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IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E DOAÇÃO (ITCMD)

01 (CESPE/NOTÁRIO/TJ/ES – 2013) Assinale a opção correta acerca do imposto de transmissão causa mortis e
doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD).
A) Por ser tributo real, o ITCMD não pode ser progressivo.
B) A competência para a instituição do ITCMD é da União no território do DF.
C) A competência para a instituição do ITCMD é dos municípios e do DF.
D) A instituição do ITCMD relativo a bens imóveis e respectivos direitos compete ao município da situação do bem e
ao DF.
E) A instituição do ITCMD relativo a bens móveis, títulos e créditos compete ao estado onde se processa o inventário
ou o arrolamento, ou onde tiver domicílio o doador, ou ao DF.

02 (FCC/DPE-SP/Defensor Público – 2015) A respeito da incidência do imposto por transmissão causa mortis e
doações – ITCMD, é correto afirmar:
A) É isento do ITCMD o herdeiro que levanta valores depositados em nome do de cujus a título de fundo de garantia
por tempo de serviço e PIS-PASEP, não recebidos em vida pelo titular.
B) Em falecendo o cônjuge meeiro antes de ultimada a partilha do cônjuge pré-morto ambas as heranças deverão ser
inventariadas e partilhadas cumulativamente, desde que os herdeiros sejam os mesmos. Incidir-se-á o ITCMD de
uma única vez, compreendendo o todo dos bens apurados no inventário conjunto.
C) Realizar-se-á o fato gerador do ITCMD quando se verificar cessão gratuita pura e simples de herdeiro na ação de
arrolamento.
D) O herdeiro assistido pela Defensoria Pública, que goza dos benefícios da justiça gratuita, é isento do recolhimento
do ITCMD ao final da ação de inventário, pois é pessoa hipossuficiente na forma da lei.
E) Após a promulgação da Constituição de 1988, a alíquota a ser aplicada, quando se fizer necessário o recolhimento
do ITCMD, é aquela vigente no momento em que se ultimar o inventário.

03 (FCC/Juiz Substituto/TJ-SC – 2015) Klaus, viúvo, domiciliado em Blumenau/SC, faleceu em 2013 e deixou bens
no valor de R$ 1.800.000,00 a seus quatro filhos: Augusto, Maria, Marcos e Teresa. Augusto, domiciliado em
Chapecó/SC, em pagamento de seu quinhão, recebeu o terreno localizado em Maringá/PR. Maria, domiciliada
em Belo Horizonte/MG, renunciou a seu quinhão a favor de sua irmã, Teresa. Marcos, domiciliado em São
Paulo/SP, em pagamento de seu quinhão, recebeu o montante depositado na conta corrente que Klaus mantinha
em São Paulo e com o imóvel localizado à beira-mar, em Torres/RS. A Teresa, domiciliada em Campo Grande/MS,
em pagamento de seu quinhão, couberam os bens móveis deixados pelo falecido. Marcos renunciou ao imóvel
localizado em Torres a favor de sua irmã, Teresa. O processo judicial de arrolamento dos bens deixados por
Klaus correu em Blumenau/SC. Considerando as informações acima e a disciplina estabelecida na Constituição
Federal acerca da sujeição ativa do ITCMD, compete ao Estado de
A) São Paulo o imposto sobre a renúncia de Marcus em relação ao terreno recebido, pois essa renúncia caracteriza
doação e o doador está domiciliado em São Paulo.
B) Santa Catarina o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis do terreno recebido por Augusto.
C) Santa Catarina o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis de todos os bens deixados por falecimento
de Klaus.
D) Mato Grosso do Sul, Estado de domicílio de Teresa, o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis dos
bens móveis recebidos por ela.
E) Minas Gerais o imposto incidente sobre a transmissão inter vivos, não onerosa, de bens móveis integrantes do
quinhão recebido por Teresa, em razão da renúncia efetivada por Maria.
(ESAF/ARFB – 2012) Sobre o imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos, de
04 competência dos Estados e do Distrito Federal, assinale a opção INCORRETA.
A) Sua incidência é legítima no caso de inventário por morte presumida.
B) Não incide sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz.
C) Sua existência não obsta que se utilize o valor do monte-mor como base de cálculo da taxa judiciária.
D) Não é exigível antes da homologação do cálculo do valor do bem transmitido.
E) É calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.

05 (FGV/AFTE/BA – 2014) Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e
doação, analise as afirmativas a seguir.
I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto será o da situação do
bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do donatário, mesmo se
residente no exterior.
Assinale:
A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
B) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
C) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

06 (FGV/JUIZ DE DIREITO/TJ/AM – 2013) Na partilha de patrimônio comum entre os irmãos Joaquim e Renato,
constituído de dois imóveis (um no valor de R$ 600.000,00 e outro no valor de R$ 1.000.000,00), três cenários se
desenham:
I. No primeiro deles, Joaquim fica com o imóvel de valor menor, cabendo a Renato o imóvel de maior valor, sem qualquer
tipo de compensação de Renato em favor de Joaquim;
II. No segundo cenário, observada a mesma divisão de imóveis, Renato compensa Joaquim com a diferença em dinheiro
equivalente à partilha igualitária do patrimônio comum, pagando-lhe R$ 200.000,00;
III. No terceiro cenário Renato adquire integralmente a parte de Joaquim no patrimônio comum, pagando-lhe R$ 800.000,00.
Com relação aos cenários apresentados, assinale a afirmativa verdadeira.
A) No cenário (I) será devido tributo ao Município, sobre a doação de R$ 400.000,00.
B) No cenário (II) será devido tributo ao Município, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no valor do
imóvel que ficou exclusivamente no domínio de Renato (R$ 1.000.000,00).
C) No cenário (III) será devido tributo ao Estado, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no valor de R$
800.000,00.
D) No cenário (II) será devido tributo ao Estado, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no valor pago por
Renato a Joaquim (R$ 200.000,00).
E) No cenário (I) será devido tributo ao Estado, sobre a doação de R$ 200.000,00.

07 (FGV/VIII/OAB – 2012) O Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) de quaisquer bens e direitos
terá suas alíquotas máximas fixadas pelos Estados competentes para a sua instituição.

08 (FCC/Auditor-Substituto de Conselheiro/TCM-RJ – 2015) O ITCMD


A) é devido em favor do Estado do domicílio do donatário, no caso de doações de bens móveis.
B) poderá ser progressivo, a despeito da inexistência de disposição expressa autorizando a progressividade das
alíquotas do ITCMD no texto constitucional.
C) é devido em favor do Estado do donatário para o caso de doações de imóveis localizados no exterior, desde que o
donatário seja domiciliado no Brasil.
D) é devido em partes iguais aos Estados envolvidos, sempre que haja pluralidade de domicílios civis.
E) poderá ser cobrado concomitantemente com o ITBI na hipótese de transmissão de bens móveis.

09 (CS-UFG/Procurador/AL-GO – 2015) Na competência tributária dos Estados se encontra o Imposto sobre a


Transmissão causa mortis e Doações (ITCD) que tem como fato gerador a transmissão de propriedade por
evento causa mortis ou doações inter vivos a qualquer título. No exercício da competência tributária desse
imposto,
A) a fixação de alíquotas progressivas de ITCD é vedada aos Estados, de acordo com o STF, considerando a
ausência de dispositivo constitucional que assim os autorize como previsto para o Imposto Predial Territorial
Urbano (IPTU).
B) as doações de caráter condicionado não se encontram no âmbito da competência tributária dos Estados, na
medida em que representam transmissão de caráter oneroso, sujeita ao Imposto sobre a Transferência de Bens
Imóveis (ITBI).
C) o exercício da competência tributária pelos Estados encontra limite no princípio constitucional do não confisco que
tem no ITCD uma compreensão tarifada, na medida em que fixada alíquota máxima de 8% (oito por cento).
D) o princípio da capacidade contributiva não vincula o legislador em matéria de ITCD, considerando que o próprio
texto constitucional determina sua aplicação aos impostos de caráter pessoal.

10 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Conhecido representante do empresariado nacional é condenado a pagar multa


por infrações. Carecedor de recursos disponíveis, empreende uma campanha de doações por meio da internet,
e recebe recursos de doadores domiciliados no mesmo Estado e em outros Estados. A autoridade fazendária
estadual de seu domicílio notifica o donatário a pagar o Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de
quaisquer bens ou direitos – ICD – calculado sobre o total recebido, de R$ 10 milhões. A autoridade fazendária:
A) agiu corretamente, pois o ICD é devido em favor do Estado do donatário no caso de doações de bens móveis.
B) cobrou o ICD em excesso, pois nas doações de bens móveis o imposto é devido em favor do Estado em que tiver
domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
C) deveria ter cobrado o ICD dos doadores, por se tratarem das pessoas que possuem a respectiva capacidade
contributiva.
D) agiu corretamente, pois nos casos em que o ICD não é pago pelo doador, no caso das doações oriundas de
outros Estados, a responsabilidade passa a ser do donatário.
E) não poderia ter cobrado o ICD, no caso, pois o tributo só incide nas doações realizadas por meio de escritura
pública.

11 (FCC/AFTE/SP – 2013) Imposto sobre Doações e Transmissão de bens causa mortis, relativamente aos direitos
sobre imóveis, competirá ao Estado de localização do bem, e, relativamente a créditos, competirá ao Estado
onde se processar o inventário ou arrolamento.

12 (FCC/AFTE/SP – 2013) Perseu morava e trabalhava na cidade de Natal-RN, era casado e tinha três filhos.
Quando em férias com a família na cidade de Angra dos Reis-RJ veio a falecer em razão de acidente de
automóvel. A data do óbito foi 15/6/2012. Após sua morte, por ocasião do processamento do inventário em Natal,
apurou-se que Perseu era proprietário de uma casa em Angra dos Reis, de um apartamento em Natal e de uma
coleção de moedas raras. Com respeito ao ITCMD, em relação:
I. à casa em Angra dos Reis, parcela de 50% do imposto é devida ao Estado do Rio de Janeiro, local de falecimento de
Perseu, e parcela de 50% ao Estado do Rio Grande do Norte, local de processamento do inventário.
II. ao apartamento de Natal e à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio Grande do Norte.
III. à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, por ter sido o local de falecimento de
Perseu.
IV. à casa em Angra dos Reis, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, o Estado de situação do bem imóvel.
V. à coleção de moedas raras, o imposto não é devido, em razão de imunidade constitucionalmente prevista.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) I e III.
C) III e V.
D) II e IV.
E) IV e V.

13 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O lançamento do Imposto sobre heranças e doações é feito, em


princípio, por declaração. O contribuinte oferece ao Fisco os elementos necessários ao respectivo cálculo.

14 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O Imposto sobre heranças e doações terá suas alíquotas máximas
fixadas pelo Poder Executivo.

15 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/RJ – 2013) Acerca do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação,
assinale a alternativa correta.
A) relativamente aos bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado da situação dos bens, títulos ou créditos.
B) Relativamente aos bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou
arrolamento ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
C) Terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar se o de cujus possuía bens, era residente
ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
D) Terá suas alíquotas máximas fixadas por lei ordinária dos Estados ou do Distrito Federal aos quais compete.

IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (ICMS)


16 (CESPE/PGE/PI – 2014 – ADAPTADA) Ao comerciante de boa-fé não é permitido o aproveitamento dos créditos
de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, ainda que demonstrada a veracidade da
compra e venda.

17 (CESPE/ANALISTA/TC/DF – 2014) Não se considera fato gerador do ICMS a exclusiva movimentação física de
mercadorias de determinada empresa, sendo necessária, para a incidência desse tributo, a denominada
circulação jurídica, ou seja, aquela proveniente de aquisições ou vendas efetivadas mediante contratos
mercantis que caracterizem transferência da titularidade.

18 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/RO – 2013) No que se refere ao ICMS, assinale a opção correta.


A) Legislação estadual pode estabelecer tratamento tributário mais benéfico referente ao ICMS, desde que haja
acordo nesse sentido entre os estados e o Distrito Federal.
B) Legislação estadual pode estabelecer a base de cálculo do ICMS, mesmo que contrarie norma geral constante de
lei complementar federal.
C) Em se tratando de imunidade tributária, a legislação ordinária estadual pode estabelecer se o crédito de ICMS deve
ou não ser estornado.
D) Somente por deliberação entre os estados e o Distrito Federal é que se pode fazer uso de crédito no caso de
isenção tributária.
E) Norma estadual não pode estabelecer o não aproveitamento do crédito relativo ao imposto do ICMS, mesmo
havendo tratamento diferenciado, como, por exemplo, isenção de tributo.

19 (CESPE/ANALISTA/MPU – 2013) A regra constitucional de não cumulatividade do ICMS pressupõe que, na venda
não tributada de um produto, o crédito correspondente à sua aquisição não poderá ser aproveitado e, na
compra não tributada, não haverá compensação de crédito na venda correspondente.
20 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) A base de cálculo do ICMS para operação com mercadorias é o valor destas,
incluindo importâncias acessórias, tais como seguros e fretes pagos pelo comprador, excluídos os descontos
incondicionais.

21 (CESPE/DPE/RO – 2012) Determinado estado da Federação afastou benefício de não pagamento de ICMS sobre
cosméticos, estabelecido por convênio do CONFAZ, regularmente instituído pelos estados e pelo Distrito
Federal. O referido estado considerou-se prejudicado em razão de a importação e a exportação de tais
produtos serem realizadas por distribuidores localizados em seu território. A União interveio, estabelecendo
que sobre tais produtos incidisse a redução tributária inicialmente estabelecida, igualando, assim, as alíquotas
de ICMS, dada a forte crise econômica internacional. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção
correta.
A) A intervenção da União só seria legítima em relação aos produtos destinados à exportação, dado seu interesse no
equilíbrio da balança comercial.
B) É legítima a intervenção da União, em face do perigo que a ação unilateral do estado poderia causar à economia
nacional.
C) O benefício concedido refere-se à imunidade objetiva, autorizada pela CF, e independe de intervenção dos entes
políticos.
D) A redução tributária refere-se ao instituto de isenção precedida de convênio, necessário no que se refere ao ICMS.
E) O instituto aplicável, no caso, é a imunidade, dada a possibilidade de interferência da União tanto na instituição do
tributo quanto na do benefício.

22 (CESPE/DPE/RO – 2012) Acerca do ICMS, assinale a opção correta.


A) Quando a mercadoria destinar-se a consumidor final que se localize em outro estado e não seja contribuinte do
ICMS, a alíquota praticada será a interna, do estado de origem.
B) O contribuinte poderá creditar-se do ICMS pago quando da aquisição de matéria-prima, ainda que a saída seja
isenta do pagamento, desde que o tributo tenha sido efetivamente pago.
C) O contribuinte que deixar de lançar crédito de ICMS em período de apuração anterior poderá corrigir
monetariamente os valores para recomposição das perdas.
D) O ICMS é imposto não cumulativo, de competência da União, cobrado pelo estado, sendo parte do produto de sua
arrecadação destinada ao município da localização do contribuinte.
E) A não cumulatividade do ICMS pode ser afastada a critério do ente tributante para efetuar a cobrança por meio de
estimativa do total de vendas.

23 (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU – 2012) Os municípios podem conceder incentivos fiscais referentes ao


ICMS.

24 (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU – 2012) Os estados e o DF podem estabelecer alíquotas internas de ICMS


inferiores às previstas para as operações interestaduais.

25 (CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU – 2012) O Senado Federal pode fixar a alíquota máxima do ICMS.

26 (FCC/Juiz Substituto/TJ-SE – 2015) Uma lei estadual que concede alíquota diferenciada de ICMS sobre
importação de produtos realizada por porto localizado em seu território,
A) é constitucional, pois está dentro da competência dos Estados-membros instituir e modificar alíquotas dos
impostos de sua competência.
B) pode ter alíquotas diferenciadas de ICMS, uma vez que se trata de imposto seletivo.
C) é inconstitucional sem que haja decisão unânime do CONFAZ autorizando os Estados-membros a conceder
benefícios fiscais.
D) somente o CONFAZ pode conceder benefícios fiscais relativamente ao ICMS.
E) somente poderá ser concedido por lei complementar federal, pois em razão da uniformidade geográfica, as
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão os mesmos para todos os Estados e para o Distrito Federal.
27 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/PI – 2012) No que se refere ao ICMS, assinale a opção correta.
A) Não incide ICMS sobre as prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de
sons e imagens de recepção livre e gratuita.
B) A base de cálculo do ICMS compreende o montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes e
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure simultaneamente fato gerador de IPI
e de ICMS.
C) Esse imposto é o único tributo incidente sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do Brasil.
D) É facultado ao Senado Federal, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta de seus membros e aprovada
por dois terços deles, o estabelecimento das alíquotas mínimas nas operações internas.
E) Incide ICMS sobre as operações de importação e as que destinem mercadorias para o exterior.

