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01 (CESPE/NOTÁRIO/TJ/ES – 2013) Assinale a opção correta acerca do imposto de transmissão causa mortis e
doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD).
A) Por ser tributo real, o ITCMD não pode ser progressivo.
B) A competência para a instituição do ITCMD é da União no território do DF.
C) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios e do DF.
D) A instituição do ITCMD relativo a bens imóveis e respectivos direitos compete ao município da situação do bem e
ao DF.
E) A instituição do ITCMD relativo a bens móveis, títulos e créditos compete ao estado onde se processa o inventário
ou o arrolamento, ou onde tiver domicílio o doador, ou ao DF.
02 (FCC/DPE-SP/Defensor Público – 2015) A respeito da incidência do imposto por transmissão causa mortis e
doações – ITCMD, é correto afirmar:
A) É isento do ITCMD o herdeiro que levanta valores depositados em nome do de cujus a título de fundo de garantia
por tempo de serviço e PIS-PASEP, não recebidos em vida pelo titular.
B) Em falecendo o cônjuge meeiro antes de ultimada a partilha do cônjuge pré-morto ambas as heranças deverão ser
inventariadas e partilhadas cumulativamente, desde que os herdeiros sejam os mesmos. Incidir-se-á o ITCMD de
uma única vez, compreendendo o todo dos bens apurados no inventário conjunto.
C) Realizar-se-á o fato gerador do ITCMD quando se verificar cessão gratuita pura e simples de herdeiro na ação de
arrolamento.
D) O herdeiro assistido pela Defensoria Pública, que goza dos benefícios da justiça gratuita, é isento do recolhimento
do ITCMD ao final da ação de inventário, pois é pessoa hipossuficiente na forma da lei.
E) Após a promulgação da Constituição de 1988, a alíquota a ser aplicada, quando se fizer necessário o recolhimento
do ITCMD, é aquela vigente no momento em que se ultimar o inventário.
03 (FCC/Juiz Substituto/TJ-SC – 2015) Klaus, viúvo, domiciliado em Blumenau/SC, faleceu em 2013 e deixou bens
no valor de R$ 1.800.000,00 a seus quatro filhos: Augusto, Maria, Marcos e Teresa. Augusto, domiciliado em
Chapecó/SC, em pagamento de seu quinhão, recebeu o terreno localizado em Maringá/PR. Maria, domiciliada
em Belo Horizonte/MG, renunciou a seu quinhão a favor de sua irmã, Teresa. Marcos, domiciliado em São
Paulo/SP, em pagamento de seu quinhão, recebeu o montante depositado na conta corrente que Klaus mantinha
em São Paulo e com o imóvel localizado à beira-mar, em Torres/RS. A Teresa, domiciliada em Campo Grande/MS,
em pagamento de seu quinhão, couberam os bens móveis deixados pelo falecido. Marcos renunciou ao imóvel
localizado em Torres a favor de sua irmã, Teresa. O processo judicial de arrolamento dos bens deixados por
Klaus correu em Blumenau/SC. Considerando as informações acima e a disciplina estabelecida na Constituição
Federal acerca da sujeição ativa do ITCMD, compete ao Estado de
A) São Paulo o imposto sobre a renúncia de Marcus em relação ao terreno recebido, pois essa renúncia caracteriza
doação e o doador está domiciliado em São Paulo.
B) Santa Catarina o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis do terreno recebido por Augusto.
C) Santa Catarina o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis de todos os bens deixados por falecimento
de Klaus.
D) Mato Grosso do Sul, Estado de domicílio de Teresa, o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis dos
bens móveis recebidos por ela.
E) Minas Gerais o imposto incidente sobre a transmissão inter vivos, não onerosa, de bens móveis integrantes do
quinhão recebido por Teresa, em razão da renúncia efetivada por Maria.
(ESAF/ARFB – 2012) Sobre o imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos, de
04 competência dos Estados e do Distrito Federal, assinale a opção INCORRETA.
A) Sua incidência é legítima no caso de inventário por morte presumida.
B) Não incide sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz.
C) Sua existência não obsta que se utilize o valor do monte-mor como base de cálculo da taxa judiciária.
D) Não é exigível antes da homologação do cálculo do valor do bem transmitido.
E) É calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.
05 (FGV/AFTE/BA – 2014) Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e
doação, analise as afirmativas a seguir.
I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto será o da situação do
bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do donatário, mesmo se
residente no exterior.
Assinale:
A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
06 (FGV/JUIZ DE DIREITO/TJ/AM – 2013) Na partilha de patrimônio comum entre os irmãos Joaquim e Renato,
constituído de dois imóveis (um no valor de R$ 600.000,00 e outro no valor de R$ 1.000.000,00), três cenários se
desenham:
I. No primeiro deles, Joaquim fica com o imóvel de valor menor, cabendo a Renato o imóvel de maior valor, sem qualquer
tipo de compensação de Renato em favor de Joaquim;
II. No segundo cenário, observada a mesma divisão de imóveis, Renato compensa Joaquim com a diferença em dinheiro
equivalente à partilha igualitária do patrimônio comum, pagando-lhe R$ 200.000,00;
III. No terceiro cenário Renato adquire integralmente a parte de Joaquim no patrimônio comum, pagando-lhe R$ 800.000,00.
Com relação aos cenários apresentados, assinale a afirmativa verdadeira.
A) No cenário (I) será devido tributo ao Município, sobre a doação de R$ 400.000,00.
B) No cenário (II) será devido tributo ao Município, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no valor do
imóvel que ficou exclusivamente no domínio de Renato (R$ 1.000.000,00).
C) No cenário (III) será devido tributo ao Estado, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no valor de R$
800.000,00.
D) No cenário (II) será devido tributo ao Estado, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no valor pago por
Renato a Joaquim (R$ 200.000,00).
E) No cenário (I) será devido tributo ao Estado, sobre a doação de R$ 200.000,00.
07 (FGV/VIII/OAB – 2012) O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) de quaisquer bens e direitos
terá suas alíquotas máximas fixadas pelos Estados competentes para a sua instituição.
11 (FCC/AFTE/SP – 2013) Imposto sobre Doações e Transmissão de bens causa mortis, relativamente aos direitos
sobre imóveis, competirá ao Estado de localização do bem, e, relativamente a créditos, competirá ao Estado
onde se processar o inventário ou arrolamento.
12 (FCC/AFTE/SP – 2013) Perseu morava e trabalhava na cidade de Natal-RN, era casado e tinha três filhos.
Quando em férias com a família na cidade de Angra dos Reis-RJ veio a falecer em razão de acidente de
automóvel. A data do óbito foi 15/6/2012. Após sua morte, por ocasião do processamento do inventário em Natal,
apurou-se que Perseu era proprietário de uma casa em Angra dos Reis, de um apartamento em Natal e de uma
coleção de moedas raras. Com respeito ao ITCMD, em relação:
I. à casa em Angra dos Reis, parcela de 50% do imposto é devida ao Estado do Rio de Janeiro, local de falecimento de
Perseu, e parcela de 50% ao Estado do Rio Grande do Norte, local de processamento do inventário.
II. ao apartamento de Natal e à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio Grande do Norte.
III. à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, por ter sido o local de falecimento de
Perseu.
IV. à casa em Angra dos Reis, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, o Estado de situação do bem imóvel.
V. à coleção de moedas raras, o imposto não é devido, em razão de imunidade constitucionalmente prevista.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) I e III.
C) III e V.
D) II e IV.
E) IV e V.
14 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O Imposto sobre heranças e doações terá suas alíquotas máximas
fixadas pelo Poder Executivo.
15 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/RJ – 2013) Acerca do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação,
assinale a alternativa correta.
A) relativamente aos bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado da situação dos bens, títulos ou créditos.
B) Relativamente aos bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou
arrolamento ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
C) Terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar se o de cujus possuía bens, era residente
ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
D) Terá suas alíquotas máximas fixadas por lei ordinária dos Estados ou do Distrito Federal aos quais compete.
17 (CESPE/ANALISTA/TC/DF – 2014) Não se considera fato gerador do ICMS a exclusiva movimentação física de
mercadorias de determinada empresa, sendo necessária, para a incidência desse tributo, a denominada
circulação jurídica, ou seja, aquela proveniente de aquisições ou vendas efetivadas mediante contratos
mercantis que caracterizem transferência da titularidade.
19 (CESPE/ANALISTA/MPU – 2013) A regra constitucional de não cumulatividade do ICMS pressupõe que, na venda
não tributada de um produto, o crédito correspondente à sua aquisição não poderá ser aproveitado e, na
compra não tributada, não haverá compensação de crédito na venda correspondente.
20 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) A base de cálculo do ICMS para operação com mercadorias é o valor destas,
incluindo importâncias acessórias, tais como seguros e fretes pagos pelo comprador, excluídos os descontos
incondicionais.
21 (CESPE/DPE/RO – 2012) Determinado estado da Federação afastou benefício de não pagamento de ICMS sobre
cosméticos, estabelecido por convênio do CONFAZ, regularmente instituído pelos estados e pelo Distrito
Federal. O referido estado considerou-se prejudicado em razão de a importação e a exportação de tais
produtos serem realizadas por distribuidores localizados em seu território. A União interveio, estabelecendo
que sobre tais produtos incidisse a redução tributária inicialmente estabelecida, igualando, assim, as alíquotas
de ICMS, dada a forte crise econômica internacional. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção
correta.
A) A intervenção da União só seria legítima em relação aos produtos destinados à exportação, dado seu interesse no
equilíbrio da balança comercial.
B) É legítima a intervenção da União, em face do perigo que a ação unilateral do estado poderia causar à economia
nacional.
C) O benefício concedido refere-se à imunidade objetiva, autorizada pela CF, e independe de intervenção dos entes
políticos.
D) A redução tributária refere-se ao instituto de isenção precedida de convênio, necessário no que se refere ao ICMS.
E) O instituto aplicável, no caso, é a imunidade, dada a possibilidade de interferência da União tanto na instituição do
tributo quanto na do benefício.
25 (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU – 2012) O Senado Federal pode fixar a alíquota máxima do ICMS.
26 (FCC/Juiz Substituto/TJ-SE – 2015) Uma lei estadual que concede alíquota diferenciada de ICMS sobre
importação de produtos realizada por porto localizado em seu território,
A) é constitucional, pois está dentro da competência dos Estados-membros instituir e modificar alíquotas dos
impostos de sua competência.
B) pode ter alíquotas diferenciadas de ICMS, uma vez que se trata de imposto seletivo.
C) é inconstitucional sem que haja decisão unânime do CONFAZ autorizando os Estados-membros a conceder
benefícios fiscais.
D) somente o CONFAZ pode conceder benefícios fiscais relativamente ao ICMS.
E) somente poderá ser concedido por lei complementar federal, pois em razão da uniformidade geográfica, as
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão os mesmos para todos os Estados e para o Distrito Federal.
27 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/PI – 2012) No que se refere ao ICMS, assinale a opção correta.
A) Não incide ICMS sobre as prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de
sons e imagens de recepção livre e gratuita.
B) A base de cálculo do ICMS compreende o montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes e
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure simultaneamente fato gerador de IPI
e de ICMS.
C) Esse imposto é o único tributo incidente sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do Brasil.
D) É facultado ao Senado Federal, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta de seus membros e aprovada
por dois terços deles, o estabelecimento das alíquotas mínimas nas operações internas.
E) Incide ICMS sobre as operações de importação e as que destinem mercadorias para o exterior.
28 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Em decorrência de imunidade tributária, o ICMS NÃO pode ser cobrado em
relação:
A) à conferência de bens imóveis ao capital de sociedades, em aumento de capital.
B) à venda de mercadorias tendo como destino partidos políticos, para aplicação direta na atividade política aprovada
pelo Tribunal Regional Eleitoral.
C) a prestações de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens, de
recepção livre e gratuita.
D) à importação de bens na modalidade “importação por encomenda” realizadas em favor de entidade religiosa
(templo de qualquer culto).
E) à prestação de serviço de provimento de acesso à internet, na modalidade “Serviço de Valor Adicionado”.
29 (VUNESP/Juiz Substituto/TJ-SP – 2015) Comerciante utiliza notas fiscais de compras de mercadorias para
aproveitamento dos respectivos créditos de ICMS e, posteriormente, a empresa fornecedora daqueles bens
tem suas atividades encerradas, e reconhecidas pelo Fisco como inidôneas as notas fiscais por ela emitidas.
Diante de tal situação,
A) nos termos do art. 136 do CTN, a responsabilidade por infrações tributárias independe da intenção do agente, logo,
no caso, irrelevante a boa ou má-fé dos envolvidos nas operações.
B) a boa-fé do comerciante não impede que seja apurada a veracidade daquelas transações comerciais que
originaram as notas fiscais declaradas inidôneas.
C) a boa-fé do comerciante que utilizou aquelas notas fiscais declaradas inidôneas impede que seja autuado pelo
Fisco.
D) a má-fé do emitente das notas fiscais contamina as operações subsequentes, invalidando-as e autorizando a
autuação.
31 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei
Complementar n° 116/2003, o ICMS
A) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a prestação de serviço de transporte com início em
Maceió/AL e término em Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é tampouco dividido em
Municípios.
B) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
C) não incide sobre a entrada, no território do Estado alagoano, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de
petróleo, adquiridos em operação interestadual, por empresa localizada no Município de Marechal Deodoro/AL,
para uso e consumo desse estabelecimento adquirente
D) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e sobre o fornecimento de alimentação e
bebidas nelas servidos.
E) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa física não contribuinte habitual do imposto, para
seu uso e consumo.
32 (ESAF/ARFB – 2012) Assinale, entre as hipóteses abaixo, a única que constitui hipótese de incidência do ICMS –
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
A) Fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou estabelecimento similar, sem a previsão na respectiva
lei estadual.
B) Saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.
C) Comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete.
D) Alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
E) Operações de industrialização por encomenda de embalagens, destinadas à utilização direta em processo
subsequente de industrialização.
33 (ESAF/ARFB – 2012) A Constituição Federal prevê que o ICMS – imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
– será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou
pelo Distrito Federal. Sobre a não cumulatividade do ICMS, assinale a opção correta.
A) Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, independentemente de haver decisão reconhecendo que o
contribuinte de direito não recuperou do contribuinte de fato o quantum respectivo.
B) Nas operações interestaduais, o creditamento do ICMS na operação subsequente deve corresponder ao montante
que foi efetivamente recolhido na operação anterior.
C) No caso de a mercadoria ser alienada, intencionalmente, por importância inferior ao valor que serviu de base de
cálculo na operação de que decorreu sua entrada, o contribuinte, se desejar, poderá efetuar a anulação do crédito
correspondente à diferença entre o valor referido e o que serviu de base ao cálculo na saída respectiva.
D) Viola o princípio da não cumulatividade a vedação ao creditamento do ICMS relativo à entrada de insumos usados
em industrialização de produtos cujas saídas foram isentas.
E) O registro tardio dos créditos, por inércia do contribuinte, não é vedado. Todavia, fica afastada a possibilidade de
correção de tais créditos, na medida em que foi ele próprio quem lhe deu causa.
34 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) No sistema tributário brasileiro adotou-se, com relação à não cumulatividade
do ICMS, a técnica de:
A) apuração em cascata.
B) imposto sobre imposto.
C) base sobre base.
D) apuração periódica.
E) apuração do imposto cobrado.
35 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) A empresa Ômega importou determinado produto industrializado que utiliza em
sua cadeia produtiva. A empresa observou que o Fisco Estadual incluiu na base de cálculo do ICMS devido, o
valor do IPI. Nesse caso:
A) o Fisco Estadual está correto, incluindo-se o IPI na base de cálculo do ICMS nas operações internacionais.
B) o Fisco Estadual está errado, por se tratar de operação entre pessoas jurídicas e não para o consumidor final da
mercadoria.
C) o Fisco Estadual só pode inserir o IPI na base de cálculo do ICMS quando o produto adquirido for destinado à
industrialização.
D) o Fisco Estadual está correto, por se tratar de operação internacional entre contribuintes do imposto sobre
circulação de mercadorias.
E) o Fisco Estadual só poderá inserir o IPI na base de cálculo do ICMS, no caso das importações, mediante lei
complementar.
36 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) Sobre os convênios firmados no âmbito do CONFAZ, com referência ao ICMS,
assinale a afirmativa correta.
A) Só se aplicam às hipóteses de isenção.
B) Só obrigam os Estados que participaram da reunião que promulgou o convênio.
C) Devem ser ratificados pelos respectivos Poderes Executivos Estaduais.
D) Às reuniões do CONFAZ só são convocados os Estados que pretenderem conceder benefício fiscal.
E) A concessão do benefício dependerá de decisão por maioria absoluta dos Estados.
37 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) O Estado Federal Brasileiro firmou tratado com o Estado Delta, no
qual constou uma cláusula concedendo isenção de ICMS. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) A cláusula é nula, visto que não há competência do Estado Federal para conceder isenção de imposto de
competência de Estado-Membro.
B) A isenção heterônoma é vedada, em todas as hipóteses, pela Constituição Federal Brasileira, em função do pacto
federativo.
C) O Estado Federal pratica ato legítimo, inserido dentro de sua prerrogativa de pessoa jurídica de direito internacional
público.
D) A cláusula é válida, mas só produzirá efeitos depois que o tratado em questão for aprovado pelo Senado Federal,
na qualidade de representante dos Estados-Membros.
E) O Estado Federal não se confunde com a União, sendo pessoa jurídica de direito público interno, pelo que não
poderia conceder a isenção.
38 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) A empresa Alpha Máquinas Ltda. pretende fazer uso de créditos
tributários de ICMS que lhe foram transferidos pela empresa MAGIC S/A Exportadora de Materiais Metálicos,
conforme permissivo da lei estadual da época da transferência, que repete os termos da LC 87/1996. Entretanto,
a Fazenda Estadual, por meio de decreto, veio a limitar a utilização dos créditos de ICMS, não permitindo que
Alpha faça a compensação de todos os créditos de exportação transferidos de MAGIC S/A, com os seus débitos
próprios. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) A Fazenda Estadual está correta, uma vez que o Estado tem legitimidade para regular a transferência dos créditos
tributários.
B) A LC n. 87/1996 é norma de eficácia contida, devendo ser regulamentada pela Fazenda Estadual, pelo que legítima
a limitação imposta pelo Estado.
C) O direito à transferência de créditos deve ser interpretado restritivamente, pelo que correta a Fazenda ao
estabelecer limites para sua utilização.
D) O decreto regulamenta a lei, não seria possível limitar por meio de decreto a utilização dos créditos do ICMS.
E) O decreto tem atribuições de regulamentar o texto da lei, criando instrumentos de controle e limite de utilização
dos créditos tributários.
39 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) O Regulamento do ICMS de um determinado Estado brasileiro, aprovado por
decreto subscrito por seu Governador, criou a seguinte norma (hipotética), para ser aplicada pelas autoridades
julgadoras do Tribunal Administrativo Tributário daquele Estado:
“A multa aplicada nos termos do artigo “x” poderá ser dispensada ou reduzida por órgão julgador
administrativo, desde que a infração tenha sido praticada sem dolo, fraude ou simulação, e não implique falta de
pagamento do imposto.”
De acordo com que o CTN dispõe a respeito de dispensa ou de redução de penalidades, a referida norma
A) não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual.
B) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de extinção do crédito tributário, não contemplada no CTN.
C) só poderia ter sido criada por lei complementar estadual.
D) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de exclusão do crédito tributário, não contemplada no CTN.
E) pode reduzir penalidades, nos termos estabelecidos por lei complementar estadual, mas não poderia tê-las
dispensado.
44 (FCC/AFTE/PE – 2014) A Companhia dos Calçados, sociedade varejista de sapatos, foi incorporada pela empresa
São José Calçados, que também desempenha a mesma atividade econômica. Na qualidade de sucessora e
incorporadora, informou a operação societária à Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, requerendo
a alteração do cadastro de contribuinte do ICMS e de suas filiais localizadas no respectivo território. Ocorre
que o Estado de Pernambuco lavrou auto de infração em desfavor da São José Calçados, exigindo-lhe o ICMS
sobre todo o estoque contido na sede da incorporada e de suas filiais na data da incorporação. Na situação
hipotética apresentada,
A) incide ICMS, já que, apesar de ter ocorrido uma sucessão empresarial, que é uma operação societária, houve
circulação de mercadoria.
B) incide ICMS, de maneira que o valor recolhido gerará crédito do citado imposto, para compensar com as vindouras
operações relativas à circulação de mercadorias, observando, dessa forma, o princípio da não cumulatividade.
C) não incide ICMS, tendo em vista que ocorreu uma sucessão empresarial, que é um ato societário, de modo que
não existiu operação comercial relativa à circulação de mercadoria.
D) não incide ICMS, pois as empresas, na qualidade de sociedades dedicadas ao comércio varejista de sapatos, não
são contribuintes do referido imposto.
E) não incide ICMS, porque são imunes ao referido imposto as transmissões de bens ou direitos decorrentes de
fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.
45 (FCC/AFTE/PE – 2014) A empresa Linho e Linha, indústria que desenvolve atividade têxtil, com sede no
Município de Santa Cruz do Capibaribe-PE, em face de uma crise assolou seu seguimento na região. Com o
propósito de obter recursos para honrar os compromissos que havia assumido, resolveu, então, alienar
dezessete máquinas de confecção de roupas, as quais foram adquiridas pela empresa Corte e Costura, sediada
no Município de Recife-PE. Nesse caso, a empresa Linho e Linha:
A) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, porque, na
qualidade de adquirente dos equipamentos, é a contribuinte do imposto.
B) deverá pagar ISSQN sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois as
máquinas serão empregadas na prestação de serviços de confecção.
