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UNIVERISDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM

CENTRO DE TECNOLOGIA – CT
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DPS 1008 – PLANEJAMENTO INDUSTRIAL
PROF. MARIO LUIZ EVANGELISTA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE CHOCOLATES NA


CIDADE DE SANTA MARIA

IGOR FERRAZ
JÉSSICA KLUG PIÊGAS
MARIANA SONCINI MINUZZI
PEDRO HENRIQUE TASCHETO SANTOS

SANTA MARIA, RS

2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
2 CONTRATO SOCIAL.................................................................................................1
3 PESQUISA DE MERCADO.......................................................................................2
3.1 Produtos...................................................................................................................2
3.2 Área de atuação e público alvo................................................................................2
3.3 Fornecedores............................................................................................................2
3.4 Concorrentes............................................................................................................3
4 TAMANHO DO PROJETO........................................................................................3
5 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO...............................................................................5
5.1 Especificações do terreno........................................................................................6
6 ENGENHARIA DO PROJETO..................................................................................7
6.1 Fluxograma dos processos produtivos.....................................................................7
6.2 Equipamentos e máquinas.......................................................................................9
6.2.1 Misturador........................................................................................................9
6.2.2 Refinadeira de rolos........................................................................................10
6.2.3 Máquina para conchagem...............................................................................10
6.2.4 Têmpera..........................................................................................................11
6.2.5 Máquina dosadora..........................................................................................12
6.2.6 Túnel de resfriamento.....................................................................................13
6.2.7 Máquina para embalagem de barras e bombons.............................................14
6.3 Layout...................................................................................................................15
6.3.1 Posicionamento dos prédios...........................................................................15
6.3.2 Posicionamento das UPE’s.............................................................................18
6.3.3 Posicionamento das linhas e máquinas...........................................................23
7 IMAGEM DO PRODUTO.........................................................................................24
7.1 Logomarca empresa...............................................................................................24
7.2 Imagem do produto...............................................................................................25
8 INVESTIMENTOS.....................................................................................................25
9 FINANCIAMENTOS..................................................................................................26
10 CUSTOS DE PRODUÇÃO....................................................................................28
11 ORGANOGRAMA FUNCIONAL..........................................................................30
12 ANÁLISE DE VIABILIDADE.................................................................................30
13 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO....................................................................32
13.1 Análise do ambiente externo...............................................................................32
13.2 Análise do ambiente setorial...............................................................................32
13.3 Análise SWOT....................................................................................................33
13.4 Estratégia geral....................................................................................................34
14 CONCLUSÃO..........................................................................................................34
REFERÊNCIAS............................................................................................................35
APÊNDICE A – CONTRATO SOCIAL.....................................................................36
1

1 INTRODUÇÃO

De acordo com pesquisa feita pelo Ibope Inteligência, a região Sul do Brasil
possui o mais expressivo mercado de chocolates do país. Nesta, o consumo de chocolate
per capita chega a 4,5 kg/ano, enquanto que a média de consumo por brasileiro é de 2,5
kg/ano.
Dessa forma, percebeu-se a oportunidade de exploração desse mercado
constantemente aquecido nessa região. Além disso, a fábrica produzirá chocolates em
tabletes e bombons, sabendo que essas duas variedades são preferidas dos
consumidores.
Nesse contexto, o presente trabalho objetiva propor um projeto de implantação
de uma fábrica de chocolates na cidade de Santa Maria, uma vez que esta se localiza no
centro do Rio Grande do Sul, visando atingir os mercados das cidades de médio porte
do estado, que, conforme Andréia Grätsch do Nascimento, técnica da gerência de
Gestão Estratégica do SEBRAE/RS, as cidades de menor porte têm um potencial maior
para adquirir produtos e serviços de empresas novas.
O projeto será apresentado em etapas, desde a pesquisa de mercado, tamanho,
localização e engenharia do projeto até investimentos, financiamentos, custos de
produção, seguido da análise de viabilidade e do plano estratégico.

2 CONTRATO SOCIAL

O contrato social está para uma empresa como a Constituição está para um país,
ou uma certidão de nascimento está para um cidadão. Ele é o documento constitutivo,
que dá origem à empresa e diz como ela vai funcionar, qual é seu tipo de estrutura
societária, como será distribuído e utilizado seu patrimônio, quem são seus sócios, entre
outras informações essenciais para o cotidiano do empreendimento.
Vista a importância do contrato social e o quanto este é indispensável para o
início de uma empresa, foi elaborado um contrato social para a CHOCONUZZI S/A, o
qual se encontra no Apêndice A.
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3 PESQUISA DE MERCADO

A segunda etapa para implantação de uma empresa é a realização de uma


pesquisa de mercado. O intuito desta é analisar quantitativamente e qualitativamente a
real viabilidade do desenvolvimento do projeto e da implantação da empresa.
Todo o projeto possui um grau de incerteza em relação a notoriedade de sua
implementação. Sendo assim, uma pesquisa de mercado apresenta aos investidores o
conjunto de informações que podem influenciar nas decisões e diminuir riscos
(SEBRAE, 2016). Vale ressaltar que em decorrência do curto espaço de tempo para
realização do projeto, não foram realizadas pesquisas amostrais (quantitativas).

3.1 Produtos
Os produtos oferecidos pela empresa são chocolates em barra e bombons de
diferentes sabores, sendo eles: 70% cacau, meio a meio, tradicional e branco. Os
principais ingredientes para a fabricação do produto são os açúcares, cacau em pó, leite
em pó, leite condensado, sorbitol, lecitina de soja, aromatizantes e edulcorantes.

3.2 Área de atuação e público alvo


Esse produto tem como público alvo, inicialmente, as cidades de pequeno e
médio porte do Rio Grande do Sul, mas com planos de expansão para toda a região Sul.
Os consumidores das classes A, B1, B2, C1 são os clientes finais do produto. Para
atender a demanda dos consumidores, a venda será através de distribuição no varejo.

3.3 Fornecedores
As compras serão diretamente com os fornecedores. Após análise de propostas
de fornecimento, não foi considerado viável comprar de lojas atacadistas e varejistas,
visto o alto volume de compra, podendo assim, haver negociação de preços. A empresa
Aboissa Óleos Vegetais, sediada no município de Santa Cecília – SP, será a principal
fornecedora da Choconuzzi, responsável pelo fornecimento do cacau em pó, manteiga
de cacau, gordura
3

vegetal e leite em pó. Além disso, existem mais quatro fornecedores: Aromax Industry
(Pindamonhangaba – SP), fornecedora dos aromatizantes alimentícios e essência de
baunilha, Caravelas (Ariranha – SP), produtora de açucares, Corantec (Bom Retiro –
SP), fabricante de corantes alimentícios e, por fim, AMEC Embalagens (Porto Alegre –
RS), fornecedoras das embalagens e caixas de papelão.

3.4 Concorrentes
Os principais concorrentes da fábrica de chocolate são: Mondelez, responsável
pelas marcas de chocolate Lacta e Toblerone; Garoto; Nestlé; Neugebauer. As
concorrentes trabalham com produtos populares e possuem marcas já firmadas no
mercado gaúcho.
No Quadro 1 encontra-se um ranking com as maiores fábricas de chocolate
brasileiras e suas porcentagens de participação no mercado.