28 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Em decorrência de imunidade tributária, o ICMS NÃO pode ser cobrado em
relação:
A) à conferência de bens imóveis ao capital de sociedades, em aumento de capital.
B) à venda de mercadorias tendo como destino partidos políticos, para aplicação direta na atividade política aprovada
pelo Tribunal Regional Eleitoral.
C) a prestações de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens, de
recepção livre e gratuita.
D) à importação de bens na modalidade “importação por encomenda” realizadas em favor de entidade religiosa
(templo de qualquer culto).
E) à prestação de serviço de provimento de acesso à internet, na modalidade “Serviço de Valor Adicionado”.

29 (VUNESP/Juiz Substituto/TJ-SP – 2015) Comerciante utiliza notas fiscais de compras de mercadorias para
aproveitamento dos respectivos créditos de ICMS e, posteriormente, a empresa fornecedora daqueles bens
tem suas atividades encerradas, e reconhecidas pelo Fisco como inidôneas as notas fiscais por ela emitidas.
Diante de tal situação,
A) nos termos do art. 136 do CTN, a responsabilidade por infrações tributárias independe da intenção do agente, logo,
no caso, irrelevante a boa ou má-fé dos envolvidos nas operações.
B) a boa-fé do comerciante não impede que seja apurada a veracidade daquelas transações comerciais que
originaram as notas fiscais declaradas inidôneas.
C) a boa-fé do comerciante que utilizou aquelas notas fiscais declaradas inidôneas impede que seja autuado pelo
Fisco.
D) a má-fé do emitente das notas fiscais contamina as operações subsequentes, invalidando-as e autorizando a
autuação.

30 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) Um estabelecimento comercial atacadista de São Sebastião/AL realiza


operações internas e interestaduais com mercadoria sujeita à incidência do ICMS, e não incluída no regime de
substituição tributária.
Em conversas com seu contador, o proprietário dessa empresa foi alertado sobre mudanças ocorridas no texto
da Constituição Federal, relacionadas com as alíquotas aplicáveis a diversas operações com essa mercadoria.
Considerando o que dispõe a Constituição Federal a respeito de alíquotas do ICMS, esse contribuinte deverá
adotar, em 2016, a alíquota
A) interna, nas operações interestaduais com contribuintes, e a alíquota interestadual, nas operações interestaduais
com consumidores finais.
B) interna, nas operações com consumidores finais, tanto internas como interestaduais.
C) interestadual, nas operações interestaduais com contribuintes, e a alíquota interna, nas operações interestaduais
com consumidores finais.
D) interna, nas operações internas com contribuintes, e a alíquota interna, nas operações interestaduais com
consumidores finais.
E) interestadual, nas operações interestaduais, tanto com destinatários contribuintes, como com consumidores finais
não contribuintes.

31 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) De acordo com o disposto na Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei
Complementar n° 116/2003, o ICMS
A) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a prestação de serviço de transporte com início em
Maceió/AL e término em Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é Estado federado, nem é tampouco dividido em
Municípios.
B) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
C) não incide sobre a entrada, no território do Estado alagoano, de lubrificantes e combustíveis líquidos, derivados de
petróleo, adquiridos em operação interestadual, por empresa localizada no Município de Marechal Deodoro/AL,
para uso e consumo desse estabelecimento adquirente
D) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e sobre o fornecimento de alimentação e
bebidas nelas servidos.
E) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa física não contribuinte habitual do imposto, para
seu uso e consumo.

32 (ESAF/ARFB – 2012) Assinale, entre as hipóteses abaixo, a única que constitui hipótese de incidência do ICMS –
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
A) Fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou estabelecimento similar, sem a previsão na respectiva
lei estadual.
B) Saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.
C) Comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete.
D) Alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
E) Operações de industrialização por encomenda de embalagens, destinadas à utilização direta em processo
subsequente de industrialização.

33 (ESAF/ARFB – 2012) A Constituição Federal prevê que o ICMS – imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
– será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou
pelo Distrito Federal. Sobre a não cumulatividade do ICMS, assinale a opção correta.
A) Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, independentemente de haver decisão reconhecendo que o
contribuinte de direito não recuperou do contribuinte de fato o quantum respectivo.
B) Nas operações interestaduais, o creditamento do ICMS na operação subsequente deve corresponder ao montante
que foi efetivamente recolhido na operação anterior.
C) No caso de a mercadoria ser alienada, intencionalmente, por importância inferior ao valor que serviu de base de
cálculo na operação de que decorreu sua entrada, o contribuinte, se desejar, poderá efetuar a anulação do crédito
correspondente à diferença entre o valor referido e o que serviu de base ao cálculo na saída respectiva.
D) Viola o princípio da não cumulatividade a vedação ao creditamento do ICMS relativo à entrada de insumos usados
em industrialização de produtos cujas saídas foram isentas.
E) O registro tardio dos créditos, por inércia do contribuinte, não é vedado. Todavia, fica afastada a possibilidade de
correção de tais créditos, na medida em que foi ele próprio quem lhe deu causa.

34 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) No sistema tributário brasileiro adotou-se, com relação à não cumulatividade
do ICMS, a técnica de:
A) apuração em cascata.
B) imposto sobre imposto.
C) base sobre base.
D) apuração periódica.
E) apuração do imposto cobrado.

35 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) A empresa Ômega importou determinado produto industrializado que utiliza em
sua cadeia produtiva. A empresa observou que o Fisco Estadual incluiu na base de cálculo do ICMS devido, o
valor do IPI. Nesse caso:
A) o Fisco Estadual está correto, incluindo-se o IPI na base de cálculo do ICMS nas operações internacionais.
B) o Fisco Estadual está errado, por se tratar de operação entre pessoas jurídicas e não para o consumidor final da
mercadoria.
C) o Fisco Estadual só pode inserir o IPI na base de cálculo do ICMS quando o produto adquirido for destinado à
industrialização.
D) o Fisco Estadual está correto, por se tratar de operação internacional entre contribuintes do imposto sobre
circulação de mercadorias.
E) o Fisco Estadual só poderá inserir o IPI na base de cálculo do ICMS, no caso das importações, mediante lei
complementar.

36 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) Sobre os convênios firmados no âmbito do CONFAZ, com referência ao ICMS,
assinale a afirmativa correta.
A) Só se aplicam às hipóteses de isenção.
B) Só obrigam os Estados que participaram da reunião que promulgou o convênio.
C) Devem ser ratificados pelos respectivos Poderes Executivos Estaduais.
D) Às reuniões do CONFAZ só são convocados os Estados que pretenderem conceder benefício fiscal.
E) A concessão do benefício dependerá de decisão por maioria absoluta dos Estados.

37 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) O Estado Federal Brasileiro firmou tratado com o Estado Delta, no
qual constou uma cláusula concedendo isenção de ICMS. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) A cláusula é nula, visto que não há competência do Estado Federal para conceder isenção de imposto de
competência de Estado-Membro.
B) A isenção heterônoma é vedada, em todas as hipóteses, pela Constituição Federal Brasileira, em função do pacto
federativo.
C) O Estado Federal pratica ato legítimo, inserido dentro de sua prerrogativa de pessoa jurídica de direito internacional
público.
D) A cláusula é válida, mas só produzirá efeitos depois que o tratado em questão for aprovado pelo Senado Federal,
na qualidade de representante dos Estados-Membros.
E) O Estado Federal não se confunde com a União, sendo pessoa jurídica de direito público interno, pelo que não
poderia conceder a isenção.

38 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) A empresa Alpha Máquinas Ltda. pretende fazer uso de créditos
tributários de ICMS que lhe foram transferidos pela empresa MAGIC S/A Exportadora de Materiais Metálicos,
conforme permissivo da lei estadual da época da transferência, que repete os termos da LC 87/1996. Entretanto,
a Fazenda Estadual, por meio de decreto, veio a limitar a utilização dos créditos de ICMS, não permitindo que
Alpha faça a compensação de todos os créditos de exportação transferidos de MAGIC S/A, com os seus débitos
próprios. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) A Fazenda Estadual está correta, uma vez que o Estado tem legitimidade para regular a transferência dos créditos
tributários.
B) A LC n. 87/1996 é norma de eficácia contida, devendo ser regulamentada pela Fazenda Estadual, pelo que legítima
a limitação imposta pelo Estado.
C) O direito à transferência de créditos deve ser interpretado restritivamente, pelo que correta a Fazenda ao
estabelecer limites para sua utilização.
D) O decreto regulamenta a lei, não seria possível limitar por meio de decreto a utilização dos créditos do ICMS.
E) O decreto tem atribuições de regulamentar o texto da lei, criando instrumentos de controle e limite de utilização
dos créditos tributários.

39 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) O Regulamento do ICMS de um determinado Estado brasileiro, aprovado por
decreto subscrito por seu Governador, criou a seguinte norma (hipotética), para ser aplicada pelas autoridades
julgadoras do Tribunal Administrativo Tributário daquele Estado:
“A multa aplicada nos termos do artigo “x” poderá ser dispensada ou reduzida por órgão julgador
administrativo, desde que a infração tenha sido praticada sem dolo, fraude ou simulação, e não implique falta de
pagamento do imposto.”
De acordo com que o CTN dispõe a respeito de dispensa ou de redução de penalidades, a referida norma
A) não poderia ter sido criada por meio de decreto estadual.
B) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de extinção do crédito tributário, não contemplada no CTN.
C) só poderia ter sido criada por lei complementar estadual.
D) não poderia ter sido criada, pois representa hipótese de exclusão do crédito tributário, não contemplada no CTN.
E) pode reduzir penalidades, nos termos estabelecidos por lei complementar estadual, mas não poderia tê-las
dispensado.

40 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) A empresa Alpha desenvolve a atividade empresarial de


manutenção das estações de rádio base de telefonia celular. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
A) A empresa recolhe o ICMS devido sobre sua atividade, que se vincula ao serviço de comunicação.
B) A empresa fica imune ao recolhimento do ICMS, dado que sua atividade fim não é comunicação.
C) Há isenção de pagamento do ICMS na hipótese, em função de ser prestação interna de serviços.
D) O serviço é acessório ou suplementar ao de comunicação e não é fato gerador do imposto.
E) O serviço é vinculado ao de comunicação, que dele depende, pelo que há de recolher o ICMS.

41 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) L. A. Comércio, Construções e Imobiliária Ltda. insurge-se em face


da exigência do Secretário de Fazenda do Estado do Maranhão, que lhe exige o pagamento do ICMS sobre a
importação de ladrilhos e pisos de cerâmica advindos do exterior, insumos que, segundo alega, são destinados
à sua atividade fim, construção civil, e que só eventualmente utiliza insumos importados para elaborar seu
produto final, os imóveis. Dessa forma, recolhe ISSQN. A esse respeito, é correto afirmar que:
A) razão assiste ao Secretário de Estado, já que na hipótese incide o ICMS, mesmo que o importador não seja
contribuinte habitual do imposto e que a importação seja eventual.
B) a empresa não é contribuinte do ICMS, mas sim do ISSQN, já que sua atividade fim representa um serviço e,
desta forma, não recolhe o imposto que está sendo cobrado.
C) a empresa só deveria pagar o ICMS se fosse importadora habitual de insumos para sua atividade fim, o que não
acontece e, portanto, não deve pagar o ICMS.
D) o Secretário de Estado está correto, já que a empresa apenas alegou, quando deveria ter provado, que os
insumos seriam utilizados em sua atividade fim.
E) a empresa, para não pagar o ICMS, deverá comprovar a sua qualidade de contribuinte inscrita junto à Fazenda
Municipal.

42 (FGV/VIII/OAB – 2012) O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de


Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incidirá sobre as operações
que destinem mercadorias e serviços ao exterior.
43 (FMP/Defensor Público Substituto/DPE-PA – 2015) Assinale a alternativa CORRETA.
A) Segundo entendimento do STF não incide o ICMS sobre a importação de mercadorias por pessoas jurídicas não
contribuintes do mencionado imposto, mesmo no período posterior à Emenda Constitucional n° 33/2001, ainda que
haja a respectiva modificação na legislação complementar e estadual contemplando tal incidência.
B) O Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos não pode ser progressivo, na
esteira do atual entendimento do STF.
C) Conforme decisão do STF, em sede de repercussão geral, é constitucional a exigência do estorno proporcional
dos créditos fiscais do ICMS pela entrada de mercadorias cuja saída do estabelecimento ocorra com base de
cálculo reduzida.
D) Na esteira da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, devem ser incluídos na base de cálculo do ICMS os
descontos incondicionais concedidos nas operações mercantis.
E) É inconstitucional, de acordo com o entendimento do STF, a legislação estadual instituidora do Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores, considerando a inexistência de legislação complementar.

44 (FCC/AFTE/PE – 2014) A Companhia dos Calçados, sociedade varejista de sapatos, foi incorporada pela empresa
São José Calçados, que também desempenha a mesma atividade econômica. Na qualidade de sucessora e
incorporadora, informou a operação societária à Secretaria de Fazenda do Estado de Pernambuco, requerendo
a alteração do cadastro de contribuinte do ICMS e de suas filiais localizadas no respectivo território. Ocorre
que o Estado de Pernambuco lavrou auto de infração em desfavor da São José Calçados, exigindo-lhe o ICMS
sobre todo o estoque contido na sede da incorporada e de suas filiais na data da incorporação. Na situação
hipotética apresentada,
A) incide ICMS, já que, apesar de ter ocorrido uma sucessão empresarial, que é uma operação societária, houve
circulação de mercadoria.
B) incide ICMS, de maneira que o valor recolhido gerará crédito do citado imposto, para compensar com as vindouras
operações relativas à circulação de mercadorias, observando, dessa forma, o princípio da não cumulatividade.
C) não incide ICMS, tendo em vista que ocorreu uma sucessão empresarial, que é um ato societário, de modo que
não existiu operação comercial relativa à circulação de mercadoria.
D) não incide ICMS, pois as empresas, na qualidade de sociedades dedicadas ao comércio varejista de sapatos, não
são contribuintes do referido imposto.
E) não incide ICMS, porque são imunes ao referido imposto as transmissões de bens ou direitos decorrentes de
fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.

45 (FCC/AFTE/PE – 2014) A empresa Linho e Linha, indústria que desenvolve atividade têxtil, com sede no
Município de Santa Cruz do Capibaribe-PE, em face de uma crise assolou seu seguimento na região. Com o
propósito de obter recursos para honrar os compromissos que havia assumido, resolveu, então, alienar
dezessete máquinas de confecção de roupas, as quais foram adquiridas pela empresa Corte e Costura, sediada
no Município de Recife-PE. Nesse caso, a empresa Linho e Linha:
A) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, porque, na
qualidade de adquirente dos equipamentos, é a contribuinte do imposto.
B) deverá pagar ISSQN sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois as
máquinas serão empregadas na prestação de serviços de confecção.
C) não deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, pois não
houve circulação de mercadoria, mas transferência, a título oneroso e não habitual, de titularidade de bem do ativo
fixo.
D) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, uma vez que
houve circulação de mercadoria, na medida em que houve negócio jurídico por meio do qual se transferiu para
outrem, a título oneroso, o domínio de bens móveis.
E) deverá pagar o ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas sobre a operação envolvendo a venda das
máquinas de confecção de roupas, já que o destinatário dos produtos está sediado em outro município.
46 (FCC/AFTE/PE – 2014) O ICMS:
A) terá as alíquotas mínimas estabelecidas pelo Senado Federal, nas operações interestaduais, mediante resolução
de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros, devendo o CONFAZ, por meio de
convênio, fixá-las.
B) não poderá, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, ter alíquotas
internas inferiores às previstas para as operações interestaduais, salvo deliberação em contrário dos Estados e do
Distrito Federal.
C) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e energia elétrica.
D) compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a
operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização,
configure fato gerador dos dois impostos.
E) incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, desde que seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da
mercadoria, bem ou serviço.

