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PROVAS PIAGETIANAS

PROTOCOLO

Dados de identificação:

Nome: ____________________________________________________ Dta. Nasc.: ____ / ____ / ____


Nome dos pais: ________________________________________________________________________
End. Residencial: ____________________________________________ Telefone: _________________
Escola: _____________________________________________________ Série: ___________________
End. Escolar: ________________________________________________ Telefone: ________________

PROVAS PIAGETIANAS

CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES DISCRETAS – Fichas

CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES CONTÍNUAS – Líquido

CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES CONTÍNUAS – Massa

INCLUSÃO HIERÁRQUICA DE CLASSES – Frutas e Flores

SERIAÇÃO

Data:_______/_______/______.
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CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES DISCRETAS – Fichas

Material: 10 fichas vermelhas e 10 fichas azuis

Procedimento:
1º Passo:
1 – Vamos fazer fileiras? Faça com suas fichas uma Resp.:
fileira igual à minha com o mesmo tanto de fichas,
nem mais nem menos.

2 – Você tem certeza que estas duas fileiras tem a Resp.:.


mesma quantidade de fichas? Por que?

 Se a criança disser NÃO, dizer-lhe: Resp.:

A – Gostaria que essas duas fileiras tivessem a mesma


quantidade de fichas. Você poderia fazer isso?

B – Uma fileira não pode ter mais que a outra. O que Resp.:
você pode fazer para que as duas tenham o mesmo
tanto?
C – Você poderia deixar as duas fileiras com o mesmo Resp.:
tanto?

D – tem o mesmo tanto nas duas fileiras? Resp.:

E – Se eu fizer um monte com estas fichas vermelhas e Resp.:


você fizer um monte com as fichas azuis, qual dos dois
montes ficará mais alto? Por que?
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2º Passo: Resp.:

1ª Transformação: Espaçar ou juntar as fichas.

1 – E agora? Como estão? Iguais, ou uma tem mais


que a outra?
2 – Como você sabe?
Por que?
O que você quis dizer com isto?

CONTRA ARGUMENTAÇÃO: Resp.:

 Quando a criança der respostas de NÃO


conservação dizer-lhe:

Mas será que aqui tem mesmo mais fichas?... outro dia
conversando com uma menina de sua idade, ela me
disse que tem a mesma quantidade nas duas, porque
não se pôs nem tirou fichas... O que você acha disso?
Ela tem razão ou não?

 Quando a criança der resposta de conservação, Resp.:


contra-argumentar com afirmações de não
conservação:

Olhe como esta fileira está mais comprida. Será que


aqui não tem mais fichas?

Voltar à configuração espacial tal como as fichas


estavam no início:
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3º Passo: 2ª Transformação: Resp.:

Questionar a equivalência entre as fileiras, dizendo:

E agora? Como estão?


Iguais, ou uma tem mais fichas que a outra?
Se a criança der uma resposta evasiva, proceder ao
interrogatório clínico.

CONTRA ARGUMENTAÇÃO: Resp.:

A – Se a criança negar a equivalência de quantidade de


fichas entre uma fileira e outra, contra-argumentar.

Você disse que nesta fileira tem mais fichas porque é


comprida e que nesta tem menos porque é mais curta.
Mas uma outra criança da sua idade, ao contrário de
você, me disse que nas duas tem o mesmo tanto porque
não se pôs nem tirou nenhuma ficha. O que você
acha? Ela estará certa ou errada? Qual de vocês tem
a razão? Por que?

OBS.: Voltar à configuração normal.


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4º Passo: 3ª Transformação: Resp.:

Fazer um círculo com as fichas vermelhas e pedir à


criança que faça o mesmo com as suas fichas, tomando
o cuidado para não colocar nem mais nem menos, e
sim o mesmo tanto de fichas que há no círculo de
fichas vermelhas.

1 – Há o mesmo tanto de fichas vermelhas e azuis?


Você tem certeza que os dois círculos estão iguais? Por
que?

Resp.:

2 – E agora? Há o mesmo tanto de fichas vermelhas e


azuis? Como você sabe?

