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Doutoranda em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Mestre em Educação pela Universidade
Federal da Bahia (2017). Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (1999).
Pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa em Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais
Especias, cadastrado no CNPq. Membro da Comissão de Inclusão e Acessibilidade da Universidade
Federal do Oeste da Bahia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial na
perspectiva inclusiva. Atualmente é pedagoga da Universidade Federal do Oeste da Bahia.
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Doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (2007), mestrado em Educação Especial pela
Universidade Estadual de Feira de Santana/BA em convênio com o Centro de Referência Latinoamericano
para Educação Especial/Cuba (2002), Graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Feira de
Santana (1995) e Graduação em Serviço Social pela Universidade Católica do Salvador (1988). Atualmente é
professora associada da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) onde ministra aulas na
graduação e no Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social, além de
desenvolver pesquisas na área de educação inclusiva e tecnologia assistiva. É autora do livro intitulado
"Conviver com a Síndrome de Down em escola inclusiva", publicado pela Editora Vozes em 2012 e
organizadora do livro "Universidade e Escola Básica na construção de práticas inclusivas", publicado pela
editora da UFRB em 2013. Tem experiência na gestão acadêmica.
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O Observatório da Vida Estudantil (OVE) é um grupo de pesquisa interinstitucional do qual participam
professores e estudantes de duas universidades baianas: Universidade do Estado da Bahia (UFBA) e
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O OVE tem como objetivo descrever os desafios
e aprendizados realizados pelos estudantes em seus processos formativos. O Observatório da Vida
Estudantil surgiu em 2007 como linha do grupo de pesquisa - Aproximações: a perspectiva ethno em
Psicologia do Desenvolvimento do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFBA. O grupo desde
então buscou agregar pesquisadores, estudantes de pós-graduação, de iniciação científica e de extensão,
em torno da ideia de explorar diferentes aspectos da vida de estudantes universitários. Configura-se como
grupo de pesquisa independente, em função disso foi possível ampliar seu raio de ação para a UFRB.
2
De acordo com a Lei nº 13. 146/2015, conhecida como a Lei Brasileira de Inclusão – Estatuto da Pessoa
com Deficiência, barreiras são qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou
impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à
acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à
compreensão, à circulação com segurança, entre outros.
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Sassaki (2009) define a acessibilidade em seis dimensões, a saber: arquitetônica (sem barreiras físicas),
comunicacional (sem barreiras na comunicação entre pessoas), metodológica (sem barreiras nos métodos
e técnicas de lazer, trabalho, educação etc.), instrumental (sem barreiras instrumentos, ferramentas,
utensílios etc.), programática (sem barreiras embutidas em políticas públicas, legislações, normas etc.) e
atitudinal (sem preconceitos, 2 estereótipos, estigmas e discriminações nos comportamentos da sociedade
para pessoas que têm deficiência).
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De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015), são considerados
estudantes público-alvo da Educação Especial aqueles com as seguintes condições de deficiência:
sensorial, mental e motora; transtornos globais do desenvolvimento (TGD); transtornos do espectro
autista (TEA); e altas habilidades/superdotação.
5
Os termos “script” e “teatro da vida” ilustram o sentido atribuído por Glat (1991) ao tratar dos papéis
atribuídos socialmente aos indivíduos estigmatizados em razão da deficiência. Para a autora, a pessoa com
deficiência representa um papel previamente demarcado, a fim de atender a um script determinado pela
sociedade no teatro da vida, reforçando apenas seus aspectos estigmatizados.
6
O Ministério da Educação – MEC, por meio da Secretaria de Educação Superior/SESu e da Secretaria
de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão/SECADI, implementa desde 2005 o
Programa INCLUIR - Acessibilidade na Educação Superior, visando promover o desenvolvimento de
políticas institucionais de acessibilidade nas IFES. Até 2011, o Programa Incluir era executado por meio
de chamadas públicas concorrenciais. A partir de 2012, o Ministério da Educação passa a apoiar projetos
das IES, com aporte de recurso financeiro, diretamente previsto na matriz orçamentária das Instituições
(BRASIL, 2013).
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Goffman, refere-se aos contatos mistos como o encontro social entre pessoas estigmatizadas e não-
estigmatizadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS