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LEITE
Influência da nutrição na reprodução de bovinos
leiteiros
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Por esta razão, mesmo sem conseguir consumir nutrientes suficientes para atender as
demandas de produção e mantença, a pode manter a alta produção e teores de sólidos do
leite.
Os efeitos deletérios do BEN após o parto podem ser ainda mais evidenciados quando
houver perda de condição corporal nas vacas por ocorrer maior mobilização de reservas
corpóreas e produção desses metabólitos.
A principal via de controle da reprodução de fêmeas bovinas pela nutrição, ocorre pela
alteração na secreção de GnRH.
Durante o período pós-parto ocorre o aumento dos metabólitos oxidáveis que são os
metabólicos circulantes indicados como responsáveis por estimular a liberação de
GnRH. Porém, as substâncias oxidáveis, como glicose, ácidos graxos não esterificados e
alguns aminoácidos, parecem ser os principais agentes que ativam as rotas neuro-
endócrinas responsáveis pelo controle da reprodução em bovinos.
Uma alternativa para a composição da fração energética da dieta é o uso, por exemplo,
de gordura protegida. Esses ingredientes são inertes durante a passagem pelo rumem,
sendo absorvidas apenas no intestino e fornecem de 2,5 a 3 vezes mais energia que os
carboidratos. Este uso permite o aumento da densidade de energia da dieta e melhora a
lactação e reprodução.
Balanço proteico e influência na reprodução
Além das necessidades de energias, vacas leiteiras em lactação demandam grandes
quantidades de aminoácidos metabolizáveis para produção de proteína do
leite. Dietas com proteína bruta limitada podem afetar a microbiota e fermentação
ruminal, o que pode refletir a diminuição do consumo e, consequentemente, redução
da produção de leite.
Entretanto, níveis de proteínas acima da necessidade está envolvido com aumento das
concentrações de amônia e ureia no leite e no sangue, que são relacionadas a baixa de
fertilidade.