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UNIVERSIDADE PAULISTA

DISCIPLINA – TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSINAL


PROF. MARIA DO SOCORRO ANDRADE MODESTO
SEMESTRE – 2020-2
2ª atividade do semestre – Política Nacional de Atenção Básica
Anexar em tarefa (Teams) até dia 30/10/2020
DANIELLY MENDES DE SOUZA

1. Na Atenção Básica (AB), a universalidade é o eixo estrutural da atenção à saúde


no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Considerando a pessoa em sua
singularidade social e cultural, de acordo com a afirmativa com faça uma análise
sobre a mesma.
Universalidade fala sobre atender uma pessoa em todos os âmbitos necessários. Por
exemplo a pessoa necessita de um atendimento, e esse atendimento não é possível
em sua cidade, então a mesma precisa ser encaminhada a outra cidade. O SUS
atende todas as pessoas independente da sua localidade e sua nacionalidade.

2. Como é caracterizada a Atenção Básica?


Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção
e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde.

3. Fale sobre a PNAB e suas diretrizes:

4. A Polí tica Naciona l de


Atençã o B ás i ca
5.(PNAB) tem co mo o
bjetivo p res ar
6.s erviços bas ai s à fa mí li
a em territ ório
7.defi nido e cont role s oci al
, cuja a tuaç ão
8.fi ca s ob res pons a bil ida
de de uma
9.equipe es peci al izada
(agentes
10. comu nitários da atençã
o bás ica +
11. ag entes s anitários ) de a
cordo com a
12. neces sidade da
comunidade em
13. ques tão. Ade mai s , é i
mportante
14. lembra r que a Atençã o
B ás ica à Fa míl ia
15. é a porta de entrada para
o SU S. Logo,
16. pode mos dizer q ue é a
cola bora çã o
17. entre a a tençã o bás ic a
e a pri má ri a do
18. s us .
19. A Polí tica Naciona l de
Atençã o B ás i ca
20. (PNAB) tem co mo o
bjetivo p res ar
21. s erviços bas ai s à fa mí
li a em territ ório
22. defi nido e cont role s oci
al , cuja a tuaç ão
23. fi ca s ob res pons a bil
ida de de uma
24. equipe es peci al izada
(agentes
25. comu nitários da atençã
o bás ica +
26. ag entes s anitários ) de a
cordo com a
27. neces sidade da
comunidade em
28. ques tão. Ade mai s , é i
mportante
29. lembra r que a Atençã o
B ás ica à Fa míl ia
30. é a porta de entrada para
o SU S. Logo,
31. pode mos dizer q ue é a
cola bora çã o
32. entre a a tençã o bás ic a
e a pri má ri a do
33. s us .
34. A Polí tica Naciona l de
Atençã o B ás i ca
35. (PNAB) tem co mo o
bjetivo p res ar
36. s erviços bas ai s à fa mí
li a em territ ório
37. defi nido e cont role s oci
al , cuja a tuaç ão
38. fi ca s ob res pons a bil
ida de de uma
39. equipe es peci al izada
(agentes
40. comu nitários da atençã
o bás ica +
41. ag entes s anitários ) de a
cordo com a
42. neces sidade da
comunidade em
43. ques tão. Ade mai s , é i
mportante
44. lembra r que a Atençã o
B ás ica à Fa míl ia
45. é a porta de entrada para
o SU S. Logo,
46. pode mos dizer q ue é a
cola bora çã o
47. entre a a tençã o bás ic a
e a pri má ri a do
48. s us .
Tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e
consolidação da Atenção Básica. Contudo reconhece outras estratégias de
organização da Atenção Básica nos territórios, que devem seguir os princípios
e diretrizes da Atenção Básica e do SUS, configurando um processo
progressivo e singular que considera e inclui as especificidades loco regionais,
ressaltando a dinamicidade do território e a existência de populações
específicas, itinerantes e dispersas, que também são de responsabilidade da
equipe enquanto estiverem no território, em consonância com a política de
promoção da equidade em saúde.

A Atenção Básica considera a pessoa em sua singularidade e inserção


sociocultural, buscando produzir a atenção integral, incorporar as ações de
vigilância em saúde - a qual constitui um processo contínuo e sistemático de
coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos
relacionados à saúde - além disso, visa o planejamento e a implementação de
ações públicas para a proteção da saúde da população, a prevenção e o
controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde.

Diretrizes
 Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo a
Atenção Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-se regiões
de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento,
organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada
localidade, e a hierarquização como forma de organização de pontos de
atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos.
 Territorialização e Adstrição: de forma a permitir o planejamento, a
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e
intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação,
nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que
constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. Para efeitos desta
portaria, considerase Território a unidade geográfica única, de construção
descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à
vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. Os
Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo
social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário,
possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a
atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da
população adscrita e ou as populações específicas
 População Adstrita: população que está presente no território da UBS, de
forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e
responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade
das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser
referência para o seu cuidado.
 Cuidados centrados na pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações
de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os
conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e
tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de
forma mais efetiva.
 Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva,
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cui-dado individual e coletivo,
por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e
intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na
perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos
sociais. Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde
da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS,
quando necessário.
 Longitunalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de
cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e
usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente,
acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na
vida das pessoas , evitando a perda de referências e diminuindo os riscos de
iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da
falta de coordenação do cuidado.
 Coordenação do cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos
usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro de
comunicação entre os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo
cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através de uma relação
horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão
compartilhada da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das
redes de saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais.
 Ordenação da rede: reconhecer as necessidades de saúde da população sob
sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em
relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que o
planejamento das ações, assim como, a programação dos serviços de saúde,
parta das necessidades de saúde das pessoas.
 Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a
orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência
cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na
construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território.
Considerando ainda o enfrentamento dos determinantes e condicionantes de
saúde, através de articulação e integração das ações intersetoriais na
organização e orientação dos serviços de saúde, a partir de lógicas mais
centradas nas pessoas e no exercício do controle social.