Resp.:
CONTRA-ARGUMENTAÇÃO:

 Se a criança negar a equivalência entre eles,


contra-argumentar, apresentando-lhe a solução
contrária ao raciocínio utilizado por ela:

Você disse que “há mais azuis porque é mais grande


que as vermelhas”, mas uma outra criança da sua
idade, ao contrário de você , mãe disse que “as azuis
estão mais espalhadas, amas o tanto é o mesmo”. O
que você acha disso? Ela estará certa ou errada? Qual
de vocês duas terá razão?
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Resp.:
 Se a criança mudar de opinião, acabando por
concordar com o sujeito hipotético
mencionado, dizer-lhe:

Agora você me diz que tem o mesmo tanto nos dois


círculos, antes você me dizia que o das azuis que tinha
mais fichas, por que você ame diz isso agora? Qual é
o mais correto? O que você realmente acha?

DIAGNÓSTICO:

Aplicador:_________________________________

Data: ______/______/_______.
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INCLUSÃO HIERÁRQUICA DE CLASSES – Frutas

Material: 5 maçãs e 2 bananas (naturais ou artificiais)

Procedimento:
1º passo:
Resp.:
 Apresentar o conjunto das 7 (sete) frutas:

1 – Você sabe o que é tudo isto?

2 – Quais outras frutas você conhece?

3 – De qual você gosta mais?

4 – Avaliar se a criança tem o conceito de frutas:


 Abrace todas as frutas:
 Abrace todas as maçãs:
 Abrace todas as bananas:

2º passo:
Resp.:
 Pegar uma fruta de cada vez e perguntar:

O que é isto?
Qual o nome dela?
O que a maçã é?
O que a banana é?
O que você está vendo aqui sobre a mesa?
Aqui na mesa tem mais maçãs ou mais frutas?
Aqui na mesa tem mais bananas ou mais
frutas?
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Contra argumentação: Resp.:

 Se a criança NÃO apresentar noção de


inclusão de classes, dizer-lhe:

 Outro dia um colequinha seu disse-me que


havia mais frutas. Você acha que ele está certo
ou não. Por que?

 Se a criança responder ESTÁ CERTO,


contestá-la:

 Mas ainda há pouco você me disse que havia


mais maçãs porque estas eram 5 (cinco) e que
as bananas eram só 2 (duas). O que você
realmente pensa?

 Se a criança demonstrar possuir NOÇÃO Resp.:


DE INCLUSÃO DE CLASSES colocar a
situação inversa, afirmando:

 Conversando com uma criança de sua idade,


ouro dia, ela me disse que havia mais maçãs
do que frutas, porque as maçãs são 5 (cinco) e
as bananas são 2 (duas). O que você acha?
Você concorda com ela ou não? Por que?

 Se a criança MUDAR DE OPINIÃO


acabando por concordar com o sujeito
hipotético mencionado, contesta-la dizendo:

 Antes você me dizia que tinha mais frutas e


agora me diz que tem mais maçãs. O que você
realmente pensa?

3º passo:
Resp.:
 Retirar tudo da mesa: Apresentar apenas 2
(duas) bananas 1 (uma) maçã.

Perguntar:
Aqui na mesa tem mais bananas ou mais frutas?
Por que?
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Contra argumentação: Resp.:

 Se a criança NÃO apresentar noção de


inclusão de classes, dizer-lhe:

 Outro dia um colequinha seu disse-me que


havia mais frutas. Você acha que ele está certo
ou não. Por que?

 Se a criança responder ESTÁ CERTO,


contestá-la:

 Mas ainda há pouco você me disse que havia


mais bananas porque estas eram 2(duas) e que
a maçã era só 1(uma). O que você realmente
pensa?

 Se a criança demonstrar possuir NOÇÃO Resp.:


DE INCLUSÃO DE CLASSES colocar a
situação inversa, afirmando:

 Conversando com uma criança de sua idade,


ouro dia, ela me disse que havia mais bananas
do que frutas, porque as bananas são 2 (duas) e
a maçã é só 1 (uma) . O que você acha? Você
concorda com ela ou não? Por que?

 Se a criança MUDAR DE OPINIÃO


acabando por concordar com o sujeito
hipotético mencionado, contesta-la dizendo:

 Antes você me dizia que tinha mais frutas


(flores) e agora me diz que tem mais bananas
(rosas). O que você realmente pensa?

DIAGNÓSTICO:

Aplicador: _________________________________

Data: _____/______/______.
10

INCLUSÃO HIERÁRQUICA DE CLASSES – Flores

Material: 5 rosas e 2 girassóis (naturais ou artificiais)

Procedimento:
1º passo:
Resp.:
 Apresentar o conjunto das 7 (sete) flores:

1 – Você sabe o que é tudo isto?

2 – Quais outras flores você conhece?

3 – De qual você gosta mais?

4 – Avaliar se a criança tem o conceito de frutas:


 Abrace todas as flores:
 Abrace todas as rosas:
 Abrace todos os girassóis:

2º passo:
Pegar uma flor de cada vez e perguntar: Resp.:

O que é isto?
Qual o nome dela?
O que a rosa é?
O que o girassol é?
O que você está vendo aqui sobre a mesa?
Aqui na mesa tem mais rosas ou mais flores?
Aqui na mesa tem mais girassóis ou mais
flores?
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Contra-argumentação: Resp.:

 Se a criança NÃO apresentar noção de inclusão de


classes, dizer-lhe:

 Outro dia um colequinha seu disse-me que havia mais


flores. Você acha que ele está certo ou não. Por que?

 Se a criança responder ESTÁ CERTO, contestá-la:

 Mas ainda há pouco você me disse que havia mais rosas


porque estas eram 5 (cinco) e que os girassóis eram só 2
(dois). O que você realmente pensa?

 Se a criança demonstrar possuir NOÇÃO DE Resp.:


INCLUSÃO DE CLASSES colocar a situação
inversa, afirmando:

 Conversando com uma criança de sua idade, ouro dia, ela


me disse que havia mais rosas do que flores, porque as
rosas são 5 (cinco) e os girassóis são 2 (dois). O que você
acha? Você concorda com ela ou não? Por que?

 Se a criança MUDAR DE OPINIÃO acabando por


concordar com o sujeito hipotético mencionado,
contesta-la dizendo:

 Antes você me dizia que tinha mais flores e agora me


diz que tem mais rosas. O que você realmente pensa?
3º passo:
Resp.:
 Retirar tudo da mesa: Apresentar apenas 2 (dois) 
girassóis 1 (uma) rosa.

Perguntar:
Aqui na mesa tem mais girassóis ou mais flores?
Por que?
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Contra-argumentação: Resp.:

 Se a criança NÃO apresentar noção de inclusão de


classes, dizer-lhe:

 Outro dia um colequinha seu disse-me que havia mais


flores. Você acha que ele está certo ou não. Por que?

 Se a criança responder ESTÁ CERTO, contestá-la:

 Mas ainda há pouco você me disse que havia mais


girassóis porque estas eram 2(dois) e que a rosa era só
1(uma). O que você realmente pensa?

 Se a criança demonstrar possuir NOÇÃO DE Resp.:


INCLUSÃO DE CLASSES colocar a situação
inversa, afirmando:

 Conversando com uma criança de sua idade, outro dia,


ela me disse que havia mais girassóis do que flores,
porque os girassóis são 2 (dois) e a rosa é só 1 (uma) . O
que você acha? Você concorda com ela ou não? Por
que?

 Se a criança MUDAR DE OPINIÃO acabando por


concordar com o sujeito hipotético mencionado,
contesta-la dizendo:

 Antes você me dizia que tinha mais flores e agora me


diz que tem mais rosas. O que você realmente pensa?

DIAGNÓSTICO:

Aplicador: _________________________________

Data: _____/_____/_____.
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CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES CONTÍNUAS – Líquido

Material: 02 (dois) frascos idênticos (A e A’) de vidro incolor


01 (um) frasco (B) mais alto e mais estreito que A e A’.
01 (um) frasco º mais baixo e mais largo que A e A’.

PROCEDIMENTO
Apresentar todos os frascos para a criança manusear:
1º Passo: Igualdade das quantidades:
Apresentar os frascos A e A’, em seguida dizer-lhe Resp.:

B A A’ C

1 – Vou colocar água nestes dois copos. Quando eles estiverem com a
mesma quantidade de água você me avisa que eu paro de colocar, está bem?

A A’
2 – Estão com a mesma quantidade de água ou não?

 Se ela disser SIM prosseguir com a Prova:


3 – Você tem certeza?

