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É importante que esta dieta seja sempre feita com a supervisão e orientação de um
nutricionista, já que, por ser muito restritiva, é necessário fazer uma avaliação nutricional
completa para saber se é possível ou não realizá-la de forma segura. Conheça mais sobre a
dieta cetogênica no vídeo a seguir:
A dieta cetogênica gera a produção dos corpos cetônicos, como acetoacetato, acetona e
beta-hidroxibutirato, que são substâncias que podem chegar até o cérebro, tendo efeito
anticonvulsivo.
Desta forma, essa dieta melhora a eficiência energética do cérebro, aumenta a produção de
alguns neurotransmissores importante,s como o GABA, diminui a excitabilidade neuronal e
melhora a comunicação entre os neurônios.
Assim, a dieta cetogênica pode ser considerada uma alternativa segura e eficaz para o
tratamento da epilepsia refratária, podendo ajudar a diminuir de maneira importante a
quantidade de convulsões em adultos e crianças, devendo sempre ser indicada sob
orientação do neurologista. Saiba mais sobre o tratamento da epilepsia.
A dieta cetogênica pode auxiliar no tratamento do câncer, pois foi demonstrado que pode
ser eficiente na redução do tamanho do tumor e na perda de peso associada ao câncer.
Esta capacidade pode ser devida a uma inibição e a uma menor disponibilidade de glicose
por parte do tumor para que continue com seu crescimento.
Por isso, a dieta cetogênica pode ser usada como complemento do tratamento contra o
câncer, devendo ser feita orientação do oncologista.
3. Ajudar a emagrecer
Além disso, ocorre uma inibição do apetite causada pelo beta-hidroxibutirato e pela acetona,
substâncias que aumentam no organismo deste tipo de dieta, o que pode ajudar no
emagrecimento.
A dieta cetogênica também pode ajudar na prevenção e tratamento do diabetes tipo II,
porque melhora o perfil da glicose no sangue, a sensibilidade à insulina e os níveis
plasmáticos de hemoglobina A. No entanto, as pessoas que fazem uso de medicamentos
para controlar a diabetes devem falar primeiro com o seu médico antes de iniciar essa dieta.
A dieta cetogênica, principalmente quando feita a longo prazo, pode ajudar a baixar a
pressão arterial em pessoas com hipertensão.
Alguns estudos mostraram que a dieta cetogênica pode ajudar no tratamento da síndrome
dos ovários policísticos, pois melhora significativamente o peso e ajuda a equilibrar os
níveis hormonais e glicêmicos.
Quando se inicia esta dieta, o organismo passa por um período de adaptação que pode
durar desde alguns dias até algumas semanas, no qual o corpo se adapta para produzir
energia através da gordura, em vez dos carboidratos. Assim, é possível que nos primeiros
dias surjam sintomas como cansaço excessivo e dor de cabeça, que acabam por melhorar
quando o corpo está adaptado.
Outra dieta semelhante à cetogênica é a dieta low carb, no entanto, a principal diferença
entre esses tipos de dieta é que na dieta cetogênica há maior consumo de gorduras para
compensar a falta de carboidratos. Conheça mais sobre a dieta low carb.
A dieta cetogênica deve ser feita com indicação médica e acompanhamento nutricional com
um nutricionista.
Se deseja fazer a dieta cetogênica, marque uma consulta com um nutricionista na região
mais próxima:
Alimentos para dieta cetogênica
• Carnes magras e proteínas, como peru, frango, cortes magros de carne de vaca e de porco, e ovos;
• Peixe e marisco, especialmente peixes gordos, como salmão, sardinhas e trutas, lulas e camarões;
• Vegetais com baixo teor de carboidratos, como espinafres, alface, brócolos, cebola, agrião, pepino, curgete, couve -flor,
tomate, espargos, chicória vermelha, couve-de-bruxelas, couve-de-bruxelas, pak choi, couve-rábano ou pimentão, rebentos
de bambu ou de alfafa;
• Frutas com baixo teor de carboidratos, como mirtilos, morangos, framboesas, cerejas, coco, abacate;
• Embutidos, como presunto de porco ou peru natural;
• Óleos e gorduras, de preferência saudáveis, como azeite, óleo de girassol, de uva, de coco e de abacate, podendo
também incluir manteiga ou creme de leite;
• Frutos secos, como amendoim, nozes, avelãs, castanha do Pará, amêndoas, manteiga de amendoim, manteiga de
amêndoa ou manteiga de caju;
• Sementes e oleaginosas, como linhaça, chia, sésamo, girassol ou azeitonas;
• Produtos lácteos, como iogurtes simples e sem açúcar, natas azedas, queijo fresco, queijo creme, brie, parmesão, feta,
cheddar, suíço, mozzarella e queijo azul;
• Temperos, como pimenta, orégano, caril ou salsa.
Além disso, também podem ser adicionadas bebidas naturais de coco, amêndoa ou avelã
sem açúcar.
Para as pessoas com histórico de pressão alta ou de colesterol elevado, por exemplo, pode
ser aconselhável evitar produtos como a manteiga, cremes e enchidos.
Alimentos proibidos
• Cereais, como milho, aveia, amido de milho, farinha de trigo, pão, tostas, bolachas, arroz ou massa;
• Leguminosas, como feijão, grão-de-bico, lentilhas ou soja;
• Tubérculos, como batata, batata-doce ou mandioca;
• Alimentos preparados com açúcar, como bolos, biscoitos recheados, chocolate, balas, sorvetes, tortas, pudins ou
milkshakes;
• Açúcares simples, como o açúcar branco, mascavo ou mel;
• Bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho, gin, rum ou cidra.
As frutas, exceto as mencionadas acima, como as frutas vermelhas, também não são
recomendadas nesta dieta, uma vez que a maioria delas é muito rica em carboidratos.
Além disso, é aconselhável evitar o consumo de alimentos dietéticos com adoçantes, uma
vez que estes podem afetar os níveis de acetonas produzidos por esta dieta, além de serem
produtos processados que não são recomendados.
É importante ressaltar que a dieta cetogênica deve ser realizada sob orientação de um
nutricionista, já que além de na consulta ser calculada os gramas de carboidrato que devem
ser consumidos por dia, é feita uma orientação sobre como verificar a quantidade de
carboidratos presentes nos alimentos para evitar que a quantidade diária seja ultrapassada.
Além disso, por ser uma alimentação com restrições, o nutricionista pode indicar, em alguns
casos, suplemento de vitaminas e minerais, como o cálcio.