C) não deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois não
houve circulação de mercadoria, mas transferência, a título oneroso e não habitual, de titularidade de bem do ativo
fixo.
D) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, uma vez que
houve circulação de mercadoria, na medida em que houve negócio jurídico por meio do qual se transferiu para
outrem, a título oneroso, o domínio de bens móveis.
E) deverá pagar o ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas sobre a operação envolvendo a venda das
máquinas de confecção de roupas, já que o destinatário dos produtos está sediado em outro município.
46 (FCC/AFTE/PE – 2014) O ICMS:
A) terá as alíquotas mínimas estabelecidas pelo Senado Federal, nas operações interestaduais, mediante resolução
de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros, devendo o CONFAZ, por meio de
convênio, fixá-las.
B) não poderá, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, ter alíquotas
internas inferiores às previstas para as operações interestaduais, salvo deliberação em contrário dos Estados e do
Distrito Federal.
C) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e energia elétrica.
D) compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a
operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização,
configure fato gerador dos dois impostos.
E) incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, desde que seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da
mercadoria, bem ou serviço.
47 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/CE – 2014) Com o objetivo de evitar a chamada “guerra fiscal” no âmbito do ICMS, a
Constituição Federal, no seu art. 155, inciso II, c/c § 2º, inciso XII, alínea “g”, determina que a concessão de
certos benefícios fiscais aos sujeitos passivos desse imposto só seja levada a efeito quando essa concessão
for autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, nos termos do que estabelece a Lei
Complementar: no caso, a Lei Complementar nº 24, de 07 de janeiro de 1975. De acordo com essa lei
complementar e com os dispositivos citados da Constituição Federal, NÃO está sujeita à autorização do
CONFAZ, no que diz respeito ao ICMS, a:
A) inclusão de mercadoria na sistemática de retenção antecipada do imposto, por substituição tributária.
B) redução de base de cálculo.
C) outorga de isenções.
D) redução de alíquota, de 17% para 3%.
E) concessão de crédito presumido.
49 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Em face de situação de calamidade pública que está a afetar dramaticamente
determinada região do Estado, o Governador do Estado decide instituir diversas medidas com o intuito de
mitigar o impacto fiscal sobre a população e, em particular, dos contribuintes estabelecidos nas regiões
afetadas, e decide também apelar a outros órgãos e autoridades para que adotem medidas em favor do
interesse público que atenuem a situação daquela população sofrida. É considerada uma medida válida a:
A) remissão, por meio de Decreto Estadual, de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas das áreas
afetadas.
B) dispensa, por meio de ato do Secretário de Fazenda, da constituição do crédito tributário pelos agentes fiscais
estaduais contra contribuinte das áreas afetadas.
C) instituição, mediante Lei Complementar nacional, de empréstimo compulsório junto aos contribuintes de outros
Estados para a realização de investimento público nas áreas afetadas.
D) celebração de Convênio, no âmbito do CONFAZ, seguido da correspondente ratificação e incorporação à
legislação estadual, mediante Decreto, para a outorga de isenção do ICMS para determinadas operações com
mercadorias destinadas às áreas afetadas.
E) outorga de Regime Especial de Tributação, em favor de contribuintes substitutos tributários, para redução a zero
da margem de valor agregado a ser utilizado para o cálculo do ICMS a ser antecipado nas operações de venda de
mercadorias destinadas às regiões afetadas.
50 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Sobre a guerra fiscal entre os Estados e Distrito Federal, é correto afirmar que:
A) um Estado pode conceder benefícios fiscais relativos ao ICMS desde que haja autorização de todos os demais
Estados, o que ocorre pela aprovação de um Convênio no âmbito do CONFAZ.
B) benefícios fiscais relativos ao ICMS podem ser unilateralmente concedidos pelos Estados, por meio de Regimes
Especiais ou Termos de Acordo entre o Fisco e o contribuinte.
C) as questões relativas à concessão unilateral de isenções do ICMS só afeta os contribuintes localizados nos
Estados de destinação dos produtos.
D) como a concessão de incentivos fiscais em matéria de ICMS afeta indiretamente as receitas dos Municípios, em
decorrência da repartição da arrecadação do ICMS, os Municípios devem ser previamente consultados, e devem
manifestar sua concordância com relação à concessão de determinado benefício.
E) para eliminar a guerra fiscal, é necessário instituição de regras por meio de Lei Complementar.
51 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Aplica-se ao regime jurídico atribuído ao princípio da não cumulatividade para o
ICMS,
A) o princípio constitucional que pode ser observado na composição das normas aplicáveis ao ICMS, a critério do
legislador complementar.
B) o regime, segundo o qual todas as aquisições de bens e serviços efetuados pelo contribuinte propiciam um crédito
para abatimento de suas próprias operações e prestações sujeitas ao ICMS.
C) a metodologia de cálculo que pode ser alterada pelos Estados, mediante a edição de Lei Estadual.
D) a regra segundo a qual as aquisições de bens e serviços realizadas em um Estado só propiciam o crédito para as
operações de saída tendo como destinatários contribuintes localizados no mesmo Estado.
E) o crédito sobre as operações e prestações anteriores será mantido, mesmo não havendo a cobrança do ICMS nas
exportações de mercadorias ao exterior.
52 (FCC/MPE/PA – 2014) Sobre a Lei Complementar nº 87/1996 – Lei Kandir, é correto afirmar que:
A) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre elas as operações com
ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento
mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.
B) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
C) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses de imunidade, isenção e não
incidência.
D) É a lei instituidora do IMCS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos Municípios, fixando as
hipóteses de incidência e não incidência.
E) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua instituição, base de cálculo e
contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não incidência.
53 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/AP – 2014) Tendo em vista o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar:
A) ICMS e IPI poderão incidir sobre operações relativas à energia elétrica.
B) O Estado do Amapá ao definir por lei as alíquotas de ICMS a serem aplicadas nas operações internas deve
obrigatoriamente aplicar a seletividade, tendo em vista a essencialidade das mercadorias e dos serviços
envolvidos.
C) Tendo em vista a não incidência de ICMS nas operações que destinem mercadorias ao exterior, é vedado o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações anteriores.
D) O IPI não deve integrar a base de cálculo do ICMS quando a operação realizada entre contribuintes for relativa a
produto destinado ao uso e consumo do destinatário e configurar fato gerador dos dois impostos.
E) Contribuinte do ICMS estabelecido no Amapá deve pagar o imposto referente às suas aquisições interestaduais de
produtos destinados ao seu uso e consumo, sendo que a alíquota a ser aplicada deve corresponder ao diferencial
entre a interna e a interestadual para cada produto adquirido.
54 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/AP – 2014) Pessoa física domiciliada em Florianópolis-SC recebe em sua casa
notebook para uso domiciliar adquirido por meio de compra feita pela internet diretamente de empresa de
informática estabelecida em São Paulo. Com base na Constituição Federal, considere as seguintes afirmações a
respeito da cobrança do ICMS devido nesta operação:
I. A alíquota do imposto a ser cobrada do contribuinte paulista deve ser a interestadual.
II. O Estado de Santa Catarina deve receber o imposto calculado com diferencial de alíquota (alíquota interna menos a
interestadual).
III. O contribuinte paulista deve pagar imposto à alíquota interna ao Estado de São Paulo e o Estado de Santa Catarina nada
recebe de imposto por essa operação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) I e II.
55 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/AP – 2014) O Estado do Amapá, pretendendo atrair empresas de outros estados para
seu território, institui lei ordinária estadual concedendo isenção de ICMS por 5 anos nas saídas de mercadorias
em operações estaduais para aquelas empresas que ali se estabelecerem no biênio 2014/2015.
Tendo em vista o disposto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional, é correto afirmar:
A) Se o Estado do Amapá optasse por conceder créditos presumidos de ICMS ao invés de isenção, não haveria
necessidade de autorização por meio de convênio autorizativo do CONFAZ (Conselho Nacional de Política
Fazendária).
B) Há a necessidade de que haja convênio autorizativo do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) para
que a iniciativa legislativa do Estado do Amapá seja considerada constitucional.
C) O Estado do Amapá atuará dentro de seus limites de competência, tendo em vista que há veículo normativo legal
concedendo a isenção, sendo dispensada autorização prévia por convênio, por não se tratar de benefício ou de
incentivo fiscal.
D) A iniciativa estatal é inconstitucional porque somente lei complementar pode conceder isenção de ICMS, desde
que haja autorização do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) por meio de convênio.
E) O convênio autorizativo do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) é obrigatório para a concessão da
isenção do ICMS, sendo suficiente para sua celebração que quatro quintos dos estados presentes à reunião
deliberativa concordem com a concessão.
57 (FCC/AFTE/RJ – 2014) As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem nacional a seguir
relacionadas, praticadas pelo Estado do Rio de Janeiro, são respectivamente: sal – 12%; confecções – 18%; óleo
diesel – 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração tenham efetuado, em uma determinada
data, as seguintes vendas:
– Atacadista Daniel, localizado em Niterói-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado de Brasília-DF;
– Indústria Isaías, localizada em Macaé-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de confecções à empresa distribuidora de energia
elétrica do Acre;
– Distribuidora Ezequiel, localizada em Petrópolis-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel a posto de combustíveis de
Palmas-TO.
O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas operações é:
A) R$ 42.000,00.
B) R$ 21.000,00.
C) R$ 30.000,00.
D) R$ 14.000,00.
E) R$ 24.000,00.
62 (FCC/AFTE/SP – 2013) O Estado de Santa Catarina por meio das Leis nos 1.212/2001 e 1.214/2001 concedeu
incentivos de ICMS de várias espécies (isenção, redução de alíquotas e de base de cálculo, créditos
presumidos, prazo adicional de pagamento e diferimento) aplicáveis, conforme o caso, a operações internas,
interestaduais e de importação. Não houve convênio autorizativo celebrado no âmbito do CONFAZ entre os
Estados e o Distrito Federal. Por entender prejudicial aos interesses da população de seu Estado, o
Governador do Estado do Rio Grande do Sul propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade em face do Estado de
Santa Catarina a fim de ver declarados inconstitucionais os dispositivos destas leis que contrariavam o texto
constitucional. O Governador do Estado do Rio de Janeiro, por também entender que seria prejudicial aos
interesses da população de seu Estado os aludidos benefícios fiscais, requereu a sua admissão no feito na
qualidade de amicus curiae. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente,
considere:
I. Caso o Estado do Rio Grande do Sul tivesse anteriormente concedido benefícios fiscais de ICMS semelhantes aos
concedidos pelo Estado de Santa Catarina, não haveria vício de inconstitucionalidade, pois na hipótese de existência de
igualdade no ilícito há convalidação do benefício fiscal concedido posteriormente.
II. A necessidade de deliberação dos Estados e do Distrito Federal no âmbito do CONFAZ contempla a isenção, a redução
de base de cálculo, a concessão de créditos presumidos e a redução a 12% na alíquota do ICMS nas operações internas
praticadas por contribuintes catarinenses.