 Se ela disser que NÃO, duvidando da igualdade das quantidades,


pedir que ela os deixe iguais; dizer-lhe:
4 – Gostaria que esses dois copos tivessem a mesma quantidade de água.
Você poderia fazer isso?

5 – Um copo não pode ter mais água que o outro. O que você pode fazer para
que os dois tenham o mesmo tanto? Faça-º

6 – Você poderia deixar os dois com o mesmo tanto?

7 – Se você tomar toda essa quantidade de água (A) e eu tomar toda essa
quantidade (A’), qual de nós beberá mais água? Por que?

8 – Então você acha que os dois copos não têm o mesmo tanto de água? Por
que?

OBS.: Prosseguir com a prova somente se a criança admitir a equivalência de quantidade entre A e A’.
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2º Passo : 1ª Transformação
Pegar o copo B, coloca-lo ao lado do copo A’ e transvasar lentamente o Resp.:
líquido de A para B

A B A’
Questionar a equivalência, perguntando:
E agora como estão? Com o mesmo tanto de água ou um tem mais água
que o outro?

Se a resposta for evasiva ou incompleta, insistir:


Como você sabe?
Por que?
O que você quis dizer com isto?

Contra-argumentação:

 Quando a criança der respostas de não conservação, dizer-lhe: Resp.:

 Mas será que aqui tem mesmo mais água?... Outro dia, conversando
com uma menina da sua idade, ela me disse que tem a mesma
quantidade nos dois porque não se pôs nem tirou. O que você acha
disso? Ela tem razão ou não? Por que?

 Ao contrário, quando a criança der respostas de conservação,


contra argumentar com afirmações de não conservação:

3º Passo: 2ª transformação:
 Transvasar a água do copo A para o copo C e colocá-lo ao lado do Resp.:
copo A’. Questionar sobre a equivalência de quantidade entre C e
A’ dizendo, poar exwmplo:

A C A’
E agora?
Como estão?
Iguais, ou um tem mais água que o outro?
Por que?

 Se a criança der uma resposta evasiva, proceder a interrogatório


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clínico a fim de explicitar seu pensamento.


Contra-argumentação:
 Se a criança negar a equivalência de quantidade entre A’ e C, Resp.:
apresentar-lhe a solução contrária ao raciocínio utilizado por ela.
Por exemplo:

 Você disse que neste copo (A’) tem mais porque está mais alto e neste
(C) tem menos porque está mais baixo, mas uma outra criança da sua
idade, ao contrário de você, me disse que tem o mesmo tanto nos dois.
Parece que neste copo (A’) taem mais porque ele é mais fino e mais alto
que este (C). O que você acha disso? Ela estará certa ou errada? Qual
de vocês duas tem razão? Por que?

 Se a criança demonstrar possuir a noção de conservação,


afirmando equivalência de quantidade entre A’ e C, apresentar-lhe
o raciocínio oposto, dizendo: Resp.

 Outro dia eu fiz essa brincadeira com uma criança da sua idade e ela me
disse que neste copo (C) tinha mais porque a água estava bem alta! O
que você acha? Ela estava certa ou errada? Porque?

OBS.: Se a criança mudar de opinião, acabando por concordar com o Resp.:


sujeito hipotético mencionado pelo experimentador, continuar com a
mesma linha de argumementação, dizendo:

Antes você me dizia que ambos tinham o mesmo tanto, estavam iguais.
Agora você me diz que é neste copo (C) que tem mais. Por que? Qual é o
mais correto? O que realmente você acha?

DIAGNÓSTICO:

Aplicador: _________________________________

Data: ______/______/______.
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CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADES CONTÍNUAS – Massa

Material: 2 (dois pedaços de massa de modelar, de forma esférica, com cerca de 2cm de
diâmetro, do mesmo tamanho, com a mesma quantidade e o mesmo peso.

PROCEDIMENTO
1º Passo:
 Colocar as duas bolas de massa (A e A’) diante da criança, Resp.:
dizendo:

A A’

1. Aqui estão duas bolas de massa. Segure uma em cada mão e


verifique se elas têm a mesma quantidade de massa ou não.

Se ela disser que SIM, prosseguir com a prova, perguntando:

 Você tem certeza?


 Por que?

