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PROJECTO DE INSTALAÇÕES

ELÉCTRICAS II

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
INDUSTRIAIS

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II

TEMAS
1 – Alimentação

2 – Protecção de Sistemas

3 – Segurança nas Instalações

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
Protecção de sistemas

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
Postos de transformação
• NOTA 1 – Os alarmes são opcionais, sendo recomendados para
S ≥ 500kVA

• NOTA 2 – A protecção com relé primário pode ser utilizada em


transfos com potência acima de 1.000 kVA, onde não se deseje
uma protecção mais sofisticada, sem alarme e sempre
verificando o limite das capacidades de fabricação desses relés

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
Protecção
De
Sistemas

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
Protecção de sistemas

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
Protecção de sistemas – Numeração dos relés
• 27 - Relé de Subtensão. Opera para um dado valor de tensão
abaixo daquele predeterminado;
• 50 - Relé de sobrecorrente instantâneo. Opera
instantaneamente para uma corrente acima de um valor
predeterminado;
• 51 - Relé de sobrecorrente temporizado em circuito de CA.
Opera com uma característica de tempo definida ou uma
característica de tempo inverso, quando a corrente ultrapassa o
pré-fixado em circuito de corrente alternada;
• 59 - Rele de sobre tensão. Opera para um dado valor de tensão
acima daquela predeterminada.

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Protecção de sistemas – Numeração dos relés
• 49 - Relé térmico para máquina ou transformador. Opera
quando a temperatura excede um valor pré-determinado;
• 26 - Relé térmico. Opera para um dado valor de temperatura
acima daquele predeterminado;
• 63 - Relé de pressão de líquido, gás ou vácuo. Opera para um
dado valor de pressão de liquido ou gás, ou para uma dada taxa
de variação destes valores. Exemplo Relé Buchholz;
• 71 - Relé de nível de gás ou líquido. Opera para determinados
valores de nível de gás ou liquido ou para taxa de variação destes
valores;

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Protecção de sistemas – Numeração dos relés
• 86 - Relé de bloqueio de religamento. Opera eletricamente,
com rearme manual ou elétrico, de modo a desligar e bloquear
um equipamento no caso de ocorrência de condições anormais;
• 87 - Relé diferencial. Opera em função das diferenças
provenientes do desequilíbrio existente entre duas ou mais
corrente ou outras grandezas elétricas quaisquer, medidas nos
pontos extremos da área protegida;
• 83 - Relé de controle seletivo / transferência automática.
Opera para selecionar automaticamente certas fontes e
condições de em um equipamento ou ainda para realizar
automaticamente uma operação de transferência;

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Protecção de sistemas – Numeração dos relés
• 59 - Relê de Sobre Tensão Opera para um dado valor de tensão
acima daquele Predeterminado;
• 79 - Rele de religamento automático. Opera para religar
automaticamente um circuito;
• Relê Direcional (67);
• Relé de distância 21 para linhas de transmissão;

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Protecção de sistemas – Numeração dos relés
O relé diferencial 87 pode aparecer de diversas maneiras:
• 87 T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3
enrolamentos);
• 87G - diferencial de geradores;
• 87GT - proteção diferencial do grupo gerador-transformador;
• 87 B - diferencial de barras. Pode ser de alta, média ou baixa
impedância.

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Relé Primário
Este tipo de relê é normalmente utilizado em subestações para
consumidor de pequeno e médio portes (até 3.000KVA), Nesses
relês, a corrente de carga age directamente sobre a bobina de
accionamento, cujo deslocamento do embolo, imerso no campo
magnético formado por essa corrente, faz movimentar o
mecanismo de accionamento do disjuntor;

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Relé Primário

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Relé Primário

Os relés primários utilizados, são divididos em dois grupos,


dependentes de suas características construtivas, os do tipo
fluidodinâmicos e os estáticos( eletrónicos);

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Reles Secundários
São os relés, cuja informação de corrente e enviada via TC´s de
protecção, montados independentemente dos mesmos, e na
maioria das vezes utilizam de uma fonte auxiliar de tensão para
o accionamento do sistema de desligamento do disjuntor e
alimentação do mesmo;

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Reles Secundários

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Reles Secundários
São utilizados em instalações onde necessitem de maior
confiabilidade do sistema de proteção, pois apresentam um
excelente desempenho funcional e de operações, comparando-
os aos reles de acção directa ( primários).

São empregados basicamente, quanto aos aspectos construtivos


dois tipos de relés secundários: os eletromecânicos e os
microprocessados;

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Reles Secundários

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Protecção de sistemas – Relé de Sobrecorrente
• Reles Secundários

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Protecção de Sistemas Eléctricos
Dois (2) princípios:
• Em nenhum caso a protecção deve dar ordens se não existe
defeito na sua zona de controlo;

• Se existe defeito nessa zona, as ordens devem corresponder


exactamente àquilo que se espera, considerando a forma, a
intensidade e a localização do defeito;

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Protecção de Sistemas Eléctricos
Daí resulta:
A protecção por meio de relés tem duas (2) funções:

• Função Principal;

• Função Secundária;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Função Principal;
Uma rápida retirada de serviço de um elemento do sistema
quando esse sofre um curto-circuito, ou quando o
funcionamento anormal deste possa causar danos ou influir na
perfeita operação do sistema.
Nessa função, um relé (elemento detector-comparador e
analisador) é auxiliado pelo disjuntor(interruptor), ou então um
fusível que englobe as duas funções;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Função Secundária;
Indicação da localização e do tipo de defeito,
visando a mais rápida reparação.
• Princípios fundamentais da protecção por meio de
relés:
• Protecção Primária
• Protecção Retaguarda
• Releamento Auxiliar
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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Protecção Primária
Uma zona de protecção separada é estabelecida ao redor de
cada elemento do sistema, com vista a garantir a selectividade
do sistema;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Protecção de Retaguarda
Actua na manutenção do sistema de protecção primário ou
aquando da falha deste. É normalmente utilizado, tendo como
base questões económicas, para determinados elementos do
circuito e principalmente para retratar curto-circuitos.
O desejável é que os equipamentos que componham o Sistema
de Protecção de Retaguarda, sejam adquiridos
independentemente das razões de falha do Sistema de
Protecção Primário;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Releamento Auxiliar
Utilizado para sinalização ou para temporização;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Características Funcionais
 Sensibilidade
 Selectividade
 Velocidade
 Confiabilidade;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

 Sensibilidade
Operar com segurança quer para grandes curto-circuitos quer mesmo
para os pequenos defeitos que provoquem correntes reduzidas ou
pequenos desequilíbrios
 Selectividade
A protecção deve unicamente desligar os disjuntores necessários para
isolar completamente o elemento defeituoso
 Velocidade de actuação
Minimiza a extensão do defeito ocorrido e diminui os riscos de
instabilidade (auxilia na estabilidade das máquinas operando em
paralelo, re-sincronização dos motores e diminuição do tempo total de
paralização)

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Protecção de Sistemas Eléctricos

 Confiabilidade
A configuração do sistema, a qualidade do equipamento utilizado e sua
manutenção que nos devem dar a certeza de que o equipamento
funciona adequadamente em caso de defeito. Zonas de protecção
sobrepostas e protecção de retaguarda são requisitos indispensáveis
num esquema de protecção confiável;

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Escolha de um Transformador de Corrente


 Representação Gráfica da Polaridade de um TC
 Relação de Transformação do TC
 Corrente térmica Nominal
 Factor Térmico Nominal
 Classe de Precisão
 Serviço de Medição
 Corrente Dinâmica Nominal

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Protecção de Sistemas Eléctricos

• Escolha de um Transformador de Corrente


 Representação Gráfica da Polaridade de um TC

I1 e I2 estão em fase


 Concordância do ângulo de fase
 Caso NÃO – actuação da protecção Diferencial / Neutro ou Terra / Desequilíbrio de
fases

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CONSIDERAÇÕES:
• Sk = 250 MVA – Potência de curto-circuito

•Un = 11 kV - Tensão de Serviço Nominal

• TC = 1.000/1A, 20P10 – Transformador de


Corrente
• O TC atrás referido poderá ser usado no nosso
sistema eléctrico de protecção?
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Factor de Acréscimo de Carga
K = (1 + a)n
Onde:
a – Taxa de Crescimento ao ano (%) – 2%
n – Número de anos do Estudo (pex: 5 anos)
K = (1 + 0,02)5 = 1,025 = 1,104081

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Factor de Sobre-Corrente

• Assim, um TC de factor de sobrecorrente 20, erro


de 10% e com relação de transformação1000 / 5 só
poderá ser utilizado num sistema eléctrico se a
máxima corrente de curto-circuito no local da sua
instalação não ultrapassar o valor de:
I máx curto-circuito = 20 x 1000 = 20.000 A = 20 kA
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Factor de SobreCorrente

• Isso significa que para uma corrente de curto circuito inferior


a 20 kA, o erro que o TC encontra no seu lado secundário é
menor ou igual a 10%.
• O factor de sobrecorrente também impõe uma limitação
construtiva do TC devido ao erro produzido pela não
linearidade da curva de magnetização do núcleo.
Assim, ao se limitar:
I curto-circuito ≤ Fator de Sobrecorrente x I nominal do TC
o TC não ultrapassa o seu erro de sua classe de precisão;

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CONSIDERAÇÕES:
• Factor de SobreCorrente

• Para o exemplo do Transfo do teste#2, com


11.869,87 A de Icc no secundário, o TC
• 20P10 – 20 * 1.000A = 20.000 A = 20 kA
• 11.869,87 A ≤ 20 kA
•O TC escolhido serve (factor de
sobrecorrente)!
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Factor Térmico Nominal

• É o factor pelo qual a corrente nominal primária do TC


deve ser multiplicada para se obter a corrente primária
máxima que o transformador deve suportar, em regime
permanente, operando em condições normais, sem
exceder os limites de temperatura especificados para sua
classe de isolamento;
• Segundo a ABNT, são normalizados os seguintes valores:
1,0 - 1,2 - 1,3 - 1,5 - 2,0
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Corrente Térmica Nominal

• É definido como sendo o valor eficaz da corrente primária simétrica


que o transformador pode suportar por um determinado tempo
(normalmente 1,0 segundo) com o enrolamento secundário em curto-
circuito ou com determinada carga normalizada, sem exceder os
limites de elevação de temperatura especificados para sua classe de
isolamento.

• Isto quer dizer que um TC deve ser construído de maneira a suportar


termicamente uma determinada sobrecorrente durante 1 segundo,
sem se danificar. Para instalação protegida por disjuntor, o TC é
seleccionado de forma que o seu:
Limite Térmico ≥ Máxima corrente de interrupção do disjuntor

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Corrente Térmica Nominal
• Limite Térmico ≥ Máxima corrente de
interrupção do disjuntor
Ith 1s = Ith * t
Onde Ith 1s – Corrente térmica nominal para 1s
Ith - Corrente térmica nominal
t – Tempo de interrupção do defeito
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CONSIDERAÇÕES:
• Coeficiente Corrente Descarga Atmosférica
Ksi = Ith1s / Ipn

• Quanto menor for o nosso coeficiente de corrente Ksi,


maior será a capacidade de construção do TC;

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CONSIDERAÇÕES:
• Coeficiente Corrente Descarga Atmosférica
• Incidência de Ksi no fabrico de TC’s
Scale order Ksi Manufacturing
Ksi < 100 standard
100 < Ksi < 300 sometimes difficult for some
secondary characteristics
100 < Ksi < 400 difficult
limited to some secondary
400 < Ksi < 500
characteristics
Ksi > 500 very often impossible
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Coeficiente Corrente Descarga Atmosférica

• Quanto maior o coeficiente Ksi isso levará a um


sobredimensionamento da secção do condutor do enrolamento
primário.
Isto limitará o número de enrolamentos no primáriodo TC pois
ele induzirá a força electromotriz no TC. O TC será difícil de
construir;

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CONSIDERAÇÕES:
• Coeficiente Corrente Descarga Atmosférica - Exemplo

Scc% = 250MVA
Us = 15kV
Inp = 20A
Ith1s = 250.10^6 / (3)* 15.10^3 = 9.600A
Ksi = Ith1s / Ipn = 9.600 / 20 = 480
A produção ou fabrico será provavelmente difícil ou mesmo impossível se as
características do secundário forem grandes.

Se o tempo de curto-circuito for reduzido para 0,8s, poderíamos obter:


9.600*(0,8) = 8.586A e consequentemente:
Ksi = Ith1s / Ipn = 8.586 / 20 = 429
Este TC será mais fácil de produzir!

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
CONSIDERAÇÕES:
• Corrente Dinâmica Nominal

• É definida como sendo o maior valor eficaz da corrente primária que


o transformador deve suportar durante determinado tempo
(normalmente 0,1 segundo), com o enrolamento secundário curto-
circuitado, sem se danificar mecanicamente devido às forças
electromagnéticas existentes.

•Normalmente essa corrente dinâmica (ou corrente de curta duração


para efeito dinâmico) é definida como devendo ser de 2,5 vezes o
valor da corrente térmica nominal (ou corrente de curta duração para
efeito térmico);

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO:
• Considerações Gerais

• Os TC´s para serviço de medição devem retratar fielmente a corrente


a ser medida. É imprescindível que apresentem erros de fase e de
relação mínimos dentro de suas respectivas classes de exactidão.
Segundo as normas ABNT e ANSI, os transformadores de corrente
devem manter sua exactidão na faixa de 10 a 100% da corrente
nominal, ou seja:

0,1 I nominal ≤ I carga ≤ I nominal do TC

• Os TC´s de medição devem manter sua precisão para correntes de


carga normal, enquanto os TC´s de protecção devem ser precisos até o
seu erro aceitável para corrente de curto-circuito de 20x In.
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO:
• Considerações Gerais

• Para medição, em caso de curto circuito, não há necessidade que a


corrente seja transformada com exactidão. É até melhor que em
condições de curto-circuito, o TC sature, proporcionando assim, uma
autoprotecção aos equipamentos de medição conectados no seu
secundário;
• Os núcleos magnéticos dos TC´s de medição são de secção menor
que os de protecção para propositadamente saturarem durante o
curto-circuito quando a corrente atinge valores altos (fig. 3.4);
• Essa saturação limita o valor da sobretensão aplicada nos
equipamentos de medição;

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO:
• Considerações Gerais

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO
• Considerações Gerais – Classes de Precisão

• Os TC´s para serviço de medição devem ser


enquadrados em uma das seguintes classes de
exactidão:
(Br)0,3 - 0,6 - 1,2 % / (En) 0,2 - 0,5 - 1,0 – 1,5 – 3 %
• É também prevista uma classe de exactidão 3,
porém por não ter limitação de ângulo de fase, esta
classe não deve ser utilizada para serviço de
medição de potência ou energia;
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO
• Considerações Gerais – Indicação da Classe de Precisão

• Para serviço de medição, indica-se a classe de exactidão seguida do


símbolo da maior carga nominal com a qual se verifica essa classe de
exactidão. Cada enrolamento secundário deverá ser indicado com
todas as suas classes de exactidão, com as cargas nominais
correspondentes.
• Exemplo:
0,3-C12,5 (segundo ABNT) ou 0,3 B-0,5 (segundo ANSI)
• Se o TC tiver diferentes classes de exactidão para diferentes cargas,
estas classes deverão ser indicadas conforme mostrado a seguir:
0,6-C2,5 : 1,2-C12,5

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE MEDIÇÃO
• Considerações Gerais – Aplicações Especiais

• Classe 0,3 - medidas em laboratórios, medidas de


potência ou energia para fins de facturação (nível de
isolamento 0,6 kV ou mais).
• Classe 0,6 - medida de potência ou energia para fins de
facturação (nível de isolamento 0,6 e 1,2 kV)
• Classe 1,2 - alimentação de instrumentos indicadores e
registadores (amperímetros, voltímetros, wattímetros,
etc.)
• Classe 3,0 - instrumentos indicadores
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais

• Os TC´s para serviço de protecção devem retratar


fielmente as correntes de curto-circuito e é importante
que os mesmos não sofram os efeitos da saturação.
• Segundo a ABNT, os TC´s para serviço de protecção,
quanto à impedância, se subdividem nas classes:
 Classe A
 Classe B