Quadro 1 - Ranking brasileiro de fábricas de chocolate

Ranking Empresa % Mercado


1 Mondelez 32,3%
2 Garoto 22,8%
3 Nestlé 21,1%
4 Hersheys 3,9%
5 Mars 2,7%
6 Arcor 2,5%
7 Ferrero do Brasil 1,9%

Fonte: Revista EXAME (2016)

4 TAMANHO DO PROJETO

A planta industrial da fábrica deve possuir uma área superior a 10.000 m². Essa
extensão foi definida através da análise da produção de outra empresa que também atua
na produção de chocolates. Somando-se a isso, o terreno deve dispor de uma área
superior a 20.000 m², que viabilize a duplicação do processo fabril, para possibilitar
uma futura ampliação da empresa.
4

A produção dos chocolates será subdivida em quatro linhas, para facilitar a


organização e o fluxo de materiais. As duas primeiras linhas de produção serão as de
chocolates em tabletes. As outras duas linhas de fabricação serão de bombons, as quais
utilizam formas diferentes e necessitam de recheio, explicando assim a divisão dos
processos produtivos da empresa.
O Quadro 2 a seguir apresenta o número de habitantes do mercado alvo da
empresa, visto que não se deseja atingir a região metropolitana do Rio Grande do Sul.

Quadro 2 - População dos estados e mercado alvo

Estado População (milhões)


Rio Grande do Sul 11,29
Região metropolitana 4,28
Mercado alvo 7,01

Fonte: IBGE (2016)

A partir disso, visa-se atingir, em um cenário otimista, 15% do mercado alvo,


que corresponde em 1,0515 milhões de pessoas. Considerando 80% do consumo médio
de chocolate por habitante do Rio Grande do Sul de 4,5kg/ano, em 12 meses por ano, 22
dias trabalhados por mês, conclui-se a necessidade de uma produção diária de
aproximadamente 14 mil quilos. Destes, 70% serão referentes à produção de tabletes de
chocolate, enquanto 30% representa a produção de bombons.

A capacidade da fábrica deverá ser capaz de atender a essa demanda diária de


produção, com isso a disponibilidade de máquinas deve ser máxima. A carga de
trabalho dos funcionários será de 44 horas semanais, sendo oito horas diárias, divididas
em dois turnos de quatro horas, cada, de segunda a sexta-feira e um turno de quatro
horas aos sábados. Em turnos inversos aos turnos de produção, existem dois turnos de
quatro horas para a realização da limpeza diária. Os funcionários possuem direito a
parada para almoço e janta. Para atender todas as necessidades organizacionais da
empresa serão contratadas 60 pessoas, distribuídas entre os setores de administração,
produção, embalagem, estocagem e limpeza.
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5 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

De acordo com Dias e Oliveira (2013), escolher um ponto de venda é uma das
decisões mais importantes na hora de estabelecer um negócio. Tendo isso em vista, para
escolha da localização global, foi levado em conta a estratégia principal e a longo prazo
da empresa, que é a expansão de suas franquias para todo o estado do Rio Grande do
Sul. Com essa premissa, aspectos como proximidade do cliente e fácil escoamento de
produto tornam- se fatores críticos em razão de o chocolate requerer procedimentos
especiais de embalagens, climatização e armazenamento para transporte em viagens de
longa duração. Com isso, a logística de distribuição se torna um elemento chave e levou
a escolha da cidade de Santa Maria como sede da empresa, por ficar na região central do
estado, facilitando e diminuindo os custos de transporte.
Figura 1 - Região Sul

Outro fator a ser levado em conta é que a fábrica de chocolates precisa estar
afastada de bairros residenciais e o ideal é que seja distante da zona urbana como um
todo e que fique ao menos distante há dois quilômetros da zona urbana, mas que seja de
fácil acesso ainda para funcionários. Caso não seja, uma opção é ter transporte fretado
para transporte dos funcionários todos os dias (NOVO NEGÓCIO, 2012).
6

5.1 Especificações do terreno


Realizou-se um levantamento dos fatores importantes na escolha do terreno,
sendo eles externos e internos, tangíveis e intangíveis, para melhor especificação das
características necessárias para a implantação da fábrica.
Referente aos fatores externos tangíveis elencou-se a importância do terreno
estar localizado próximo à rodovia interestadual, clientes e fornecedores. Esses três itens
favorecem a logística de recebimento de matéria prima e distribuição de produto
acabado, diminuindo custos de transporte.
Quanto às necessidades externas intangíveis, o fator de maior importância foi a
disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Os custos trabalhistas da localização serão
levados em consideração, ainda que não sejam determinantes para a escolha do terreno.
Quanto às necessidades internas tangíveis, analisou-se as condições do terreno,
como a topografia e se o imóvel atende às necessidades operacionais referentes à
capacidade de instalação do negócio, possibilidade de expansão, características da
vizinhança e disponibilidade dos serviços de água, luz, esgoto, telefone e internet.
Quanto às necessidades internas intangíveis tem-se a segurança, se o local está
próximo a zonas de risco e aspectos visuais do local, fatores esses que não tem como ser
medidos e quantificados para análise.

Quadro 3 - Necessidades da empresa

NECESSIDADES EXTERNAS TANGÍVEIS NECESSIDADES EXTERNAS INTANGÍVEIS

Proximidade de rodovias Disponibilidade de mão-de-obra qualificada


Proximidade de clientes
Proximidade de clientes

NECESSIDADES INTERNAS TANGÍVEIS NECESSIDADES INTERNAS INTANGÍVEIS

Topografia Possibilidade Segurança


de expansão Aspectos visuais
Características da vizinhança
Disponibilidade dos serviços (água, luz,
esgoto, telefone e internet)
7

Após uma pesquisa de mercado analisando os terrenos ofertados na cidade de


Santa Maria, escolheu-se um terreno localizado na BR 392, bairro Tomazetti, em Santa
Maria. A área do terreno é de 26.000 m², possibilitando a construção dos espaços
previstos. Concomitante a isso, permite um amplo espaço de área verde e garante uma
expansão futura, já que a empresa almeja ampliações futuras. A localização é
apropriada, pois conta com proximidade do fornecedor, consumidor e rodovias
importantes para escoamento da produção. Na Figura 2 mostra-se o terreno selecionado
para a compra.

Figura 2 - Terreno escolhido

6 ENGENHARIA DO PROJETO

A empresa será dividida em três grandes setores: setor administrativo, setor de


apoio e setor de produção. Estes setores são compostos por:

 Setor administrativo: escritórios e PCP.


 Setor de apoio: banheiros, vestiários e refeitório.
 Setor de produção: área de recepção/expedição, depósito de matéria- prima,
depósito de embalagens, depósito de produtos acabados, área de
produção/fabricação, sala de pesagem, área para um escritório do setor da
qualidade e manutenção.

6.1 Fluxograma dos processos produtivos


O processo produtivo das barras e bombons fabricados na empresa, que são a
base do setor de produção, podem ser vistos nas Figuras 3 e 4.
8

Figura 3 - Processo de bombons

Figura 4 - Processo de chocolate em barra


9

6.2 Equipamentos e máquinas


Nesta seção serão relacionadas as máquinas utilizadas nos processos produtivos da
fábrica a fim de dimensionar corretamente o layout e a capacidade de produção da linha.
Considerando-se que a fábrica terá quatro linhas de produção, portanto, será
necessária a compra de quatro máquinas de cada tipo, sendo uma para cada linha.

6.2.1 Misturador
O misturador (Figura 5) é um vaso cilíndrico com uma entrada, uma saída com
válvula de descarga e tubulação de escape, um eixo de mistura, duas placas de fechamento do
vaso que carregam conjuntos de rolamentos na extremidade completos com unidades de
vedação do eixo integradas ajustáveis, e uma unidade de acionamento completa com
transmissão de força. Relha ou pás tipo lâminas inclinadas giram como ferramentas de
mistura em um arranjo especial no eixo misturador no cilindro horizontal. O resultado é uma
turbulência na mistura que constantemente envolve todas as partículas do produto no
processo de mistura. A forma particular, posição e velocidade de rotação das ferramentas de
mistura, criam um movimento de redemoinho centrífugo, que permite o material ser projetado
em três dimensões e fundir um ao outro.