47 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/CE – 2014) Com o objetivo de evitar a chamada “guerra fiscal” no âmbito do ICMS, a
Constituição Federal, no seu art. 155, inciso II, c/c § 2º, inciso XII, alínea “g”, determina que a concessão de
certos benefícios fiscais aos sujeitos passivos desse imposto só seja levada a efeito quando essa concessão
for autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, nos termos do que estabelece a Lei
Complementar: no caso, a Lei Complementar nº 24, de 07 de janeiro de 1975. De acordo com essa lei
complementar e com os dispositivos citados da Constituição Federal, NÃO está sujeita à autorização do
CONFAZ, no que diz respeito ao ICMS, a:
A) inclusão de mercadoria na sistemática de retenção antecipada do imposto, por substituição tributária.
B) redução de base de cálculo.
C) outorga de isenções.
D) redução de alíquota, de 17% para 3%.
E) concessão de crédito presumido.

48 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) É devido o diferencial de alíquotas do ICMS pelo contribuinte de ICMS:


A) destinatário de mercadorias destinadas a seu uso e consumo ou ao ativo imobilizado, em operações
interestaduais.
B) sobre o valor agregado a cada operação de mercadorias em que haja alteração nas alíquotas do imposto estadual.
C) nas operações de importação em que não houvera a incidência anterior do imposto.
D) nas entradas de mercadorias decorrentes de operações interestaduais nos casos em que a alíquota aplicável à
revenda é superior à da operação de compra.
E) nas operações de venda de mercadorias que industrializar, quando o produto resultante estiver sujeito à alíquota
distinta da alíquota aplicáveis à aquisição das respectivas matérias-primas, produtos intermediários e demais
insumos.

49 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Em face de situação de calamidade pública que está a afetar dramaticamente
determinada região do Estado, o Governador do Estado decide instituir diversas medidas com o intuito de
mitigar o impacto fiscal sobre a população e, em particular, dos contribuintes estabelecidos nas regiões
afetadas, e decide também apelar a outros órgãos e autoridades para que adotem medidas em favor do
interesse público que atenuem a situação daquela população sofrida. É considerada uma medida válida a:
A) remissão, por meio de Decreto Estadual, de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas das áreas
afetadas.
B) dispensa, por meio de ato do Secretário de Fazenda, da constituição do crédito tributário pelos agentes fiscais
estaduais contra contribuinte das áreas afetadas.
C) instituição, mediante Lei Complementar nacional, de empréstimo compulsório junto aos contribuintes de outros
Estados para a realização de investimento público nas áreas afetadas.
D) celebração de Convênio, no âmbito do CONFAZ, seguido da correspondente ratificação e incorporação à
legislação estadual, mediante Decreto, para a outorga de isenção do ICMS para determinadas operações com
mercadorias destinadas às áreas afetadas.
E) outorga de Regime Especial de Tributação, em favor de contribuintes substitutos tributários, para redução a zero
da margem de valor agregado a ser utilizado para o cálculo do ICMS a ser antecipado nas operações de venda de
mercadorias destinadas às regiões afetadas.

50 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Sobre a guerra fiscal entre os Estados e Distrito Federal, é correto afirmar que:
A) um Estado pode conceder benefícios fiscais relativos ao ICMS desde que haja autorização de todos os demais
Estados, o que ocorre pela aprovação de um Convênio no âmbito do CONFAZ.
B) benefícios fiscais relativos ao ICMS podem ser unilateralmente concedidos pelos Estados, por meio de Regimes
Especiais ou Termos de Acordo entre o Fisco e o contribuinte.
C) as questões relativas à concessão unilateral de isenções do ICMS só afeta os contribuintes localizados nos
Estados de destinação dos produtos.
D) como a concessão de incentivos fiscais em matéria de ICMS afeta indiretamente as receitas dos Municípios, em
decorrência da repartição da arrecadação do ICMS, os Municípios devem ser previamente consultados, e devem
manifestar sua concordância com relação à concessão de determinado benefício.
E) para eliminar a guerra fiscal, é necessário instituição de regras por meio de Lei Complementar.

51 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) Aplica-se ao regime jurídico atribuído ao princípio da não cumulatividade para o
ICMS,
A) o princípio constitucional que pode ser observado na composição das normas aplicáveis ao ICMS, a critério do
legislador complementar.
B) o regime, segundo o qual todas as aquisições de bens e serviços efetuados pelo contribuinte propiciam um crédito
para abatimento de suas próprias operações e prestações sujeitas ao ICMS.
C) a metodologia de cálculo que pode ser alterada pelos Estados, mediante a edição de Lei Estadual.
D) a regra segundo a qual as aquisições de bens e serviços realizadas em um Estado só propiciam o crédito para as
operações de saída tendo como destinatários contribuintes localizados no mesmo Estado.
E) o crédito sobre as operações e prestações anteriores será mantido, mesmo não havendo a cobrança do ICMS nas
exportações de mercadorias ao exterior.

52 (FCC/MPE/PA – 2014) Sobre a Lei Complementar nº 87/1996 – Lei Kandir, é correto afirmar que:
A) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre elas as operações com
ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial e operações de arrendamento
mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário.
B) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
C) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses de imunidade, isenção e não
incidência.
D) É a lei instituidora do IMCS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos Municípios, fixando as
hipóteses de incidência e não incidência.
E) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua instituição, base de cálculo e
contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não incidência.

53 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/AP – 2014) Tendo em vista o disposto na Constituição Federal, é correto afirmar:
A) ICMS e IPI poderão incidir sobre operações relativas à energia elétrica.
B) O Estado do Amapá ao definir por lei as alíquotas de ICMS a serem aplicadas nas operações internas deve
obrigatoriamente aplicar a seletividade, tendo em vista a essencialidade das mercadorias e dos serviços
envolvidos.
C) Tendo em vista a não incidência de ICMS nas operações que destinem mercadorias ao exterior, é vedado o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações anteriores.
D) O IPI não deve integrar a base de cálculo do ICMS quando a operação realizada entre contribuintes for relativa a
produto destinado ao uso e consumo do destinatário e configurar fato gerador dos dois impostos.
E) Contribuinte do ICMS estabelecido no Amapá deve pagar o imposto referente às suas aquisições interestaduais de
produtos destinados ao seu uso e consumo, sendo que a alíquota a ser aplicada deve corresponder ao diferencial
entre a interna e a interestadual para cada produto adquirido.

54 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/AP – 2014) Pessoa física domiciliada em Florianópolis-SC recebe em sua casa
notebook para uso domiciliar adquirido por meio de compra feita pela internet diretamente de empresa de
informática estabelecida em São Paulo. Com base na Constituição Federal, considere as seguintes afirmações a
respeito da cobrança do ICMS devido nesta operação:
I. A alíquota do imposto a ser cobrada do contribuinte paulista deve ser a interestadual.
II. O Estado de Santa Catarina deve receber o imposto calculado com diferencial de alíquota (alíquota interna menos a
interestadual).
III. O contribuinte paulista deve pagar imposto à alíquota interna ao Estado de São Paulo e o Estado de Santa Catarina nada
recebe de imposto por essa operação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) I e II.

55 (FCC/JUIZ DE DIREITO/TJ/AP – 2014) O Estado do Amapá, pretendendo atrair empresas de outros estados para
seu território, institui lei ordinária estadual concedendo isenção de ICMS por 5 anos nas saídas de mercadorias
em operações estaduais para aquelas empresas que ali se estabelecerem no biênio 2014/2015.
Tendo em vista o disposto na Constituição Federal e no Código Tributário Nacional, é correto afirmar:
A) Se o Estado do Amapá optasse por conceder créditos presumidos de ICMS ao invés de isenção, não haveria
necessidade de autorização por meio de convênio autorizativo do CONFAZ (Conselho Nacional de Política
Fazendária).
B) Há a necessidade de que haja convênio autorizativo do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) para
que a iniciativa legislativa do Estado do Amapá seja considerada constitucional.
C) O Estado do Amapá atuará dentro de seus limites de competência, tendo em vista que há veículo normativo legal
concedendo a isenção, sendo dispensada autorização prévia por convênio, por não se tratar de benefício ou de
incentivo fiscal.
D) A iniciativa estatal é inconstitucional porque somente lei complementar pode conceder isenção de ICMS, desde
que haja autorização do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) por meio de convênio.
E) O convênio autorizativo do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) é obrigatório para a concessão da
isenção do ICMS, sendo suficiente para sua celebração que quatro quintos dos estados presentes à reunião
deliberativa concordem com a concessão.

56 (FCC/AFTE/RJ – 2014) Considerando as regras constantes da Constituição Federal, o ICMS.


I. Terá seu regime de compensação do imposto disciplinado por lei complementar.
II. Incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual
e intermunicipal e de telecomunicação.
III. Incidirá sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios.
IV. Será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
V. Terá seu valor calculado, em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final
localizado em outro Estado, mediante a aplicação da alíquota interestadual, quando o destinatário estiver inscrito na
repartição fiscal.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I, II e IV.
B) III, IV e V.
C) I, II e III.
D) I, III e V.
E) II, IV e V.

57 (FCC/AFTE/RJ – 2014) As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem nacional a seguir
relacionadas, praticadas pelo Estado do Rio de Janeiro, são respectivamente: sal – 12%; confecções – 18%; óleo
diesel – 12%. Supondo que contribuintes do regime normal de apuração tenham efetuado, em uma determinada
data, as seguintes vendas:
– Atacadista Daniel, localizado em Niterói-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado de Brasília-DF;
– Indústria Isaías, localizada em Macaé-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de confecções à empresa distribuidora de energia
elétrica do Acre;
– Distribuidora Ezequiel, localizada em Petrópolis-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel a posto de combustíveis de
Palmas-TO.
O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas operações é:
A) R$ 42.000,00.
B) R$ 21.000,00.
C) R$ 30.000,00.
D) R$ 14.000,00.
E) R$ 24.000,00.

58 (FCC/AFTE/RJ – 2014) Considere as proposições a seguir:


I. Pessoa física que, uma única vez, importa equipamento do exterior para utilização em tratamento de saúde, não é
considerada contribuinte, devido a falta de habitualidade na prática do fato gerador e a ausência de intuito comercial.
II. O armazém-geral fluminense será responsável pelo ICMS incidente na saída de mercadoria depositada por contribuinte,
quando ocorrer inadimplência do depositante, devedor original da obrigação tributária.
III. No caso de uma empresa transportadora, que realiza apenas prestação de serviço de transporte intramunicipal na cidade
do Rio de Janeiro, adquirir lubrificantes derivados de petróleo de fornecedor de outro Estado, não haverá ICMS a ser pago
ao Estado do Rio de Janeiro, em virtude da imunidade constitucional para as operações interestaduais com tal
mercadoria e, também, em virtude de o destinatário não ser contribuinte do ICMS.
Está INCORRETO o que se afirma em:
A) II e III, apenas.
B) I, apenas.
C) II, apenas.
D) III, apenas.
E) I, II e III.
59 (FCC/PGM/JOÃO PESSOA/PB – 2013) O princípio da não cumulatividade referente ao ICMS pretende a:
A) cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for cobrado em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante devido nas anteriores pelo mesmo ou outro
Município.
B) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante efetivamente pago nas anteriores pelo
mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
C) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante efetivamente pago nas anteriores pelo
mesmo ou outro Município.
D) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
outro Estado ou pelo Distrito Federal.
E) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores exclusivamente pelo
mesmo Estado ou Distrito Federal.

60 (FCC/PGM/JOÃO PESSOA/PB – 2013) Considere as seguintes afirmações:


I. Com relação ao ICMS cabe à lei complementar dispor sobre substituição tributária e definir seus contribuintes.
II. Resolução do Senado Federal estabelecerá as alíquotas mínimas para a cobrança do IPVA instituído pelos Estados e pelo
Distrito Federal.
III. Não incide ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, mas incide sobre serviços prestados a
destinatários no exterior.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I.
B) II.
C) II e III.
D) I e II.
E) III.

61 (FCC/PGM/JOÃO PESSOA/PB – 2013) Com relação ao ICMS, é correto afirmar que:


A) deverá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
B) é facultado ao Senado Federal estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas mediante resolução.
C) incidirá nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens
de recepção gratuita ou onerosa.
D) os Estados e o Distrito Federal não poderão cobrar tributo na entrada de mercadorias ou bens importados do
exterior, sendo exclusividade da União tributar as operações de comércio externo.
E) lei complementar não deve tratar da base de cálculo do imposto, sendo esta uma atribuição exclusiva da lei de
cada Unidade da Federação.

62 (FCC/AFTE/SP – 2013) O Estado de Santa Catarina por meio das Leis nos 1.212/2001 e 1.214/2001 concedeu
incentivos de ICMS de várias espécies (isenção, redução de alíquotas e de base de cálculo, créditos
presumidos, prazo adicional de pagamento e diferimento) aplicáveis, conforme o caso, a operações internas,
interestaduais e de importação. Não houve convênio autorizativo celebrado no âmbito do CONFAZ entre os
Estados e o Distrito Federal. Por entender prejudicial aos interesses da população de seu Estado, o
Governador do Estado do Rio Grande do Sul propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade em face do Estado de
Santa Catarina a fim de ver declarados inconstitucionais os dispositivos destas leis que contrariavam o texto
constitucional. O Governador do Estado do Rio de Janeiro, por também entender que seria prejudicial aos
interesses da população de seu Estado os aludidos benefícios fiscais, requereu a sua admissão no feito na
qualidade de amicus curiae. Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente,
considere:
I. Caso o Estado do Rio Grande do Sul tivesse anteriormente concedido benefícios fiscais de ICMS semelhantes aos
concedidos pelo Estado de Santa Catarina, não haveria vício de inconstitucionalidade, pois na hipótese de existência de
igualdade no ilícito há convalidação do benefício fiscal concedido posteriormente.
II. A necessidade de deliberação dos Estados e do Distrito Federal no âmbito do CONFAZ contempla a isenção, a redução
de base de cálculo, a concessão de créditos presumidos e a redução a 12% na alíquota do ICMS nas operações internas
praticadas por contribuintes catarinenses.
III. No que concerne ao ICMS, cabe ao Senado Federal regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
IV. Não obstante haver atribuição constitucional de competência tributária ao Estado de Santa Catarina para legislar sobre
ICMS, a concessão dos benefícios fiscais depende da celebração de convênio autorizativo celebrado no âmbito do
CONFAZ, razão pela qual a falta de convênio ofende as disposições constitucionais.
V. Os princípios fundamentais consagrados pela Constituição da República, em tema de ICMS, realçam o perfil nacional de
que se reveste esse tributo e legitimam a instituição, pelo poder central, de regramento normativo unitário destinado a
disciplinar, de modo uniforme, essa espécie tributária, notadamente em face de seu caráter não cumulativo.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) I e V.
C) II e III.
D) III e IV.
E) IV e V.

63 (FCC/AFTE/SP – 2013) Com respeito à Lei Complementar 24/1975 e aos convênios autorizativos para concessão
de benefícios fiscais do ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ, considere:
I. Haverá necessidade de convênio para a concessão de isenções, reduções da base de cálculo e concessões de créditos
presumidos, mas não para benefícios financeiro-fiscais concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou
eliminação, direta ou indireta, do ônus com o ICMS.
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados
e do Distrito Federal, as quais se realizarão com a presença de representantes de quatro quintos, pelo menos, das
Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados representados.
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo menos, dos representantes
presentes na reunião do CONFAZ.
IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo Poder Executivo das Unidades da Federação
presentes na reunião que concedeu o benefício de decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se
ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo previsto na legislação.
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na reunião, embora regularmente convocadas,
estão obrigadas pelos convênios ratificados.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e V.
D) III e IV.
E) III e V.

64 (FCC/AFTE/SP – 2013) ICMS, nas operações com lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, competirá
a dois estados, sendo repartido entre os Estados de origem e de destino.
65 (FCC/AFTE/SP – 2013) ICMS, nas operações que destinem mercadorias para exterior, caberá ao Estado de
origem da mercadoria, não importando a Unidade da Federação em que se localiza o porto em que foram
despachadas.

66 (CETRO/AFTM/SP – 2014) Um comerciante que promove a saída de mercadorias de seu estabelecimento gera:
A) ao mesmo tempo a obrigação de pagar o ICMS (obrigação principal) e também a obrigação de emitir a nota fiscal
correspondente (obrigação acessória).
B) a obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação principal).
C) a obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação principal) e, posteriormente, a obrigação de pagar o
imposto devido (obrigação acessória).
D) ao mesmo tempo a obrigação de pagar o imposto devido e de emitir a nota fiscal correspondente (obrigações
principais).
E) a hipótese de incidência (obrigação principal), ocorrendo o fato gerador após a quitação do imposto devido com a
emissão da nota fiscal correspondente.

67 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) As prestações de serviços sujeitas ao ICMS são aquelas relativas a
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, exclusivamente.

68 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O ICMS é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada
operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.

69 (PUC/PR/JUIZ DE DIREITO/TJ/PR – 2014) Acerca do ICMS é CORRETO afirmar:


I. Como imposto não cumulativo, haverá compensação do que for devido em cada operação com o montante cobrado nas
anteriores, ainda que sobre estas tenha ocorrido isenção, salvo previsão legal em contrário.
II. Há incidência sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não
seja contribuinte habitual do imposto e qualquer que seja a sua finalidade.
III. Não incide sobre as prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e
imagens de recepção livre e gratuita ou onerosa.
IV. Incide sobre o valor total da operação, quando as mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios.
A) Somente as alternativas II e IV estão corretas.
B) Todas as alternativas estão corretas.
C) Somente as alternativas I e III estão corretas.
D) Somente a alternativa IV está correta.

70 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/PA – 2014) Assinale a alternativa correta acerca do imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS), segundo a disciplina constitucional que lhe é conferida.
A) A isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação
com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.
B) Poderá ser não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou
pelo Distrito Federal.
C) Será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
D) Incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não
seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da
mercadoria, bem ou serviço.
E) Incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no
exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e
prestações anteriores.

71 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/RJ – 2014) De acordo com o regramento constitucional, é correto afirmar, a


respeito do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação), que atenderá ao seguinte:
A) a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação do crédito
relativo às operações anteriores.
B) a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação
com o montante nas operações ou prestações seguintes.
C) poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
D) poderá ser cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias
ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal.

72 (MPE/SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/SC – 2013) Não incide ICMS (Imposto Sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicação), imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, quanto a operações com livros,
jornais e periódicos, inclusive sobre o papel destinado exclusivamente à impressão de tais produtos.

73 (MPF/PROCURADOR DA REPÚBLICA/MPF – 2013) Empresa de construção civil fabrica pré-moldados sob


medida em sua sede em determinado estado-membro e os utiliza em obra contratada em unidade federativa
diversa. Adquirido o material no estado-membro, instituidor de alíquota de ICMS mais favorável, é compelida, no
estado-membro destinatário, à satisfação do diferencial de alíquota de ICMS. À vista deste enunciado, aponte a
alternativa correta:
A) A empresa de construção civil é consumidora das mercadorias que adquire e emprega nas obras que executa,
sujeitando-se ao recolhimento da diferença de ICMS na aquisição de bens e serviços.
B) Pré-moldados fabricados pela empresa e usados em obras sob empreitada da mesma, devem ser considerados
como mercadoria em sentido estrito, para fins de incidência do ICMS, caracterizada verdadeira circulação de
produtos.
C) As construtoras que adquirem material em Estado-membro instituidor de alíquota de ICMS mais favorável não
estão compelidas, ao utilizarem essas mercadorias como insumo em suas obras, à satisfação do diferencial de
alíquotas de ICMS do Estado-membro destinatário, uma vez que são, de regra, contribuintes do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, de competência dos Municípios.
D) Os pré-moldados fabricados pela empresa e utilizados em obras contratadas por ela, não se configurando como
bens do ativo fixo imobilizado transferido de localidade, configura fato gerador do ICMS, no caso, só exigível na
origem.

74 (UEPA/AFTM/PA – 2013) Sobre a isenção tributária é correto afirmar que:


A) a isenção é um benefício tributário, sem repercussão financeira, podendo ser concedida, no caso do ICMS, por Lei
estadual.
B) a isenção é um benefício tributário que para ser concedido, no caso do ICMS, precisa de aprovação no CONFAZ
(Conselho Nacional de Política Fazendária) e adequação à LRF.
C) a isenção por ser uma Limitação ao Poder de Tributar prevista na Constituição Federal, prescinde de lei.
D) a isenção deriva de ato de política pública para atração de investimentos regionais, daí dispensar adequação
financeira.
E) o diferimento é uma modalidade de isenção, segundo o STF, daí também prescindir de adequação financeira.

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULO AUTOMOTORES (IPVA)


(CESPE/ADVOGADO DA UNIÃO/AGU – 2012) A concessão de benefícios fiscais relativos ao imposto sobre a
75 propriedade de veículo automotor depende de deliberação do Conselho Nacional de Política Fazendária.

76 (CESPE/DPE/RO – 2012) No que diz respeito ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA),
assinale a opção correta consoante a CF e a jurisprudência.
A) É legítima a cobrança do IPVA com base de cálculo em tabela de preço estabelecida pela FIPE, desde que exista
lei autorizando a secretaria de fazenda a adotar os meios necessários para a atualização do valor venal dos
veículos automotores.
B) Cabem ao município a instituição e a cobrança do IPVA dos veículos registrados em sua circunscrição.
C) Somente mediante convênio celebrado entre os entes tributantes, é possível conceder benefício fiscal relativo ao
IPVA.
D) Em caso de arrendamento mercantil, o arrendante é responsável solidário para o adimplemento da obrigação
tributária.
E) Dada a inexistência de restrição constitucional à incidência de IPVA sobre os automóveis, é legítima a incidência
desse imposto sobre as embarcações e aeronaves regularmente registradas no ente político instituidor da exação,
porquanto ambas são movidas por propulsão própria.

77 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) João adquiriu um veículo automotor novo, de procedência estrangeira, pelo
valor de € 30.000,00 (trinta mil euros).
A lei do IPVA do Estado de domicílio de João estabelece que o fato gerador do IPVA relativo a propriedade de
veículo novo, importado do exterior, ocorre na data do desembaraço aduaneiro do veículo. Essa lei, porém,
nada diz a respeito da regra de conversão do valor do bem, da moeda estrangeira constante da documentação
de importação, para a moeda nacional, para fins de lançamento do imposto.
Considerando o que dispõe o CTN,
A) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em moeda nacional, para fins de
lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do ICMS.
B) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo não poderá ser feito, pois a regra
de conversão do valor tributário deveria estar prevista na lei que instituiu esse imposto.
C) a taxa de câmbio a ser utilizada para cálculo do valor tributário do bem, em moeda nacional, para fins de
lançamento, será a mesma utilizada para cálculo do Imposto de Importação.
D) o lançamento do IPVA incidente sobre a aquisição da propriedade desse veículo será feito em moeda estrangeira.
E) como o valor tributário do bem estava expresso em moeda estrangeira, sua conversão em moeda nacional, para
fins de lançamento, será feita ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

78 (FGV/XI OAB – 2013) Com relação ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), assinale a
afirmativa correta.
A) É instituído pela União e repartido com o Estado em que tenha sido licenciado o veículo.
B) É instituído pelo Estado e repartido com o Município em que tenha sido licenciado o veículo.
C) É instituído pelo Estado em que tenha sido licenciado o veículo, que ficará com a integralidade do produto da
arrecadação.
D) É instituído pelo Município em que tenha sido licenciado o veículo, que ficará com a integralidade do produto da
arrecadação.

79 (FCC/AFTE/RJ – 2014) De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, o IPVA é tributo de competência
estadual e 50% de sua receita deve ser repassada aos municípios, observados os critérios constitucionais para
isso.
Nesse sentido, considere:
I. As atribuições do Estado do Rio de Janeiro para arrecadar o crédito tributário do IPVA e para fiscalizá-lo são delegáveis
aos municípios fluminenses, relativamente aos veículos neles licenciados.
II. A competência do Estado do Rio de Janeiro para instituir o IPVA é delegável aos municípios fluminenses, em cujos
territórios os proprietários de veículos tenham seus domicílios.
III. Caso o Estado do Rio de Janeiro decida por não exercer sua competência tributária, tal fato só deferirá essa competência
aos municípios fluminenses que tiverem veículos licenciados em seus territórios.
IV. O Estado do Rio de Janeiro tem competência legislativa plena, em relação ao IPVA, ressalvadas as limitações contidas
na Constituição Federal e na Constituição Estadual Fluminense.
V. O fato de os municípios fluminenses terem direito a receber 50% da receita do IPVA não retira a competência do Estado
do Rio de Janeiro para legislar sobre esse imposto, mas permite o compartilhamento da atividade legislativa, em relação
às obrigações tributárias acessórias.
Com base no CTN, está correto o que se afirma APENAS em:
A) IV e V.
B) I e II.
C) III e V.
D) II e III.
E) I e IV.

80 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O lançamento do IPVA é feito de ofício e sua alíquota é fixa.

81 (FCC/JATTE/SEFAZ-PE) De acordo com a Lei Estadual nº 10.849/1992, NÃO ocorreu o fato gerador do IPVA
A) na data em que a Importadora e Revendedora de Veículos Importados Osaka Ltda., domiciliada em
Camaragibe/PE, promoveu o desembaraço aduaneiro de veículo novo, fabricado no Japão, com a finalidade de ser
utilizado exclusivamente pelos funcionários graduados dessa empresa.
B) no momento em que a Igreja da Fé sem Limites, domiciliada em Caruaru/PE, vendeu veículo usado de sua
propriedade, utilizado exclusivamente na realização de cultos pelo interior do Brasil, para um de seus fieis,
domiciliado na mesma cidade.
C) no momento em que Márcia, domiciliada na cidade de Recife/PE, portadora de deficiência física e beneficiária da
isenção do IPVA, efetuou a doação de seu veículo automotor a seu filho Sérgio, que não é portador de deficiência
física e que também é domiciliado no Recife.
D) em 16 de setembro de 2014, data em que Mário, domiciliado em Caruaru/PE, adquiriu de seu primo Celso,
domiciliado em Parnaíba/PI, veículo usado, com o IPVA pago ao Estado do Piauí até o exercício de 2013, inclusive.
E) no momento da incorporação de veículo usado, de procedência nacional, registrado e licenciado no Estado de
Pernambuco, ao ativo permanente de revendedora de veículos usados, domiciliada em Vitória de Santo Antão/PE.
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA (IPTU)
01 (CESPE/DPE/RO – 2012) O governo do estado X, preocupado com o aumento considerável de invasões de
pessoas de baixo poder aquisitivo em terras públicas com o objetivo de fixar residência nessas terras, resolveu
regularizar a situação e atribuiu propriedade aos ocupantes, registrando o título no registro de imóveis. Os
municípios passaram a cobrar IPTU dos novos proprietários. Inconformados, os moradores das antigas
invasões formalizaram abaixo-assinados e procuraram a DP para reclamar da exação, reclamando da
inexistência de abastecimento de água, de canalização de águas e de esgotos sanitários, bem como de
iluminação pública; esclareceram, ainda, que a escola pública mais próxima estava localizada a mais de três
quilômetros de suas casas. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) O município não poderia ter instituído o IPTU sem a garantia do cumprimento da função social da propriedade,
devendo aplicar as alíquotas progressivamente no tempo.
B) O município poderia instituir o tributo, desde que presentes, pelo menos, duas das benfeitorias arroladas como
inexistentes pelos moradores.
C) Dadas a natureza difusa da exação e a capacidade econômica dos novos contribuintes, deverá a DP ajuizar ação
civil pública para obstar a cobrança do tributo.
D) A cobrança do imposto é legal, uma vez que o tributo tem como fato gerador a propriedade de bens imóveis.
E) Sendo o IPTU imposto de natureza pessoal, é ilegítima a sua cobrança de pessoas que não disponham de recurso
para seu pagamento, independentemente do título de proprietário.

02 (FGV/Auditor Substituto/TCE-RJ – 2015) O Município Alfa altera a legislação do Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU), que, graças às inovações introduzidas, passa a ter alíquotas (i) diferenciadas
pela localização do imóvel; e (ii) progressivas conforme o valor do imóvel. Nesse contexto, é correto afirmar
que:
A) é constitucional a inovação introduzida no item (i), apenas.
B) é constitucional a inovação introduzida no item (ii), apenas.
C) é constitucional a inovação introduzida em ambos os itens.
D) é inconstitucional a inovação introduzida em ambos os itens, pois a diferenciação e a progressividade de alíquota
do IPTU é tema reservado à lei complementar nacional.
E) é inconstitucional a inovação introduzida em ambos os itens, pois nem mesmo por lei complementar se admite a
diferenciação e a progressividade de alíquota do IPTU em razão da localização e do valor do imóvel.

03 (CETAP/Analista – Direito/MPCM – 2015) Quanto a progressividade do IPTU, pode-se afirmar:


A) A Constituição Federal de 1988 ao ser promulgada não prévia a progressividade do IPTU.
B) A Constituição Federal de 1988 ao ser promulgada prévia exclusivamente a progressividade do IPTU em razão do
valor do imóvel, conforme previsão do art. 156, § 1°, I.
C) A Constituição Federal de 1988 ao ser promulgada prévia exclusivamente a progressividade do IPTU no tempo,
conforme previsão do art. 182, § 4°, II.
D) A Constituição Federal de 1988 ao ser promulgada prévia a progressividade do IPTU no tempo, conforme previsão
do art. 182, § 4°, II e a relativa ao valor do imóvel, conforme previsão do art. 156, § 1°, I.
E) A Constituição Federal de 1988 ao ser emendada para inclusão da progressividade do IPTU em razão do valor do
imóvel, extinguiu a progressividade do IPTU no tempo.

04 (ESAF/ARFB – 2012) O IPTU – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, possui as seguintes características, EXCETO:
A) pode ser progressivo em razão do valor venal do imóvel, o que permite calibrar o valor do tributo de acordo com
índice hábil à mensuração da essencialidade do bem.
B) a progressividade de sua alíquota, com base no valor venal do imóvel, só é admissível para o fim de assegurar o
cumprimento da função social da propriedade urbana.
C) é inconstitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do
proprietário, que não possua outro.
D) pode ter diversidade de alíquotas no caso de imóvel edificado, não edificado, residencial ou comercial.
E) não se admite a progressividade fiscal decorrente da capacidade econômica do contribuinte, dada a natureza real
do imposto.

05 (ESAF/ARFB – 2012) A progressividade no tempo das alíquotas do IPTU – imposto sobre a propriedade predial e
territorial urbana, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, prevista na Constituição Federal, como
medida de política pública que busca dar efetividade à função social da propriedade, caracteriza-se pela:
A) seletividade.
B) parafiscalidade.
C) capacidade contributiva.
D) extrafiscalidade
E) essencialidade.

06 (ESAF/PGFN – 2012) De acordo com a jurisprudência do STJ sobre o IPTU – Imposto sobre a Propriedade
Territorial Urbana, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, é INCORRETO afirmar que:
A) é defeso aos municípios aumentarem a base de cálculo do IPTU por meio de decreto.
B) são contribuintes responsáveis pelo pagamento do IPTU tanto o promitente comprador do imóvel quanto o
promitente vendedor, podendo ambos figurar conjuntamente no polo passivo em ações de cobrança do imposto.
C) na hipótese em que o lançamento original reportou-se a área menor do imóvel, por desconhecimento de sua real
metragem, o imposto pode ser complementado, pois a retificação dos dados cadastrais não significa
recadastramento de imóvel.
D) não se permite a revisão do lançamento de IPTU referente a imóvel cujo padrão de acabamento considerado era
diferente da realidade, pois neste caso o lançamento complementar decorreria de um simples erro de fato, que
não ensejaria a revisão da cobrança.
E) não incide IPTU sobre imóveis objeto de contrato de concessão de direito real de uso, em razão da ausência do
fato gerador do tributo.

07 (FCC/Auditor Conselheiro Substituto/TCM-GO – 2015) A Constituição Federal, no inciso I do seu art. 156,
estabelece:
“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I – propriedade predial e territorial urbana;”
De acordo com a Constituição Federal, o IPTU está sujeito aos princípios da legalidade,
A) irretroatividade, exceto no que diz respeito ao desmembramento de um município em dois ou mais municípios,
anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena).
B) irretroatividade, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena), sendo que o princípio da noventena não se
aplica a fixação da base de cálculo do IPTU.
C) irretroatividade, anterioridade nonagesimal (noventena), não se aplicando o princípio da anterioridade ao exercício
em que houver desdobramento de um município em dois ou mais municípios.
D) exceto no que diz respeito à fixação de sua base de cálculo, que pode ser estabelecida por decreto,
irretroatividade, anterioridade, mas não está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal (noventena).
E) exceto no que diz respeito à variação de sua alíquota, que pode ser aumentada por decreto, irretroatividade,
anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena).
08 (FCC/PGM/SP – 2014) Relativamente aos tributos municipais, é correto afirmar que:
A) o dinheiro arrecadado com os impostos municipais são receitas vinculadas às despesas que estiverem previstas
na Lei Orçamentária Anual, não podendo ser desviado para outro fim.
B) todos os impostos de competência do município podem ter alíquotas progressivas de acordo com a base de
cálculo.
C) o imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS deve ser aplicado em valor fixo anual para todos os serviços.
D) a fixação da base de cálculo do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU não se submete à
anterioridade nonagesimal, embora tenha que se submeter à anterioridade anual.
E) é inconstitucional fixar para o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU a mesma base de
cálculo do imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato oneroso inter vivos – ITBI.

09 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) O lançamento do IPTU deverá ser feito por homologação.

10 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) No caso do IPTU, se houver enfiteuse, o contribuinte será o titular do
domínio útil, bem como se alguém, com ânimo de proprietário, tem a posse do imóvel, faltando-lhe para ser
proprietário apenas o título respectivo, então, será esse titular da posse o contribuinte.

11 (FUNCAB/PROCURADOR/SANEAR – 2013) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis:
A) sub-rogam-se na pessoa do respectivo alienante.
B) serão devidos por aquele que assumir esse encargo no contrato entre alienante e adquirente do imóvel.
C) incidem sobre o preço, quando se tratar de arrematação em hasta pública.
D) não são de responsabilidade do adquirente, pois a transmissão desses direitos somente se consuma se quitados
tais tributos.
E) serão de responsabilidade do arrematante se o preço alcançado na arrematação não for suficiente para cobrir o
débito tributário.

12 (FCC/Analista de Controle Externo – Jurídica/TCE-GO – 2014) Considerando os aspectos da hipótese de


incidência, é correto afirmar que o aspecto
A) material do IPTU é o bem imóvel situado na zona urbana.
B) espacial do ICMS incidente sobre importação é o estabelecimento onde ocorrer a entrada física da mercadoria
importada do exterior.
C) quantitativo do ISS é o serviço prestado a qualquer título nos limites territoriais do Município tributante.
D) material do ITBI é a transmissão a qualquer título de bens imóveis urbanos.
E) pessoal do IPTU é o proprietário ou possuidor, inclusive na qualidade de locatário, de imóvel urbano.

IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS (ITBI)


13 (CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG – 2015) A modalidade de lançamento adotada
no ITBI é
A) lançamento de ofício.
B) lançamento por declaração.
C) lançamento por homologação.
D) tanto lançamento por declaração quanto lançamento por homologação.

14 (CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG – 2015) No negócio jurídico constituído por:


1. mútuo bancário para compra de imóvel, 2. compra e venda de imóvel com o produto do mútuo bancário e 3.
alienação-fiduciária do imóvel em favor do banco mutuante (em garantia do mútuo), pode haver incidência de
ITBI (art. 156, II da Constituição Federal), tendo como fato(s) gerador(es)
A) somente a compra e venda do imóvel e a alienação-fiduciária em garantia.
B) somente a compra e venda do imóvel.
C) o mútuo, a compra e venda do imóvel e a alienação-fiduciária em garantia.
D) somente a compra e venda do imóvel e o mútuo.

15 (CESPE/DPE/DF – 2013) De acordo com a CF, são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as
operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, não incidindo, portanto,
ITBI sobre títulos da dívida agrária por terceiro adquirente.

16 (CESPE/NOTÁRIO/TJ/ES – 2013) Assinale a opção correta no que se refere ao imposto sobre transmissão de
bens imóveis (ITBI).
A) A competência para instituir o ITBI é dos municípios e do DF, e da União, em território federal que não seja dividido
em municípios.
B) O ITBI incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica, em geral, em
realização de capital.
C) O ITBI incide sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica em geral.
D) A instituição do ITBI compete ao estado da situação do bem.
E) A competência para instituir o ITBI é privativa dos estados e do DF.

17 (FAURGS/Outorga de Delegação de Serviços Notoriais e Registrais/TJ-RS – 2015) O imposto sobre a


transmissão inter vivos (ITIV/ITBI) não incide sobre a transmissão de bens ou direitos
A) incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nos termos da Constituição Federal.
B) decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for apenas a compra e venda desses bens ou direitos e alocação de bens imóveis.
C) decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for apenas a compra e venda desses bens.
D) decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for apenas a locação de bens imóveis.

18 (FAURGS/Outorga de Delegação de Serviços Notoriais e Registrais/TJ-RS – 2015) No que se refere ao ITBI,


assinale a alternativa que contém afirmativa correta.
A) De competência dos Municípios, o imposto incide sobre todas as transmissões inter vivos, a qualquer título, de
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
sobre cessão de direitos a sua aquisição.
B) Incide sobre o valor venal do imóvel, no momento da lavratura da escritura de compra e venda, inclusive sobre as
benfeitorias por ventura realizadas até tal momento pelo adquirente.
C) Não incide sobre a transmissão de bens imóveis para integralização de capital subscrito em empresas dedicadas
à venda e à locação da propriedade imobiliária.
D) Não pode ter alíquotas variáveis em função do valor venal do imóvel.

19 (FCC/Juiz Substituto/TJ-GO – 2015) Sobre o ITBI é correto afirmar que


A) não incide sobre a promessa de compra e venda de bem imóvel.
B) incide sobre a transmissão, a qualquer título, da propriedade de bens imóveis, por natureza ou acessão física.
C) não incide sobre a cessão de direitos relativos à transmissão de bens imóveis por ato inter vivos, a título oneroso.
D) é um imposto de competência municipal e do Distrito Federal, sendo devido ao Município do domicílio do
comprador, titular da respectiva capacidade contributiva.
E) não incide sobre a cessão de direitos reais de garantia sobre o bem imóvel.

20 (FCC/AFTE/PE – 2014) De acordo com o CTN e a Constituição Federal, é correto afirmar:


A) A União, na qualidade de pessoa jurídica de direito internacional público, não pode celebrar acordos internacionais
para estabelecer a isenção de impostos da competência estadual.
B) Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em
débito para com a Fazenda Pública por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa em fase de
execução.
C) A compensação de débitos tributários com precatórios do sujeito passivo contra o mesmo ente político independe
de autorização de lei.
D) O ITBI não incide sobre os bens imóveis objeto de usucapião e desapropriação, por serem formas de aquisição
originária de propriedade.
E) O valor venal do imóvel, para fins de cálculo do ITBI e do IPTU, deve ser igual, pois ambos os impostos possuem a
mesma base de cálculo.

21 (FCC/AFTE/SP – 2013) Imposto sobre Transmissão inter vivos competirá ao Estado de localização do bem
imóvel, por natureza ou acessão física e de direitos reais sobre imóveis.

22 (FCC/PGM/JOÃO PESSOA/PB – 2013) Assinale a alternativa que apresenta somente um tributo federal, um
estadual e um municipal.
A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis; imposto
sobre prestação de serviços de comunicação; e imposto sobre produtos industrializados.
B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título,
por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de
qualquer natureza.
C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte
intramunicipal; e imposto sobre a propriedade territorial rural.
D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias; e imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados.
E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte
interestadual ou intermunicipal; e imposto sobre serviços de qualquer natureza.

23 (FCC/PGM/JOÃO PESSOA/PB – 2012) Sobre os tributos municipais é correto afirmar que


A) a base de cálculo da contribuição de melhoria por obra pública Municipal é o valor venal do imóvel adjacente à
obra.
B) a taxa de coleta de lixo domiciliar admite que sua base de cálculo corresponda à quantidade de moradores do
imóvel atendido pelo serviço.
C) o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e o Imposto sobre a Transmissão de Bens
Imóveis por ato inter vivos a título oneroso – ITBI têm como base de cálculo o valor venal do bem.
D) o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza –ISS, apesar de ser da competência municipal, é instituído por lei
complementar.
E) os serviços de limpeza de vias e logradouros públicos e de segurança pública podem ser remunerados por taxa.

24 (FCC/Juiz Substituto/TJ-GO – 2015) O IPTU,


A) não pode ter alíquotas progressivas porque se trata de imposto real, não se submetendo ao princípio da
capacidade contributiva.
B) é um imposto exclusivamente proporcional, de acordo com o valor venal do imóvel.
C) admite progressividade extrafiscal, denominada no tempo, que varia de acordo com o valor venal do imóvel.
D) têm que ter alíquotas progressivas em razão da localização e da destinação do imóvel, submetendo- se ao
princípio da capacidade contributiva.
E) poderá ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do imóvel ou no tempo, e seletivas de acordo com a
localização e o uso do imóvel, conforme o caso.
25 (CETRO/AFTM/SP – 2014 – ADAPTADA) A função do ITBI é predominantemente fiscal.

26 (VUNESP/PROCURADOR/SAAE/SP – 2014) Em compra e venda de imóvel, o imposto inter vivos:


A) não incide quando o comprador é pessoa jurídica.
B) compete ao Município onde se realiza a transmissão.
C) compete ao Município onde se situa o bem.
D) compete ao Município onde está estabelecido o vendedor.
E) compete ao Município onde está estabelecido o comprador.

27 (CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG – 2015) Sobre atos jurídicos contidos em uma
escritura pública por meio da qual um pai doa ao filho recursos financeiros e ele, com esses recursos, compra
um imóvel, no município de Belo Horizonte,
A) pode haver incidência de ITBI, mas não de ITCMD, já que os recursos financeiros são considerados bem móvel e,
tal como ocorre com o ITBI, o ITCMD somente incide sobre transmissão de bens imóveis (esse, nos negócios
gratuitos, a exemplo de doação; aquele, nos negócios onerosos, a exemplo de compra e venda).
B) incidirão ITBI e ITCMD, não sendo sequer possível que haja ato declaratório de isenção de algum desses
impostos, vez que jamais se poderá vislumbrar ato de isenção quando o contribuinte for pessoa natural.
C) poderá incidir, tão-somente, ITCMD, vez que na compra e venda com recursos doados há uma sub-rogação do
imóvel no lugar do dinheiro objeto de doação e, por conseguinte, a incidência de ITBI configuraria bis in idem,
técnica de tributação vedada pela Constituição Federal.
D) incidirão ITBI (imposto de competência municipal ou do Distrito Federal) e ITCMD (imposto de competência
estadual ou do Distrito Federal), salvo hipótese de isenção.

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS)


28 (CESPE/ANALISTA/TC/DF – 2014) Considere que José, domiciliado em Curitiba – PR e proprietário de uma
empresa que promove vários cursos no Brasil, tenha elaborado determinado curso no estado onde reside e,
posteriormente, ministrou o referido curso no DF. Nessa situação, o tributo de ISS, referente à prestação de
serviço no DF, deverá ser recolhido ao município de Curitiba-PR.

29 (CESPE/DPE/DF – 2013) De acordo com o STF, é constitucional a incidência do ISS sobre operações de locação
de bens móveis.

30 (CESPE/ANALISTA/MPU – 2013) A técnica de resolução legislativa dos conflitos de competência entre o ISS e o
ICMS e o IPI resultou na redação de lista taxativa dos serviços tributados pelos municípios. Contudo, quando a
prestação dos serviços é efetuada sem o emprego de mercadorias, há incidência do ISS mesmo não contendo
tais serviços da referida lista.

31 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) O ISS é um tributo municipal previsto na CF e criado por lei complementar
federal.

32 (FCC/Procurador do Ministério Público de Contas/TCM-GO – 2015) Em conformidade com a atribuição de


competência tributária feita pela Constituição Federal, a tributação
A) das prestações de serviço de comunicação está no campo de incidência do ISS.
B) da transmissão de uma propriedade territorial rural por doação está no campo de incidência do ITR.
C) das prestações de serviço de transporte intramunicipal está no campo de incidência do ISS.
D) da transmissão onerosa de veículo automotor, entre irmãos domiciliados na mesma unidade federada, está no
campo de incidência do IPVA.
E) da transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física,
está no campo de incidência do ITCMD.
(OBJETIVA/Advogado/Prefeitura de Porto Barreiro-PR – 2015) Em relação ao Sistema Tributário Municipal,
33
marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA:
() O ISS quando “por homologação” tem como formato, o próprio sujeito passivo, a cada fato gerador, calcular o
montante do tributo devido e antecipar o pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa, cabendo a
esta verificar a correção do procedimento.
() O ISS está sujeito ao Princípio da Legalidade e não está ao Princípio da Anterioridade, tendo em vista sua
finalidade.
() O ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista prevista em lei própria, ainda que esses
serviços não se constituam como atividade preponderante do prestador.
A) C – C – C.
B) E – E – C.
C) C – E – C.
D) E – C – E.

34 (VUNESP/Juiz Substituto/TJ-SP – 2015) Na cobrança do ISSQN sobre serviços bancários, é correto afirmar, com
base nos atuais julgamentos do STJ, que
A) a lista de serviços previstos na legislação é taxativa e não admite outras inclusões.
B) a lista de serviços previstos na legislação é taxativa, porém, admite leitura extensiva para serviços idênticos
embora com denominações distintas.
C) a lista de serviços previstos na legislação é exemplificativa, logo, admite outras inclusões.
D) a lista de serviços previstos na legislação para a atividade bancária tem tratamento específico porque os serviços
bancários têm natureza genérica, sujeitos, portanto, como regra, ao pagamento daquele tributo.

35 (FCC/Juiz Substituto/TJ-AL – 2015) Dr. Carlos, Juiz de Direito de comarca do interior do Estado de Alagoas, está
analisando vários processos em que o cerne da discussão é a incidência do ISSQN ou, alternativamente, do
ICMS. Trata-se de casos em que há, concomitantemente, prestação de serviços e fornecimento de mercadorias.
Tendo analisado cada um dos casos a ele submetidos à luz da Constituição Federal, da Lei Complementar n°
87/1996 e da Lei Complementar n 116/2003, Dr. Carlos afirmou que:
I. o ISSQN incide sobre as prestações de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar n°116/2003, inclusive
sobre as prestações de serviço de transporte intermunicipal e sobre a prestação de serviços de comunicação.
II. o ISSQN incide sobre as prestações de serviços constantes da lista anexa à Lei Complementar n°116/2003 e sobre as
mercadorias utilizadas nessa prestação, desde que esse fornecimento não esteja expressamente indicado na referida
lista como sendo sujeito ao ICMS.
III. o ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias e sobre a prestação de serviços, sempre que o serviço prestado
constar da lista anexa à Lei Complementar n° 116/2003, mas a referida lista expressamente sujeitar aquele fornecimento
à incidência do ICMS.
Está correto o que Dr. Carlos afirmou em
A) III, apenas.
B) I, II e III.
C) I e III, apenas.
D) II, apenas.
E) II e III, apenas.

36 (ESAF/ARFB – 2012) Sobre o ISS – imposto sobre serviços de qualquer natureza, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal, é INCORRETO afirmar-se que:
A) no conjunto de serviços tributáveis pelo ISS, a lei complementar definirá aqueles sobre os quais poderá incidir o
mencionado imposto, com o que realiza a sua finalidade principal, que é afastar os conflitos de competência, em
matéria tributária, entre as pessoas políticas.
B) na construção civil, a dedução do valor dos materiais e subempreitadas no cálculo do preço do serviço, para fins
de apuração do ISS, não configura isenção.
C) não há incidência sobre operações bancárias.
D) serviços de registros públicos, cartorários e notariais são imunes à incidência do ISS.
E) se houver ao mesmo tempo locação de bem móvel e prestação de serviços, o ISS incide sobre o segundo fato,
sem atingir o primeiro.

37 (FGV/AFTE/BA – 2014) Cartório de Notas do Município Delta insurge-se em face da exigência feita pelo Fisco
Municipal, que o autuou pelo não recolhimento do ISS. Refere que o ISSQN – Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação de serviços de natureza negocial, sob regime jurídico
privado, não podendo incidir sobre atividade estatal, cuja remuneração se dá mediante taxa, tributo vinculado. A
oposição do cartório à exigência do Fisco Municipal está:
A) correta, já que o serviço notarial é público, delegado, submetido ao regime jurídico público, remunerado por taxa.
B) errada, uma vez que o serviço notarial é tributado através da incidência de emolumentos.
C) correta, eis que se houvesse tributação pelo ISS, na hipótese, o imposto teria base de cálculo idêntica à da taxa.
D) errada, já que se trata de serviço indicado na lista da Lei Complementar nº 116/2003, prestado mediante
remuneração.
E) correta, em decorrência do princípio da imunidade recíproca, tratando-se de serviço delegado do Estado membro.

38 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) Montanha Criação e Produção Ltda. está sendo cobrada do ISS devido sobre a
cessão de direitos autorais que efetivou, em relação a determinada obra artística. Sabe-se que a Lei Municipal,
recentemente promulgada, impõe o pagamento deste imposto, à alíquota de 2% sobre cessão de direitos,
inclusive autorais. Sabe-se que a Lei Complementar 116/2003 prevê, no item III da lista anexa, a incidência do
ISS sobre serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. Nesse caso
A) a empresa deve pagar o tributo devido, já que a lei municipal é compatível com o texto da lei federal, que prevê a
incidência do imposto.
B) a empresa deve pagar o tributo devido em função do princípio solve e repete, não tendo sido declarada a
ilegalidade desta incidência do ISS.
C) a cessão de direito de uso é congênere da cessão de direitos autorais, razão pela qual a empresa está obrigada a
pagar o imposto.
D) o ISS não incide na cessão de direitos autorais, que é regulada por lei própria e não pelo Código Civil, não sendo
permitido o uso da analogia.
E) o ISS incide na cessão de direitos autorais, bastando aplicar a técnica da interpretação extensiva, já que a lei
complementar federal preconiza tal hipótese de incidência.

39 (FGV/VIII/OAB – 2012) As alíquotas máximas e mínimas do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
deverão ser fixados por lei complementar nacional.

40 (FUNIVERSA/Analista de Gestão Administrativa – Contabilidade/UEG – 2015) Relativamente ao ISS, é correto


afirmar que
A) incide sobre serviços que se constituam como atividade preponderante do prestador.
B) como regra geral, se o serviço que consta da lista envolve fornecimento de mercadoria, haverá também incidência
de ICMS.
C) na generalidade dos casos, considera-se prestado o serviço e o imposto devido no local do domicílio fiscal do
tomador do serviço.
D) o contribuinte é definido como o tomador do serviço.
E) os municípios e o DF poderão atribuir a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato
gerador, que ficará obrigado ao recolhimento mesmo sem ter efetuado a retenção.
41 (FCC/Juiz Substituto/TJ-PE – 2015) A respeito do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), é
correto afirmar:
A) Se a atividade de prestação de serviço de mão-de-obra temporária é realizada por pessoal contratado pelas
empresas de recrutamento, resta afastada a figura da intermediação, considerando-se a mão-de-obra empregada
na prestação do serviço contratado como custo do serviço e, portanto, despesa não dedutível da base de cálculo
do ISSQN.
B) A Lei Complementar n° 116, de 2003, que dispõe sobre o ISSQN, regulou a forma e as condições para a
concessão, pelos Municípios, de isenções, incentivos e benefícios fiscais no que diz respeito a tal tributo.
C) A operação de locação de bem móvel, ainda que combinada à colocação de funcionário à disposição para operá-
lo, não está sujeita à incidência do ISSQN.
D) A capacidade ativa para a cobrança do ISSQN incidente sobre a operação de arrendamento mercantil é do
Município onde está sediado o estabelecimento vendedor do bem arrendado ou do Município onde ocorre a entrega
do bem se o estabelecimento vendedor possuir unidade econômica ou profissional nessa mesma localidade.
E) Nos contratos de construção civil a capacidade ativa para a cobrança do ISSQN é do município do local da obra, a
não ser que o contrato verse também sobre outras etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas
fora da obra e em município diverso, caso em que tal serviço fica sujeito à tributação pelo Município da sede do
estabelecimento da construtora.

42 (FCC/AFTE/PE – 2014) De acordo com a Constituição Federal, o:


A) ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em
realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou
extinção de pessoa jurídica, mesmo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
B) IPVA terá suas alíquotas mínimas fixadas mediante Lei Complementar.
C) ITCMD, relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou
arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; cabe à Lei Complementar, em matéria tributária.
D) ITCMD terá suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.
E) ISSQN terá suas alíquotas mínimas e máximas fixadas mediante Lei Complementar.

43 (FCC/ANALISTA/AL/PE – 2014) A característica comum ao ICMS e ao ISS é a:


A) imunidade integral nas exportações.
B) instituição e cobrança descentralizada.
C) não cumulatividade.
D) guerra Fiscal disciplinada apenas pela Constituição Federal.
E) incidência excludente da cobrança do IPI sobre as mesmas operações ou prestações.

44 (FCC/PGM/PE – 2014) Com a finalidade de intensificar a prestação de serviços no Município do Recife, fomentar
a formalização dos respectivos prestadores de serviços e, assim, aumentar a arrecadação do ISSQN como um
todo, a Secretaria de Finanças Municipal propôs algumas sugestões de instituição de leis ordinárias municipais
a serem levadas à apreciação do legislativo recifense. Por cautela, o Prefeito as submeteu à sua Procuradoria
Judicial, a fim de verificar a viabilidade constitucional. Analise as propostas de acordo com os preceitos
normativos da Constituição Federal de 1988 e do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:
I. Redução a 1% da alíquota a ser aplicada ao ISSQN para aqueles que prestarem em Recife serviços sujeitos à exação
municipal.
II. Redução a zero das alíquotas de ISSQN para os prestadores de serviço de construção civil que vierem a se estabelecer
nas regiões consideradas mais carentes do Município.
III. Concessão de isenção de ISSQN na prestação de serviço dos buffets localizados em Recife.
Está correto o que consta APENAS em:
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) I e III.

45 (FCC/PGM/PE – 2014) Preocupada com o trânsito caótico no Município do Recife e visando à melhoria das
condições de trafegabilidade, especialmente para aqueles que precisam se locomover profissionalmente no
centro do município, a Secretaria de Finaças Municipal pretende fazer sugestões com vistas a mitigar ou até
eliminar o problema do trânsito no centro da cidade. Estudos por ela realizados indicam que muitos dos
veículos que transitam em Recife não são de residentes na cidade, mas sim, dos municípios circunvizinhos e
que fazem parte da região metropolitana do Grande Recife. Algumas propostas foram submetidas à análise da
Procuradoria Judicial do Recife a fim de verificar sua constitucionalidade. De acordo com os preceitos
normativos da Constituição Federal de 1988, é indicativa de proposta:
A) Aumento por Lei Municipal da base de cálculo do ISSQN dos estabelecimentos prestadores de serviço de
recuperação de pneumáticos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no mês
de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de janeiro de 2014.
B) Aumento por meio de Decreto do Executivo Municipal da alíquota de IPTU para as concessionárias de veículos
localizadas no Município do Recife.
C) Cobrança de IPVA dos veículos, no Estado de Pernambuco, de propriedade de instituições religiosas com sede em
Recife e utilizados em suas atividades de prestação de serviço religioso.
D) Cobrança de ISSQN nas prestações de serviços educacionais das instituições de educação de ensino superior
sem fins lucrativos, de acordo com os preceitos legais, e que estejam estabelecidas no Município do Recife, com
o propósito de diminuir a quantidade de veículos de alunos em circulação na cidade.
E) Aumento por Lei Municipal da alíquota do ISSQN sobre os serviços prestados por estabelecimentos prestadores
de serviço de guarda de veículos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no
mês de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de maio de 2014.

46 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/SP – 2014) Quanto ao ISS (Imposto Sobre Serviços), é correto afirmar que ele
incide sobre:
A) a prestação de serviço decorrente de vínculo empregatício.
B) a prestação de serviço a si próprio, como no caso de empresas que têm vários departamentos diferentes,
prestando serviços de natureza diversa entre eles.
C) a prestação de serviço por trabalhadores avulsos, como estivadores ou conferentes.
D) a prestação de serviços por trabalhadores autônomos.

47 (FUNCAB/PROCURADOR/SANEAR – 2013) Assinale a resposta correta a respeito do Imposto Sobre Serviços de


qualquer natureza.
A) Sua base de cálculo é o preço líquido do serviço.
B) Possui alíquota máxima, fixada por lei complementar, de 8%.
C) Incide sobre serviços de transporte intermunicipal.
D) Incide sobre serviços de comunicação.
E) Não incide sobre operações de locação de bens móveis.

48 (VUNESP/PGM/BRAGANÇA PAULISTA/SP – 2013) Sobre o ISSQN (imposto sobre serviços municipal), é correto
afirmar que:
A) incide sobre propriedade de veículo automotor, cabendo ao Município onde este for licenciado.
B) incide sobre serviços de transporte interestadual, cabendo aos municípios onde estes se realizem.
C) suas alíquotas máximas e mínimas são fixadas por lei complementar.
D) suas alíquotas devem ser seletivas e regressivas.
E) sua isenção pode ser concedida por decreto municipal.

49 (MPE/SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/SC – 2013) O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, de


competência exclusiva dos Municípios e do Distrito Federal, incide sobre os serviços públicos explorados
economicamente, prestados por delegação do órgão estatal competente, com o pagamento de tarifa, preço ou
pedágio pelo usuário final do serviço.

50 (CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG – 2015) Acerca de incidência do Imposto


sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN sobre serviços de registros públicos, cartorários e notariais, em
julgamento de ação direta de inconstitucionalidade – ADI, o Supremo Tribunal Federal decidiu
A) pela constitucionalidade dos dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto.
B) que os dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto são inconstitucionais, e fundamentou a
decisão em entendimento consolidado na Corte de que emolumentos extrajudiciais têm natureza jurídica de taxa e
há vedação constitucional de que haja incidência de imposto sobre taxa (espécie tributária).
C) que os dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto são inconstitucionais e fundamentou a
decisão no princípio da imunidade tributária recíproca, consagrado no art. 150 da Constituição Federal: Sem
prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios: VI – instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros...
D) que os dispositivos de lei federal que permitem a incidência do Imposto são inconstitucionais por violação a norma
da Constituição Federal, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
permitiria a incidência do tributo tão-somente sobre a prestação de serviços de índole privada.

51 (FUNDEP/TCE-MG/Auditor – 2015) Considere a situação a seguir.


Determinado contribuinte recolheu, no mês de setembro de 2012, apenas metade do imposto sobre serviços
(ISS) devido em decorrência de serviços por ele efetivamente prestados. Naquele mês, a alíquota do ISS
incidente sobre suas atividades específicas era de 3% e a multa prevista na legislação local para as hipóteses
de não recolhimento do tributo era de 25%, incidentes sobre a quantia não recolhida aos cofres públicos. Em
2013, a legislação foi modificada, reduzindo-se a alíquota daquele serviço para 2% e alterando o percentual de
multa para 15% sobre o montante não recolhido ao erário. O contribuinte está sofrendo fiscalização no presente
mês e já foram detectados os ilícitos praticados em 2012, cabendo ao fiscal de tributos lavrar o auto de infração
respectivo.
Diante da situação narrada, assinale a alternativa que contenha os percentuais de alíquota e multa CORRETOS
para que o fiscal de tributos lavre a autuação
A) Alíquota de 3% e multa de 15%
B) Alíquota de 3% e multa de 25%.
C) Alíquota de 2% e multa de 15%.
D) Alíquota de 2% e multa de 25%.
E) Alíquota média de 2,5% e multa média de 20%.

52 (CESP/ANALISTA MPU/MPU – 2015) Na prestação de serviços com fornecimento de mercadoria,


independentemente de sua inclusão ou não em uma lista de serviços tributáveis pelo ISS, incidem
conjuntamente o ISS e o ICMS.
IMPOST OS FEDERAIS

Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito

01 C 13 Errada 25 C 37 A

02 A 14 D 26 A 38 Errada

03 Errada 15 D 27 B 39 A

04 D 16 D 28 Certa 40 Errada

05 C 17 C 29 Certa 41 E

06 Errada 18 Certa 30 E 42 Certa

07 Certa 19 A 31 C 43 B

08 Errada 20 D 32 C 44 D

09 A 21 Certa 33 Certa 45 C

10 Certa 22 Errada 34 Errada 46 Errada

11 Certa 23 B 35 Errada

12 Errada 24 B 36 B

IMPOST OS EST ADUAIS

Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito

01 E 22 A 43 C 64 Errada

02 A 23 Errada 44 C 65 Errada

03 E 24 Errada 45 C 66 A
04 C 25 Certa 46 B 67 Certa

05 A 26 C 47 A 68 Certa

06 E 27 A 48 A 69 A

07 Errada 28 C 49 D 70 D

08 B 29 D 50 A 71 C

09 C 30 E 51 E 72 Certa

10 B 31 E 52 B 73 C

11 32 C 53 E 74 B

12 D 33 B 54 D 75 Certa

13 Certa 34 D 55 B 76 D

14 Errada 35 A 56 C 77 E

15 C 36 C 57 D 78 B

16 Errada 37 C 58 E 79 E

17 Certa 38 D 59 D 80 Certa

18 A 39 A 60 D 81 E

19 Certa 40 D 61 B

20 Certa 41 A 62 E

21 D 42 Errada 63 E

IMPOST OS MUNICIPAIS
Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito

01 D 15 Certa 29 Errada 43 B

02 C 16 A 30 Errada 44 C

03 C 17 A 31 Errada 45 E

04 C 18 D 32 C 46 D

05 D 19 E 33 C 47 E

06 D 20 D 34 B 48 C

07 B 21 Errada 35 D 49 Certa

08 D 22 A 36 D 50 A

09 Errada 23 C 37 D 51 A

10 Certa 24 E 38 D 52 Errada

11 C 25 Certa 39 Certa

12 B 26 C 40 E

13 B 27 D 41 A

14 B 28 Errada 42 E
01 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE-PI – 2012) Assinale a opção correta a respeito da repartição das receitas
tributárias.
A) Apesar de constar no texto constitucional a expressão repartição das receitas tributárias, a CF prevê apenas a
repartição dos impostos arrecadados, excluídos da repartição os demais tributos.
B) As receitas tributárias devem ser repartidas sempre, de forma direta, entre as pessoas políticas destinatárias,
sendo expressamente vedado na CF o repasse a qualquer fundo de participação vinculado aos entes federativos.
C) Pertencem aos municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do estado sobre a
propriedade de veículos automotores licenciados em seu território.
D) A determinação constitucional de repartição das receitas tributárias infirma o pacto federativo.
E) De acordo com o princípio federativo adotado pela CF, a União, os estados, o DF e os municípios deverão realizar
repasses e repartir suas respectivas receitas tributárias.

02 (VUNESP/Auditor Fiscal Tributário Municipal/Prefeitura de São José do Rio Preto – SP – 2015) Do produto da
arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, a
União entregará ao Fundo de Participação dos Municípios o percentual de
A) 30%.
B) 27,5%.
C) 25%.
D) 22,5%.
E) 21%.

03 (CESPE/Auditor/TCE-PR – 2016) No que concerne à repartição de receitas tributárias, assinale a opção correta.
A) A União é parte passiva legítima em ações que discutam matéria relacionada ao imposto sobre a renda retido na
fonte de servidor público estadual, demanda que deve ser processada na justiça federal.
B) Compete ao Ministério da Fazenda efetuar o cálculo das quotas referentes aos fundos de participação e editar as
normas e instruções complementares necessárias ao pleno cumprimento das regras de repartição constitucional
de tributos.
C) Se, com a instituição de um imposto fundamentado em sua competência extraordinária, a União arrecadar R$
1.000.000, serão devidos R$ 250.000 aos estados.
D) Caso arrecade R$ 3.000.000 referentes ao imposto sobre a propriedade territorial rural incidente sobre imóveis
rurais localizados em determinado município, a União deverá R$ 750.000 a esse município.
E) Se o estado do Paraná arrecadar R$ 5.000.000 com o IPVA de veículos registrados no município de Curitiba, R$
2.500.000 serão devidos a esse município.