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe A

• O TC que possui alta impedância interna, isto é, aquele cuja


reactância de dispersão do enrolamento secundário possui valor
apreciável em relação à impedância total do circuito secundário,
quando este alimenta sua carga nominal.
• Para melhorar a sensibilidade e qualidade do TC através do aumento
da sua força magneto motriz, a bobina primária é enrolada.
• O TC de alta reactância de dispersão é conhecido como:
 Tipo A, pela ABNT (A de Alta reactância de dispersão)
 Tipo H, pela ANSI (H de High)
• São transformadores de corrente que tem a bobina primária
enrolada sobre o seu núcleo magnético, conforme mostrado na figura
3.5:
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe A

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe B

• O TC que possui baixa impedância interna, isto é, aquele cuja reactância de


dispersão do enrolamento secundário possui valor desprezível em relação à
impedância total do circuito secundário, quando este alimenta sua carga
nominal. Constituem exemplos, os TC´s de núcleo toroidal, com enrolamento
secundário uniformemente distribuído. Esse TC é também conhecido como
do tipo Bucha.
• A secção do cabo primário é grande para suportar alta corrente primária e
construtivamente, é impraticável se fazer espiras no núcleo magnético do TC.
Assim, o primário é praticamente uma barra que atravessa o núcleo do TC,
conforme mostrado na figura 3.6:

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe B

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe B

• O secundário é enrolado com muitas espiras para produzir o máximo


acoplamento possível, diminuindo consideravelmente a reactância de
dispersão.

• O TC da baixa reactância é conhecido como:


• Tipo B, pela ABNT (B de baixa reactância)
• Tipo L, pela ANSI (L de Low)

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe de Exactidão

• Pela ANSI, define-se o erro do TC pela limitação da máxima tensão que pode
aparecer no seu secundário devido à máxima corrente de curto-circuito,
considerando-se o seu factor de sobrecorrente.
• Portanto é a máxima tensão que pode aparecer no secundário do TC para
uma corrente no primário de 20 vezes a sua corrente nominal primária (factor
de sobrecorrente é sempre considerado igual a 20) sem que o erro ultrapasse
2,5% ou 10%;

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe de Exactidão

• Na figura 3.7 são mostradas as combinações possíveis das classes de


exactidão dos TC´s, segundo a ANSI:

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe de Exactidão

• Um TC 10H400 significa:
10 - erro admissível da sua classe de precisão de 10%
H - TC de alta reactância (H=high)
400 - tensão máxima no secundário do TC para que o erro devido à
saturação do núcleo do TC não ultrapasse 10% para uma corrente de curto-
circuito máxima limitado pelo factor de sobrecorrente;

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

• É a máxima carga que se pode ligar no secundário do TC de forma a não


ultrapassar a tensão máxima dada pela sua classe de exactidão, conforme
mostra a figura 3.8.

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

• Temos que Vmáx = Zcarga . I2


• Para a condição de máxima corrente de curto-circuito com factor de
sobrecorrente 20,
I2 = 20 x 5 = 100 A
• Portanto, Zcarga = Vmáx / 100
• Considerando o TC do exemplo anterior (10H400), temos:
Vmáx = 400 V
I2 = 100 A
Zcarga = 400 / 100 = 4 Ω

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

•Portanto, para um TC classe 10H400, a máxima carga que se pode conectar em


seu secundário para garantir a sua classe de exactidão é de 4Ω.
•Nesse valor de 4Ω estão incluídas as impedâncias dos réles de proteção, da
cablagem, enfim, toda a impedância que será conectada em série com o
secundário do TC.
• Denominação ANSI Actual:
•Actualmente, a ANSI não normaliza mais a classe 2,5 (apenas a classe 10) e
substituiu as
 letras L (Low) por C (Calculated) e a letra H (High) por T (Tested).
 Assim, na moderna denominação ANSI, teríamos a seguinte situação:
 2,5 L 400 --> Não há mais esta denominação. Actualmente --> 10 C 400
 10 H 200 --> Actualmente --> 10T200
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

• Corrente nominal no secundário (Ins) 5 or 1 A?