O misturador possui uma capacidade de 5.000 litros por lote. As dimensões do


equipamento são 0,8m (L) x 0,7m (C) x 1,2m (A), com tensão de 220V.

Figura 5 - Misturador
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6.2.2 Refinadeira de rolos


Nessa máquina, a mistura que possui consistência de argila, reduz sua granulometria e
se transforma em pó. Essa máquina tem uma capacidade de processar 500-600kg/h de “pasta
de chocolate”. O dimensionamento desta é de 2,62m x 1,34m x 2,87m, e possui um peso de
6800kg.

Figura 6 - Refinadeira de rolos

6.2.3 Máquina para conchagem


A máquina para conchagem (Figura 11) tem capacidade é de 1.900kg/h e possui
dimensões de 1,68m (L) x 1,35m (C) x 1,80m (A).

Figura 7 - Máquina para conchagem


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6.2.4 Têmpera
O processo de temperagem é realizado por uma coluna vertical, onde săo instalados
raspadores especiais que geram alto poder de cisalhamento, para acelerar a cristalizaçăo da
massa. Distribuiçăo homogênea dos cristais estáveis, controle automático da capacidade,
resultando em nível constante de temperagem.

Săo construídos 3 circuitos de água na temperadeira, sendo que cada um tem uma
funçăo diferente.

1º - Circuito de aquecimento da massa. Tem a funçăo de homogeneizar temperatura


da massa nos primeiros discos da coluna de temperagem.

2º - Circuito de temperagem. Como o próprio nome diz tem a funçăo de dar o choque
térmico necessário na massa para o processo de temperagem.

3º - Circuito de homogeneizaçăo. Tem a funçăo de homogeneizar a temperatura da


massa na saída da temperadeira elevando a temperatura da massa em 1 grau.

A máquina de têmpera (Figura 8) para chocolate G0005 Tai Lago representada na


Figura 10 abaixo, possui dimensões de 1,20m (L) x 1m (C) x 1,80m (A), e tensão 380V. A
capacidade do equipamento é 500 kg/hora.
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Figura 85 - Máquina para têmpera

6.2.5 Máquina dosadora


O equipamento é composto por um reservatório aquecido apoiado sobre uma base
metálica onde é montado Um jogo de pistőes dosadores. Sendo que para cada pistăo será
montado um bico dosador. O controle de dosagem é realizado por um fuso escalonado
acionado por sistema pneumático ou servo-motor. Equipamento desenvolvido para dosagem
em formas com volume e peso constante.

A dosadora automática Full-Drop 60 proporciona produções em alta escalas, sendo a


dosadora mais versátil da NKS, tem 1,75m (C) x 1,32m (L) x 1,56m (A), tensão de 220V, e
um consumo de energia de 0,02kW/h e a mesa tem largura de 0,6m. A capacidade total é de
28000 dosagens/hora, utilizando 700 kg de massa/hora. O equipamento está demonstrado na
Figura 13.
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Figura 9 - Máquina dosadora

6.2.6 Túnel de resfriamento


O túnel de resfriamento (Figura 10) possui uma unidade de refrigeração que resfria o
ar soprado dentro da câmara. A câmara possui vedação apropriada, que impede a troca de
calor com o ambiente e garantindo que a temperatura de trabalho seja sempre a apropriada.

Suas dimensões são de 1,15 metros de largura, 1,45 metros de comprimento e 1,75
metros de altura. Sua capacidade é de até 2000 kg/h.

Figura 10 - Túnel de resfriamento


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6.2.7 Máquina para embalagem de barras e bombons


A máquina embaladora de barras de chocolate (Figura 11) é a FWL280A Embaladora
automática Flow Pack. Esta é adequada para a embalagem de barras de chocolate, bolachas,
barras de confeitaria e outros produtos de barras, a máquina compreende um transportador de
90 graus em avanço, que alimenta o produto para a corrente de alimentação para dentro. O
máximo de chocolates envasados é de 350 pacotes/minuto. A máquina também tem unidade
de registro de impressão, contador de embrulho e embalagem, mudança de comprimento por
teclado. As dimensões da máquina são: 3,28m (L) x 2,509m (C) x 1,38m (A), tensão 220V,
potência 3,1kW, peso da máquina 615kg e suporta comprimento da embalagem de 70 a
360mm.

Figura 11 - Máquina embaladora de chocolate em barra

A máquina embaladora de bombons (Figura 12) é a DWM550 Máquina de embalar


doces com dupla torção. Esta é projetada para envasar bombons em alta velocidade com
dupla torção. A máquina tem velocidade de até 500 bombons/minuto. Equipamento com
design moderno, fácil de limpar e de fácil manutenção. Equipado com duplo sistema de
pincel, placa de alimentação, suporte de rolo de alimentação de papel para embrulhar, duplo
interior ou mudança rápida sobre de bobinas, sistema de alimentação de papel assistida ar.
A máquina exige
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tensão de 380V, e tem as seguintes dimensões: 2,03m (L) x 1,25 m (C) x 1,81 m (A).

Figura 12 - Máquina embaladora de bombons

6.3 Layout

Nesta seção serão propostos os layouts da fábrica de chocolates em diferentes níveis:


posicionamento dos prédios, das UPE’s e das linhas produtivas e máquinas.

6.3.1 Posicionamento dos prédios


A fim de ocupar o terreno com o layout mais adequado é necessário considerar o
conforto dos funcionários, a acomodação dos maquinários, a circulação de pessoas e
materiais, além de atender e facilitar o serviço ao cliente, proporcionando um visual
agradável e estimulante para as pessoas que circulam.
Após esse passo, definiu-se que a estratégia de ocupação seria feita ocupando a frente
do terreno, dando assim maior visibilidade para a fábrica. Desta forma, haverá um espaço na
parte posterior do terreno, possibilitando futuras ampliações.
A empresa contará com 60 funcionários circulando diariamente. Visando atender o
conforto dos colaboradores, movimentação adequada das pessoas, e o
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arranjo do maquinário nas instalações da empresa, o empreendimento terá uma área total
construída de 11.690m².
O prédio principal da fábrica tem uma área de 9.290m², sendo 1670m² destinados para
as docas de recebimento e expedição e os outros 7.620m² para todas as outras UPE’s.
No cálculo do estacionamento de veículos leves, considerou-se a metragem mínima
exigida por lei, de 12m², e 60 vagas. Além disso, considerou-se 20 vagas de estacionamento
para motos, com uma metragem de 2m² para cada vaga. Dessa forma, somando-se essas áreas
e o espaço para circulação dentro da UPE, totaliza- se uma área de 1000m². Para o
estacionamento de caminhões considerou-se uma área maior, ainda que com menos vagas,
visando a dificuldade de mobilidade de um veículo grande e pesado e a área mínima exigida
por vaga de 42m², definindo-se então uma área total de 1400m².
Além da área construída, a empresa estimou uma área para a circulação e fluxo de
pessoas e carga, e também uma área para futura ampliação da empresa. A área externa é
necessária para a chegada dos funcionários, clientes e fornecedores, assim como, para a
descarga de suprimentos e expedição dos produtos acabados.
As principais unidades que constituem a fábrica possuem áreas construídas (em m²)
distintas, expressas no Quadro 4, sendo os valores previstos para um espaço para atender as
necessidades atuais.

