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A integração económica é um processo que se caracteriza pela abolição das barreiras comerciais
existentes entre os países com vista a formarem um único mercado alargado.
Formal, quando é definida formalmente através do estabelecimentos de acordos entre dois ou mais
países
Informal, quando dois ou mais países estreitam as relações económicas entre si, sem que tenha sido
estabelecido qualquer acordo escrito
2 ou mais países concedem entre si um conjunto de vantagens aduaneiras não extensíveis a outros
países
União Aduaneira
(DIFERENÇA: fixação de uma pauta exterior comum aos países fora da EU)
Mercado Comum
(DIFERENÇA: livre circulação não só de mercadorias como de pessoas, capitais e serviços – necessidade
de adoção de políticas comuns)
União Económica
União Política
Após a 2ª Guerra Mundial, a Europa encontrava-se devastada. Para a sua reconstrução, foi fundamental
a ajuda económica americana – Plano Marshall – tendo a administração desta ajuda ficado a cabo da
OECE (Organização Europeia de Cooperação Económica).
Em 1951 foi assinado o Tratado de Paris que deu origem à CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do
Aço). Os seus países fundadores foram 6: França, Alemanha, Bélgica, Itália, Países Baixos e Luxemburgo.
Em 1957, os mesmos países deram um passo importante no aprofundamento do processo de integração
económica, tendo assinado o Tratado de Roma que deu origem à:
Para relançar o processo de integração, foi assinado, em 1987, o Ato Único Europeu que tinha como
objetivo prioritário a instituição do Mercado Único Europeu, com a abolição de todas as barreiras físicas,
técnicas e fiscais. Outros objetivos eram:
Proteção do ambiente;
No ano 1992 foi assinado o Tratado de Maastricht (entrou em vigor em 1993), que deu origem à União
Europeia. Foi uma etapa do aprofundamento da integração económica que teve como principais
objetivos a criação de União Política e de União Económica e Monetária (UEM).
União Política
A construção da UEM decorreu em 3 fases. Para aceder à 3ª fase, os países candidatos tinham de
cumprir um conjunto de critérios de convergência nominal:
A taxa de inflação média, verificada no período de um ano que antecede a data de avaliação, não pode
exceder em mais de 1,5 pontos percentuais a taxa de inflação média dos três Estados-membros com
melhores resultados em termos de estabilidade de preços;
O défice não pode exceder 3% do PIB, a menos que esteja a diminuir substancialmente e se situe perto
desses 3%
A dívida pública não pode exceder os 60% do PIB, a menos que esteja a diminuir substancialmente e se
situe perto desse valor
Durabilidade da convergência
A média da taxa de juro a longo prazo, verificada no período de um ano que antecede a data de
avaliação, não pode exceder em mais de 2 pontos percentuais a média da taxa de juro a longo prazo dos
três Estados-membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços
As taxas de câmbio do Sistema Monetário Europeu (SME) têm de estar sem grandes tensões, durante
pelo menos 2 anos.
A moeda única europeia, o euro, foi criada em 1999, tendo entrado em circulação em 2002. Os países
fundadores da Área do Euro foram, para além dos 6 iniciais que fundaram a CEE, Portugal, Espanha,
Irlanda, Áustria e Finlândia.
As vagas de alargamento
Fundadores:
Grécia
Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa
Bulgária e Roménia
Croácia
Vantagens do alargamento:
Desafios:
Conselho da União Europeia: aprova a legislação, aprova o orçamento e define as políticas externas e de
defesa
Existe desigualdade regional, evidente entre os países que aderiram à UE desde 2004 e os restantes. Por
isso, os fundos procuram a convergência real (aproximação) entre os países
Princípio de coesão económica e social: traduz a intenção de reduzir as disparidades regionais da União
Europeia, através de uma aproximação (ou convergência) dos níveis de rendimento médio e de
qualidade de vida das populações dessas regiões (ou desses países).
Fundo de Coesão – aprovado em 1994, destina-se aos Estados-membros cujo Rendimento Nacional
Bruto por habitante seja inferior a 90% da média da União. Tem como objetivos o financiamento de
projetos nos domínios do ambiente e das redes transeuropeias de transporte.
Fundos estruturais:
Tem sido alcançado com a crescente integração económica ao longo do tempo, através da evolução dos
Tratados, bem como a introdução da moeda única e a adoção de políticas comunitárias (como a PAC –
Política Agrícola Comum, a PCP (Política Comum das Pescas, a PESC – Política Externa e de Segurança
Comum e a Política Regional).
Orçamento da UE
Despesas: