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Universidade Estadual do Ceará

Curso de Filosofia Bacharelado Manhã


Antonio Antenor Lobo Neto

Resumo de lógica: dos capítulos 1 a 4 do Livro Propedêutica Lógico-


Semântica.

1.O que significa lógica?

Neste primeiro capítulo, tem-se como início da discussão, que o estudo


acerca da lógica foi concebido de vários modos, com isso, não é totalmente
adequado “perguntar qual é o significado correto da lógica”, pois diante de uma
variedade de significados acaba-se tendo uma falta de clareza. Logo, no decorrer da
propedêutica lógico-semântica, os autores tentaram explicar algumas relações entre
os diferente significados do termo “lógica”.

Uma breve orientação histórica da lógica é classificada por 3 períodos; o


primeiro denominado como “lógica antiga”, tendo sido fundada por Aristóteles e
estendendo-se até o final da Idade Média. No segundo período classificado como
“lógica moderna”, tem-se a ascendência de “problemas ligados à teoria do
conhecimento e à psicologia”. E no terceiro período, sendo o da “lógica atual”,
caracterizado por definições baseada em cálculos e a retomada da pesquisa lógica
no sentido estrito.

Como dito anteriormente, não se pode ter uma compreensão correta de


lógica, mas pode-se delimitar uma temática da lógica; para isso os autores (Ernst
Tugendhat e Ursula Wolf) pontuam tres objetos de investigação para conceber a
lógica; Tratam-se de “regras, leis ou relações”, que agem como leis do ser ou da
realidade (compreendido como concepção ontológico ou natureza do real), leis do
pensamento (concepção psicológica ou capacidade de representação ) e leis da
linguagem (concepção Linguística).
Aborda-se a delimitação de Kant de que a lógica “não deve ser compreendida
psicologicamente”, pois “não se fundamenta por princípios empíricos [psicológicos]
de como o entendimento pensa, mas sim em pauta por princípios a priori de como
ele deve pensar”; e ampliando esse raciocínio, é válido ressaltar que “a concepção
de Kant é psicológica”, haja vista que para o entendimento é necessário o ato do
pensamento (até mesmo sendo a priori).
Pode-se afirmar que a concepção mais comum de lógica seja a de “princípios
da inferência válida”, ou seja, uma inferência baseada em enunciados (juízos); por
exemplo, "Todos os homens são mortais", "Sócrates é um homem", “Portanto
Sócrates é mortal". Como visto, um juízo sendo deduzido a partir de um outro,
formam ao todo uma inferência (constituído por duas premissas e uma conclusão).

Na elaboração do problema de “limitar a lógica à teoria da inferência formal


válida”, retoma-se o entendimento dos lógicos do segundo período, de que a teoria
da inferência válida seja a teoria do pensamento correto, ao abranger na Lógica de
Port-Royal e também em Kant, a concepção clássica de tríade: conceito-juízo-
inferência. Para entendimento dessa tríade, retoma-se a concepção dos períodos
antigos. Na lógica do primeiro período, não se tinha um conceito unitário para lógica,
a orientação se dava pelos escritos lógicos de Aristóteles (Categorias - Da
interpretação - Analíticos anteriores - Analíticos posteriores - Tópicos - Refutações
Sofísticas) reunidos sob o nome de "Organon". Ademais, encontra-se no segundo
período a lógica como "princípios da inferência válida”, em prol disso aborda-se o
entendimento de lógica do juízo e lógica do conceito, pois sendo a inferência
validada pela forma dos enunciados, tem-se a necessidade de um esclarecimento
da forma dos enunciados e da lógica do juízo presente na inferência, ao passo que,
no esclarecimento da forma dos enunciados simultaneamente ocorre o
entendimento dos elementos da frase, correspondente à lógica do conceito.

Partindo da concepção moderna de lógica da inferência, Ernst Tugendhat e


Ursula Wolf realizam uma diferenciação entre “lógica” e “filosofia da lógica”. O
primeiro termo como esclarecimento das formas da frase enunciativa pela
investigação sistemática das inferências. Enquanto o segundo, trata-se de uma
análise dos conceitos básicos inseridos na lógica.
Na Lógica de Port-Royal foi inserido o termo doutrina do método, como
“método de guiar a razão” e “buscar a verdade nas ciências", e diante dessa
fundamentação, poder-se-ia ampliar o sentido de lógica assemelhando-se a uma
teoria da ciência. Com isso, deu-se o surgimento de determinadas expressões em
contrates com a concepção abrangente, como a lógica formal (elaborada por Kant,
baseado em um sentido estrito) ou seja, uma fundamentação da verdade;

Porém, no fato de que nem toda fundamentação se dar por inferências


formais, é realizado então uma distinção entre os tipos de fundamentação da
verdade do enunciado; a primeira denominada como direta, é apreendida por
percepção, enquanto a segunda, nomeada de indireta, dá-se por inferência
(Enunciado). Na indireta existem duas formas, a dedutiva (formalmente válida) e a
indutiva (do particular para o geral).

Com base nos argumento supracitados, entende-sé que a propedêutica


procura examinar a forma da lógica, e para isso, encaminha pela perspectiva da
lógica moderna e também pelo entendimento de lógica indutiva (com a inferência e
fundamentação da verdade).

2. Frase, frase enunciativa, enunciado, juízo

Diante da variedade de concepções relatadas anteriormente (ontológicas,


psicológicas e linguísticas da lógica), pode-se delimitar a compreensão de “lógica do
juízo”, por meio dos conceitos básicos. Considera-se o conceito “juízo”
correspondente ao psicológico, o de “frase enunciativa” à concepção linguística e o
conceito ontológico como Enunciado (Proposição).

Em continuidade, apresenta-se a forma moderada e extrema da concepção


psicológica e ontológica. De maneira modera, o pensamento (o sentido da frase
enunciativa) é elucidado implícita ou explicitamente por recursos da noção
linguística, enquanto, na forma extrema não se faz uso desse recurso. Para
concepção ontológica extrema, Wittgenstein explica que “estar ligado a um "estado-
de-coisas" é uma condição para estabelecer o sentido da proposição”.
Concomitantemente, é apresentado uma explicação da concepção psicológica
extrema por Kant, de que o “juízo é a forma do pensamento explicito nos variados
enunciados”. Dessa forma, tais explicações são consideradas como inteligíveis, na
medida em que se compreende o conteúdo exposto na frase enunciativa,
consequentemente pelo aspecto linguístico.

Posteriormente, é citado a concepção de linguagem de Aristóteles em sua


obra “Da Interpretação”. É proposto então, a definição de "frase": "A frase é uma fala
significativa cujas partes possuem significado independente", ou seja, trata-se de
uma unidade de compreensão mais abrangente, constituída por dois termos de
significação independente. São eles: "nome" e "verbo”, o primeiro denominado como
discurso (fala) que possui significado sem relação temporal, enquanto o segundo,
um discurso com significado que é dado em relação ao outro convencionalmente e
por relação temporal.

Tal explicação não satisfaz necessariamente o conceito “frase’, e acrescenta-


se com isso a questão da completude peculiar. Sendo a frase um instrumento de
representar sentido por meios dos componentes nome e verbo, seria cabível a
hipótese de frase com apenas uma palavra, como justificado pelo exemplo da
palavra fogo “FOGO” que é suficientemente adequada em relação aos critérios de
frase, tendo em vista sua completude peculiar (significado e sentido presentes).

Durante o processo de diferenciação de frases, realizado por Aristóteles em


“Da Interpretação”, é instituído o termo frases enunciativas (frases assertóricas), cuja
finalidade é dizer algo que pode ser verdadeiro ou falso, e assim, se distinguem das
frases que exprimem desejos, de imperativos e de perguntas. Desse modo, ao
proferir algo (empregado como frase enunciativa) como “João está sentado”,
apresenta-se como objeto de análise, para saber se a pretensão de verdade é
justificada ou se é falsa. Logo, é estabelecido um critério semântico para determinar
quais frases se identificam como frases enunciativas.

A partir dessa demonstração, fica claro que a concepção ontológica e


psicológica se fundam pelo juízo presente na frase enunciativa, pois no
procedimento (definir o pensamento como o sentido de uma frase enunciativa) de
chamar uma frase de verdadeira, julgamos o seu "Sentido". De certa forma, o
processo apresenta-se como necessário, tendo assim, a caracterização daquilo que
alguém disse como verdadeiro ou falso. Ademais, avalia-se de imediato como
verdadeira, todas as frases enunciativas que possuem o mesmo sentido (pois se
aproximam do sentido expresso do enunciado), ou seja, o objeto avaliado é o
sentido. Porém, Frege relata que esse "sentido" não possui toda a completude do
significado da frase enunciativa, concebendo esse papel, ao "Conteúdo" da frase
enunciativa.

3. Implicação lógica e verdade lógica; analiticidade e aprioridade

Ao determinar a lógica no sentido estrito do termo como teoria da inferência


no primeiro capítulo, agora é exposto a relação de inferência com a expressão
“consequência”, tendo em vista que na proposição, a partir das duas premissas,
pode-se inferir uma conclusão.

Adiante, faz-se uma rejeição da concepção dinâmica de Kant para inferência


(“dedução de um juízo a partir de outros”), pois leva-se ao equívoco de pensar que a
conclusão resulta de algum modo, das premissas, comprometendo assim, a verdade
da inferência. E diante desse problema, é inserido a explicação de Aristóteles em
“Analíticos Anteriores”, “se as premissas são verdadeiras, então necessariamente a
conclusão também é verdadeira”. Logo, é por meio da implicação lógica
(consequência lógica) que se pode evitar o problema anteriormente mencionado,
pois ao invés de um resultado dinâmico entre conclusão e premissa, é feito uma
relação estrita entre os valores de verdade dos enunciados.

Surge dessa questão, o conceito de “verdade necessária”, e pode-se pensar


na questão da “necessidade de verdade, nas relações lógicas”. A compreensão da
“necessidade lógica” será compreendida pelo conceito de “verdade analítica”
(remete ao princípio de não-contradição) interligada ao conceito de “conhecimento a
priori”. Para examinar os conceitos "analítico “e "a priori”, Tugendhat cita Leibniz com
os conceitos de “verdade de razão” e “verdade de fato”, além da clássica distinção
de Kant com “juízo analítico”, “juízo sintético”,” a priori” e “posteriori”.
Diante da obra Monadologia, Leibniz escreve sobre dois tipos de verdade: as
de razão e as de fato. Afirma-se, que “Verdades de razão são tidas como necessária
e seu oposto é impossível, enquanto, as de Fato são contingentes e seu oposto é
possível”; em uma perspectiva epistemológica, pode-se reconhecer a razão por
intermédio da análise, decompondo sua ideia em verdade simples, até chegar nos
“princípios primitivos” (enunciados idênticos, tidos como verdadeiro, pois o seu
oposto contém uma contradição evidente, que possibilita a existência do falso ou
verdadeiro).

Em continuidade da discussão, faz-se menção agora de Kant, na sua


introdução da Crítica Da Razão Pura: diferenciando conhecimento a priori e a
posteriori. Diante de um caráter de necessidade para elaborar conhecimentos
universais, é denominado então como “a priori” conhecimentos adquiridos que
independem da experiência, enquanto, conhecimentos a posteriori (ou
conhecimentos empíricos) se funda a partir da experiência. Ademais, é exposto
também, uma diferenciação entre “juízos analíticos e sintéticos”; pode-se afirmar que
juízo analítico, é pensado por meio de identidade, ou seja, o conceito predicado
encontra-se contido no conceito sujeito, por demonstração ter-se-ia o juízo “Todo
cachorro é um animal” como analítico, haja visto que, o predicado “animal” está
contido no sujeito “cachorro”.

Em contrapartida, no juízo sintético a relação entre sujeito e predicado é


pensada sem identidade, ou seja, o conceito predicado não se encontra contido no
conceito sujeito (valendo ressaltar, que este possibilita uma ampliação de
predicações), exemplificando, o juízo “alguns cachorros são brancos” é sintético, ao
passo que, o predicado “branco” é diferente daquilo que se pensa do sujeito
“cachorro”, mais precisamente, tem-se uma relação por síntese (pelo particular ou
empírico).

A partir da explicação kantiana do “conhecimento a priori” e sua explicação


dos “juízos analíticos” em conjunto com a explicação leibniziana das “verdades de
razão”, os autores (Tugendhat e Wolf) fomentam a tese de que: as verdades
necessárias ou de razão são analíticas e são enquanto tais cognoscíveis a priori; é
coerente afirma que Kant partilha a concepção de Leibniz, na medida que os juízos
analíticos são necessários, mas relatando também uma distinção dos conceitos de
necessidade e de analiticidade.

Inicialmente na discussão de Analiticidade, acrescenta-se outra explicação


para juízo analítico, sendo está: o enunciado terá sua verdade ou falsidade
fundamentada pela significação, exposta pelo princípio da contradição. Mediante
essa explicação, atenta-se ao fato de que a contradição esteja implícita, e com uma
mudança de termo (com mesmo significado) venha a ser exposta, tornando
admissível afirmar que:” o enunciado sendo alterado de modo que seu significado
permaneça, apresentará uma contradição em sua negação, e adequa-se como
analiticamente verdadeiro, tendo como exemplo: “Todo solteiro não é casado”, “Se
Pedro é solteiro, então Pedro não é casado”.

Dessa forma, enunciados analíticos podem ser considerados implicitamente


“redundantes” ou não informativo, ao passo que sua verdade ou falsidade é
apreendida a priori, através do significado da frase (funda-se pela linguagem). Com
base nisso, retoma-se a discussão de que “enunciados analíticos podemos dizer que
o fato de eles serem necessariamente verdadeiros está neles mesmos; esse fato se
funda em seu significado”;

4. O princípio da contradição

No "princípio da contradição", é fato que o enunciado que apresenta


contradição seja impossibilitado de ser verdadeiro. Diante da discussão no capítulo
anterior, ficou evidente que um enunciado é necessariamente (analiticamente)
verdadeiro devido ao seu significado (nele está contido o sentido de verdade ou
falsidade, conhecido de forma a priori) e ao modificar a expressão pela sua negação,
implica então uma contradição. Assim sendo, a verdade necessária é obtida pela
falsidade necessária de uma frase explicitamente contraditória.

Entra em vigor sobre a fundamentação deste princípio da contradição, mas


Tugendhat trata como “insensato querer fundamentar a verdade necessária desse
princípio através de um outro princípio qualquer; porque se colocaria então de novo,
com respeito a este princípio, a questão sobre sua fundamentação”. Nessa
perspectiva, orienta-se então, uma análise referente “em que se funda sua
necessidade, e em que ela consiste”.

No que tange a contradição, a decisão sobre ele implica duas vertentes que
esclarecem a sua necessidade; em primeira instância, quando se rejeita esse
princípio, a contradição “é reduzida à pressuposição, de uma hipótese”, enquanto,
na aceitação do princípio, a contradição é tida como “um ato decisório, obtida
previamente pela razão”.

