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Módulo II
SUBSTÂNCIAS PSICOACTIVAS
Substâncias Psicoactivas
O USO DE DROGAS:
Propriedades químicas
Quantidade
Fatores Chave relacionados
Qualidade
com a PESSOA: Via de administração
A SUBSTÂNCIA Uso prévio
Género
Outros problemas
médicos/físicos
Peso
Uso de outras drogas Fatores Chave relacionados
Crenças com o CONTEXTO:
Estado de humor
Onde
Motivações
Quando
Experiência
Com quem
Conhecimento
Outras atividades
Legalidade
A PESSOA O CONTEXTO
Práticas culturais
Disponibilidade
Custo
Aceitação social
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TIPOS DE CONSUMO
TIPOS DE RISCOS
CONSUMO
Maior risco
Dependência
Consumo Regular
Menor
Consumo Recreativo
risco
Consumo Experimental
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Substâncias Psicoactivas
Depressoras
Estimulantes
Perturbadoras
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BEBIDAS FERMENTADAS
Obtêm-se a partir da fermentação alcoólica dos sumos
açucarados pela acção das leveduras.
BEBIDAS DESTILADAS
BEBIDAS DESENHADAS
Efeitos Orgânicos
Peso 65 75 85 65 75 85 45 55 65 45 55 65
1 Cerveja 0,26 0,22 0,20 0,16 0,14 0,12 0,44 0,36 0,30 0,24 0,19 0,16
(5º) (0,33 cl)
Vinho 0,96 0,83 0,73 0,61 0,53 0,47 1,6 1,3 1,1 0,88 0,72 0,61
(11º) (1/2 L)
Aguardente 0,35 0,30 0,26 0,22 0,19 0,17 0,59 0,48 0,41 0,32 0,26 0,22
(40º) 1 cálice
Whisky 0,39 0,34 0,30 0,25 0,21 0,19 0,66 0,54 0,46 0,36 0,29 0,25
(45º) (1 copo)
Aperitivo 0,17 0,15 0,13 0,11 0,09 0,08 0,29 0,24 0,20 0,16 0,13 0,11
(20º)(1 cálice)
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Tipologia de consumo
1 UBP (Unidade de Bebida-padrão) = 10 gramas de álcool (OMS)
• Consumo de Risco
– Regular:
• 4UBP (40 g) homens (4 imperiais ou 1/2 l de vinho) e
• 2UBP (20g) mulheres (1/4l de vinho ou 2 imperiais)
– Ocasional: 5 UBP homens e 4 UBP mulheres
• Dependência do Álcool
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Ribeiro, C.(2009) slide “Redução de Riscos em Meio Universitário – Consumo de bebidas alcoólicas nos jovens”
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Binge Drinking
Éduc.alcool (2009) “Les effects de la consommation précoce d’alcool
ÁLCOOL
• Fenómeno “Binge Drinking”…
ESTUDO sobre o CONSUMO de ÁLCOOL, TABACO e DROGAS
ECATD/ESPAD - Portugal/ 2011
ECATD/ESPAD-2011 - Álcool
Prevalências LV-12M-30D, por Grupo Etário (%)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos
Alc-2011_PLV 37,3 54,7 72,4 82,1 88,3 90,8
Alc-2011_P12M 27,3 45,4 62,7 75,8 82,5 86,5
Alc-2011_P30D 12,9 25,2 39,9 53,6 60,6 70,3
Fonte: Estudo sobre o Consumo de Álcool, Tabaco e Drogas-2011. Grupos etários dos 13 21
ao 18 anos. ECATD/ESPAD-Portugal/2011.
Fernanda Feijão, Elsa Lavado e Vasco Calado . IDT/NEI
ESTUDO sobre o CONSUMO de ÁLCOOL, TABACO e DROGAS
ECATD/ESPAD - Portugal/ 2011
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
13 anos 14 anos 15 anos 16 anos 17 anos 18 anos
Emb-2011_PLV 8,4 15,8 25,3 38,6 47,2 53,9
Emb-2011_P12M 5,7 13 19,3 31,2 37,7 44,1
Emb-2011_P30D 2,1 5,3 8,3 14,6 15,6 22,7
Fonte: Estudo sobre o Consumo de Álcool, Tabaco e Drogas-2011. Grupos etários dos 13 22
ao 18 anos. ECATD/ESPAD-Portugal/2011.
Fernanda Feijão, Elsa Lavado e Vasco Calado . IDT/NEI
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Tolerância e dependência
Inexistência de consumidores que mantêm uma utilização
crónica, pode dizer-se que esta droga não provoca
dependência, mas não está isenta de outros riscos
devidos à sua toxicidade. O seu uso contínuo pode
favorecer um desenvolvimento de tolerância.
