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Primeiras Publicações
Em 1921, Neruda mudou-se para Santiago,
quando ingressou no curso de francês no Instituto Pedagógico
da Universidade do Chile. Nesse mesmo ano, ganhou o prêmio
da Festa da Primavera com o poema “A Canção da Festa”. Em
1923, reuniu seus poemas em “Crepusculario”. Em 1924
publicou “Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada”,
uma obra repleta de lirismo que fez de Neruda um dos mais
famosos poetas chilenos.
Carreira Diplomática
Em 1927, Pablo Neruda iniciou a carreira diplomática, após ser
nomeado cônsul-geral do Chile em Rangum (hoje Yangon), na
Birmânia (hoje Myanmar). Durante os cinco anos seguintes,
representou seu país no Siri Lanka, Java e Singapura.
Exílio
Em 1938, Neruda retornou ao Chile. Depois de breve período
como embaixador no México, em 1945 foi eleito senador pelo
Partido Comunista. Em 1948 o governo decretou a ilegalidade
do partido. Neruda criticou o tratamento dado aos
trabalhadores das minas, na presidência do Gonzáles Videla,
foi perseguido e se exilou na Europa, inclusive na União
Soviética. Nessa época, escreveu outra de suas obras mais
famosas “Canto General” (1950).
Regresso ao Chile
Em 1952, quando o governo chileno restabeleceu as liberdades
políticas, Neruda regressou ao país e fixou residência em Isla
Negra, no Pacífico. Nessa época, sua obra adquiriu grande
diversidade com a publicação de “Odas Elementales” (1954)
quando canta a vida cotidiana, com “Cien Sonetos de Amor”
(1959) e “Memorial de Isla Negra” (1964), na qual evoca o amor
e a nostalgia do passado. Em “A Espada Incendiada” (1970) o
autor reafirmava seu compromisso com a ideologia político-
social.