Na perspectiva de Morgan, a Selvageria representava a resistência à cultura europeia. Essa fase era marcada pela imposição da morte àqueles que resistiam à cultura dominante. Na contemporaneidade, observamos paralelos na necropolítica, como a eliminação de grupos marginalizados, exemplificada na Cracolândia e em ataques à comunidade LGBT. A falta de saneamento básico para grupos mais vulneráveis também reflete uma mentalidade de "diferente bom é diferente morto." 2. Bárbaro: Medo e Aculturação A fase Bárbara, segundo Morgan, representava a aceitação ou aculturação de um modelo europeu. Nesse estágio, o medo desempenhava um papel crucial, levando as comunidades a aceitar elementos impostos, como religião, culinária e vestimentas, para evitar a morte. Esse fenômeno pode ser observado na contemporaneidade, onde, por exemplo, algumas comunidades aceitam a inferioridade para evitar conflitos. 3. Civilizado: Dignidade e Construção Social A fase Civilizada, conforme Morgan, era construída com base na dignidade. Esta etapa é marcada pela produção de tecnologia, leis e instituições. A responsabilidade recai sobre a civilização de transmitir esses elementos aos selvagens e bárbaros. Hoje, os padrões culturais europeus continuam sendo referências, especialmente na Europa central, EUA e Canadá. Desafios Sociais e Mudança: O Brasil, ao situar-se entre o bárbaro e a civilização, revela uma cultura bipolar. A classe média, por exemplo, pode adotar discursos de barbaria quando confrontada com desafios, mas rapidamente apela à civilização quando é vantajoso. O descontentamento com o sistema eleitoral é apontado como um sinal de resistência à democracia, considerada bárbara. Liberdade e Idiotas nas Redes Sociais: A distinção entre liberdade na civilização e sua ausência em sociedades bárbaras e selvagens é ressaltada. Discursos de ódio, frequentemente encontrados em grupos bárbaros, são identificados como prejudiciais. O fenômeno dos "idiotas" nas redes sociais, caracterizados por desinteresse político e falta de participação em discussões coletivas, é apontado como um desafio à coletividade. Conclusão: O estudo da antropologia se torna crucial para enfrentar desafios sociais e promover uma transição para uma sociedade mais civilizada, superando as barreiras impostas pelos ciclos evolutivos propostos por Morgan. Atualização do pensamento revolucionista (releitura do lewis) Cultura: ação social humana, tem que ter troca, não adianta descobrir e não mostrar ao mundo. Civilizado: Leis dos direitos humanos = bem comum, tem como objetivo a dignidade humana, toda pessoa é importante, desde que nasceu. Direitos humanos são históricos e conquistados. São grupos resistentes que lutam pelo direito. As pessoas entendem esse direito no viés civilizatório. Nesse o diferente é soma e criatividade, ele é bem-vindo. Ele agrega e faz a sociedade mudar, a Europa fez isso acontecer. Domínio da técnica e os que sobraram eu converso, primeiro tem a dominância técnica e depois a analise cultural. Moral: tem assuntos que não dá para se discutir quando envolve moral. Existe resistência principalmente por conta de religião, então quando joga a moral no meio disso não do certo. Selvagem: é a pessoa diferente. Exemplo: o gay, que nessa releitura é o diferente, quando há uma resistência por parte dele ele é morto. O discurso de “bandido bom é bandido morto” é da selvageria. Exemplo, oriente médio, Ásia, onde as coisas são resolvidas com muita guerra. Bárbaro: No social é igual ao distanciamento do diferente. Exemplo: nada contra gay, mas longe de mim. Exclusão dessas pessoas ao meio social. É instrumentalizada pelo medo. Nesse modelo os países fazem esforço absurdo para acompanhar o civilizado, no entanto o estado sempre corta. Exemplo, Rússia, que sempre tentou fazer parte da Europa. Nesse caso o diferente é aceito, desde que não fique visível. A questão da lei tem a ver com a social-democracia. É juntar o liberalismo econômico junto ao socialismo A parte legislativa do civilizado só se da por instruções fortes. A luta dos direitos humanos é extremamente importante, é valorização do bem comum. Os direitos humanos instrumentalizam o pensamento civilizado A pessoa com pensamento selvagem e bárbaro vai sempre instrumentalizar no medo e morte, e isso não abre mente ao civilizado.
Atualização do pensamento revolucionista (releitura do lewis)
Cultura: ação social humana, tem que ter troca, não adianta descobrir e não mostrar ao mundo. Civilizado: Leis dos direitos humanos = bem comum, tem como objetivo a dignidade humana, toda pessoa é importante, desde que nasceu. Direitos humanos são históricos e conquistados. São grupos resistentes que lutam pelo direito. As pessoas entendem esse direito no viés civilizatório. Nesse o diferente é soma e criatividade, ele é bem-vindo. Ele agrega e faz a sociedade mudar, a Europa fez isso acontecer. Domínio da técnica e os que sobraram eu converso, primeiro tem a dominância técnica e depois a analise cultural. Moral: tem assuntos que não dá para se discutir quando envolve moral. Existe resistência principalmente por conta de religião, então quando joga a moral no meio disso não do certo. Selvagem: é a pessoa diferente. Exemplo: o gay, que nessa releitura é o diferente, quando há uma resistência por parte dele ele é morto. O discurso de “bandido bom é bandido morto” é da selvageria. Exemplo, oriente médio, Ásia, onde as coisas são resolvidas com muita guerra. Bárbaro: No social é igual ao distanciamento do diferente. Exemplo: nada contra gay, mas longe de mim. Exclusão dessas pessoas ao meio social. É instrumentalizada pelo medo. Nesse modelo os países fazem esforço absurdo para acompanhar o civilizado, no entanto o estado sempre corta. Exemplo, Rússia, que sempre tentou fazer parte da Europa. Nesse caso o diferente é aceito, desde que não fique visível. A questão da lei tem a ver com a social-democracia. É juntar o liberalismo econômico junto ao socialismo A parte legislativa do civilizado só se da por instruções fortes. A luta dos direitos humanos é extremamente importante, é valorização do bem comum. Os direitos humanos instrumentalizam o pensamento civilizado A pessoa com pensamento selvagem e bárbaro vai sempre instrumentalizar no medo e morte, e isso não abre mente ao civilizado.