04 (FCC/Juiz Substituto/TJ-SC – 2015) Por expressa determinação constitucional, pertencem aos Municípios 25%
do produto da arrecadação do ICMS. É a chamada quota-parte municipal sobre o produto da arrecadação do
ICMS. O Estado de Santa Catarina concedeu empréstimo a vários Municípios localizados em seu território, sob
condição de que o valor emprestado fosse pago no prazo máximo de 24 meses. Findo o referido prazo, a maior
parte dos Municípios manteve-se inadimplente. Como consequência dessa inadimplência, o Estado editou
norma que condicionou a entrega da quota-parte municipal sobre o produto da arrecadação do ICMS ao
pagamento dos referidos créditos vencidos e não pagos. Diante do condicionamento criado pelo Estado, os
Municípios catarinenses entraram em juízo, pedindo a declaração de inconstitucionalidade da norma que
implementou a referida condição, e alegaram, paralelamente, que deixaram de pagar os referidos empréstimos
recebidos, como forma de protesto contra o governo estadual, que editara lei, segundo a qual, três quintos da
quota-parte municipal sobre o produto da arrecadação do ICMS seriam creditados de acordo com aquela lei. Os
Municípios devedores sentiram-se prejudicados pelos termos dessa nova lei. Com base nos fatos hipotéticos
narrados acima e na disciplina da Constituição Federal acerca dessa questão, o Estado de Santa Catarina
A) não poderia ter editado lei ordinária dispondo sobre a forma de creditamento de fração alguma da quota-parte
municipal sobre o produto da arrecadação do ICMS, pois essa matéria é reservada à disciplina de lei
complementar federal.
B) não poderia ter editado norma que condicionasse a entrega de recursos provenientes da quota-parte municipal
sobre o produto da arrecadação do ICMS, ao pagamento dos créditos de que era titular.
C) poderia ter editado lei ordinária que dispusesse sobre a forma de creditamento da quota-parte municipal sobre o
produto da arrecadação do ICMS, na proporção de até um quarto do valor da referida quota-parte.
D) poderia ter editado lei ordinária que dispusesse sobre a forma de creditamento da quota-parte municipal sobre o
produto da arrecadação do ICMS, na proporção de até metade do valor da referida quota-parte.
E) não poderia ter editado norma visando reter os recursos provenientes da quota-parte municipal sobre o produto da
arrecadação do ICMS, mas poderia tê-la editado para o fim de restringir emprego desses recursos a determinados
fins.

05 (CAIP-IMES/Procurador/Consórcio Intermunicipal Grande ABC – 2015) Pertencem aos Municípios:


A) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte,
sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e
mantiverem.
B) trinta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores
licenciados em seus territórios.
C) trinta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente
aos imóveis neles situados.
D) vinte por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

06 (FGV/XI OAB – 2013) A remuneração que os Municípios pagam a seus servidores está sujeita à incidência do
Imposto sobre a Renda retido na fonte (IR-Fonte). Assinale a alternativa que indica o ente público ao qual
pertence o produto da arrecadação do IR Fonte nesse caso específico.
A) Ao Município que efetua o pagamento da remuneração.
B) À União.
C) Ao Estado em que está situado o Município que efetua o pagamento da remuneração.
D) Metade à União e metade ao Município que efetua o pagamento da remuneração.

07 (FGV/CONSULTOR LEGISLATIVO/MA – 2013) Maria, servidora pública aposentada do Estado Ômega da


Federação, requer a restituição de imposto de renda que lhe foi retido na fonte, e foi descontado a maior. A ação
deve ser proposta
A) em face da União somente, eis que o imposto de renda é tributo federal.
B) em face do Estado Ômega unicamente, por ser o destinatário do Imposto de Renda da servidora.
C) em face da União e do Estado Ômega, em função da competência arrecadatória.
D) em face da União ou do Estado Ômega, havendo solidariedade pelo que foi pago a maior.
E) em face do Estado Ômega, se provado que o imposto ficou retido por este.

08 (VUNESP/Auditor Tributário Municipal – Gestão Tributária/Prefeitura de São José dos Campos – SP – 2015) Em
relação às transferências constitucionais que recebe de outros entes da federação, é correto afirmar que os
municípios participam com
A) cinquenta por cento (50%) do produto da arrecadação do imposto cobrado pela União sobre a propriedade
territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados.
B) vinte por cento (20%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
C) vinte por cento (20%) do imposto de renda e proventos de qualquer natureza, por meio do Fundo de Participação
dos Municípios.
D) vinte e cinco por cento (25%) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
automotores licenciados em seus territórios.
E) dez por cento (10%) do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, por meio do Fundo de
Participação dos Municípios.

09 (FCC/ASSESSOR/TCE/PI – 2014) De acordo com a Constituição Federal, a União entregará 48% do produto da
arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza da seguinte maneira:
1) 21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;
2) 22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios;
3) 3% ao financiamento do setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
4) 1% ao Fundo de Participação dos Municípios.
A Constituição Federal ainda estabelece que cabe à lei complementar fixar normas sobre a entrega desses
recursos, objetivando promover o equilíbrio socioeconômico entre Estados e entre Municípios.
De acordo com as normas constitucionais que disciplinam essa matéria, o cálculo das cotas acima mencionadas
será feito:
A) pelo Tribunal de Contas da União.
B) pelos Tribunais de Contas Estaduais, em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Estados e do
Distrito Federal.
C) pelos Tribunais de Contas Estaduais, tanto em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Estados
e do Distrito Federal, como em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Municípios.
D) pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Estados
e do Distrito Federal.
E) pelas Secretarias Estaduais de Fazenda, tanto em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos
Estados e do Distrito Federal, como em relação às cotas destinadas ao Fundo de Participação dos Municípios.

10 (FCC/PGM/PE – 2014) Na defesa dos interesses do Município, Procurador Judicial verifica se as parcelas do
produto da arrecadação de determinados tributos federais e estaduais foram corretamente transferidas ao
Município do Recife, em face do previsto na Constituição Federal de 1988. Neste contexto, pertence ao
Município:
I. Cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores
licenciados em seus territórios.
II. Dez por cento do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, proporcionalmente ao valor das
respectivas exportações destes produtos.
III. Vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, sendo que
as parcelas serão creditadas conforme critérios previstos na Constituição Federal de 1988.
Está correto o que consta APENAS em:
A) I e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) II e III.

11 (FCC/AFTE/RJ – 2014) De acordo com a Constituição Federal, os Estados deverão entregar aos Municípios.
que forem atravessados por rodovias estaduais, 20% da contribuição para custeio do serviço de iluminação pública,
I.
cobrado pelos Estados, dos contribuintes com propriedades adjacentes a essas rodovias.
II. 25% do produto da arrecadação do ICMS, sendo três quartos desse percentual, no mínimo, na proporção do valor
adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus
territórios, e até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
III. 25% da arrecadação do ITD incidente sobre as transmissões causa mortis de bens imóveis localizados nesses
municípios.
IV. em que estiver domiciliado o proprietário do veículo ou o seu possuidor, a qualquer título, 50% da arrecadação do IPVA
incidente sobre esses veículos.
V. 40% da arrecadação das taxas cobradas pelo Estado, em razão do exercício do poder de polícia, quando a atribuição
para o exercício desse poder competir tanto ao Estado como ao Município no qual esse poder estiver sendo exercido.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II.
B) IV.
C) I e V.
D) III e IV.
E) II e III.

12 (FCC/AFTE/SP – 2013) O Estado de São Paulo concedeu benefício fiscal às indústrias fabricantes de lanchas, já
instaladas em seu território, a fim de que estas não transferissem suas fábricas para Estado vizinho, que
também concedia benefícios a este setor. Em razão direta deste benefício, a Prefeitura de Lancharia, Município
que concentra os fabricantes de lanchas no Estado, concluiu que haveria redução no repasse do ICMS feito
pelo Estado de São Paulo. Inconformada com esta situação, a Municipalidade ajuizou ação judicial a fim de que
não houvesse redução no repasse do ICMS em decorrência deste benefício fiscal. Em face da situação
hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente,
A) aos Municípios pertencem 20% do ICMS arrecadado pelos Estados, portanto, eventual redução na arrecadação do
ICMS em função de benefício fiscal acarreta diminuição nos repasses aos Municípios.
B) a redução dos repasses de ICMS decorrerá do fato de que o montante arrecadado pelo Estado e repartido aos
Municípios será menor, e não propriamente do fato de os estabelecimentos fabricantes de lanchas estarem
estabelecidos no Município de Lancharia.
C) a redução do repasse do ICMS arrecadado pelo Estado ao Município em que tenha sido praticado o fato gerador
isento em função de concessão de benefício fiscal não fere as previsões constitucionais de repartição de receitas
tributárias, pois conceder benefícios fiscais relativamente ao ICMS está dentro da competência tributária dos
Estados.
D) as parcelas de receita pertencentes aos Municípios serão creditadas na razão de três quartos, no mínimo, na
proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços,
realizadas em seus territórios, e até um quarto, de acordo com o que dispuser Lei Complementar.
E) aos Estados é permitida a retenção dos recursos atribuídos aos Municípios, sendo inclusive permitido aos Estados
condicionarem esta entrega ao pagamento de seus créditos, exceto os de suas autarquias.

13 (VUNESP/Auditor Tributário Municipal – Gestão Tributária/Prefeitura de São José dos Campos – SP – 2015)
Cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado de São Paulo sobre a propriedade de
veículos automotores licenciados no território do Município de São José dos Campos pertence a essa
Municipalidade. Suponha-se, por hipótese, que o Município de São José dos Campos não cumpra com medidas,
impostas pelo Estado, de economia de água por conta da crise hídrica. Em consequência, o Estado de São
Paulo retém os valores arrecadados a título de IPVA e condiciona seu pagamento ao cumprimento das metas de
economia de água. A conduta do Estado de São Paulo, nesse caso, pode ser considerada
A) irregular, pois a Constituição Federal considera que a retenção de valores devidos a título de repartição de receitas
é possível desde que haja autorização do Senado Federal.
B) regular, pois permitida pela Constituição Federal, que considera que a retenção de valores pelo Estado é possível,
desde que haja ato administrativo específico e motivado.
C) irregular, por previsão expressa da Constituição Federal, que veda a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao
emprego dos recursos atribuídos aos Municípios por repartição de receitas tributárias, não sendo tal hipótese
prevista como exceção.
D) regular, pois a Constituição Federal prevê que o Estado pode reter tais valores por motivos de força maior e para
pagamento de seus créditos.
E) irregular, pois a conduta estadual somente estaria amparada se houvesse um decreto federal de calamidade
pública no âmbito do Estado de São Paulo ou do Município de São José dos Campos.

14 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/PA – 2014) No que respeita ao imposto sobre a transmissão causa mortis e
doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), cuja titularidade impositiva pertence aos Estados e ao Distrito
Federal, é correto afirmar que:
A) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
B) terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar se o de cujus possuía bens, era residente
ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
C) relativamente a bens móveis compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal.
D) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos compete aos Estados onde se processar o inventário ou
arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
E) terá a competência para sua instituição regulada por resolução do Senado Federal se o doador tiver domicílio ou
residência no exterior.

15 (VUNESP/JUIZ DE DIREITO/TJ/PA – 2014) Para fins de instituição e cobrança do imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana (IPTU), exige o Código Tributário Nacional a implementação, por parte do Poder
Público municipal, de pelo menos dois melhoramentos que elenca. Assinale a alternativa que corretamente
traduz esses melhoramentos.
A) Meio-fio ou calçamento, com ou sem canalização de águas pluviais e abastecimento de água.
B) Abastecimento de água e posto de saúde a uma distância mínima de cinco quilômetros do imóvel considerado.
C) Sistema de esgotos sanitários e rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar.
D) Sistema de esgotos sanitários e escola primária a uma distância mínima de três quilômetros do imóvel
considerado.
E) Abastecimento de água e escola primária a uma distância mínima de três quilômetros do imóvel considerado.

16 (VUNESP/ADVOGADO/COREN/SP – 2013) Na repartição das receitas tributárias, do produto da arrecadação do


imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, o Estado deve entregar aos Municípios:
A) 50%.
B) 25%.
C) 22,5%.
D) 21,5%.
E) 20%.

17 (MPE/SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/SC – 2013) Do produto da arrecadação do Imposto sobre a Renda e


Proventos de Qualquer Natureza e do Imposto sobre Produtos Industrializados 60% (sessenta por cento)
constitui a receita da União e o restante deve ser distribuído à razão de 20% (vinte por cento) ao Fundo de
Participação dos Estados e do Distrito Federal e 20% (vinte por cento) ao Fundo de Participação dos
Municípios.

18 (FCC/Auditor Fiscal da Fazenda Estadual/ SEFAZ-PI – 2015) De acordo com a disciplina estabelecida pela
Constituição Federal e pela Lei Complementar 63, de 1990, acerca das repartições de receitas tributárias, e
especialmente no que diz respeito à divisão do produto da arrecadação do ICMS,
A) compete ao Tribunal de Contas da União efetuar o cálculo das quotas da participação dos Municípios no produto
da arrecadação do ICMS, nos termos de lei ordinária do respectivo Estado.
B) pertence ao Município 25% do produto da arrecadação do ICMS cobrado e pago em seu respectivo território.
C) os Estados podem reter, no todo ou em parte, os recursos pertencentes aos Municípios, oriundos da participação
destes no produto da arrecadação do ICMS, no caso de a municipalidade ter suas contas rejeitadas pelo Tribunal
de Contas do Estado, ou no caso de inadimplência do Município em relação ao Estado.
D) os Estados creditarão a parcela da receita pertencente aos Municípios, proporcionalmente, de modo que, três
quartos, no mínimo, sejam calculados com base no valor adicionado nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios.
E) as parcelas de receita pertencentes aos Municípios, relativas à participação no produto da arrecadação do ICMS,
serão calculadas e creditadas conforme o que dispuser lei ordinária federal.

19 (FCC/Auditor Fiscal da Fazenda Estadual/ SEFAZ-PI – 2015) Do produto da arrecadação do


I. IR incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados e pelo Distrito Federal, por suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, 75% pertencem ao ente federado que tiver efetuado o
pagamento.
II. IPVA, 50% pertencem aos Municípios em que os veículos automotores se encontrarem licenciados.
III. ICMS, 25% pertencem aos Municípios.
IV. ITR, 50% pertencem aos Municípios, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo-lhes 99,3% desse produto, no
caso de o Município optar por fiscalizar e cobrar o referido imposto, e desde que essa opção não implique redução do
imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) II e III.
B) II e IV.
C) I e II.
D) I, III e IV.
E) I e IV.

20 (FCC/Auditor Conselheiro Substituto/TCM-GO – 2015) De acordo com as regras de repartição de receitas


tributárias constantes da Constituição Federal,
A) pertencem aos Municípios 25% do produto da arrecadação do IPVA incidente sobre veículos automotores
licenciados em seus territórios.
B) pertencem aos Municípios 50% do produto da arrecadação do IR incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.
C) pertencem aos Municípios 50% do produto da arrecadação do ITR, relativamente aos imóveis neles situados,
quando fiscalizado e cobrado pelos próprios Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não
implique redução do imposto ou qual- quer outra forma de renúncia fiscal.
D) a União entregará 22,5% do produto da arrecadação do IPI ao Fundo de Participação dos Municípios e, no primeiro
decêndio do mês de dezembro de cada ano, entregará mais 1% do referido produto a esse mesmo fundo.
E) pertencem aos Municípios 50% do produto da arrecadação do ITCMD, relativamente aos imóveis neles situados.

21 (CONSULPLAN/Titular de Serviços de Notas e de Registro/TJ-MG – 2015) Acerca da repartição de receitas


tributárias, é correto afirmar:
A) Quando o município recebe vinte e cinco por cento da arrecadação do Estado sobre as operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação ocorre repartição indireta de receita tributária.
B) Somente os impostos submetem-se à regra da repartição de receitas tributárias.
C) As taxas instituídas e cobradas pela União devem ter um percentual repartido com os Estados.
D) Os valores recebidos a partir da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados sujeitam-se a repartição
indireta para os Estados, Distrito Federal e Municípios.

22 (FUNDEP/Auditor/TCE-MG – 2015) A respeito da repartição das receitas tributárias, prevista na Constituição da


República de 1988, assin.ale a alternativa INCORRETA
A) Pertence aos municípios 25% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, sendo três quartos desta parcela de receita, no mínimo, creditados na proporção do valor
adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em
seus territórios.
B) Pertence aos municípios o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas
fundações que instituírem e mantiverem.
C) Pertence aos municípios 50% do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural,
relativamente aos imóveis neles situados, quando o referido tributo seja fiscalizado e cobrado pelo próprio
município, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
D) Pertence aos Estados e ao Distrito Federal 20% do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no
exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I, da Constituição.
E) Pertence aos Estados e ao Distrito Federal o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e
proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.