Se ela disser que NÃO, duvidando da igualdade da quantidade


das duas bolas já prontas, pedir que ela as iguale.

 Gostaria que essas duas bolas tivessem a mesma quantidade de


massa. Você poderia fazer isso?
 Uma não pode ter mais que a outra O que você pode fazer para
que as duas tenham o mesmo tanto? Faça-º
 Você pode deixar as duas com o mesmo tanto?

Quando a criança terminar a tarefa , perguntar-lhe:

 Se eu der esta bolinha (A) para você e ficar com esta (A’) para
mim, qual de nós ganhará mais massa? Por que?

Se ela disser que um vai ganhar mais que o outro, perguntar-


lhe:

 Então elas não estão iguais?

OBS.: Prosseguir com a prova somente se a criança admitir a


equivalência de quantidade de A e A’.
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2º Passo: 1ª Transformação:
Resp.:
 Transformar A’ em uma forma cilíndrica, tal como uma
salsicha, e colocá-la horizontalmente ao lado da outra bola
(A). Questionar sobre a equivalência de A e A’, dizendo:

A A’

 E agora? Como estão? Iguais ou uma tem mais que a outra?

Sempre que a criança der uma resposta evasiva, incompleta ou


sem explicações, insistir dizendo:

 Como você sabe? Por que? O que você quis dizer com isso?

Contra-argumentação:
Resp.:
Quando a criança der respostas de não conservação, dizer-lhe:

 Mas será que aqui tem mesmo mais massa?... Outro dia
conversando com uma menina da sua idade, ela me disse que
tem a mesma quantidade nas duas, porque não se pôe e nem
tirou massa... O que você acha disso? Ela tem razão ou não?

Ao contrário, quando a criança der respostas de conservação,


contra-argumentar com afirmações de NÃO
CONSERVAÇÃO.
OBS.: Antes de procer a 2ª transformação, voltar A e A’ às formas esféricas.

3º Passo: 2ª Transformação:
Pedindo à criança para olhar com atenção ao que se vai fazer,
transformar uma das bolas (A’), dando-lhe uma forma Resp.
cilíndricatal como uma salsicha, e colocá-la verticalmente ao
lado da outra bola (A).

A A’

Questionar dobre a equivalência entre A e A’, dizendo:


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 E agora? Como estão? Iguais, ou uma tem mais que a outra?

Se a criança der uma resposta evasiva, proceder a


interrogatório clínico a fim de explicitar o seu pensamento.

Contra-argumentação:

 Se a criança NEGAR a equivalência entre A e A’, contra- Resp.:


argumentar, apresentando-lhe solução oposta, contrária ao
raciocínio utilizado por ela, por exemplo:

 Você disse que na bola tem mais massa porque é grossa e nesta
salsicha tem menos porque é fina. Mas uma outra criança de
sua idade, ao contrário de você, me disse justamente que na
salsicha tem mais porque é mais fina e é maior. O que você
acha? Ela estará certa ou errada? Qaual de vocês tem a razão?
Por que?

OBS.: Antes de prosseguir, voltar à forma inicial (bolas) A e A’.

4º Passo: 3ª Transformação:
Resp.:
Partir a bola A’ em 6 (seis) pedaços, e fazer com eles pequenas
bolas. Agrupá-las ao lado da bola grande (A).

A A’

Questionar sobre a equivalência de massa entre A e A’. Pode-


se dizer:

 E agora? Onde tem mais massa? Nesta bola grande ou em


todas as bolinhas juntas?

 Você acha que todas essas bolinhas, juntas, têm o mesmo tanto
que esta bola grande?

 Se eu jubtar todas estas bolinhas na mão e pegar a bola maior


nesta minha outra mão, qual delas você acha que estará
segurando mais massa? Por que?

IMPORTANTE: Não se esquecer de fazer o gesto de juntar,


apontando para as pequenas bolas, ao questionar sobre a
equivalência, a fim de garantir a compreensdão da pergunta por
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parte da criança.

