
• Úlcera
• crostas
• Fístulas
• Combinação
• E até mesmo tumores grandes

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MALECN
Pensar

M ICO BaCTERIO SE ALGO SE ESPOROTRICOSE CRIPTO CO CO SE LEISHM ANIO SE NOCARDIOSE/NEOPLASIA

BACTERIA ALGAS Fungo Fungo PROTOZOARIO BACTERIA

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ESPOROTRICOSE

Iris Daniela Santos de Menezes

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Esporotricose
S. brasiliensis, S. schenckii, S. globosa e S. luriei.
• A espotrichosa é cons3tuída por ergodermatose, que tem como principais fontes de infecção felinos

domés3cos, vegetais e solo.

• SusceBveis são, em ordem decrescente, espécimes felinos, equinos e caninos.

• Evidencia-se, esporadicamente, o sinal do rosário esporotrió3co, principalmente em cavalos e caninos.

• Não há verificação de correlação entre infecção retroviró3ca (FIV, FeLV) e susce3bilidade à


esporotricose felina.

• O an3fúngico de escolha na terapia de esporotricose, canino e felino é o itraconazol

• Dimórfico (levedura a 37 ° C, micélio a 25 ° C)

• A infecção ocorre através da contaminação da ferida – espinhos, arranhaduras, secreção

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Conhecida por conter várias espécies - complexo de


S. schenckii

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Complexo Sporothrix schenckii

Variam em virulência e na distribuição


• S. brasiliensis
• S. globosa
• S. mexicana
• S. albicans
• S. luriei

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ü Cutânea
ü Infecção limitada à pele
ü Nódulos, úlceras e crostas

ü Cutâneo-linfático
ü Os nódulos progridem para os tecidos subcutâneos e
linfáticos
ü Geralmente associado à linfadenomegalia regional

ü Sistêmica
ü É raro – Mais frequente vista em gatos
ü Osso, pulmão, fígado, baço, rins, testículos, GI e SNC
ü Extensas áreas de necrose da pele, expondo músculos e ossos

ü Nasal / Sinais respiratórios

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Carlos Eduardo Larsso

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Fonte: Dra. Verônica/ Dra. Alexandra- SUIPA- Rio de Janeiro

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CRIPTOCOCOSE

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Criptococose
Cryptococcus neoformans e C. ga2i

• A criptococose é constituída em dermatopatia sem características zoonóticas.


• às vezes acompanhado de manifestações linfonodais, neurológicas e
oftalmológicas e nasais.
• Os sintomas comuns envolvem sistemas respiratórios (es;pirros, descarga
nasal, oclusão naricular, dispneia), tegumentares ("nariz de palhaço").
• Não há verificação, pelo menos no Brasil, de correlação entre infecções
retrovirais (FIV, FeLV) e suscetibilidade à criptococose felina.
• O antifúngico de escolha na terapia criptococose é o itraconazol.
• A principal fonte de infecção são as fezes de aves, especialmente pombos
(Columba livia).

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As fezes de pombo fornecem


um ambiente propício para a
reprodução e amplificação
mitótica do C. neoformans.

Os pombos também
contribuem para a
disseminação do fungo por
todo o mundo pois eles
carreiam os conídios em seus
bicos, penas e pernas.

Animais, plantas, solos e águas


também são fontes potenciais
de contaminação

Gatos são seis vezes mais


propensos a desenvolver a
doença que cão.

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HISTOPLASMOSE

Prof. Romeika Reis

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HISTOPLASMOSE
Histoplasma capsulatum
• A histoplasmose é cons0tuída em micose sistêmica, também profunda, cujo agente e0ológico é Histoplasma
capsulatum;

• A histoplasmose pode tomar um curso fatal, especialmente quando há acomen0mento de múl0plos sistemas

orgânicos;

• A infecção é causada pela inalação de esporos produzidos no ambiente, especialmente quando a presença de matéria
orgânica em decomposição, fezes de morcego ou pássaro, sob altas temperaturas e umidade adequada;

• O diagnós0co é estabelecido pela histopatologia, citofungoscopia e/ou cultura micológica, sendo este úl0mo realizado
em laboratórios de alto nível de biossegurança, dada a alta infec0vidade do agente;

• A terapia é baseada no uso de triacólicos, como itraconazol e fluconazol. Este úl0mo mostra boa penetração tecidual
no momento da vinda do sistema nervoso central ou ocular.

• O potencial zoonó0co da histoplasmose é baixo, pois na grande maioria das micose sistêmica, a transmissão por
contágio não é relatada. No entanto, observa-se a co-infecção de humanos e animais por fonte comum de infecção.

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Histoplasma
Forma de infecção

Canine and Feline Infectious Disease

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Ativos fungistaticos ou fungicidas comumente usados em terapia de


micose intermediária e profunda em caninos e felinos
Ativos Caninos Felinos
Anfotericina-B 1 a 2,5 mg/kg IV a cada 48 horas* 0,1 a 0,25 mg/kg IV a cada 48 horas**
Cetoconazol 10 mg/kg VO a cada 24 horas No se recomienda usar

Fluconazol 2,5 a 5 mg/kg VO a cada 12 ou 24 5 a 10 mg/kg VO a cada 12 ou 24 horas


horas
Itraconazol 5 a 10 mg/kg VO a cada 12 ou 24 5 mg/kg VO a cada 12 horas ou 10 mg/kg
horas VO a cada 24 horas

Terbinafina 30 mg/kg VO a cada 8, 12 ou 24 30 mg/kg VO a cada 8, 12 ou 24 horas


horas

• *dose de 0,5 mg / kg / IV em infusão lenta de 60 a 120 minutos na primeira aplicação. A dose cumulativa não deve exceder
30 mg/kg.
• ** Teste a dose de 0,1 mg / kg / IV em infusão lenta de 60 a 120 minutos na primeira aplicação. A dose cumulativa não
deve exceder 12 mg/kg.

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• Iodeto de potássio
• O exato modo de ação ainda é incerto
• Nenhuma ação fungicida foi verificada in vitro
• Parece estimular a resposta imune do hospedeiro

• Contraindicações: animais com hipersensibilidade ao


iodo, hipertireoidismo, falência renal, gestantes e
lactentes.

• Efeitos colaterais
• Fraqueza, depressão, perda de peso, anorexia, vômito e
diarreia
• Gatos: mais falência cardiovascular
• Gatos são mais sensíveis

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Marconi de Farias

PSEUDOMICETOMA

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Marconi de Farias

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MICOBACTERIOSE TEGUMENTAR

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Micobacteriose atípica ou GLC

• Terapia farmacológica
• Rifampicina
• 10-15 mg/kg SID
• Enrofloxacina
• 5-20 mg/kg SID
• Doxiciclina
• 5 mg/kg BID
• Tratamiento cirúrgico

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PITIOSE

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Tratamento-PITIOSE

• Cirúrgico (lesões pequenas e superficiais)


• Anfotericina B, Cetoconazol, Miconazol, Fluconazol e Itraconazol
• Iodeto de potássio e sódio
• Imunoterapia (PitiumVac)- Produzida a partir de culturas de Pitium
afeta
• 50% a 83,3% efetivo em cavalos
• 100%. Eficaz no gado
• 33% eficaz em cães

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Iris Daniela Santos de Menezes

LEISHMANIOSE

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Iris Daniela Santos de Menezes

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Iris Daniela Santos de Menezes

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Finalmente, ainda há a possibilidade


de que seja uma neoplasia

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Carlos Eduardo Larsson

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