Relativo à exposição do princípio da contradição, faz-se menção à Metafisica


de Aristóteles. Compreende-se contradição (para os autores) como:” quando alguém
diz que algo é e ao mesmo tempo afirma que esse algo não é (exemplo,"p e não-p").
A tentativa dos autores, é estabelecer um critério para reconhecer uma frase dada
como a negação de uma outra frase, fazendo conexão entre negação e falsidade,
para quando se negar uma frase, afirmar que também seja falsa. Ademais, é
exposto uma segunda formulação do princípio da contradição, na qual “dois
enunciados contraditoriamente opostos um ao outro não podem ser verdadeiros ao
mesmo tempo” (quando "p" é falso de oposto contraditório de "p").

Faz-se uso da explicação clássica do princípio da contradição estabelecida


por Aristóteles, ao afirmar que: "É impossível que um e o mesmo (predicado)se
aplique e não se aplique, sob o mesmo aspecto e ao mesmo tempo, a um e ao
mesmo (sujeito)"; exemplificando, "É necessariamente falso que a seja F e a não
seja F".

É ressaltado que o “tempo”, seja um aspecto sob o qual um predicado pode


tanto se aplicar quanto não se aplicar a um objeto, em vista disso, pontua-se duas
situações na qual não se terá contradição: a primeira, quando um predicado se
aplica e não se aplica a um objeto em “tempos diferentes”, e a segunda, contradição
quando um predicado se aplica e não se aplica a um objeto em lugares diferentes
(agora utiliza-se como aspecto, o lugar).
Faz-se necessário uma precisão do enunciado predicativo, para que nesta
circunstância tenha-se a preservação do princípio da contradição, pela contradição
explicita. Com isso, é torna-se cabível a fundamentação do princípio. Para sua
formulação, novamente retoma-se a concepção de Aristóteles na Metafisica IV, 4, é
dito que “uma demonstração direta do princípio da contradição seja impossível,
levando a uma tentativa de refutar sua negação, ao passo que, na refutação pela
demonstração indireta presumisse uma contradição na hipótese do opositor”.
Contudo, resulta-se que a hipótese elaborada, se baseie na “negação do princípio
da contradição”.

Posteriormente, os autores (Tugendhat e Wolf) expõe as objeções presentes


no argumento de Aristóteles em defesa do princípio da contradição; sendo eles:
referente a pluralidade dos significados e também que os objetos que recebem
predicado são dotados de pluralidade de determinação (podendo o predicado dar
um significado e em contrapartida significar algo determinado). Tem-se então, que o
predicado possui algo com significado determinado, e obviamente não podendo “ao
mesmo tempo” significar o seu oposto (exemplo, homem e não-homem).

Tendo a argumentação de Aristóteles não completamente satisfatória, utiliza-


se então, das reflexões de Strawson, para contribuir com o argumento. Sendo a
linguagem um meio para relatar ou descrever algo, tem-se para Strawson a
compreensão de predicado, pela sua função (classificar o objeto) no discurso; mais
precisamente, “o predicado poderia ser pensado na perspectiva de traçar uma
fronteira: quando se aplica um predicado ao objeto, entende-se que o objeto se
encontra de um lado dessa linha de fronteira e não do outro”. Assim, complementa-
se o argumento de Aristóteles, de que “quando se diz algo (contido de significado
determinado), a predicação torna-se informativa pela possibilidade do objeto
classificado (pelo predicado) está de um e não do outro lado da linha de fronteira”.

Ainda com a exposição de Strawson, fica evidente o erro no equívoco de


pensar que a determinação se encontre na diferença entre os predicados, mas sim
na possibilidade dele se diferenciar a partir do outro, ou seja, quando dois
predicados diferentes são atribuídos a um objeto, por exemplo: ser vermelho e ser
anguloso, mesmo não sendo idênticos, é condizente afirmar que essa diferença
propõe também a concepção “vermelho e não-vermelho”, pela diferença. Logo,
entende-se que o princípio da contradição não possui predicados necessariamente
forçados, pois implica uma necessidade de precisão, agindo de maneira progressiva
atrás de novas contradições explícitas.

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