Contra-argumentação:
 Se a criança negar a equivalência entre A (bola) e A’ Resp.:
(bolinhas) contra-argumentar apresentando-lhe a solução
contrária ao raciocínioutilizadopor ela. Por exemplo:

 Você disse que... “a bola tem mais porque é mais grande que
os pedaços”, mas uma outra criança da sua idade, ao contrário
de você, me disse que nos pedaços tem mais porque são 6
(seis) e a bola é so 1 (uma), e que 6 (seis) é mais que 1 (um). O
que você acha? Ela estará certa ou errada? Qual de vocês duas
terá razão? Resp.:

 Se a criança mudar de opinião, acabando por concordar


com o sujeito hipotético mencionado pelo experimentador,
continuar com a mesma linha de argumentação, dizendo,
por exemplo:

 Agora você me diz que é nos pedaços que tem mais. Antes
você me dizia que era a bola que tinha mais. Por que? Qaual é
o mais correto? O que realmente você acha?

DIAGNÓSTICO

Aplicador: _________________________________

Data: ______/______/______.
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SERIAÇÃO

Material: Uma série de bastonetes de madeira, sendo 10 (dez) deles, medindo de 10,3cm a
15,7cm, colados em uma prancha, de modo a poder conter, em seus intervalos, outros
10 (dez), que se encontram soltos e medem de 10,6cm a 16cm.

PROCEDIMENTO:
1º Passo: CONSTRUÇÃO DA SÉRIE:
Apresentar os bastonetes, colocando-os diante da Resp.:
criança, dizendo:

 Estes pauzinhos chamam-se bastonetes. Segure-os em


suas mãos e veja como eles são. Você poderia fazer
com eles uma fileira colocando-os bem em ordem um
ao lado do outro?

Quando a criança terminar a tarefa paerguntar-lhe:

 Como você fez para escolher os bastonetes? Ou


 Porque você os arrumou desse modo?

Possibilidades:
a) Nenhum ensaio de seriação
b) Pequenas séries
c) Tentativa de seriação ou seriação assistemática
d) Exito sistemático

Argumentos:
Apontando para o primeiro bastonete, depois para o
último e em seguida para um dos medianos da série
construída pela criança, e perguntar, um de cada vez:

 Por que você colocou este aqui? (primeiro)


 E este, por que vai aqui? (último)
 E este? (mediano)
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2º Passo: INTERCALAÇÃO
 Apresentar a prancha com os bastonetes colados, Resp.:
dizendo:

Esta é a minha fileira (ou escadinha). Veja como ela está


bem arrumada. Agora eu vou lhe dar um bastonete de
cada vez e gostaria que você fosse colocando-os nos
intervalos, de maneira que ele fique bem colocado e a
minha escada não se desmanche.


 Dar-lhe os bastonetes na seguinte ordem:
3, 9, 1, 8, 6, 5, 4, 7, 2, dizendo-lhe:

 Onde você colocaria este para que ele fique bem em


ordem e a minha escadinha não se desmanche?

Possibilidades:
a) Nenhum ensaio de seriação
b) Ensaios infrutíferos
c) Êxito parcial
d) Exito por intercalação

Argumentos:
Apontar para alguns bastonetes da série, um de cada vez
e perguntar:

a) Por que você colocou este aqui?


b) E este, por que vai aqui?
c) E este?
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3º Passo: CONTRAPROVA
Realizar contraprova somente quando a criança obtiver Resp.:
êxito na construção da série e na intercalação.

 Colocar um anteparo entre o material e a criança,


de modo que este a impeça de ver o que se fará por
trás dele, dizendo:

 Agora é a minha vez de fazer a escada, mas quem vai


me dar os bastonetes é você. Você deve dar-me os
bastonetes um a um, na ordem certa, para que eu
possa fazê-la bem arrumada, bem em ordem. Você
deve encontrar um meio de fazer isso!

 À medida que a criança for entregando cada


bastonete, perguntar-lhe:

 Por que você me deu este?


 Como ele é perto dos outros que estão com você?
 Como ele é perto dos outros que estão aqui comigo?

OBS.: Dar à criança oportunidade de corrigir a série,


caso ela tenha se enganado ao selecionar os
bastonetes,perguntando-lhe:

 Você tem certeza que está me entregando os


bastonetes na ordem correta?

Possibilidades:
a) Nenhum ensaio
b) Ensaios infrutíferos
c) Êxito parcial
d) Êxito por intercalação

DIAGNÓSTICO

Aplicador: _________________________________
Data: _____/______/______.

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