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∆ Problemática

O que é um contrato?
Um contrato é um mecanismo jurídico de relacionamentos interpessoais, trazendo no
seu bojo as declarações negociais comuns das partes que o integram e além do
adimplemento das prestações, observando as normas cogentes, bem como os
contextos situacionais em que a relação contratual se estabelece e se desenrola.

Sobre a doação diga, o que vem a ser?


Doação é um contrato pelo qual, uma pessoa por espírito de liberdade e a custa do seu
património dispõe gratuitamente de uma coisa ou de um direito, ou assume uma
obrigação em benefício do seu contraentes.

∆ Delimitação dos factos

Cláudia tenho uma relação amigável com Engrácia,, celebraram um contrato de


mútuo, tendo por objecto um valor de 50.000.00 kz, emprestado a 26 deste e ficando
obrigada a restituir o valor até o final deste mês. Portanto, acontece que chegando a
data prevista para a devolução do dinheiro , Engrácia cogita em não liquidar a dívida,
pois a mesma alega tratar-se de uma doação, por consequência declina-se do
cumprimento da obrigação.

∆ Resolução

Ao debruçamos sobre cenário fático direciona-nos à análise das matérias


relacionadas aos direitos de crédito, relativamente as obrigações pecuniárias
resultantes de um contrato de mútuo, pelo qual uma das partes empresta à outra
dinheiro ou outra coisa fungível, ficando a segunda obrigada a restituir, nesta ordem
de ideia, Cláudia conhecedora das normas jurídicas, não observou as normas legais,
prevista na lei, celebrando um contrato e ignorando o estipulado nos artigos 1142° e
1143° ambos do código civil.
Engrácia, ao alegar que o mesmo contrato tratar-se-á de uma doação, age de má fé
em relação à Engrácia, embora não havendo um documento que comprove a
veracidade dos factos, a forma dos contratos pode ser expressa ou tácita, pelo que,
acordou em devolver o dinheiro no prazo por elas determinado, artigos 217°, 227°,
940°, 1147° todos do CC

∆ Conclusão

Chegando ao desfecho do caso supramencionado, é de salientar que, apesar da


inobservância da norma legal prevista no artigo 1143° do CC, o contrato celebrado
entre Cláudia e Engrácia é válido pelo facto de que, quem souber do negócio
celebrado pode testemunhar em favor de Cláudia, e se houver um documento que
comprove a veracidade do contrato, Engrácia, não apenas será obrigada a restituir,
como também inseminazar Cláudia por abusado de confiança e de direito, art. 342°
334° todos do Código civil.

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