Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2º Ano
TEMA:
Turma: A
Discentes:
Docente:
Machava
Abril de 2023
Vida e Obra do Padre Gonçalo
Após cursar Teologia em Valência, Espanha, Gonçalo da Silveira foi enviado à Índia em 1556,
onde se tornou provincial da Companhia de Jesus, sucedendo a São Francisco Xavier. Sua missão
na Índia foi marcada por pregações, confissões, visitas aos doentes e preocupações com a formação
dos jesuítas, bem como a melhoria das condições de vida dos habitantes locais, incluindo os
prisioneiros. Além disso, ele se envolveu em questões político-militares, incitando à luta de
libertação de Chaul e participando diretamente na conquista de Damão.
Durante seus três anos na Índia, Gonçalo demonstrou interesse em conhecer as escrituras sagradas
do povo hindu e colaborou na tradução de obras importantes. No entanto, enfrentou dificuldades,
incluindo tensões com outros religiosos e resistência por parte dos judeus locais.
Sua missão na Índia foi fundamental para a historiografia missionária portuguesa, evidenciando a
dupla missão religiosa-política que muitas vezes caracterizava o trabalho missionário sob o
Padroado Português. Apesar de seu curto período na Índia, Gonçalo da Silveira deixou um legado
significativo, não apenas como um pregador dedicado, mas também como um líder preocupado
com o bem-estar das pessoas sob seu cuidado e com o avanço da fé cristã.
Apesar das acusações, Gonçalo da Silveira conseguiu estabelecer uma relação de amizade com o
imperador de Mwenemutapa, que inclusive permitiu que o missionário realizasse batismos e
pregasse o evangelho no reino. No entanto, as tensões aumentaram quando Gonçalo administrou
50 batismos em um único dia, o que irritou o imperador e desencadeou sua ordem para a execução
do missionário.
Na era colonial, tanto o ouro quanto o marfim desempenharam papéis significativos na economia
e na sociedade, especialmente em regiões como a África e a América Latina. Ambos os recursos
eram cobiçados por potências coloniais europeias, que exploravam esses territórios em busca de
riquezas para enriquecerem a si próprios.
O ouro era altamente valorizado por sua raridade, beleza e utilidade como moeda e ornamento. O
ouro era extraído principalmente em África em grandes quantidades e enviado de volta para a
Europa para enriquecer as metrópoles coloniais. O ouro era usado para financiar guerras, construir
palácios e financiar o comércio internacional. Sua importância econômica era inegável, e as
potências coloniais frequentemente dedicavam grandes recursos para extrair e monopolizar o ouro
das colónias.
Por outro lado, o marfim também era altamente valorizado, embora por razões diferentes. O
marfim era extraído de presas de elefantes africanos e era altamente cobiçado na Europa e na Ásia
por sua beleza e utilidade em esculpir ornamentos, joias e objetos de arte.
Comparativamente, enquanto o ouro era mais valorizado como uma forma de moeda e riqueza, o
marfim era mais valorizado por sua beleza estética e utilidade em objetos de luxo e arte. Ambos
desempenharam papéis importantes na economia colonial, mas o ouro pode ter tido uma vantagem
em termos de valor económico directo devido à sua função como moeda e reserva de riqueza. No
entanto, é importante reconhecer que o valor de ambos os recursos era subjectivo e variava de
acordo com as demandas do mercado e as práticas comerciais da época.