Caso geral:
 for use in a local situation Ins = 5 A
 for use in a remote situation Ins = 1 A

• Classe de precisão (CI)


 medição: classe 0,5
 medição em correntes residuais: classe 1
 protecção amperimétrica: classe 10P ou então 5P
 protecção diferencial de corrente residual: classe X
 protecção homopolar : classe 5P
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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

Exemplo para Isn = 5A

Tipo de Cubículo F100 - F200 F300 F400

Secção cabo (mm2) 2,5 2,5 2,5

Comprimento (m) 5 5,7 5,8


Perdas Cabo (VA) 0,1 1,14 1,16

• O consumo da carga (burden) deverá ser fornecido pelo fabricante

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário do TC

• Utilize sempre o valor nominal da carga padronizado, imediatamente


superior ao valor encontrado no dimensionamento do TC;

• Os valores padronizados de potência para o TC são:


2.5 VA - 5 VA - 10 VA - 15 VA - 30 VA

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Factor de segurança do TC na medição

O Factor de Segurança nos TC’s de medição são escolhidos tendo em conta o


valor da corrente de curto-circuito a suportar pelas cargas:
5 ≤ SF ≤ 10;

• De modo a garantir que o equipamento/carga não seja destruído durante a


ocorrência de um defeito no primário do TC, este deverá estar apto a saturar o
seu circuito magnético antes que o mesmo alcance 10 In no seu secundário;
Por esta razão, um FS de 5 é suficiente;
De acordo com as normas, os TC´s devem possuir um FS ≤ 10. Contudo,
dependendo das características do consumidor do corrente, quanto mais baixo
for o nosso FS melhor será para onosso TC;

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe de Exactidão

•A ABNT (EB - 251) define a classe de exactidão de um TC como sendo a


máxima potência aparente (VA) consumida pela carga conectada no seu
secundário, para uma corrente nominal secundária de 5 A.
• É a máxima potência aparente (VA) que se pode conectar em regime
permanente no secundário do TC para que com a máxima corrente de curto-
circuito, limitado pelo seu factor de sobrecorrente, o seu erro não ultrapasse
o definido na sua classe de precisão. Na figura 3.8 abaixo são apresentadas as
combinações possíveis das classes de exactidão segundo a ABNT:

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe de Exactidão

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Classe de Exactidão

• Um TC A10F20C100 significa:
A - TC de alta reactância
10 - erro admissível da sua classe de precisão de 10%
F - factor de sobrecorrente
20 - 20 vezes a corrente nominal (no secundário, 20 x 5 A =
100 A)
C - carga no secundário do TC em VA para corrente nominal
de 5 A do TC
100 - 100 VA, carga no TC para uma corrente nominal
secundária do TC de 5 A

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário
Consideremos a figura 3.9 abaixo:

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário
Consideremos a figura 3.9 abaixo:
• Temos que:

Scarga = Vcarga . I2 = Zcarga . I2 . I2


Scarga = Zcarga . 5 .5 = 25 . Zcarga
Zcarga = Scarga / 25

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Carga no Secundário

• Os TC´s para serviço de protecção devem ser enquadrados em uma das seguintes classes
de exactidão:
5 (erro porcentual até 5%) ou
10 (erro porcentual até 10%)

• Os TC´s para serviço de protecção das classes A e B devem estar dentro de sua classe de
exactidão para as tensões secundárias nominais e as cargas respectivas especificadas. O
erro de corrente deve ser limitado ao valor especificado, para qualquer valor de corrente
secundária desde uma a 20 vezes a corrente nominal e com qualquer carga igual ou inferior
à nominal.

• Por exemplo, a designação 10B200 significa que o TC é de baixa reactância e que o erro de
corrente não excede 10%, para qualquer corrente variando de uma a 20 vezes a corrente
nominal, desde que a carga não exceda 2Ω . (2Ω x 5A x 20 vezes = 200 V)

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TT´s

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TT´s

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Ipn ≥ Imax

• Iccmax ≤ 20.Ipn → Ipn ≥ Iccmax / 20

• Ligações de TC’s em delta: correntes secundárias dos TC’s divididas por


3

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Ipn ≥ Imax
• Ipn ≥ 245A
• Possibilidade: Factor de acréscimo de carga:
• k = (1 + a)n
Sendo: a – taxa de crescimento anual = 10% = 0,10
n – número de anos em análise
k = (1 + a)n = (1 + 0,10)5 = 1,105 = 1,61051
Ipn ≥ k . Imax = 1,61051 * 245A = 394,575A → 400A