Quadro 4 – Área a ser construída para as principais unidades

Unidades Área construída (m²)

Fábrica 9.290

Estacionamento 2.400

TOTAL 11.690

A partir dessas definições, foi construído um layout para a alocação das instalações da
fábrica de chocolates. Utilizou-se o software Sketchup versão 2017 para a criação do
layout apresentado na Figura 13. As representações das estruturas são feitas por letras
conforme mostra o Quadro 5.
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Quadro 5 - Representações das UPE's

REPRESENTAÇÃO UPE's Dimensões

Estacionamento para
A veículos leves (carros, 1000m²
motocicletas, outros)

Estacionamento para
B 1400m²
caminhões

C Fábrica 7620m²

D Docas de expedição 835m²

E Docas de recebimento 835m²

TOTAL 11.690m²
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Figura 13 – Layout posicionamento dos prédios


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6.3.2 Posicionamento das UPE’s


Depois de posicionados os prédios no terreno, devem-se planejar os espaços das
UPE’s que formam esses.

6.3.2.1 Unidades de Planejamento de Espaço


Para a definição das Unidades de Planejamento de Espaço, foi levado em
consideração todas as informações levantadas a respeito da produção de chocolate e todas as
necessidades existentes para o funcionamento da fábrica. O Quadro 6 a seguir mostra a
relação de UPE’s planejadas, que totalizaram oito unidades.

Quadro 6 - Unidades de Espaço

N° UPE's

1 Almoxarifado

2 Sala de Pesagem

3 Produção (Tabletes)

4 Produção (Bombons)

5 Qualidade e Manutenção

6 Estoque

7 Administração

8 Áreas de vivência

Na unidade 1, almoxarifado, se concentra toda a matéria prima necessária para a


fabricação de chocolate, bem como todo o material de limpeza, devidamente armazenado. Na
sala de pesagem (2), essa matéria prima é pesada e alocada em recipientes específicos para
que seja enviada para as duas produções (tabletes e bombons). A produção de tabletes (3)
possui duas linhas de produção, bem como a produção de bombons (4).
A UPE de número cinco engloba a área de controle de qualidade, onde testes de
matéria prima e produto são realizados a fim de verificar a conformidade dos
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mesmos e a área de manutenção de máquinas e segurança do trabalho, onde estão os


responsáveis pelas manutenções preditivas das máquinas, limpeza das linhas de produção, e
responsáveis pela garantia do uso de equipamentos de proteção individual e coletivos, bem
como a fiscalização do ambiente de trabalho. Já na UPE de número seis, encontra-se o
estoque, onde os produtos finalizados das quatro linhas de produção ficam armazenados
aguardando a expedição.
A área de Administração (7) engloba os escritórios, onde as decisões estratégicas e
gerenciais ocorrem, um hall, que é um espaço de recepção dos clientes e representantes
comerciais pelo secretários e a sala de Planejamento e Controle da Produção (PCP), onde as
informações de produção e vendas são recebidas e analisadas, ordens de compra de matéria
prima são expedidas, e todo controle necessário para o bom funcionamento da fábrica é
realizado.
Por fim, a UPE de número oito, Áreas de vivência, engloba os espaços para vestiários,
banheiros, refeitório e áreas de lazer, destinadas à higiene, alimentação e bem-estar dos
colaboradores.

6.3.2.2 Cálculo dos espaços


Para calcular o espaço das áreas, considerou-se a demanda a ser atendida e a produção
para atender essa demanda. Além disso, tomaram-se como base, áreas construídas de outras
fábricas de chocolate que possibilitaram uma estimativa proporcional.
Estima-se que na administração haverá um escritório que contará com sete pessoas
trabalhando, e será dividido em seis áreas, sendo uma delas o hall de entrada, que contará
com dois funcionários (secretários), e outras cinco áreas para os escritórios individuais de
cada um dos cinco sócios, os quais serão responsáveis pela compra de matéria prima, vendas,
financeiro, diretoria da empresa, logística e qualidade. Também fará parte da UPE
administração a área de Planejamento e Controle de Produção (PCP) da fábrica. Dessa forma,
projetou-se uma área de 962m² para a instalação do escritório, hall de recepção e área de
PCP.
Estima-se para a empresa que a área de produção, juntamente com o almoxarifado e
sala de pesagem de matéria-prima e o estoque de produto acabado terá a maior área
construída, sendo 7.560m², para atender todos os funcionários que devem circular entre essas
áreas, bem como todas as instalações e maquinário necessário. Cabe salientar que no
dimensionamento do estoque, foi calculado o
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número de caixas, o tamanho dessas e o tempo em que ficariam esperando para a expedição,
assim, obteve-se um total de 590 caixas em estoque ao final de sete dias. Para esse
armazenamento, considerando o espaço utilizado das caixas e da área necessária para a
movimentação e circulação, chegou-se a área total a ser utilizada. Para o almoxarifado,
utilizou-se a mesma lógica.
A UPE de áreas de vivência engloba vestiários, banheiros, refeitório e áreas de lazer.
De acordo com a NR 24 (Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho), a área de
um vestiário deve ser dimensionada respeitando a relação de 1,50m² de construção para cada
trabalhador. Sendo assim, considerando o número total de funcionários que farão uso dos
vestiários, respeitando a separação dos sexos, calculou-se uma área total mínima de 90m².
Também de acordo com a NR 24, considera-se que 1m² é uma área satisfatória para cada
sanitário, estimando-se então uma área total de 10m² para os banheiros da fábrica. Prevendo-
se a ampliação da fábrica e o aumento do número de funcionários, definiu-se uma área total
de 150m², distribuída entre os vestiários e banheiros dos sexos masculino e feminino. Para o
refeitório, projetou-se uma área de 200m² visando atender os 60 funcionários da fábrica e a
possível ampliação desse número. As áreas de lazer da empresa visam manter o bem-estar e
facilitar o bom relacionamento dos colaboradores, sendo destinada uma área de 390m² para a
construção dessas áreas comuns. Essa UPE então, totaliza uma área de 740m².
A UPE de qualidade e manutenção engloba o laboratório de qualidade e sala de
manutenção de máquinas e segurança do trabalho, sendo destinado para essa uma área total
de 370m².
Os valores das áreas da UPE’s são apresentados a seguir, no Quadro 7.
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Quadro 7 - Dimensionamento de UPE's

N° UPE's Área (m²)

1 Almoxarifado 1270

2 Sala de Pesagem 100

3 Produção (Tabletes) 1912

4 Produção (Bombons) 1912

5 Qualidade e Manutenção 370

6 Estoque 1270

7 Administração 962

8 Áreas de vivência 740

A partir das áreas estimadas, a opção de layout de posicionamento das UPE’s foi
construída e apresentada na Figura 14.
22

Figura 14 - Layout posicionamento das UPE s


23

6.3.3 Posicionamento das linhas e máquinas


Para exemplificar o posicionamento das linhas produtivas dentro das áreas de
produção utilizou-se a UPE 3 (Produção de tabletes) representada na Figura 14. Percebe-se
que essa área tem espaço suficiente para duplicação de sua capacidade de produção, o que faz
parte também dos planos da empresa. A UPE 4 (Produção de bombons) é idêntica a UPE 3.
Nas Figuras 15 e 16 está representada a linha de produção em uma vista 3D,
facilitando o entendimento. Cabe salientar que o posicionamento dessa linha é estratégico,
uma vez que ela começa próxima ao almoxarifado e termina próxima ao estoque.

Figura 14 - Posicionamento da linha produtiva

Figura 15 - Posicionamento das máquinas 1


24

Figura 16 - Posicionamento das máquinas 2

7 IMAGEM DO PRODUTO

Nessa seção serão explicados os motivos que levaram a empresa a definir sua
logomarca e a embalagem do seu produto.

