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VIA PIRAMIDAL
– comando motor parte dois neurônios superiores motores localizados no lobo frontal (giro
pré central) -> desce pelo trato piramidal -> essa informação chega ao neurônio motor
inferior, que está na medula espinhal -> segue pelos neurônios periferias, junção
neuromuscular e contração muscular
– placa motora: é a 3ª fibra nervosa que forma complexos terminais nervosos ramificados
que se invaginante na superfície extracelular da fibra muscular
– a acetilcolina excita a membrana da fibra muscular
– para sua produção, existem diversas mitocôndrias fornecendo ATP no teminal
azonal
– ela é produzida no citoplasma terminal e rapidamente absorvida por muitas
vesículas sináptica
– no espaço sináptico há grandes quantidades da enzima acetilcolinesterase,
que destrói a aceticolina alguns milissegundos depois que ela foi liberada das
vesículas sinápticas
– quando o o potencial de ação se propaga para o terminal, os canais de cálcio se
abrem e permitem que os íons cálcio se difundam do espaço sináptico para o
interior do terminal nervoso - e, finalmente, esses olin’s de cálcio causam a
contração muscular
PRINCIPAIS DOENÇAS DA VIA PIRAMIDAL
neurônio superior
– também chamados de 1o neurônio motor, estão localizados na faixa motora do córtex
–
cerebral e em vários núcleos do tronco encefálico, e seus axônios fazem sinapse com
núcleos motores no tronco encefálico para nervos cranianos e na medula espinal para
nervos periféricos
– a síndrome do neurônio motor superior resulta da lesão de áreas motoras do córtex
cerebral ou de vias motoras, especialmente do trato piramidal (córtico-espinal). É
caracterizada por paralisia espástica (paralisia com hipertonia e hiperreflexia), havendo
discreta atrofia muscular. O sinal mais conhecido associado a esta síndrome é o sinal de
Babinski (resposta plantar
– extensora)
neurônio inferior
– resulta da lesão dos neurônios motores da coluna anterior da medula, ou dos núcleos
motores dos nervos cranianos
– é caracterizada por paralisia flácida (paralisia com hipotonia e hiporreflexia), havendo
também atrofia da musculatura
miastenia gravis
– ela causa paralisia muscular devido à incapacidade das junções neuromusculares
transmitirem sinais suficientes das fibras nervosas para as fibras musculares, acredita-se
que a miastenia grave seja doença autoimune na qual os pacientes desenvolveram
anticorpos que bloqueiam ou destroem seus próprios receptores para acetilcolina, na
membrana pós-sináptica da junção neuromuscular
– os potenciais da placa motora que ocorrem nas fibras musculares são na maior parte
muito fracos para iniciar a abertura dos canais de sódio regulados pela voltagem, de modo
que a despolarização da fibra muscular não ocorre
– em uma placa motora gravemente afetada, esta deficiência pode ocorrer no início da
contração, mas é mais comum durante atividade repetitiva, quando o potencial de placa
motora já decai naturalmente, apesar de um aumento compensatório na liberação de
acetilcolina
– manifestações clínicas
– apresenta-se clinicamente com fraqueza muscular indolor, que aumenta com a
atividade muscular e melhora após repouso
– em geral, a doença se inicia com fraqueza no músculo dos olhos, levando a visão
dupla ou ptose (pálpebras caídas), muitas vezes assimétrica
– conforme a evolução da doença, todos os músculos começam a ser acometidos
– diagnóstico: é baseado nos dados clínicos, testes sorológicos para anticorpos específicos,
eletromiografia (EMG) e, se ainda permanecer a dúvida ou não estiverem disponíveis
recursos especializados, a resposta clínica à medicação anti colinesterase
esclerose múltipla
– doença caracterizada por áreas multifocais de desmielinização no encéfalo e na medula
espinal, com infiltrados de células inflamatórias, gliose reativa e degeneração axonal
– as evidências sugerem que ela é uma agressão imunomediada contra a mielina, com
destruição secundária dos axônios acarretando a incapacidade progressiva na maioria dos
–
destruição secundária dos axônios acarretando a incapacidade progressiva na maioria dos
pacientes afetados
– caracterizada por áreas focais de desmielinização e cicatris gliótica macroscópica no
cérebro e na medula espinal
– embora os oligodendrócitos possam sobreviver, proliferar-se e resultar em remielinização
parcial (“placas de sombra”) em casos precoces, esse processo é completado com
dificuldade na EM e, cm o passar do tempo, a remielinização é menos bem-sucedida, e as
células precursoras de oligodendrócitos parecem incapazes de se diferenciar em
oligodendrócitos maduros
– existem 4 subtipos microscópicos
– tipo I são caracterizadas por infiltrados inflamatórios perivenulares típicos
consistindo principalmente em células T, com preservação inicial dos
oligodendrócitos
– tipo II são similares às tipo I, mas têm um componente humoral adicional com
deposição de imunoglobulina G (IgG) e ativação de complemento
– tipo III são distintas por não se localizarem ao redor de vênulas e apresentarem
perda proeminente da glicoproteína associada à mielina e evidência de apoptose
dos oligodendrócitos
– tipo IV possuem infiltrados inflamatórios mais semelhantes aos tipos I e II, mas
também apresentam perda de oligodendrócitos como no tipo III. Esses aspectos
patológicos variados podem explicar os diferentes subtipos clínicos da doença
– manifestações clínicas