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ALUNA: DENISE FERREIRA DIAS

PROFESSOR: GUILHERME CORDEIRO


DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

EXERCÍCIO AULA 14
1. Por que os riscos de corrosão das armaduras de estruturas exatamente
iguais, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro (Av. Atlântica/Copacabana),
não são equivalentes? Os riscos de corrosão das armaduras nas duas estruturas se
diferem pelo meio em que estão inseridas. A construção localizada no Rio de Janeiro
é mais propensa a sofrer com esse tipo de degradação devido a proximidade com o
mar, no qual a maresia, uma nuvem de inúmeras gotículas de água salgada, carrega
concentrações de íons presentes, contribuindo para o mecanismo de corrosão no
material.

2. Com base na discussão sobre corrosão, por que a areia de praia não é
adequada para a confecção do concreto? A areia, assim como a água do mar,
apresenta concentração de sais, compostos no qual há presença de íons, favorecendo
para a corrosão.

3. Defina reações álcali-agregado. Cite três medidas que devem ser adotadas
para evitar as reações álcali-agregado? São reações químicas deletérias que
ocorrem pelo contato do agregado com a pasta cimentícia hidratada. Devido aos
alcális Na2O e K2O presentes no cimento, são formados hidróxidos alcalinos na água
dos poros, esse produto atacam os materiais silicosos contidos nos agregados,
principalmente silica reativa. Esse fenômeno pode ser evitado em um meio mais seco,
diminuindo a quantidade de água nos poros. Em sistemas com menor concentração
de compostos alcalinos e silica em seu estado amorfo (reativa).

4. Por que a formação compostos como gesso e etringita podem comprometer


a integridade de estruturas de concreto? A etringita é um composto expansivo
portanto, pode promover a perda de resistência, a diminuição do módulo de
elasticidade, e em algumas situações, a fissuração. O gesso por sua vez, ao
endurecer não resiste bem em contato com a água, podendo causar perda de material
e a desintegração do mesmo.

5. A partir dos resultados de dois ensaios de penetração acelerada (Tabela


abaixo), classifique os concretos com base na metodologia proposta pela ASTM
C1202.

Concreto 1
Tempo
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
(min)
Corrente
0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04
(A)
Concreto 2
Tempo
0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360
(min)
Corrente
0,15 0,17 0,20 0,21 0,23 0,26 0,28 0,30 0,32 0,33 0,34 0,35 0,35
(A)

Tabela: Carga Elétrica (Q) em cada concreto


CONCRETO 1
Q 783
CONCRETO 2
Q 5832
Pela ASTM C1202, o primeiro concreto é classificado com muito baixa penetração a
cloretos e o Segundo com alta penetração a cloretos.

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