7.1 Logomarca empresa


A logomarca da empresa foi desenvolvida com o intuito de deixar evidentes as raízes
da fábrica. A cuia de chimarrão remete à cultura gaúcha e busca levar essa identidade em
qualquer lugar para o qual expandir.
O nome da empresa se deu pela junção das palavras “chocolate” e “Minuzzi”,
sobrenome de uma das sócias da fábrica. As cores da logomarca também foram escolhidas a
fim de lembrar os tons do produto produzido.

Figura 17 - Logomarca
25

7.2 Imagem do produto


A embalagem do produto foi desenvolvida visando não somente a aparência, mas a
facilidade de transporte e estocagem, a fim de reduzir os custos logísticos. A caixa
desenvolvida possui dimensões adequadas para alocação dos chocolates e design facilitador
para o armazenamento em caixas secundárias.

Figura 17 - Produto

8 INVESTIMENTOS

Os investimentos necessários para que a empresa inicie sua atuação estão listados e
podem ser identificados na Tabela 1. Além disso, também foi calculado um capital de giro
inicial para dois meses de produção, no total serão necessários R$12.461.325,94 para
investimentos e capital de giro.

Tabela 1 – Investimentos

Quantidade Descrição do item Valor unitário Valor total


20 Ar condicionado R$ 1.400,00 R$ 28.000,00
80 Armário vestiário R$ 300,00 R$ 24.000,00
14 Cadeira funcionários e gerentes R$ 264,99 R$ 3.709,86
10 Cadeira reunião R$ 490,00 R$ 4.900,00
2 Cadeira sala PCP R$ 150,00 R$ 300,00
26

80 Cadeiras refeitório R$ 50,00 R$ 4.000,00


12 Chuveiros R$ 30,00 R$ 360,00
1 Compra do terreno R$ 200.000,00 R$ 200.000,00
9290 Construção do prédio (m²) R$ 750,00 R$ 6.967.500,00
4 Dosadora R$ 72.000,00 R$ 288.000,00
2 Embaladora barras R$ 49.000,00 R$ 98.000,00
2 Embaladora bombons R$ 71.000,00 R$ 142.000,00
2 Empilhadeira R$ 4.000,00 R$ 8.000,00
Kit de colheres, medidores e
1 formas R$ 1.860,00 R$ 1.860,00
30 Luvas R$ 5,00 R$ 150,00
4 Máquina de conchagem R$ 46.500,00 R$ 186.000,00
7 Mesa escritório R$ 390,64 R$ 2.734,48
2 Mesa refeitório R$ 1.200,00 R$ 2.400,00
1 Mesa reunião R$ 679,00 R$ 679,00
1 Mesa sala PCP R$ 200,00 R$ 200,00
4 Misturador R$ 49.000,00 R$ 196.000,00
15 Notebook R$ 2.000,00 R$ 30.000,00
12 Pias vestiário R$ 150,00 R$ 1.800,00
12 Prateleiras estoque R$ 2.500,00 R$ 30.000,00
80 Pratos R$ 15,00 R$ 1.200,00
60 Protetor auditivo R$ 15,00 R$ 900,00
4 Refinadeira R$ 58.000,00 R$ 232.000,00
160 Talheres R$ 3,00 R$ 480,00
4 Tapetes R$ 200,00 R$ 800,00
1 Televisão sala diretoria R$ 1.400,00 R$ 1.400,00
4 Têmpera R$ 61.250,00 R$ 245.000,00
4 Túnel de resfriamento R$ 43.600,00 R$ 174.400,00
60 Uniforme R$ 120,00 R$ 7.200,00
12 Vasos sanitários R$ 180,00 R$ 2.160,00
2 Veículo R$ 30.000,00 R$ 60.000,00
TOTAL R$ 8.946.133,34

9 FINANCIAMENTOS

Para o início das atividades da Choconuzzi é preciso que se levante todo o capital
mencionado anteriormente. Deste valor, R$4.402.532,41 serão de recursos próprios dividido
igualitariamente entre os quatro sócios da empresa. O restante será financiado pelo BNDES e
FINAME. Financiamento este pago em 60 parcelas com 12 meses de carência e juros de
1,04% ao mês. A seguir, é apresentado o plano de pagamento do financiamento.
27

Tabela 2 – Plano de pagamento financiamento

Parcela Valor prestação Juros Amortização Saldo Devedor


0 R$ - R$ - R$ - R$ 8.058.793,53
1 R$ 181.224,27 R$ 83.811,45 R$ 97.412,82 R$ 7.961.380,71
2 R$ 181.224,27 R$ 82.798,36 R$ 98.425,91 R$ 7.862.954,80
3 R$ 181.224,27 R$ 81.774,73 R$ 99.449,54 R$ 7.763.505,26
4 R$ 181.224,27 R$ 80.740,45 R$ 100.483,82 R$ 7.663.021,44
5 R$ 181.224,27 R$ 79.695,42 R$ 101.528,85 R$ 7.561.492,59
6 R$ 181.224,27 R$ 78.639,52 R$ 102.584,75 R$ 7.458.907,85
7 R$ 181.224,27 R$ 77.572,64 R$ 103.651,63 R$ 7.355.256,22
8 R$ 181.224,27 R$ 76.494,66 R$ 104.729,61 R$ 7.250.526,61
9 R$ 181.224,27 R$ 75.405,48 R$ 105.818,79 R$ 7.144.707,82
10 R$ 181.224,27 R$ 74.304,96 R$ 106.919,31 R$ 7.037.788,51
11 R$ 181.224,27 R$ 73.193,00 R$ 108.031,27 R$ 6.929.757,23
12 R$ 181.224,27 R$ 72.069,48 R$ 109.154,80 R$ 6.820.602,44
13 R$ 181.224,27 R$ 70.934,27 R$ 110.290,01 R$ 6.710.312,43
14 R$ 181.224,27 R$ 69.787,25 R$ 111.437,02 R$ 6.598.875,41
15 R$ 181.224,27 R$ 68.628,30 R$ 112.595,97 R$ 6.486.279,44
16 R$ 181.224,27 R$ 67.457,31 R$ 113.766,96 R$ 6.372.512,48
17 R$ 181.224,27 R$ 66.274,13 R$ 114.950,14 R$ 6.257.562,34
18 R$ 181.224,27 R$ 65.078,65 R$ 116.145,62 R$ 6.141.416,72
19 R$ 181.224,27 R$ 63.870,73 R$ 117.353,54 R$ 6.024.063,18
20 R$ 181.224,27 R$ 62.650,26 R$ 118.574,01 R$ 5.905.489,16
21 R$ 181.224,27 R$ 61.417,09 R$ 119.807,18 R$ 5.785.681,98
22 R$ 181.224,27 R$ 60.171,09 R$ 121.053,18 R$ 5.664.628,80
23 R$ 181.224,27 R$ 58.912,14 R$ 122.312,13 R$ 5.542.316,67
24 R$ 181.224,27 R$ 57.640,09 R$ 123.584,18 R$ 5.418.732,49
25 R$ 181.224,27 R$ 56.354,82 R$ 124.869,45 R$ 5.293.863,04
26 R$ 181.224,27 R$ 55.056,18 R$ 126.168,10 R$ 5.167.694,94
27 R$ 181.224,27 R$ 53.744,03 R$ 127.480,24 R$ 5.040.214,70
28 R$ 181.224,27 R$ 52.418,23 R$ 128.806,04 R$ 4.911.408,66
29 R$ 181.224,27 R$ 51.078,65 R$ 130.145,62 R$ 4.781.263,04
30 R$ 181.224,27 R$ 49.725,14 R$ 131.499,14 R$ 4.649.763,90
31 R$ 181.224,27 R$ 48.357,54 R$ 132.866,73 R$ 4.516.897,18
32 R$ 181.224,27 R$ 46.975,73 R$ 134.248,54 R$ 4.382.648,64
33 R$ 181.224,27 R$ 45.579,55 R$ 135.644,73 R$ 4.247.003,91
34 R$ 181.224,27 R$ 44.168,84 R$ 137.055,43 R$ 4.109.948,48
35 R$ 181.224,27 R$ 42.743,46 R$ 138.480,81 R$ 3.971.467,67
36 R$ 181.224,27 R$ 41.303,26 R$ 139.921,01 R$ 3.831.546,67
37 R$ 181.224,27 R$ 39.848,09 R$ 141.376,19 R$ 3.690.170,48
38 R$ 181.224,27 R$ 38.377,77 R$ 142.846,50 R$ 3.547.323,98
39 R$ 181.224,27 R$ 36.892,17 R$ 144.332,10 R$ 3.402.991,88
40 R$ 181.224,27 R$ 35.391,12 R$ 145.833,16 R$ 3.257.158,73
28