III. No que concerne ao ICMS, cabe ao Senado Federal regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
IV. Não obstante haver atribuição constitucional de competência tributária ao Estado de Santa Catarina para legislar sobre
ICMS, a concessão dos benefícios fiscais depende da celebração de convênio autorizativo celebrado no âmbito do
CONFAZ, razão pela qual a falta de convênio ofende as disposições constitucionais.
V. Os princípios fundamentais consagrados pela Constituição da República, em tema de ICMS, realçam o perfil nacional de
que se reveste esse tributo e legitimam a instituição, pelo poder central, de regramento normativo unitário destinado a
disciplinar, de modo uniforme, essa espécie tributária, notadamente em face de seu caráter não cumulativo.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) I e V.
C) II e III.
D) III e IV.
E) IV e V.
63 (FCC/AFTE/SP – 2013) Com respeito à Lei Complementar 24/1975 e aos convênios autorizativos para concessão
de benefícios fiscais do ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ, considere:
I. Haverá necessidade de convênio para a concessão de isenções, reduções da base de cálculo e concessões de créditos
presumidos, mas não para benefícios financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou
eliminação, direta ou indireta, do ônus com o ICMS.
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados
e do Distrito Federal, as quais se realizarão com a presença de representantes de quatro quintos, pelo menos, das
Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados.
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes
presentes na reunião do CONFAZ.
IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo Poder Executivo das Unidades da Federação
presentes na reunião que concedeu o benefício de decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se
ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo previsto na legislação.
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na reunião, embora regularmente convocadas,
estão obrigadas pelos convênios ratificados.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e V.
D) III e IV.
E) III e V.
64 (FCC/AFTE/SP – 2013) ICMS, nas operações com lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, competirá
a dois estados, sendo repartido entre os Estados de origem e de destino.
65 (FCC/AFTE/SP – 2013) ICMS, nas operações que destinem mercadorias para exterior, caberá ao Estado de
origem da mercadoria, não importando a Unidade da Federação em que se localiza o porto em que foram
despachadas.
66 (CETRO/AFTM/SP – 2014) Um comerciante que promove a saída de mercadorias de seu estabelecimento gera:
A) ao mesmo tempo a obrigação de pagar o ICMS (obrigação principal) e também a obrigação de emitir a nota fiscal
correspondente (obrigação acessória).
B) a obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação principal).
C) a obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação principal) e, posteriormente, a obrigação de pagar o
imposto devido (obrigação acessória).
D) ao mesmo tempo a obrigação de pagar o imposto devido e de emitir a nota fiscal correspondente (obrigações
principais).
E) a hipótese de incidência (obrigação principal), ocorrendo o fato gerador após a quitação do imposto devido com a
emissão da nota fiscal correspondente.
67 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) As prestações de serviços sujeitas ao ICMS são aquelas relativas a
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, exclusivamente.
68 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O ICMS é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
70 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/PA – 2014) Assinale a alternativa correta acerca do imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS), segundo a disciplina constitucional que lhe é conferida.
A) A isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação
com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.
B) Poderá ser não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou
pelo Distrito Federal.
C) Será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
D) Incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não
seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da
mercadoria, bem ou serviço.
E) Incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no
exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e
prestações anteriores.
72 (MPE/SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/SC – 2013) Não incide ICMS (Imposto Sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicação), imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, quanto a operações com livros,
jornais e periódicos, inclusive sobre o papel destinado exclusivamente à impressão de tais produtos.
76 (CESPE/DPE/RO – 2012) No que diz respeito ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA),
assinale a opção correta consoante a CF e a jurisprudência.
A) É legítima a cobrança do IPVA com base de cálculo em tabela de preço estabelecida pela FIPE, desde que exista
lei autorizando a secretaria de fazenda a adotar os meios necessários para a atualização do valor venal dos
veículos automotores.
B) Cabem ao município a instituição e a cobrança do IPVA dos veículos registrados em sua circunscrição.
C) Somente mediante convênio celebrado entre os entes tributantes, é possível conceder benefício fiscal relativo ao
IPVA.
D) Em caso de arrendamento mercantil, o arrendante é responsável solidário para o adimplemento da obrigação
tributária.
E) Dada a inexistência de restrição constitucional à incidência de IPVA sobre os automóveis, é legítima a incidência
desse imposto sobre as embarcações e aeronaves regularmente registradas no ente político instituidor da exação,
porquanto ambas são movidas por propulsão própria.
77 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) João adquiriu um veículo automotor novo, de procedência estrangeira, pelo
valor de € 30.000,00 (trinta mil euros).
A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do IPVA relativo a propriedade de
veículo novo, importado do exterior, ocorre na data do desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém,
nada diz a respeito da regra de conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da documentação
de importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento do imposto.
Considerando o que dispõe o CTN,
A) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em moeda nacional, para fins de
lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do ICMS.
B) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo não poderá ser feito, pois a regra
de conversão do valor tributário deveria estar prevista na lei que instituiu esse imposto.
C) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em moeda nacional, para fins de
lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do Imposto de Importação.
D) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo será feito em moeda estrangeira.
E) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua conversão em moeda nacional, para
fins de lançamento, será feita ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
78 (FGV/XI OAB – 2013) Com relação ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), assinale a
afirmativa correta.
A) É instituído pela União e repartido com o Estado em que tenha sido licenciado o veículo.
B) É instituído pelo Estado e repartido com o Município em que tenha sido licenciado o veículo.
C) É instituído pelo Estado em que tenha sido licenciado o veículo, que ficará com a integralidade do produto da
arrecadação.
D) É instituído pelo Município em que tenha sido licenciado o veículo, que ficará com a integralidade do produto da
arrecadação.
79 (FCC/AFTE/RJ – 2014) De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, o IPVA é tributo de competência
estadual e 50% de sua receita deve ser repassada aos municípios, observados os critérios constitucionais para
isso.
Nesse sentido, considere:
I. As atribuições do Estado do Rio de Janeiro para arrecadar o crédito tributário do IPVA e para fiscalizá-lo são delegáveis
aos municípios fluminenses, relativamente aos veículos neles licenciados.
II. A competência do Estado do Rio de Janeiro para instituir o IPVA é delegável aos municípios fluminenses, em cujos
territórios os proprietários de veículos tenham seus domicílios.
III. Caso o Estado do Rio de Janeiro decida por não exercer sua competência tributária, tal fato só deferirá essa competência
aos municípios fluminenses que tiverem veículos licenciados em seus territórios.
IV. O Estado do Rio de Janeiro tem competência legislativa plena, em relação ao IPVA, ressalvadas as limitações contidas
na Constituição Federal e na Constituição Estadual Fluminense.
V. O fato de os municípios fluminenses terem direito a receber 50% da receita do IPVA não retira a competência do Estado
do Rio de Janeiro para legislar sobre esse imposto, mas permite o compartilhamento da atividade legislativa, em relação
às obrigações tributárias acessórias.
Com base no CTN, está correto o que se afirma APENAS em:
A) IV e V.
B) I e II.
C) III e V.
D) II e III.
E) I e IV.
80 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O lançamento do IPVA é feito de ofício e sua alíquota é fixa.
81 (FCC/JATTE/SEFAZ-PE) De acordo com a Lei Estadual nº 10.849/1992, NÃO ocorreu o fato gerador do IPVA
A) na data em que a Importadora e Revendedora de Veículos Importados Osaka Ltda., domiciliada em
Camaragibe/PE, promoveu o desembaraço aduaneiro de veículo novo, fabricado no Japão, com a finalidade de ser
utilizado exclusivamente pelos funcionários graduados dessa empresa.
B) no momento em que a Igreja da Fé sem Limites, domiciliada em Caruaru/PE, vendeu veículo usado de sua
propriedade, utilizado exclusivamente na realização de cultos pelo interior do Brasil, para um de seus fieis,
domiciliado na mesma cidade.
C) no momento em que Márcia, domiciliada na cidade de Recife/PE, portadora de deficiência física e beneficiária da
isenção do IPVA, efetuou a doação de seu veículo automotor a seu filho Sérgio, que não é portador de deficiência
física e que também é domiciliado no Recife.
D) em 16 de setembro de 2014, data em que Mário, domiciliado em Caruaru/PE, adquiriu de seu primo Celso,
domiciliado em Parnaíba/PI, veículo usado, com o IPVA pago ao Estado do Piauí até o exercício de 2013, inclusive.
E) no momento da incorporação de veículo usado, de procedência nacional, registrado e licenciado no Estado de
Pernambuco, ao ativo permanente de revendedora de veículos usados, domiciliada em Vitória de Santo Antão/PE.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA (IPTU)
01 (CESPE/DPE/RO – 2012) O governo do estado X, preocupado com o aumento considerável de invasões de
pessoas de baixo poder aquisitivo em terras públicas com o objetivo de fixar residência nessas terras, resolveu
regularizar a situação e atribuiu propriedade aos ocupantes, registrando o título no registro de imóveis. Os
municípios passaram a cobrar IPTU dos novos proprietários. Inconformados, os moradores das antigas
invasões formalizaram abaixo-assinados e procuraram a DP para reclamar da exação, reclamando da
inexistência de abastecimento de água, de canalização de águas e de esgotos sanitários, bem como de
iluminação pública; esclareceram, ainda, que a escola pública mais próxima estava localizada a mais de três
quilômetros de suas casas. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) O município não poderia ter instituído o IPTU sem a garantia do cumprimento da função social da propriedade,
devendo aplicar as alíquotas progressivamente no tempo.
B) O município poderia instituir o tributo, desde que presentes, pelo menos, duas das benfeitorias arroladas como
inexistentes pelos moradores.
C) Dadas a natureza difusa da exação e a capacidade econômica dos novos contribuintes, deverá a DP ajuizar ação
civil pública para obstar a cobrança do tributo.
D) A cobrança do imposto é legal, uma vez que o tributo tem como fato gerador a propriedade de bens imóveis.
E) Sendo o IPTU imposto de natureza pessoal, é ilegítima a sua cobrança de pessoas que não disponham de recurso
para seu pagamento, independentemente do título de proprietário.
02 (FGV/Auditor Substituto/TCE-RJ – 2015) O Município Alfa altera a legislação do Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU), que, graças às inovações introduzidas, passa a ter alíquotas (i) diferenciadas
pela localização do imóvel; e (ii) progressivas conforme o valor do imóvel. Nesse contexto, é correto afirmar
que:
A) é constitucional a inovação introduzida no item (i), apenas.
B) é constitucional a inovação introduzida no item (ii), apenas.
C) é constitucional a inovação introduzida em ambos os itens.
D) é inconstitucional a inovação introduzida em ambos os itens, pois a diferenciação e a progressividade de alíquota
do IPTU é tema reservado à lei complementar nacional.
E) é inconstitucional a inovação introduzida em ambos os itens, pois nem mesmo por lei complementar se admite a
diferenciação e a progressividade de alíquota do IPTU em razão da localização e do valor do imóvel.
04 (ESAF/ARFB – 2012) O IPTU – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, possui as seguintes características, EXCETO:
A) pode ser progressivo em razão do valor venal do imóvel, o que permite calibrar o valor do tributo de acordo com
índice hábil à mensuração da essencialidade do bem.
B) a progressividade de sua alíquota, com base no valor venal do imóvel, só é admissível para o fim de assegurar o
cumprimento da função social da propriedade urbana.
C) é inconstitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do
proprietário, que não possua outro.
D) pode ter diversidade de alíquotas no caso de imóvel edificado, não edificado, residencial ou comercial.
E) não se admite a progressividade fiscal decorrente da capacidade econômica do contribuinte, dada a natureza real
do imposto.
05 (ESAF/ARFB – 2012) A progressividade no tempo das alíquotas do IPTU – imposto sobre a propriedade predial e
territorial urbana, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, prevista na Constituição Federal, como
medida de política pública que busca dar efetividade à função social da propriedade, caracteriza-se pela:
A) seletividade.
B) parafiscalidade.
C) capacidade contributiva.
D) extrafiscalidade
E) essencialidade.
06 (ESAF/PGFN – 2012) De acordo com a jurisprudência do STJ sobre o IPTU – Imposto sobre a Propriedade
Territorial Urbana, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, é INCORRETO afirmar que:
A) é defeso aos municípios aumentarem a base de cálculo do IPTU por meio de decreto.
B) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU tanto o promitente comprador do imóvel quanto o
promitente vendedor, podendo ambos figurar conjuntamente no polo passivo em ações de cobrança do imposto.
C) na hipótese em que o lançamento original reportou-se a área menor do imóvel, por desconhecimento de sua real
metragem, o imposto pode ser complementado, pois a retificação dos dados cadastrais não significa
recadastramento de imóvel.
D) não se permite a revisão do lançamento de IPTU referente a imóvel cujo padrão de acabamento considerado era
diferente da realidade, pois neste caso o lançamento complementar decorreria de um simples erro de fato, que
não ensejaria a revisão da cobrança.
E) não incide IPTU sobre imóveis objeto de contrato de concessão de direito real de uso, em razão da ausência do
fato gerador do tributo.
07 (FCC/Auditor Conselheiro Substituto/TCM-GO – 2015) A Constituição Federal, no inciso I do seu art. 156,
estabelece:
“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I – propriedade predial e territorial urbana;”
De acordo com a Constituição Federal, o IPTU está sujeito aos princípios da legalidade,
A) irretroatividade, exceto no que diz respeito ao desmembramento de um município em dois ou mais municípios,
anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena).
B) irretroatividade, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena), sendo que o princípio da noventena não se
aplica a fixação da base de cálculo do IPTU.
C) irretroatividade, anterioridade nonagesimal (noventena), não se aplicando o princípio da anterioridade ao exercício
em que houver desdobramento de um município em dois ou mais municípios.
D) exceto no que diz respeito à fixação de sua base de cálculo, que pode ser estabelecida por decreto,
irretroatividade, anterioridade, mas não está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal (noventena).
E) exceto no que diz respeito à variação de sua alíquota, que pode ser aumentada por decreto, irretroatividade,
anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena).
08 (FCC/PGM/SP – 2014) Relativamente aos tributos municipais, é correto afirmar que:
A) o dinheiro arrecadado com os impostos municipais são receitas vinculadas às despesas que estiverem previstas
na Lei Orçamentária Anual, não podendo ser desviado para outro fim.
B) todos os impostos de competência do município podem ter alíquotas progressivas de acordo com a base de
cálculo.
C) o imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS deve ser aplicado em valor fixo anual para todos os serviços.
D) a fixação da base de cálculo do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU não se submete à
anterioridade nonagesimal, embora tenha que se submeter à anterioridade anual.
E) é inconstitucional fixar para o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU a mesma base de
cálculo do imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato oneroso inter vivos – ITBI.
09 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O lançamento do IPTU deverá ser feito por homologação.
10 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) No caso do IPTU, se houver enfiteuse, o contribuinte será o titular do
domínio útil, bem como se alguém, com ânimo de proprietário, tem a posse do imóvel, faltando-lhe para ser
proprietário apenas o título respectivo, então, será esse titular da posse o contribuinte.
11 (FUNCAB/PROCURADOR/SANEAR – 2013) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis:
A) sub-rogam-se na pessoa do respectivo alienante.
B) serão devidos por aquele que assumir esse encargo no contrato entre alienante e adquirente do imóvel.
C) incidem sobre o preço, quando se tratar de arrematação em hasta pública.
D) não são de responsabilidade do adquirente, pois a transmissão desses direitos somente se consuma se quitados
tais tributos.
E) serão de responsabilidade do arrematante se o preço alcançado na arrematação não for suficiente para cobrir o
débito tributário.
15 (CESPE/DPE/DF – 2013) De acordo com a CF, são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as
operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, não incidindo, portanto,
ITBI sobre títulos da dívida agrária por terceiro adquirente.
16 (CESPE/NOTÁRIO/TJ/ES – 2013) Assinale a opção correta no que se refere ao imposto sobre transmissão de
bens imóveis (ITBI).
A) A competência para instituir o ITBI é dos municípios e do DF, e da União, em território federal que não seja dividido
em municípios.
B) O ITBI incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em geral, em
realização de capital.
C) O ITBI incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica em geral.
D) A instituição do ITBI compete ao estado da situação do bem.
E) A competência para instituir o ITBI é privativa dos estados e do DF.
21 (FCC/AFTE/SP – 2013) Imposto sobre Transmissão inter vivos competirá ao Estado de localização do bem
imóvel, por natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis.
22 (FCC/PGM/JOÃO PESSOA/PB – 2013) Assinale a alternativa que apresenta somente um tributo federal, um
estadual e um municipal.
A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis; imposto
sobre prestação de serviços de comunicação; e imposto sobre produtos industrializados.
B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título,
por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza.
C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte
intramunicipal; e imposto sobre a propriedade territorial rural.
D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias; e imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados.
E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte
interestadual ou intermunicipal; e imposto sobre serviços de qualquer natureza.
27 (CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG – 2015) Sobre atos jurídicos contidos em uma
escritura pública por meio da qual um pai doa ao filho recursos financeiros e ele, com esses recursos, compra
um imóvel, no município de Belo Horizonte,
A) pode haver incidência de ITBI, mas não de ITCMD, já que os recursos financeiros são considerados bem móvel e,
tal como ocorre com o ITBI, o ITCMD somente incide sobre transmissão de bens imóveis (esse, nos negócios
gratuitos, a exemplo de doação; aquele, nos negócios onerosos, a exemplo de compra e venda).
B) incidirão ITBI e ITCMD, não sendo sequer possível que haja ato declaratório de isenção de algum desses
impostos, vez que jamais se poderá vislumbrar ato de isenção quando o contribuinte for pessoa natural.
C) poderá incidir, tão-somente, ITCMD, vez que na compra e venda com recursos doados há uma sub-rogação do
imóvel no lugar do dinheiro objeto de doação e, por conseguinte, a incidência de ITBI configuraria bis in idem,
técnica de tributação vedada pela Constituição Federal.
D) incidirão ITBI (imposto de competência municipal ou do Distrito Federal) e ITCMD (imposto de competência
estadual ou do Distrito Federal), salvo hipótese de isenção.
29 (CESPE/DPE/DF – 2013) De acordo com o STF, é constitucional a incidência do ISS sobre operações de locação
de bens móveis.
30 (CESPE/ANALISTA/MPU – 2013) A técnica de resolução legislativa dos conflitos de competência entre o ISS e o
ICMS e o IPI resultou na redação de lista taxativa dos serviços tributados pelos municípios. Contudo, quando a
prestação dos serviços é efetuada sem o emprego de mercadorias, há incidência do ISS mesmo não contendo
tais serviços da referida lista.
31 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) O ISS é um tributo municipal previsto na CF e criado por lei complementar
federal.
34 (VUNESP/Juiz Substituto/TJ-SP – 2015) Na cobrança do ISSQN sobre serviços bancários, é correto afirmar, com
base nos atuais julgamentos do STJ, que
A) a lista de serviços previstos na legislação é taxativa e não admite outras inclusões.
B) a lista de serviços previstos na legislação é taxativa, porém, admite leitura extensiva para serviços idênticos
embora com denominações distintas.
C) a lista de serviços previstos na legislação é exemplificativa, logo, admite outras inclusões.
D) a lista de serviços previstos na legislação para a atividade bancária tem tratamento específico porque os serviços
bancários têm natureza genérica, sujeitos, portanto, como regra, ao pagamento daquele tributo.
35 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) Dr. Carlos, Juiz de Direito de comarca do interior do Estado de Alagoas, está
analisando vários processos em que o cerne da discussão é a incidência do ISSQN ou, alternativamente, do
ICMS. Trata-se de casos em que há, concomitantemente, prestação de serviços e fornecimento de mercadorias.
Tendo analisado cada um dos casos a ele submetidos à luz da Constituição Federal, da Lei Complementar n°
87/1996 e da Lei Complementar n 116/2003, Dr. Carlos afirmou que:
I. o ISSQN incide sobre as prestações de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar n°116/2003, inclusive
sobre as prestações de serviço de transporte intermunicipal e sobre a prestação de serviços de comunicação.
II. o ISSQN incide sobre as prestações de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar n°116/2003 e sobre as
mercadorias utilizadas nessa prestação, desde que esse fornecimento não esteja expressamente indicado na referida
lista como sendo sujeito ao ICMS.
III. o ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias e sobre a prestação de serviços, sempre que o serviço prestado
constar da lista anexa à Lei Complementar n° 116/2003, mas a referida lista expressamente sujeitar aquele fornecimento
à incidência do ICMS.
Está correto o que Dr. Carlos afirmou em
A) III, apenas.
B) I, II e III.
C) I e III, apenas.
D) II, apenas.
E) II e III, apenas.
36 (ESAF/ARFB – 2012) Sobre o ISS – imposto sobre serviços de qualquer natureza, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, é INCORRETO afirmar-se que:
A) no conjunto de serviços tributáveis pelo ISS, a lei complementar definirá aqueles sobre os quais poderá incidir o
mencionado imposto, com o que realiza a sua finalidade principal, que é afastar os conflitos de competência, em
matéria tributária, entre as pessoas políticas.
B) na construção civil, a dedução do valor dos materiais e subempreitadas no cálculo do preço do serviço, para fins
de apuração do ISS, não configura isenção.
C) não há incidência sobre operações bancárias.
D) serviços de registros públicos, cartorários e notariais são imunes à incidência do ISS.
E) se houver ao mesmo tempo locação de bem móvel e prestação de serviços, o ISS incide sobre o segundo fato,
sem atingir o primeiro.