TC → 400A

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Ipn ≥ Imax TC → 400A

• Iccmax ≤ 20.Ipn → Ipn ≥ Iccmax / 20


→ Ipn ≥ Iccmax / 20 → Ipn ≥ 7.960A / 20 = 398 A

TC → 400A
O TC com In = 400A ou de Relação nominal 80:1, satisfaz as duas condições

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s
• Imagine a linha alimentando um transfo de 2.000MVA e um factor de carga
de k = 1,4
In = S / 3 * Un → In = 2.000.000VA / 3 * 13.800V = 83,77314A
• Ipn ≥ Imax
• Ipn ≥ k . Imax = 1,4 * 83,77314A = 117,2824A → 150A

TC → 150A
Relação nominal 30:1
O TC com In = 400A ou de Relação nominal 80:1, satisfaz as três condições!

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s
A placa de identificação do transformador deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações,
em português:
a) A expressão “TRANSFORMADOR DE CORRENTE";
b) Nome do fabricante;
c) Ano de fabricação (ANO);
d) Número de Série (N°);
e) Tipo, modelo ou equivalente (TIPO);
f) Número do manual de instruções (MANUAL);
g) Uso: para interior ou para exterior (USO);

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s
A placa de identificação do transformador deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações,
em português:
h) Correntes primária(a)s e secundária(as) nominal(is) (Ip – Is) em A;
i) Tensão máxima do equipamento (Umáx), em kV;
j) Nível de isolamento (NI __/__/__), em kV;
k) Frequência nominal (f), em Hz;
l) Fator térmico nominal (Ft);
m) Classe de exatidão e carga para todas as derivações de todos os enrolamentos
(EXATIDÃO);
n) Corrente suportável nominal de curta duração (It), em kA;

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s
A placa de identificação do transformador deverá conter, no mínimo, as seguintes
informações,
em português:
o) Valor de crista nominal de corrente suportável (Id), em kA;
p) Massa total (M-total), em kg;
q) Tipo e massa do líquido isolante em kg;
r) Norma e ano de sua edição (NORMA/ANO);
s) Diagrama de ligações (na mesma placa ou em placas separadas);
t) Indicação das religações, se aplicável;
u) Tabela com relações nominais de transformação entre os diferentes terminais
secundários;
v) Espaço em branco de 10 x 70mm, para o logotipo da empresa e o Número de operação
(NIO);

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Especificar um TC para medição de energia eléctrica e controle, sem


finalidade de facturamento, sabendo-se que a tensão entre fases é de 13,8 kV
e a corrente de linha máxima é de 80 A. Os instrumentos ficarão ligados a 25
m do TC através de fio de secção nominal igual a 2,5 mm2. Os instrumentos
são:
• Medidor de kWh com indicador de demanda máxima
• Medidor de kVARh
• Wattímetro
• Varímetro
• Amperímetro
• Fasímetro

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Classe de Precisão

• 0,6 ou 1,2 – ABNT

• 0,5 ou 1 - ANSI

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TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Carga nominal do TC:

Quadro de perdas dos instrumentos em 5 A, 60 Hz

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s

• Carga nominal do TC:

Quadro de perdas dos instrumentos em 5 A, 60 Hz

Escolhe-se carga nominal 25 VA

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INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS II
TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA SERVIÇO DE PROTECÇÃO:
• Considerações Gerais – Especificação de TC´s
• Especificação do TC:

• TC para medição, corrente primária nominal de 100 A, relação nominal 20:1,


60 Hz, carga nominal ABNT C25, classe de exatidão ABNT 0,6 – C25, fator
térmico 1,5, uso exterior (ou interior), nível de isolamento: tensão nominal de
operação: 13,8 kV, tensão máxima de operação: 15 kV, tensão suportável
nominal à frequência industrial: 36 kV e tensão suportável nominal de
impulso atmosférico: 110 kV.

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