41 R$ 181.224,27 R$ 33.874,45 R$ 147.349,82 R$ 3.109.808,91


42 R$ 181.224,27 R$ 32.342,01 R$ 148.882,26 R$ 2.960.926,65
43 R$ 181.224,27 R$ 30.793,64 R$ 150.430,63 R$ 2.810.496,01
44 R$ 181.224,27 R$ 29.229,16 R$ 151.995,11 R$ 2.658.500,90
45 R$ 181.224,27 R$ 27.648,41 R$ 153.575,86 R$ 2.504.925,04
46 R$ 181.224,27 R$ 26.051,22 R$ 155.173,05 R$ 2.349.751,99
47 R$ 181.224,27 R$ 24.437,42 R$ 156.786,85 R$ 2.192.965,14
48 R$ 181.224,27 R$ 22.806,84 R$ 158.417,43 R$ 2.034.547,70
49 R$ 181.224,27 R$ 21.159,30 R$ 160.064,98 R$ 1.874.482,73
50 R$ 181.224,27 R$ 19.494,62 R$ 161.729,65 R$ 1.712.753,08
51 R$ 181.224,27 R$ 17.812,63 R$ 163.411,64 R$ 1.549.341,44
52 R$ 181.224,27 R$ 16.113,15 R$ 165.111,12 R$ 1.384.230,32
53 R$ 181.224,27 R$ 14.396,00 R$ 166.828,28 R$ 1.217.402,04
54 R$ 181.224,27 R$ 12.660,98 R$ 168.563,29 R$ 1.048.838,75
55 R$ 181.224,27 R$ 10.907,92 R$ 170.316,35 R$ 878.522,40
56 R$ 181.224,27 R$ 9.136,63 R$ 172.087,64 R$ 706.434,77
57 R$ 181.224,27 R$ 7.346,92 R$ 173.877,35 R$ 532.557,42
58 R$ 181.224,27 R$ 5.538,60 R$ 175.685,67 R$ 356.871,74
59 R$ 181.224,27 R$ 3.711,47 R$ 177.512,81 R$ 179.358,94
60 R$ 181.224,27 R$ 1.865,33 R$ 179.358,94 R$ -
Total R$ 10.873.456,20 R$ 2.814.662,74 R$ 8.058.793,56 R$ -

10 CUSTOS DE PRODUÇÃO

Os custos mensais de produção foram separados em fixos, gastos com funcionários,


manutenção, entre outros, e variáveis, gastos com matéria prima, frete, combustível, entre
outros. No total, para a fabricação de 308.000 toneladas de chocolate, serão gastos
R$1.707.687,47. O kg do chocolate fabricado terá o custo de R$5,54.
Além disso, existem os custos de comercialização dos produtos Choconuzzi. Destes,
impostos, comissão de vendas, comissão de frete e inadimplência aumentam em 24,2% o
custo do produto. A Choconuzzi trabalha com uma margem de lucro de 35%, os custos de
comercialização aumentam o valor dos produtos Choconuzzi em 59,2%.
Portanto, o preço de venda final do kg do chocolate fica em R$13,59. Com isso a
barra de chocolate (170g) é comercializada por R$2,31 e o bombom (20g) por R$0,27. Todos
os custos são apresentados na tabela a seguir.
29

Tabela 3 – Custos fixos

CUSTOS FIXOS VALOR MENSAL (R$)


FUNCIONARIOS ADM 5.610,00
DIRETORIA 81.600,00
GERENTES 35.700,00
TÉCNICOS 25.500,00
COLABORADORES 110.925,00
ÁGUA 98.000,00
ENERGIA ELÉTRICA 238.000,00
TELEFONE 1.000,00
DEPRECIAÇÕES 3.7796,94
MANUTENÇÃO (1%) 7.238,44
MAT. EXPEDIENTE 1.500,00
MAT. LIMPEZA 2.000,00
ALVARÁ LICENÇA 25,00
MENSALIDADE SIND. 12,50
HONORÁRIOS CONT. 300,00

Tabela 4 – Custos variáveis

DESCRIÇÃO VALOR MENSAL (R$)


AÇÚCAR (kg) 171.823,08
CACAU EM PÓ (kg) 691.449,33
MANTEIGA DE CACAU (kg) 73.593,75
GORDURA VEGETAL (kg) 6.269,75
ESSÊNCIA DE BAUNILHA (L) 771,37
LEITE EM PÓ (kg) 46.305,83
AROMATIZANTES (UN.) 13.329,70
CORANTES (UN.) 2.932,04
EMBALAGENS BARRA (UN.) 45.783,25
EMBALAGENS BOMBONS (UN.) 66.712,80
CAIXAS 2.346,50
COMBUSTÍVEL (1.600 l ) 495,00
FRETE 8.800,00

Tabela 5 – Custos de comercialização

DESCRIÇÃO PERCENTUAL
ICM's 18,00%
COFINS 3,00%
COMISSÃO DE VENDAS 1,70%
COMISSÃO DE FRETE 1,00%
INADIMPLÊNCIA 0,50%
Sub-Total 24,20%
MARGEM DE LUCRO 35,00%
TOTAL 59,20%
30

11 ORGANOGRAMA FUNCIONAL

A estrutura organizacional da empresa está representada no organograma na Figura


19. O primeiro nível hierárquico é composto pelo diretor da fábrica, seguindo pelo segundo
nível que é composto por um gerente de manutenção (engenheiro mecânico), gerente da
qualidade (engenheiro de produção), gerente da produção e planejamento e controle da
produção (engenheiro de produção). O terceiro nível está composto pelos técnicos elétricos e
mecânicos, técnica em alimentos, técnico em segurança do trabalho, supervisor da produção e
um analista de PCP e técnico de segurança do trabalho. Abaixo deles estão os demais
colaboradores, encerrando a árvore hierárquica da empresa.
29

Figura 19 - Organograma
30

Analisando o organograma podemos identificar algumas necessidades estruturais


da empresa e quais os espaços físicos que devem existir nela. Sabendo que 53 dos 60
funcionários atuam no setor de produção, este setor demanda um espaço maior que os
demais da empresa.
O número de funcionários da empresa é importante para a estruturação de outros
setores, tais como: (1) refeitório, (2) área de lazer, (3) vestiários feminino e masculino.
Todas essas estruturas serão construídas para atender as necessidades do quadro de
funcionários, visando também uma futura expansão da empresa.

12 ANÁLISE DE VIABILIDADE

Os demonstrativos para a análise da viabilidade da fábrica de chocolates são


apresentados a seguir nas Tabela 6, 7 e 8. Para essa análise foi utilizado um período de
cinco anos e as bases para os cálculos foram apresentadas nas Figuras 1, 2, 3,4 e 6.
Para os cálculos da viabilidade, a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) foi
definida como sendo 10% e os resultados obtidos foram de um Valor Presente Líquido
(VPL) de R$ 24.709.098,73. A Taxa Interna de Retorno foi de 130%, e o Valor Anual
Uniforme Equivalente (VAUE) de R$ 6.518,198,00. Com um payback descontado entre
32 e 33 meses, lucratividade de 21% e rentabilidade de 198%, tem-se que a fábrica é
viavelmente econômica. O resumo desses valores é apresentado no Quadro a seguir.

Tabela 6 – Valores da viabilidade

TMA 10%
VPL R$ 24.709.098,73
TIR 130%
VAUE R$ 6.518.198,00
PAYBACK
Entre 32 e 33 meses
DESCONTADO
LUCRATIVIDADE 21%
RENTABILIDADE 198%
31

Tabela 7 – Demonstrativo do fluxo de caixa

Tempo (ano) 0 1 2 3 4 5
R$ R$ R$ R$ R$ R$
(-) Investimentos 8.946.133,34 - - - - -
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Receita Bruta - 35.158.271 37.669.576 37.669.576 40.180.881 42.692.186
(-) Impostos Federal R$ R$ R$ R$ R$ R$
Simples (18,86%) - 6.630.849, 7.104.482, 7.104.482, 7.578.114, 8.051.746,
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Receita Líquida - 28.527.421 30.565.094 30.565.094 32.602.767 34.640.440
R$ R$ R$ R$ R$ R$
(-) Custos Variáveis - 9.497.144, 10.175.511 10.175.511 10.853.878 11.532.246
R$ R$ R$ R$ R$ R$
(-) Custos Fixos - 6.924.900, 6.924.900, 6.924.900, 6.924.900, 6.924.900,
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Lucro Operacional
- 12.105.376 13.464.681 13.464.681 14.823.987 16.183.292
R$ R$ R$ R$ R$ R$
(-) IR (15%) 1.815.806, 2.019.702, 2.019.702, 2.223.598, 2.427.493,
-
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Lucro após IR
- 10.289.569 11.444.979 11.444.979 12.600.389 13.755.799
(-) Contribuição
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Social s/ Lucro (10%)
Lucro após - 1.028.957, 1.144.497, 1.144.497, 1.260.038, 1.375.579,
R$ R$ R$ R$ R$ R$
Contribuição Social
- 9.260.612, 10.300.481 10.300.481 11.340.350 12.380.219
Financiamentos R$ R$ R$ R$ R$ R$
- 2.174.691, 2.174.691, 2.174.691, 2.174.691, 2.174.691,
(-) Depreciação R$ R$ R$ R$ R$ R$
- 453.563,33 453.563,33 453.563,33 453.563,33 453.563,33
Capital de Giro R$ R$ R$ R$ R$ R$
3.515.192,60 - - - - -
Fluxo de Caixa -R$ R$ R$ R$ R$ R$
5.430.940,74 6.632.358, 7.672.227, 7.672.227, 8.712.095, 9.751.964,

Tabela 8 – Payback descontado

PAYBACK DESCONTADO

Períodos Lucro líquido PV Retorno


0 - - -R$ 12.461.325,94
1 R$ 6.632.358,38 R$ 6.029.416,71 -R$ 6.431.909,23
2 R$ 7.672.227,11 R$ 6.340.683,56 -R$ 91.225,67
3 R$ 7.672.227,11 R$ 5.764.257,78 R$ 5.673.032,11
4 R$ 8.712.095,83 R$ 5.950.478,68
5 R$ 9.751.964,56 R$ 6.055.202,74
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13 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O planejamento estratégico é a última etapa do projeto de criação de uma


organização. Nessa etapa devem ser analisados o ambiente externo e interno da empresa
e devem ser elaborados os norteadores estratégicos – missão, visão e valores. Além
disso, a estratégia geral deve ser elaborada. Quanto ao ambiente externo, devem-se
analisar o macro ambiente (formado por fatores que afetam o desempenho da
organização, mas estão fora do seu poder de decisão) e o ambiente setorial (análise das
Cinco Forças de Porter).

13.1 Análise do ambiente externo


 Fatores socioculturais: A cidade em que a empresa pretende atuar é
conhecida por ser uma cidade universitária, ou seja, grande parte da população
com idade de 20 a 29 anos. Essa faixa etária normalmente consome ainda mais
esse tipo de produto produzido pela fábrica.
 Fatores tecnológicos: em razão do nível de exigência dos clientes ter se
tornado maior nos últimos anos, as empresas precisam de melhores condições de
produção. A Choconuzzi buscou equipamentos de qualidade e eficiência para
que fosse possível atender a alta demanda diária esperada sem que fosse
necessária a construção de mais do que quatro linhas produtivas.
 Fatores político-legais: A Prefeitura de Santa Maria, juntamente com a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Projetos Estratégicos, e
também com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria
(CACISM), incentiva projetos que visam desenvolver a economia da cidade.

13.2 Análise do ambiente setorial


Para a análise do ambiente setorial utilizou-se o modelo das Cinco Forças de
Porter:

 Ameaça de novos entrantes: É baixa em razão das proporções da fábrica.


Novos entrantes são geralmente são fábricas menores e locais ou ainda,
especializadas em chocolate de um padrão de qualidade maior.
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 Ameaça de produtos substitutos: Por mais que a demanda por chocolates


tenha se mantido constante ou aumentando nos últimos anos, ainda existe a
possibilidade de surgimento de produtos substitutos a ele. Identificamos que os
produtos com maior chance de ser substitutos ao chocolate são alfajores,
brigadeiros gourmets e barras de cereal com chocolate.
 Poder de barganha dos fornecedores: É baixo, visto que a Choconuzzi
compra grandes quantidades de matéria-prima, tendo assim, maior influência
sobre os fornecedores.
 Poder de barganha dos clientes: A fábrica distribui o produto para os
mercados, de forma que ele só chega ao cliente final por intermédio de um
terceiro. Dessa forma, o poder de barganha é apenas desses centros de
distribuição. Para isso, a empresa tem a política de que o preço é inversamente
proporcional a quantidade comprada.
 Rivalidade entre os concorrentes: A empresa tem como principais
concorrentes marcas conhecidas e consolidadas no mercado, como Nestlé, Lacta,
Garoto e Neugebauer. Neste segmento, Nestle e Lacta são as marcas com maior
preço nas prateleiras, mas que tem a preferência dos consumidores quando se
trata de "qualidade do chocolate". Os chocolates da Choconuzzi terão um preço
inferior que praticado pelas fábricas de chocolate Nestlé e Lacta, porém manterá
qualidade equivalente ao produto das concorrentes. As demais marcas
competem no mercado com preço inferior e uma qualidade padrão.

13.3 Análise SWOT


As forças e fraquezas estão apresentadas no quadro a seguir
juntamente com as oportunidades e ameaças.