37 (FGV/AFTE/BA – 2014) Cartório de Notas do Município Delta insurge-se em face da exigência feita pelo Fisco
Municipal, que o autuou pelo não recolhimento do ISS. Refere que o ISSQN – Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de serviços de natureza negocial, sob regime jurídico
privado, não podendo incidir sobre atividade estatal, cuja remuneração se dá mediante taxa, tributo vinculado. A
oposição do cartório à exigência do Fisco Municipal está:
A) correta, já que o serviço notarial é público, delegado, submetido ao regime jurídico público, remunerado por taxa.
B) errada, uma vez que o serviço notarial é tributado através da incidência de emolumentos.
C) correta, eis que se houvesse tributação pelo ISS, na hipótese, o imposto teria base de cálculo idêntica à da taxa.
D) errada, já que se trata de serviço indicado na lista da Lei Complementar nº 116/2003, prestado mediante
remuneração.
E) correta, em decorrência do princípio da imunidade recíproca, tratando-se de serviço delegado do Estado membro.
38 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) Montanha Criação e Produção Ltda. está sendo cobrada do ISS devido sobre a
cessão de direitos autorais que efetivou, em relação a determinada obra artística. Sabe-se que a Lei Municipal,
recentemente promulgada, impõe o pagamento deste imposto, à alíquota de 2% sobre cessão de direitos,
inclusive autorais. Sabe-se que a Lei Complementar 116/2003 prevê, no item III da lista anexa, a incidência do
ISS sobre serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. Nesse caso
A) a empresa deve pagar o tributo devido, já que a lei municipal é compatível com o texto da lei federal, que prevê a
incidência do imposto.
B) a empresa deve pagar o tributo devido em função do princípio solve e repete, não tendo sido declarada a
ilegalidade desta incidência do ISS.
C) a cessão de direito de uso é congênere da cessão de direitos autorais, razão pela qual a empresa está obrigada a
pagar o imposto.
D) o ISS não incide na cessão de direitos autorais, que é regulada por lei própria e não pelo Código Civil, não sendo
permitido o uso da analogia.
E) o ISS incide na cessão de direitos autorais, bastando aplicar a técnica da interpretação extensiva, já que a lei
complementar federal preconiza tal hipótese de incidência.
39 (FGV/VIII/OAB – 2012) As alíquotas máximas e mínimas do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
deverão ser fixados por lei complementar nacional.
44 (FCC/PGM/PE – 2014) Com a finalidade de intensificar a prestação de serviços no Município do Recife, fomentar
a formalização dos respectivos prestadores de serviços e, assim, aumentar a arrecadação do ISSQN como um
todo, a Secretaria de Finanças Municipal propôs algumas sugestões de instituição de leis ordinárias municipais
a serem levadas à apreciação do legislativo recifense. Por cautela, o Prefeito as submeteu à sua Procuradoria
Judicial, a fim de verificar a viabilidade constitucional. Analise as propostas de acordo com os preceitos
normativos da Constituição Federal de 1988 e do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:
I. Redução a 1% da alíquota a ser aplicada ao ISSQN para aqueles que prestarem em Recife serviços sujeitos à exação
municipal.
II. Redução a zero das alíquotas de ISSQN para os prestadores de serviço de construção civil que vierem a se estabelecer
nas regiões consideradas mais carentes do Município.
III. Concessão de isenção de ISSQN na prestação de serviço dos buffets localizados em Recife.
Está correto o que consta APENAS em:
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) I e III.
45 (FCC/PGM/PE – 2014) Preocupada com o trânsito caótico no Município do Recife e visando à melhoria das
condições de trafegabilidade, especialmente para aqueles que precisam se locomover profissionalmente no
centro do município, a Secretaria de Finaças Municipal pretende fazer sugestões com vistas a mitigar ou até
eliminar o problema do trânsito no centro da cidade. Estudos por ela realizados indicam que muitos dos
veículos que transitam em Recife não são de residentes na cidade, mas sim, dos municípios circunvizinhos e
que fazem parte da região metropolitana do Grande Recife. Algumas propostas foram submetidas à análise da
Procuradoria Judicial do Recife a fim de verificar sua constitucionalidade. De acordo com os preceitos
normativos da Constituição Federal de 1988, é indicativa de proposta:
A) Aumento por Lei Municipal da base de cálculo do ISSQN dos estabelecimentos prestadores de serviço de
recuperação de pneumáticos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no mês
de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de janeiro de 2014.
B) Aumento por meio de Decreto do Executivo Municipal da alíquota de IPTU para as concessionárias de veículos
localizadas no Município do Recife.
C) Cobrança de IPVA dos veículos, no Estado de Pernambuco, de propriedade de instituições religiosas com sede em
Recife e utilizados em suas atividades de prestação de serviço religioso.
D) Cobrança de ISSQN nas prestações de serviços educacionais das instituições de educação de ensino superior
sem fins lucrativos, de acordo com os preceitos legais, e que estejam estabelecidas no Município do Recife, com
o propósito de diminuir a quantidade de veículos de alunos em circulação na cidade.
E) Aumento por Lei Municipal da alíquota do ISSQN sobre os serviços prestados por estabelecimentos prestadores
de serviço de guarda de veículos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no
mês de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de maio de 2014.
46 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/SP – 2014) Quanto ao ISS (Imposto Sobre Serviços), é correto afirmar que ele
incide sobre:
A) a prestação de serviço decorrente de vínculo empregatício.
B) a prestação de serviço a si próprio, como no caso de empresas que têm vários departamentos diferentes,
prestando serviços de natureza diversa entre eles.
C) a prestação de serviço por trabalhadores avulsos, como estivadores ou conferentes.
D) a prestação de serviços por trabalhadores autônomos.
48 (VUNESP/PGM/BRAGANÇA PAULISTA/SP – 2013) Sobre o ISSQN (imposto sobre serviços municipal), é correto
afirmar que:
A) incide sobre propriedade de veículo automotor, cabendo ao Município onde este for licenciado.
B) incide sobre serviços de transporte interestadual, cabendo aos municípios onde estes se realizem.
C) suas alíquotas máximas e mínimas são fixadas por lei complementar.
D) suas alíquotas devem ser seletivas e regressivas.
E) sua isenção pode ser concedida por decreto municipal.
01 C 13 Errada 25 C 37 A
02 A 14 D 26 A 38 Errada
03 Errada 15 D 27 B 39 A
04 D 16 D 28 Certa 40 Errada
05 C 17 C 29 Certa 41 E
07 Certa 19 A 31 C 43 B
08 Errada 20 D 32 C 44 D
09 A 21 Certa 33 Certa 45 C
11 Certa 23 B 35 Errada
12 Errada 24 B 36 B
01 E 22 A 43 C 64 Errada
02 A 23 Errada 44 C 65 Errada
03 E 24 Errada 45 C 66 A
04 C 25 Certa 46 B 67 Certa
05 A 26 C 47 A 68 Certa
06 E 27 A 48 A 69 A
07 Errada 28 C 49 D 70 D
08 B 29 D 50 A 71 C
09 C 30 E 51 E 72 Certa
10 B 31 E 52 B 73 C
11 32 C 53 E 74 B
12 D 33 B 54 D 75 Certa
13 Certa 34 D 55 B 76 D
14 Errada 35 A 56 C 77 E
15 C 36 C 57 D 78 B
16 Errada 37 C 58 E 79 E
17 Certa 38 D 59 D 80 Certa
18 A 39 A 60 D 81 E
19 Certa 40 D 61 B
20 Certa 41 A 62 E
21 D 42 Errada 63 E
IMPOST OS MUNICIPAIS
Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito
01 D 15 Certa 29 Errada 43 B
02 C 16 A 30 Errada 44 C
03 C 17 A 31 Errada 45 E
04 C 18 D 32 C 46 D
05 D 19 E 33 C 47 E
06 D 20 D 34 B 48 C
07 B 21 Errada 35 D 49 Certa
08 D 22 A 36 D 50 A
09 Errada 23 C 37 D 51 A
10 Certa 24 E 38 D 52 Errada
11 C 25 Certa 39 Certa
12 B 26 C 40 E
13 B 27 D 41 A
14 B 28 Errada 42 E
01 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-PI – 2012) Assinale a opção correta a respeito da repartição das receitas
tributárias.
A) Apesar de constar no texto constitucional a expressão repartição das receitas tributárias, a CF prevê apenas a
repartição dos impostos arrecadados, excluídos da repartição os demais tributos.
B) As receitas tributárias devem ser repartidas sempre, de forma direta, entre as pessoas políticas destinatárias,
sendo expressamente vedado na CF o repasse a qualquer fundo de participação vinculado aos entes federativos.
C) Pertencem aos municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados em seu território.
D) A determinação constitucional de repartição das receitas tributárias infirma o pacto federativo.
E) De acordo com o princípio federativo adotado pela CF, a União, os estados, o DF e os municípios deverão realizar
repasses e repartir suas respectivas receitas tributárias.
02 (VUNESP/Auditor Fiscal Tributário Municipal/Prefeitura de São José do Rio Preto – SP – 2015) Do produto da
arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, a
União entregará ao Fundo de Participação dos Municípios o percentual de
A) 30%.
B) 27,5%.
C) 25%.
D) 22,5%.
E) 21%.
03 (CESPE/Auditor/TCE-PR – 2016) No que concerne à repartição de receitas tributárias, assinale a opção correta.
A) A União é parte passiva legítima em ações que discutam matéria relacionada ao imposto sobre a renda retido na
fonte de servidor público estadual, demanda que deve ser processada na justiça federal.
B) Compete ao Ministério da Fazenda efetuar o cálculo das quotas referentes aos fundos de participação e editar as
normas e instruções complementares necessárias ao pleno cumprimento das regras de repartição constitucional
de tributos.
C) Se, com a instituição de um imposto fundamentado em sua competência extraordinária, a União arrecadar R$
1.000.000, serão devidos R$ 250.000 aos estados.
D) Caso arrecade R$ 3.000.000 referentes ao imposto sobre a propriedade territorial rural incidente sobre imóveis
rurais localizados em determinado município, a União deverá R$ 750.000 a esse município.
E) Se o estado do Paraná arrecadar R$ 5.000.000 com o IPVA de veículos registrados no município de Curitiba, R$
2.500.000 serão devidos a esse município.
04 (FCC/Juiz Substituto/TJ-SC – 2015) Por expressa determinação constitucional, pertencem aos Municípios 25%
do produto da arrecadação do ICMS. É a chamada quota-parte municipal sobre o produto da arrecadação do
ICMS. O Estado de Santa Catarina concedeu empréstimo a vários Municípios localizados em seu território, sob
condição de que o valor emprestado fosse pago no prazo máximo de 24 meses. Findo o referido prazo, a maior
parte dos Municípios manteve-se inadimplente. Como consequência dessa inadimplência, o Estado editou
norma que condicionou a entrega da quota-parte municipal sobre o produto da arrecadação do ICMS ao
pagamento dos referidos créditos vencidos e não pagos. Diante do condicionamento criado pelo Estado, os
Municípios catarinenses entraram em juízo, pedindo a declaração de inconstitucionalidade da norma que
implementou a referida condição, e alegaram, paralelamente, que deixaram de pagar os referidos empréstimos
recebidos, como forma de protesto contra o governo estadual, que editara lei, segundo a qual, três quintos da
quota-parte municipal sobre o produto da arrecadação do ICMS seriam creditados de acordo com aquela lei. Os
Municípios devedores sentiram-se prejudicados pelos termos dessa nova lei. Com base nos fatos hipotéticos
narrados acima e na disciplina da Constituição Federal acerca dessa questão, o Estado de Santa Catarina
A) não poderia ter editado lei ordinária dispondo sobre a forma de creditamento de fração alguma da quota-parte
municipal sobre o produto da arrecadação do ICMS, pois essa matéria é reservada à disciplina de lei
complementar federal.