23 (ESAF/PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO/ESAF – 2015) Sobre a repartição constitucional das receitas tributárias


é correto afirmar que
A) a atribuição da condição de sujeito ativo da obrigação tributária a pessoa jurídica distinta daquela que seja titular da
respectiva competência tributária configura modalidade de repartição constitucional de receitas tributárias.
B) a sistemática ou reiterada transferência voluntária de recursos originalmente tributários, da União para Estados ou
Municípios, configura modalidade de repartição constitucional de receitas tributárias.
C) constitucionalmente deve a União entregar ao Distrito Federal dez por cento do produto da arrecadação do
imposto sobre produtos industrializados proporcionalmente ao valor das exportações de produtos industrializados
provenientes daquela unidade da federação.
D) pertence aos Municípios o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer
natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados, suas autarquias e pelas
fundações que instituírem e mantiverem.
E) é vedada à União a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego, pelos Estados, Municípios e Distrito
Federal, dos recursos referidos à repartição constitucional das receitas tributárias salvo se a União condicionar a
entrega de seus recursos ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias.

24 (FEPESE/FISCAL/BALNEÁREO CAMBURIÚ/SC – 2015 – ADAPTADA) Em relação à repartição das receitas


tributárias o percentual de repasse aos Municípios do produto da arrecadação do imposto da União sobre renda
e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles,
suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem é de 100%.
Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito

01 C 07 B 13 C 19 A

02 D 08 A 14 B 20 D

03 E 09 A 15 C 21 D

04 C 10 A 16 B 22 C

05 A 11 A 17 Errada 23 C

06 A 12 B 18 D 24 Certa
01 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) Podem optar pelo SIMPLES federal as empreiteiras de obras e os escritórios
de advocacia, respeitado o limite anual de receitas.

02 (CESPE/CONTADOR/CNJ – 2012) Atualmente no Brasil, existem os seguintes regimes de tributação federal para
as pessoas jurídicas: lucro real, lucro presumido, lucro arbitrado e SIMPLES.

03 (CESPE/PROMOTOR DE JUSTIÇA/MPE/PI – 2012) Com relação ao que dispõe a Lei Complementar nº 123/2006,
que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, assinale a opção correta.
A) O recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação de impostos e contribuições sociais, de
empresa de pequeno porte incluída no Simples Nacional não exclui a incidência do imposto sobre serviços nem a
do ICMS, que deverão ser pagos separadamente, sendo a possibilidade de unificação restrita a impostos da União.
B) O ato de desenquadramento de sociedade simples como empresa de pequeno porte implica restrições a
contratos que tenham sido anteriormente firmados pela empresa.
C) A microempresa optante do SIMPLES Nacional poderá utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal.
D) A empresa de pequeno porte que pretenda participar de licitação pública deverá comprovar a regularidade fiscal
para efeito de recebimento de sua proposta.
E) Empresa de pequeno porte que requerer o arquivamento, nos órgãos de registro, de seus atos constitutivos estará
dispensada da prova de quitação, de regularidade ou de inexistência de débito referente a tributo de qualquer
natureza para a realização do referido arquivamento.

04 (CESPE/JUIZ DE DIREITO/TJ/CE – 2012) A vedação do ingresso no SIMPLES Nacional em face da existência de


débito fiscal cuja exigibilidade não esteja suspensa subsiste ainda que a microempresa ou a empresa de
pequeno porte tenha garantido a execução fiscal ou que seus embargos à execução tenham sido recebidos no
efeito suspensivo.

05 (ESAF/ARFB – 2014) A Lei Complementar n. 123/2006 prevê tratamento tributário diferenciado para
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que consiste em um regime especial unificado de arrecadação
de tributos e contribuições devidos por estas entidades, denominado Simples Nacional. Sobre este, é incorreto
afirmar que:
A) para fins do Simples Nacional, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações
de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
B) o Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, de um conjunto de
tributos e contribuições. Todavia, mesmo em relação a algum destes tributos e contribuições, há situações em que
o recolhimento dar-se-á à parte do Simples Nacional.
C) na determinação dos valores a serem lançados de ofício para cada tributo, após a exclusão do Simples Nacional,
devem ser deduzidos eventuais recolhimentos da mesma natureza efetuados nessa sistemática, observando-se
os percentuais previstos em lei sobre o montante pago de forma unificada.
D) alteração recente na legislação tributária permitiu o parcelamento de débitos do Simples Nacional.
E) para efeito do Simples Nacional, e enquadramento da sociedade empresária na condição de Microempresa ou
Empresa de Pequeno Porte, deve-se considerar a receita de cada estabelecimento individualmente, e não o
somatório destes.

06 (ESAF/PGFN – 2012) Sobre o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF, julgue os itens a seguir, para
então assinalar a opção que corresponda às suas respostas.
I. Trata-se de órgão colegiado, paritário e integrante da estrutura do Ministério da Fazenda.
II. Tem por finalidade julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de primeira instância, bem como os recursos de
natureza especial, que versem sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil.
III. Sua estrutura compreende a divisão interna em seções, especializadas em razão da matéria; as seções, por sua vez
subdividem-se em câmaras.
IV. Sendo órgão paritário, isto é, composto por conselheiros representantes dos contribuintes e por conselheiros
representantes da Fazenda Nacional, a presidência de cada câmara será exercida, alternativamente, por um e por outro,
respectivamente.
V. A indicação de candidatos a conselheiro, recairá, no caso de representantes da Fazenda Nacional, sobre Procuradores
da Fazenda Nacional ou Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, em exercício no cargo há pelo menos 5 (cinco)
anos.
Estão corretos apenas os itens:
A) I, III e V.
B) II, III e V.
C) I, III e IV.
D) I, II e III.
E) II, IV e V.

07 (ESAF/PGFN – 2012) No tocante ao julgamento dos processos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
– CARF, é correto afirmar que:
A) mediante solicitação fundamentada do Procurador da Fazenda Nacional, o Presidente da turma julgadora
determinará o adiamento do julgamento ou a retirada do recurso de pauta.
B) em cada sessão de julgamento, observar-se-á a seguinte ordem: verificação do quorum regimental; aprovação de
ata de sessão anterior; relatório, debate e votação dos recursos constantes da pauta; e deliberação sobre matéria
de expediente.
C) os processos que versem sobre a mesma questão jurídica poderão ser julgados conjuntamente quanto à matéria
de que se trata, sem prejuízo do exame e julgamento das matérias e aspectos peculiares.
D) a redação da ementa do acórdão também poderá ser objeto de votação pela turma.
E) no caso de continuação de julgamento interrompido em sessão anterior, havendo mudança de composição da
turma, será lido novamente o relatório, facultado às partes fazer sustentação oral, ainda que já a tenham feito, e
tomados todos os votos, exceto daqueles que já o tenham proferido em sessão anterior.

08 (ESAF/PGFN – 2012) A Constituição Federal permitiu o tratamento tributário diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte. Assim, editou-se a Lei Complementar n. 123, de 14 de
dezembro de 2006. De acordo com esta lei, analise os itens a seguir, para então assinalar a opção que
corresponda às suas respostas.
I. Para a classificação como microempresa, a lei estabeleceu determinado valor máximo auferido por ano-calendário a
título de receita bruta.
II. O conceito de receita bruta compreende o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, não
incluídas as vendas canceladas e quaisquer descontos concedidos.
III. Também integram o conceito de receita bruta o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia.
IV. O enquadramento como microempresa ou empresa de pequeno porte, bem como o seu desenquadramento, não
implicarão alteração, denúncia ou qualquer restrição em relação a contratos por elas anteriormente firmados.
V. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite (valor máximo no caso de microempresa; valores
mínimo e máximo no caso de empresa de pequeno porte) será proporcional ao número de meses em que a
microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.
Estão corretos apenas os itens:
A) I, II, III e IV.
B) I, III e IV.
C) I, III, IV e V.
D) II, III e IV.
E) todos os itens estão corretos.

09 (FGV/XV OAB – 2014) Em dezembro de 2006, foi publicada a Lei Complementar nº 123, que instituiu o Estatuto
Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, e criou novo regime de tributação simplificada,
abrangendo, além dos impostos e contribuições federais, o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviço Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), bem como
o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
A) A referida lei é inconstitucional, pois é vedada à União instituir benefício fiscal de tributo de competência dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
B) O regime de tributação simplificada é obrigatório a todos os contribuintes que cumpram os requisitos previstos na
referida lei complementar.
C) A referida lei é inconstitucional, no que se refere ao ICMS, pois institui benefício fiscal do imposto sem a
competente autorização por meio de convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ.
D) Segundo a Constituição Federal, a fiscalização do cumprimento das obrigações principais e acessórias do regime
único de arrecadação poderá ser compartilhada pelos entes da Federação.

10 (FGV/ANALISTA/SUDENE – 2013) A Lei Complementar que estabelece o sistema denominado SIMPLES


NACIONAL, quanto aos seus aspectos fiscais:
A) estabelece um regime fiscal privilegiado para todos os micro e pequenos empreendedores.
B) envolve uma única tributação incidente sobre a receita bruta do micro e pequeno empresário.
C) reduz e simplifica as obrigações fiscais acessórias para o micro e pequeno empresário.
D) beneficia cooperativas, empresários individuais e empresas de qualquer atividade.
E) engloba tributos federais, estaduais e municipais, com exceção da contribuição previdenciária.

11 (FGV/PGM/MT – 2013) A Empresa Doce Sabor, que tem duas atividades distintas, é produtora de queijos
artesanais e vinhos finos de mesa. Com receita bruta anual total de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais),
pretende ingressar no sistema simples nacional, como empresa de pequeno porte. Neste caso, a empresa:
A) não pode ingressar no sistema, visto que o fabricante de bebidas alcoólicas está proibido por lei de aderir ao
simples nacional.
B) pode ingressar no sistema, já que o relevante é a receita bruta total que envolve todas as atividades empresariais.
C) pode ingressar no sistema, desde que a empresa declare não estar exercendo a atividade de fabricação de
bebidas alcoólicas.
D) não pode ingressar no sistema, já que a lei não permite que empresas que tenham atividades múltiplas possam
aderir ao simples nacional.
E) só poderá ingressar no sistema simples nacional se comprovar que a maior parte de sua receita vem da
fabricação e venda de queijos finos.

12 (COSEAC/Técnico em Contabilidade/UFF – 2015) De acordo com a Lei Complementar n° 123/2006, fica instituído
o Simples Nacional, que implica o recolhimento mensal dos seguintes impostos e contribuições:
A) IR; IPTU; IPI; ITR; CSLL; ISS.
B) COFINS; ICMS; IPI; IPTU; ITBI; CPP; IOF.
C) PIS/PASEP; CSLL; IPI; ICMS; ISS; IR; IPVA.
D) ISS; COFINS; ICMS; IPI; ITBI; IRPJ; PIS/PASEP.
E) IRPJ; IPI; CSLL; COFINS; PIS/PASEP; CPP;ICMS; ISS.
13 (FCC/Juiz Substituto/TJ-RR – 2015) Jonas, funcionário de empresa de assessoria comercial e tributária
localizada em Caracaraí/RR, foi consultado por um de seus clientes a respeito da possibilidade de enquadrar
sua empresa no SIMPLES NACIONAL. Jonas, depois de analisar cuidadosamente as indagações que lhe foram
feitas, forneceu as seguintes respostas:
I. A pessoa jurídica, que tenha sócio domiciliado no exterior, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado
previsto na Lei Complementar n° 123/06, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$ 360.000,00.
II. É considerada microempresa, a empresa individual de responsabilidade limitada que aufira, em cada ano-calendário,
receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00.
III. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal de vários impostos, mediante documento único de arrecadação,
dentre os quais se encontram o IPI, o IRPJ e o ISS.
IV. Mediante adesão expressa da União, dos Estados e dos Municípios à disciplina estabelecida pelo Comitê Gestor do
Simples Nacional, o recolhimento anual do ITR, do IPVA e do IPTU poderá ser feito mediante documento único de
arrecadação.
V. A pessoa jurídica, cujo sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei
Complementar n° 123/06, não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto na referida Lei
Complementar, mesmo que a receita bruta global não ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00.
Com base na Lei Complementar n° 123/06, está correto o que foi afirmado por Jonas em
A) I, II, III, IV e V.
B) I, III, IV e V, apenas.
C) I e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) II, IV e V, apenas.

14 (FUNDATEC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ/RS-2015) Segundo a Lei Complementar nº 123/06, é isento de imposto


sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores distribuídos ao sócio de
microempresa optante pelo Simples Nacional.

15 (FCC/AFTE/PE – 2014) Sobre os impostos, é correto afirmar:


A) O ICMS incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras, pois se tratam de bens móveis
destinados à mercancia.
B) O IPVA não incide sobre a propriedade de aeronaves, mas incide sobre a propriedade de embarcações.
C) O regime de apuração do Simples, apesar de dispensar aos seus optantes um regime tributário mais favorável,
impede o direito ao aproveitamento de créditos relativos ao IPI e ao ICMS.
D) Há direito ao crédito do IPI na aquisição de insumos não tributados ou sujeitos à alíquota zero, pois o princípio da
não cumulatividade não comporta exceção.
E) Não incide ITCMD no inventário por morte presumida, pois o surgimento da obrigação tributária exige a ocorrência
efetiva do fato gerador.

16 (FCC/AFTE/PE – 2014) Sobre o regime tributário do Simples Nacional, considere:


I. Consideram-se isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente
pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional,
salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados.
II. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de
pequeno porte que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, ou com as Fazendas Públicas
Federal, Estadual ou Municipal, ainda que estejam com a exigibilidade suspensa.
III. Os processos relativos a impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional serão ajuizados em face da União,
que será representada em juízo pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II.
B) III.
C) I e III.
D) II e III.
E) I.

17 (CETRO/AFTM/SP – 2014) Considerando o disposto na Lei Complementar nº 123/2006, assinale a alternativa


incorreta.
A) Pessoa jurídica que participe do capital de outra pessoa jurídica não poderá se beneficiar do tratamento jurídico
diferenciado previsto na referida Lei Complementar, incluído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, para
nenhum efeito legal.
B) Pessoa jurídica resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa
jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores poderá se beneficiar do tratamento jurídico
diferenciado previsto na referida Lei Complementar, incluído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, para
nenhum efeito legal.
C) Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de
registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados, racionalizados e
uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura e no fechamento de empresas, no âmbito de suas
competências.
D) Será assegurado aos empresários entrada única de dados cadastrais e de documentos, resguardada a
independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e entidades
que as integrem.
E) Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou
condicionante, pelos órgãos envolvidos na abertura e no fechamento de empresas, dos 3 âmbitos de governo, que
exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa.

18 (CETRO/AFTM/SP – 2014) De acordo com o disposto no artigo 17, da Lei Complementar nº 123/2006, não
poderão recolher os impostos e as contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa
de pequeno porte que:
I. exerça atividade de produção ou venda no atacado ou no varejo de armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e
detonantes.
II. exerça atividade de importação de combustíveis.
III. tenha sócio domiciliado no exterior.
IV. exerça atividade de produção ou venda no atacado de cervejas sem álcool; que realize atividade de consultoria; e que
preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios.
É correto o que está contido em:
A) I, II e III, apenas.
B) I, II e IV, apenas.
C) II, III e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I e IV, apenas.

19 (TRF 4/JUIZ FEDERAL 4 – 2014 – ADAPTADA) É incompatível com o texto constitucional a regra constante de lei
ordinária que condiciona o ingresso de empresa no Simples à inexistência de débito tributário, por se constituir
em sanção política e via indireta de cobrança de tributo.

20 (VUNESP/ANALISTA/TJ/PA – 2014) O empresário individual que tenha auferido no ano-calendário anterior,


receita bruta de até R$ 60.000,00, optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela
sistemática prevista pela Lei Complementar n.º 123/2006, é considerado, nos termos da referida lei como:
A) Microempresa (ME).
B) Empresário de Pequeno Porte (EPP).
C) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).
D) Microempreendedor Individual (MEI).
E) Sociedade Unipessoal (SUNI).

Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito

01 Errada 06 D 11 A 16 C

02 Certa 07 C 12 E 17 B

03 E 08 C 13 D 18 C

04 Certa 09 D 14 19 Errada

05 E 10 C 15 C 20 D

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