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EFEITOS
Efeitos tóxicos agudos:
(médio e longo prazo)
Depressão, ansiedade, exaustão, • arritmias, morte súbita
problemas de sono, dores por colapso
musculares, fadiga, tensão nas cardiovascular,
mandíbulas, cefaleia, secura da • acidente cérebro-
boca, lombalgia, hipertonia vascular,
cervical, rigidez articular, • hipertermia,
deterioração da personalidade, • hepatotoxicidade,
sensação de uma maior intimidade • insuficiência renal
com as pessoas, ansiedade, aguda.
ataques de pânico, má disposição, • estas alterações são
letargia, psicose, dificuldade de semelhantes às
concentração, irritação. problemas produzidas por outros
renais, cardíacos, possibilidade de psico-estimulantes.
danos cerebrais
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ECSTASY
REDUZIR RISCOS
•Saber o que se consome
•Beber bebidas não alcoólicas
•Refrescar a cara e o corpo
•Consumir o menos possível
•Usar roupas largas
•Fazer intervalos de descanso
•Os efeitos não são imediatos, é
melhor esperar e não aumentar a dose
•Não misturar com outras substâncias
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CANNABIS
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Haxixe
Marijuana Óleo de Haxixe
Bolos de Haxixe
Haxixe
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CANNABIS
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Formas de Apresentação
Marijuana – erva – folhas secas, flores e pequenos
troncos (5 a 10% de THC)
Haxixe – chamon (barra de cor castanha); pólen;
bolota - (até 20% de THC)
Óleo de haxixe - obtém-se misturando a resina com
um dissolvente que se evapora em grande medida e
dá lugar a uma mistura viscosa (até 85% de THC).
Formas de Consumo
Normalmente, fuma-se misturada com tabaco em
forma de cigarros feitos à mão. Outra forma de
fumar a cannabis é com cachimbos feitos
No entanto, em algumas culturas persiste a velha
prática de beber tisanas feitas com esta droga e
água. Apesar do seu sabor ser amargo, é utilizado
como ingrediente em doçaria e rebuçados.
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A Cannabis e os Jovens
• Muitos jovens pensam que o consumo da cannabis
não implica riscos para a sua saúde
• As alterações produzidas a nível da memória e
aprendizagem podem levar ao insucesso escolar e
condicionar as possibilidades de adaptação social
no futuro
• A maior parte da informação que os jovens têm é
incorrecta, associada a mitos e crenças oriundos
de diversos contextos sociais que procuram
legitimar o consumo
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SMART SHOPS
Vendem as chamadas “legal
highs”, drogas lícitas, mas
que têm efeitos similares às
das drogas ilícitas
Loja online
http://videos.sapo.pt/KkeT61rj7Rz34Ug4O38k
Cascais
Évora
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DROGAS PROCURADAS
CANNABINÓIDES
CATINONAS
SINTÉTICOS - SPICE
SINTÉTICOS
ECATD/ESPAD-Portugal/2011
Álcool (continuação)
MITO
Apesar do álcool poder induzir um estado inicial
de desinibição e euforia, trata-se de uma
substância depressora do Sistema Nervoso
Central que causa sonolência, turvação da visão,
descoordenação muscular, diminuição da
capacidade de reacção, atenção e compreensão,
amnésia, fadiga muscular, etc.
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MITO
Apenas o tempo ajuda uma pessoa a recuperar
de uma embriaguez. O organismo humano sadio
• demora em média uma hora para processar uma
dose de álcool. A hidratação, esta sim, pode
ajudar. A cafeína irá acelerar os batimentos
cardíacos, mas esse facto não interfere na
capacidade de eliminação por parte do fígado.
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VERDADE
Um estômago vazio não tem alimentos para diluir
o álcool e dessa forma reduzir o seu ritmo
de absorção pelo sangue. Quando há alimentos no
estômago, em especial os de alto teor proteico,
como queijo, carne e ovos, a taxa de absorção
torna-se mais lenta
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VERDADE
O consumo faseado em pequenas quantidades, permite um
progressivo e mais lento aumento de álcool no sangue o que
permite igualmente uma progressiva consciência dos efeitos que
o mesmo está a provocar no individuo.
Assim, existe a percepção e a capacidade de controlo maior do
consumo. O Binge Drinkink (beber pelo menos 5/6 bebidas
alcoólicas num curto espaço de tempo) provoca um estado rápido
e elevado de alcoolemia, sem que o indivíduo tenha tido tempo de
sentir o seu efeito, o que leva ao pouco controlo do consumo.
•
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MITO
Os efeitos da cannabis e do tabaco não são
equiparáveis.
A nível pulmonar o consumo de um charro equivale ao
consumo de 8 cigarros.
Quando é consumido com tabaco pode instalar-se
também a dependência da nicotina e por si só a
cannabis gera dependência psicológica
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MITO
O consumo de cannabis pode provocar dependência
física e psicológica, embora a dependência física
seja menos acentuada que a dependência psicológica.
A paragem dos consumos pode dar origem a sintomas
de privação como: ansiedade, irritabilidade, insónias,
redução do apetite, etc.
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MITO
Tendo em conta o contexto multifactorial em que
podem ocorrer os consumos, o indivíduo o
contexto e a substância faz com que nem todas
as pessoas tenham o mesmo risco de vir a
consumir substâncias
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MITO
O ecstasy causa danos cerebrais irreversíveis
mesmo quando consumido esporadicamente. Pode
provocar inúmeros problemas, como por exemplo:
uma deterioração da personalidade, ansiedade,
ataques de pânico, depressão, psicose, acidentes
vascular-cerebrais e até morte súbita por
colapso cardiovascular
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MITO
Por isso
Não é necessário ter um conhecimento aprofundado das
substâncias e seus efeitos para poder falar com um aluno. O
importante é:
Ouvir o que o aluno tem a dizer, explorar as
expectativas, os efeitos e os significados que a
substância tem para ele.
Se considerarmos necessário fornecer informação é
mais eficaz que o aluno faça pesquisa orientada.
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