Quadro 8 – Matriz SWOT

FORÇAS FRAQUEZAS
Fábrica de chocolates gaúcha no varejo Produto Marca não consolidada/reconhecida no mercado
com alto custo beneficio Produto não inovador
Percepção de marca superior
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Mercado fitness Crise estadual Crise
Mercado infantil Nacional
Crises/pestes na produção de cacau
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13.4 Estratégia geral


A empresa possui os seguintes norteadores estratégicos:

 Missão da empresa: proporcionar ao maior número de pessoas sentimentos e


momentos indescritíveis, buscando sempre a excelência de seus produtos.
 Visão da empresa: ser a maior empresa no ramo de atuação da região Sul,
sempre oferecendo produtos de alta qualidade, com foco em sustentabilidade,
crescimento e rentabilidade.
 Valores da empresa: ética, qualidade, respeito, compromisso com os clientes,
motivação, desenvolvimento individual e compromisso com a verdade.

14 CONCLUSÃO

Após a concepção do trabalho de planejamento industrial fica evidente a


importância de se analisar detalhadamente a viabilidade e os ganhos acarretados da
instalação de uma indústria fabril. O trabalho apresenta todos os fatores que se fazem
presentes na realização de um projeto de planejamento industrial, e como cada um deles
se comporta nesse estudo. Além disso, fez-se necessária uma visualização do futuro, já
prevendo alcançar os objetivos de ampliação futura da fábrica.

Com base nos cálculos de custos e viabilidade, a equipe conclui que a fábrica de
chocolates é viável se a mesma atingir o mercado alvo que se propõe visto que o retorno
do investimento é considerado pequeno (32 meses) e a rentabilidade de 198% é
representativa e atrativa. Por isso, confirma-se a estratégia inicial do investimento na
fábrica de chocolates.
35

REFERÊNCIAS

Google Maps. Disponível em: <https://www.google.com/maps/>. Acesso em 10 de


maio de 2017.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@. Disponível em:


<http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=431690>. Acesso em 26 de abril
de 2017.

INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Busca. Disponível


em:<http://www.inpi.gov.br/pedidos-em-etapas/faca-busca>. Acesso em 21 de abril
de 2017.

PORTAL TRIBUTÁRIO. Disponível em:


<http://www.portaltributario.com.br/legislacao/novatabelasimples.htm>. Acesso em 08
de junho de 2017.

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Pesquisa de


Mercado. Disponível em:
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/pesquisa-de-mercado-o- que-e-e-
para-que-serve-defina-seu-público-alvo>. Acesso em 26 de abril de 2017.

SIMULADOR. Disponível em: <http://www.officinaprojetos.com.br/simulador-


fco-bndes-proger/>. Acesso em 17 de maio de 2017.

TABELA DE INCIDÊNCIA DE IMPOSTOS. Disponível em: <


http://www.ncnet.com.br/contabil/tabelas/tabsimples.html>. Acesso em 08 de junho de
2017.
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APÊNDICE A – CONTRATO SOCIAL


CONTRATO SOCIAL – SOCIEDADE LIMITADA
CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE CHOCONUZZI S/A

1. Jéssica Klug Piêgas, ensino superior incompleto, brasileira, solteira, estudante, CPF
número 029.023.032-54, identidade 1829037524, SSP/RS, residente e domiciliado na rua dos
Andradas, 743, apto 203, bairro Passo D’areia, Santa Maria, CEP 97026-543, Rio Grande
do Sul, Brasil e,

2. Mariana Soncini Minuzzi, ensino superior incompleto, brasileira, solteira, estudante, CPF
número 023.375.957-45, identidade 1126375243, SJS/RS, residente e domiciliado na
avenida Presidente Vargas, 1083, apto 304, bairro Centro, Santa Maria, CEP 97015-530,
Rio Grande do Sul, Brasil e,

3. Pedro Henrique Tascheto Santos, ensino superior incompleto, brasileiro, solteiro,


estudante, CPF número 038.932.923-39, identidade 1397652412, SSP/RS, residente e
domiciliado na rua Doutor Bozzano, 1233, apto 804, bairro Centro, Santa Maria, CEP
97018-550, Rio Grande do Sul, Brasil e,

4. Igor Ferraz, ensino superior incompleto, brasileiro, solteiro, estudante, CPF número
038.932.923-39, identidade 1397652412, SSP/RS, residente e domiciliado na rua Professor
Braga, 125, apto 918, bairro Centro, Santa Maria, CEP 97015- 530, Rio Grande do Sul,
Brasil, constituem uma sociedade limitada mediante as seguintes cláusulas:

1ª - A sociedade girará sob o nome empresarial CHOCONUZZI S/A e terá sede e domicílio na
BR 392, número 2863, bairro Tomazetti, Santa Maria, CEP 97070-379, Rio Grande do Sul,
Brasil.

2ª - Seu objeto social será Soncini & Tascheto Ltda.

3ª - O capital social será de R$ 4.000.000,00 (quatrocentos mil reais), dividido em 40 (quarenta)


quotas de valor nominal de R$ 100.000,00 (cem mil reais), cada uma, subscritas,

3.1 e integralizadas, neste ato, em moeda corrente do País, pelos sócios:

Jéssica Klug Piêgas..................................no de quotas 10 - R$ 1.000.000,00;

Mariana Soncini Minuzzi.........................no de quotas 10 - R$ 1.000.000,00;

Pedro Henrique Tascheto Santos.............no de quotas 10 - R$ 1.000.000,00;

Igor Ferraz................................................no de quotas 10 - R$ 1.000.000,00;

Total.........................................................no de quotas 40 - R$ 4.000.000,00.


37

4ª - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem
solidariamente pela integralização do capital social.

5ª - As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o
consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço, o
direito de preferência para sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão
delas, a alteração contratual pertinente.

6ª - A sociedade iniciará suas atividades em 20/03/2017 e seu prazo de duração é por tempo
indeterminado. (art 967, CC/2002)

7ª - A administração da sociedade caberá a Jéssica Klug Piêgas com os poderes e atribuições de


representar a sociedade perante órgãos públicos, podendo os sócios assinar na forma isoladamente
ou em conjunto, autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades
estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou
de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro
sócio.

8ª - Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas


justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e
do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou
perdas apurados.

9ª - A sociedade poderá levantar balanços ou balancetes patrimoniais em períodos inferiores a um


ano, e o lucro apurado nessas demonstrações intermediarias, poderão ser distribuídos
mensalmente aos sócios cotistas, a título de Antecipação de Lucros, proporcionalmente às cotas de
capital de cada um.

10ª - Todas as controvérsias originadas ou em conexão com o presente contrato, sua execução ou
liquidação, serão resolvidas por Conciliação, Mediação e/ou Arbitragem, de forma definitiva,
nos termos do que dispõe o regulamento da Câmara de Mediação e Arbitragem do Conselho
Regional de Administração do Rio Grande do Sul - CMA CRA/RS, entidade eleita pelas partes para
administrar a conciliação, mediação e/ou o procedimento arbitral, por um ou mais conciliadores,
mediadores ou árbitros nomeados conforme o disposto no referido regulamento. A conciliação,
mediação e/ou arbitragem terá como sede a CRA/RS, situada na Rua Marcílio Dias, 1030,
bairro Menino Deus, na cidade de Porto Alegre/RS, podendo esta indicar qualquer outra área de
sua abrangência regional.

11ª - O Administrador declara, sob as penas da Lei, de que não está impedido de exercer a
administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se
encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos
públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou
contra a economia popular,
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contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência, contra as


relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002).

E por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em quatro vias, na
presença de duas testemunhas.

Santa Maria, 20 de março de 2017.

Jéssica Klug Piêgas Mariana Soncini Minuzzi

Pedro Henrique Tascheto Santos Igor Ferraz

Testemunhas:

Mário da Silva Rodrigues RG:10283750 SSP/RS Elaine Moreira Machado RG:97262585 SSP/RS

Visto do Advogado

José Pereira da Cruz - 238712 na OAB/RS

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