B) não poderia ter editado norma que condicionasse a entrega de recursos provenientes da quota-parte municipal
sobre o produto da arrecadação do ICMS, ao pagamento dos créditos de que era titular.
C) poderia ter editado lei ordinária que dispusesse sobre a forma de creditamento da quota-parte municipal sobre o
produto da arrecadação do ICMS, na proporção de até um quarto do valor da referida quota-parte.
D) poderia ter editado lei ordinária que dispusesse sobre a forma de creditamento da quota-parte municipal sobre o
produto da arrecadação do ICMS, na proporção de até metade do valor da referida quota-parte.
E) não poderia ter editado norma visando reter os recursos provenientes da quota-parte municipal sobre o produto da
arrecadação do ICMS, mas poderia tê-la editado para o fim de restringir emprego desses recursos a determinados
fins.
06 (FGV/XI OAB – 2013) A remuneração que os Municípios pagam a seus servidores está sujeita à incidência do
Imposto sobre a Renda retido na fonte (IR-Fonte). Assinale a alternativa que indica o ente público ao qual
pertence o produto da arrecadação do IR Fonte nesse caso específico.
A) Ao Município que efetua o pagamento da remuneração.
B) À União.
C) Ao Estado em que está situado o Município que efetua o pagamento da remuneração.
D) Metade à União e metade ao Município que efetua o pagamento da remuneração.
08 (VUNESP/Auditor Tributário Municipal – Gestão Tributária/Prefeitura de São José dos Campos – SP – 2015) Em
relação às transferências constitucionais que recebe de outros entes da federação, é correto afirmar que os
municípios participam com
A) cinquenta por cento (50%) do produto da arrecadação do imposto cobrado pela União sobre a propriedade
territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados.
B) vinte por cento (20%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
C) vinte por cento (20%) do imposto de renda e proventos de qualquer natureza, por meio do Fundo de Participação
dos Municípios.
D) vinte e cinco por cento (25%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
automotores licenciados em seus territórios.
E) dez por cento (10%) do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, por meio do Fundo de
Participação dos Municípios.
09 (FCC/ASSESSOR/TCE/PI – 2014) De acordo com a Constituição Federal, a União entregará 48% do produto da
arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza da seguinte maneira:
1) 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;
2) 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios;
3) 3% ao financiamento do setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
4) 1% ao Fundo de Participação dos Municípios.
A Constituição Federal ainda estabelece que cabe à lei complementar fixar normas sobre a entrega desses
recursos, objetivando promover o equilíbrio socioeconômico entre Estados e entre Municípios.
De acordo com as normas constitucionais que disciplinam essa matéria, o cálculo das cotas acima mencionadas
será feito:
A) pelo Tribunal de Contas da União.
B) pelos Tribunais de Contas Estaduais, em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Estados e do
Distrito Federal.
C) pelos Tribunais de Contas Estaduais, tanto em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Estados
e do Distrito Federal, como em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Municípios.
D) pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Estados
e do Distrito Federal.
E) pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, tanto em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos
Estados e do Distrito Federal, como em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Municípios.
10 (FCC/PGM/PE – 2014) Na defesa dos interesses do Município, Procurador Judicial verifica se as parcelas do
produto da arrecadação de determinados tributos federais e estaduais foram corretamente transferidas ao
Município do Recife, em face do previsto na Constituição Federal de 1988. Neste contexto, pertence ao
Município:
I. Cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores
licenciados em seus territórios.
II. Dez por cento do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, proporcionalmente ao valor das
respectivas exportações destes produtos.
III. Vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, sendo que
as parcelas serão creditadas conforme critérios previstos na Constituição Federal de 1988.
Está correto o que consta APENAS em:
A) I e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) II e III.
11 (FCC/AFTE/RJ – 2014) De acordo com a Constituição Federal, os Estados deverão entregar aos Municípios.
que forem atravessados por rodovias estaduais, 20% da contribuição para custeio do serviço de iluminação pública,
I.
cobrado pelos Estados, dos contribuintes com propriedades adjacentes a essas rodovias.
II. 25% do produto da arrecadação do ICMS, sendo três quartos desse percentual, no mínimo, na proporção do valor
adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios, e até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
III. 25% da arrecadação do ITD incidente sobre as transmissões causa mortis de bens imóveis localizados nesses
municípios.
IV. em que estiver domiciliado o proprietário do veículo ou o seu possuidor, a qualquer título, 50% da arrecadação do IPVA
incidente sobre esses veículos.
V. 40% da arrecadação das taxas cobradas pelo Estado, em razão do exercício do poder de polícia, quando a atribuição
para o exercício desse poder competir tanto ao Estado como ao Município no qual esse poder estiver sendo exercido.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II.
B) IV.
C) I e V.
D) III e IV.
E) II e III.
12 (FCC/AFTE/SP – 2013) O Estado de São Paulo concedeu benefício fiscal às indústrias fabricantes de lanchas, já
instaladas em seu território, a fim de que estas não transferissem suas fábricas para Estado vizinho, que
também concedia benefícios a este setor. Em razão direta deste benefício, a Prefeitura de Lancharia, Município
que concentra os fabricantes de lanchas no Estado, concluiu que haveria redução no repasse do ICMS feito
pelo Estado de São Paulo. Inconformada com esta situação, a Municipalidade ajuizou ação judicial a fim de que
não houvesse redução no repasse do ICMS em decorrência deste benefício fiscal. Em face da situação
hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente,
A) aos Municípios pertencem 20% do ICMS arrecadado pelos Estados, portanto, eventual redução na arrecadação do
ICMS em função de benefício fiscal acarreta diminuição nos repasses aos Municípios.
B) a redução dos repasses de ICMS decorrerá do fato de que o montante arrecadado pelo Estado e repartido aos
Municípios será menor, e não propriamente do fato de os estabelecimentos fabricantes de lanchas estarem
estabelecidos no Município de Lancharia.
C) a redução do repasse do ICMS arrecadado pelo Estado ao Município em que tenha sido praticado o fato gerador
isento em função de concessão de benefício fiscal não fere as previsões constitucionais de repartição de receitas
tributárias, pois conceder benefícios fiscais relativamente ao ICMS está dentro da competência tributária dos
Estados.
D) as parcelas de receita pertencentes aos Municípios serão creditadas na razão de três quartos, no mínimo, na
proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços,
realizadas em seus territórios, e até um quarto, de acordo com o que dispuser Lei Complementar.
E) aos Estados é permitida a retenção dos recursos atribuídos aos Municípios, sendo inclusive permitido aos Estados
condicionarem esta entrega ao pagamento de seus créditos, exceto os de suas autarquias.
13 (VUNESP/Auditor Tributário Municipal – Gestão Tributária/Prefeitura de São José dos Campos – SP – 2015)
Cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado de São Paulo sobre a propriedade de
veículos automotores licenciados no território do Município de São José dos Campos pertence a essa
Municipalidade. Suponha-se, por hipótese, que o Município de São José dos Campos não cumpra com medidas,
impostas pelo Estado, de economia de água por conta da crise hídrica. Em consequência, o Estado de São
Paulo retém os valores arrecadados a título de IPVA e condiciona seu pagamento ao cumprimento das metas de
economia de água. A conduta do Estado de São Paulo, nesse caso, pode ser considerada
A) irregular, pois a Constituição Federal considera que a retenção de valores devidos a título de repartição de receitas
é possível desde que haja autorização do Senado Federal.
B) regular, pois permitida pela Constituição Federal, que considera que a retenção de valores pelo Estado é possível,
desde que haja ato administrativo específico e motivado.
C) irregular, por previsão expressa da Constituição Federal, que veda a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao
emprego dos recursos atribuídos aos Municípios por repartição de receitas tributárias, não sendo tal hipótese
prevista como exceção.
D) regular, pois a Constituição Federal prevê que o Estado pode reter tais valores por motivos de força maior e para
pagamento de seus créditos.
E) irregular, pois a conduta estadual somente estaria amparada se houvesse um decreto federal de calamidade
pública no âmbito do Estado de São Paulo ou do Município de São José dos Campos.
14 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/PA – 2014) No que respeita ao imposto sobre a transmissão causa mortis e
doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), cuja titularidade impositiva pertence aos Estados e ao Distrito
Federal, é correto afirmar que:
A) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
B) terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar se o de cujus possuía bens, era residente
ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
C) relativamente a bens móveis compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal.
D) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos compete aos Estados onde se processar o inventário ou
arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
E) terá a competência para sua instituição regulada por resolução do Senado Federal se o doador tiver domicílio ou
residência no exterior.
15 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/PA – 2014) Para fins de instituição e cobrança do imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana (IPTU), exige o Código Tributário Nacional a implementação, por parte do Poder
Público municipal, de pelo menos dois melhoramentos que elenca. Assinale a alternativa que corretamente
traduz esses melhoramentos.
A) Meio-fio ou calçamento, com ou sem canalização de águas pluviais e abastecimento de água.
B) Abastecimento de água e posto de saúde a uma distância mínima de cinco quilômetros do imóvel considerado.
C) Sistema de esgotos sanitários e rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar.
D) Sistema de esgotos sanitários e escola primária a uma distância mínima de três quilômetros do imóvel
considerado.
E) Abastecimento de água e escola primária a uma distância mínima de três quilômetros do imóvel considerado.
18 (FCC/Auditor Fiscal da Fazenda Estadual/ SEFAZ-PI – 2015) De acordo com a disciplina estabelecida pela
Constituição Federal e pela Lei Complementar 63, de 1990, acerca das repartições de receitas tributárias, e
especialmente no que diz respeito à divisão do produto da arrecadação do ICMS,
A) compete ao Tribunal de Contas da União efetuar o cálculo das quotas da participação dos Municípios no produto
da arrecadação do ICMS, nos termos de lei ordinária do respectivo Estado.
B) pertence ao Município 25% do produto da arrecadação do ICMS cobrado e pago em seu respectivo território.
C) os Estados podem reter, no todo ou em parte, os recursos pertencentes aos Municípios, oriundos da participação
destes no produto da arrecadação do ICMS, no caso de a municipalidade ter suas contas rejeitadas pelo Tribunal
de Contas do Estado, ou no caso de inadimplência do Município em relação ao Estado.
D) os Estados creditarão a parcela da receita pertencente aos Municípios, proporcionalmente, de modo que, três
quartos, no mínimo, sejam calculados com base no valor adicionado nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios.
E) as parcelas de receita pertencentes aos Municípios, relativas à participação no produto da arrecadação do ICMS,
serão calculadas e creditadas conforme o que dispuser lei ordinária federal.
01 C 07 B 13 C 19 A
02 D 08 A 14 B 20 D
03 E 09 A 15 C 21 D
04 C 10 A 16 B 22 C
05 A 11 A 17 Errada 23 C
06 A 12 B 18 D 24 Certa
01 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) Podem optar pelo SIMPLES federal as empreiteiras de obras e os escritórios
de advocacia, respeitado o limite anual de receitas.
02 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) Atualmente no Brasil, existem os seguintes regimes de tributação federal para
as pessoas jurídicas: lucro real, lucro presumido, lucro arbitrado e SIMPLES.
03 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/PI – 2012) Com relação ao que dispõe a Lei Complementar nº 123/2006,
que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, assinale a opção correta.
A) O recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação de impostos e contribuições sociais, de
empresa de pequeno porte incluída no Simples Nacional não exclui a incidência do imposto sobre serviços nem a
do ICMS, que deverão ser pagos separadamente, sendo a possibilidade de unificação restrita a impostos da União.
B) O ato de desenquadramento de sociedade simples como empresa de pequeno porte implica restrições a
contratos que tenham sido anteriormente firmados pela empresa.
C) A microempresa optante do SIMPLES Nacional poderá utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.
D) A empresa de pequeno porte que pretenda participar de licitação pública deverá comprovar a regularidade fiscal
para efeito de recebimento de sua proposta.
E) Empresa de pequeno porte que requerer o arquivamento, nos órgãos de registro, de seus atos constitutivos estará
dispensada da prova de quitação, de regularidade ou de inexistência de débito referente a tributo de qualquer
natureza para a realização do referido arquivamento.
05 (ESAF/ARFB – 2014) A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime especial unificado de arrecadação
de tributos e contribuições devidos por estas entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto
afirmar que:
A) para fins do Simples Nacional, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações
de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
B) o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de um conjunto de
tributos e contribuições. Todavia, mesmo em relação a algum destes tributos e contribuições, há situações em que
o recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional.
C) na determinação dos valores a serem lançados de ofício para cada tributo, após a exclusão do Simples Nacional,
devem ser deduzidos eventuais recolhimentos da mesma natureza efetuados nessa sistemática, observando-se
os percentuais previstos em lei sobre o montante pago de forma unificada.
D) alteração recente na legislação tributária permitiu o parcelamento de débitos do Simples Nacional.
E) para efeito do Simples Nacional, e enquadramento da sociedade empresária na condição de Microempresa ou
Empresa de Pequeno Porte, deve-se considerar a receita de cada estabelecimento individualmente, e não o
somatório destes.
06 (ESAF/PGFN – 2012) Sobre o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, julgue os itens a seguir, para
então assinalar a opção que corresponda às suas respostas.
I. Trata-se de órgão colegiado, paritário e integrante da estrutura do Ministério da Fazenda.
II. Tem por finalidade julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância, bem como os recursos de
natureza especial, que versem sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
III. Sua estrutura compreende a divisão interna em seções, especializadas em razão da matéria; as seções, por sua vez
subdividem-se em câmaras.
IV. Sendo órgão paritário, isto é, composto por conselheiros representantes dos contribuintes e por conselheiros
representantes da Fazenda Nacional, a presidência de cada câmara será exercida, alternativamente, por um e por outro,
respectivamente.
V. A indicação de candidatos a conselheiro, recairá, no caso de representantes da Fazenda Nacional, sobre Procuradores
da Fazenda Nacional ou Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, em exercício no cargo há pelo menos 5 (cinco)
anos.
Estão corretos apenas os itens:
A) I, III e V.
B) II, III e V.
C) I, III e IV.
D) I, II e III.
E) II, IV e V.
07 (ESAF/PGFN – 2012) No tocante ao julgamento dos processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
– CARF, é correto afirmar que:
A) mediante solicitação fundamentada do Procurador da Fazenda Nacional, o Presidente da turma julgadora
determinará o adiamento do julgamento ou a retirada do recurso de pauta.
B) em cada sessão de julgamento, observar-se-á a seguinte ordem: verificação do quorum regimental; aprovação de
ata de sessão anterior; relatório, debate e votação dos recursos constantes da pauta; e deliberação sobre matéria
de expediente.
C) os processos que versem sobre a mesma questão jurídica poderão ser julgados conjuntamente quanto à matéria
de que se trata, sem prejuízo do exame e julgamento das matérias e aspectos peculiares.
D) a redação da ementa do acórdão também poderá ser objeto de votação pela turma.
E) no caso de continuação de julgamento interrompido em sessão anterior, havendo mudança de composição da
turma, será lido novamente o relatório, facultado às partes fazer sustentação oral, ainda que já a tenham feito, e
tomados todos os votos, exceto daqueles que já o tenham proferido em sessão anterior.
08 (ESAF/PGFN – 2012) A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de
dezembro de 2006. De acordo com esta lei, analise os itens a seguir, para então assinalar a opção que
corresponda às suas respostas.
I. Para a classificação como microempresa, a lei estabeleceu determinado valor máximo auferido por ano-calendário a
título de receita bruta.
II. O conceito de receita bruta compreende o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, não
incluídas as vendas canceladas e quaisquer descontos concedidos.
III. Também integram o conceito de receita bruta o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia.
IV. O enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como o seu desenquadramento, não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados.
V. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite (valor máximo no caso de microempresa; valores
mínimo e máximo no caso de empresa de pequeno porte) será proporcional ao número de meses em que a
microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.
Estão corretos apenas os itens:
A) I, II, III e IV.
B) I, III e IV.
C) I, III, IV e V.
D) II, III e IV.
E) todos os itens estão corretos.
09 (FGV/XV OAB – 2014) Em dezembro de 2006, foi publicada a Lei Complementar nº 123, que instituiu o Estatuto
Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e criou novo regime de tributação simplificada,
abrangendo, além dos impostos e contribuições federais, o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviço Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), bem como
o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
A) A referida lei é inconstitucional, pois é vedada à União instituir benefício fiscal de tributo de competência dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
B) O regime de tributação simplificada é obrigatório a todos os contribuintes que cumpram os requisitos previstos na
referida lei complementar.
C) A referida lei é inconstitucional, no que se refere ao ICMS, pois institui benefício fiscal do imposto sem a
competente autorização por meio de convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.
D) Segundo a Constituição Federal, a fiscalização do cumprimento das obrigações principais e acessórias do regime
único de arrecadação poderá ser compartilhada pelos entes da Federação.
11 (FGV/PGM/MT – 2013) A Empresa Doce Sabor, que tem duas atividades distintas, é produtora de queijos
artesanais e vinhos finos de mesa. Com receita bruta anual total de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais),
pretende ingressar no sistema simples nacional, como empresa de pequeno porte. Neste caso, a empresa:
A) não pode ingressar no sistema, visto que o fabricante de bebidas alcoólicas está proibido por lei de aderir ao
simples nacional.
B) pode ingressar no sistema, já que o relevante é a receita bruta total que envolve todas as atividades empresariais.
C) pode ingressar no sistema, desde que a empresa declare não estar exercendo a atividade de fabricação de
bebidas alcoólicas.
D) não pode ingressar no sistema, já que a lei não permite que empresas que tenham atividades múltiplas possam
aderir ao simples nacional.
E) só poderá ingressar no sistema simples nacional se comprovar que a maior parte de sua receita vem da
fabricação e venda de queijos finos.
12 (COSEAC/Técnico em Contabilidade/UFF – 2015) De acordo com a Lei Complementar n° 123/2006, fica instituído
o Simples Nacional, que implica o recolhimento mensal dos seguintes impostos e contribuições:
A) IR; IPTU; IPI; ITR; CSLL; ISS.
B) COFINS; ICMS; IPI; IPTU; ITBI; CPP; IOF.
C) PIS/PASEP; CSLL; IPI; ICMS; ISS; IR; IPVA.
D) ISS; COFINS; ICMS; IPI; ITBI; IRPJ; PIS/PASEP.
E) IRPJ; IPI; CSLL; COFINS; PIS/PASEP; CPP;ICMS; ISS.
13 (FCC/Juiz Substituto/TJ-RR – 2015) Jonas, funcionário de empresa de assessoria comercial e tributária
localizada em Caracaraí/RR, foi consultado por um de seus clientes a respeito da possibilidade de enquadrar
sua empresa no SIMPLES NACIONAL. Jonas, depois de analisar cuidadosamente as indagações que lhe foram
feitas, forneceu as seguintes respostas:
I. A pessoa jurídica, que tenha sócio domiciliado no exterior, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado
previsto na Lei Complementar n° 123/06, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$ 360.000,00.
II. É considerada microempresa, a empresa individual de responsabilidade limitada que aufira, em cada ano-calendário,
receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00.
III. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal de vários impostos, mediante documento único de arrecadação,
dentre os quais se encontram o IPI, o IRPJ e o ISS.
IV. Mediante adesão expressa da União, dos Estados e dos Municípios à disciplina estabelecida pelo Comitê Gestor do
Simples Nacional, o recolhimento anual do ITR, do IPVA e do IPTU poderá ser feito mediante documento único de
arrecadação.
V. A pessoa jurídica, cujo sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei
Complementar n° 123/06, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei
Complementar, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00.
Com base na Lei Complementar n° 123/06, está correto o que foi afirmado por Jonas em
A) I, II, III, IV e V.
B) I, III, IV e V, apenas.
C) I e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) II, IV e V, apenas.
18 (CETRO/AFTM/SP – 2014) De acordo com o disposto no artigo 17, da Lei Complementar nº 123/2006, não
poderão recolher os impostos e as contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa
de pequeno porte que:
I. exerça atividade de produção ou venda no atacado ou no varejo de armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e
detonantes.
II. exerça atividade de importação de combustíveis.
III. tenha sócio domiciliado no exterior.
IV. exerça atividade de produção ou venda no atacado de cervejas sem álcool; que realize atividade de consultoria; e que
preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios.
É correto o que está contido em:
A) I, II e III, apenas.
B) I, II e IV, apenas.
C) II, III e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I e IV, apenas.
19 (TRF 4/JUIZ FEDERAL 4 – 2014 – ADAPTADA) É incompatível com o texto constitucional a regra constante de lei
ordinária que condiciona o ingresso de empresa no Simples à inexistência de débito tributário, por se constituir
em sanção política e via indireta de cobrança de tributo.
01 Errada 06 D 11 A 16 C
02 Certa 07 C 12 E 17 B
03 E 08 C 13 D 18 C
04 Certa 09 D 14 19 Errada
05 E 10 C 15 C 20 D