4. Como se caracteriza a RAS (Rede de Atenção à Saúde)?


A RAS tem como características a formação de relações horizontais entre os pontos
de atenção, tendo a Atenção Básica como centro de comunicação; a centralidade nas
necessidades de saúde da população; a responsabilização por atenção contínua e
integral; o cuidado multiprofissional; o compartilhamento de objetivos e o compromisso
com resultados sanitários e econômicos.

5. Fale sobre os princípios do SUS (Sistema Único de Saúde) na Atenção Básica.

Universalidade: possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e


resolutivos, caracterizados como a porta de entrada aberta e preferencial da RAS (primeiro
contato), acolhendo as pessoas e promovendo a vinculação e corresponsabilização pela
atenção às suas necessidades de saúde. O estabelecimento de mecanismos que assegurem
acessibilidade e acolhimento pressupõe uma lógica de organização e funcionamento do
serviço de saúde que parte do princípio de que as equipes que atuam na Atenção Básica nas
UBS devem receber e ouvir todas as pessoas que procuram seus serviços, de modo universal,
de fácil acesso e sem diferenciações excludentes, e a partir daí construir respostas para suas
demandas e necessidades.
Equidade: ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e
saúde e de acordo com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à
saúde passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade. Ficando
proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, cor, crença, nacionalidade,
etnia, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição
socioeconômica, escolaridade ou limitação física, intelectual, funcional, entre outras,
com estratégias que permitam minimizar desigualdades, evitar exclusão social de
grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação; de maneira que
impacte na autonomia e na situação de saúde.
Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam
às necessidades da população adscrita nos campos do cuidado, da promoção e
manutenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos, da cura, da reabilitação,
redução de danos e dos cuidados paliativos. Inclui a responsabilização pela oferta de
serviços em outros pontos de atenção à saúde e o reconhecimento adequado das
necessidades biológicas, psicológicas, ambientais e sociais causadoras das doenças,
e manejo das diversas tecnologias de cuidado e de gestão necessárias a estes fins,
além da ampliação da autonomia das pessoas e coletividade.

6. Fale sobre as diretrizes do SUS na Atenção Básica.


 Regionalização: é um processo técnico-político relacionado à definição de
recortes espaciais para fins de planejamento, organização e gestão de redes de
ações e serviços de saúde
 Territorialização: É uma política e uma técnica utilizada para definir territórios de
atuação dos serviços.
 Resolutividade: A resolutividade da Atenção Básica refere-se à capacidade das
equipes em reconhecer as necessidades locais de saúde e ofertar ações para
supri-las.
 Participação da comunidade: e o controle social em saúde, dentre os princípios
do Sistema Único de Saúde (SUS), destacam-se como de grande relevância
social e política, pois se constituem na garantia de que a população participará
do processo de formulação e controle das políticas públicas de saúde.
 Longitunalidade: trata do acompanhamento do paciente ao longo do tempo por
profissionais da equipe de atenção primária em saúde (APS), é considerada
característica central deste nível assistencial

7. Quais são os elementos constitutivos da Rede de Atenção à Saúde (RAS)?


População e Região de Saúde: Para preservar, recuperar e melhorar a saúde das
pessoas e da comunidade, as RAS devem ser capazes de identificar claramente a
população e a área geográfica sob sua responsabilidade. A região de saúde deve ser
bem definida, baseada em parâmetros espaciais e temporais que permitam assegurar
que as estruturas estejam bem distribuídas territorialmente, garantindo o
tempo/resposta necessário ao atendimento, melhor proporção de
estrutura/população/território e viabilidade operacional sustentável.

Estrutura Operacional: A estrutura operacional das RAS é constituída pelos


diferentes pontos de atenção à saúde, ou seja, lugares institucionais onde se ofertam
serviços de saúde e pelas ligações que os comunicam. Os componentes que
estruturam as RAS incluem: Atenção Básica à Saúde – centro de comunicação; os
pontos de atenção secundária e terciária; os sistemas de apoio; os sistemas logísticos
e o sistema de governança.

Modelo de Atenção à Saúde: O modelo de atenção à saúde é um sistema lógico que


organiza o funcionamento das RAS, articulando, de forma singular, as relações entre a
população e suas subpopulações estratificadas por riscos, os focos das intervenções
do sistema de atenção à saúde e os diferentes tipos de intervenções sanitárias,
definido em função da visão prevalecente da saúde, das situações demográficas e
epidemiológicas e dos determinantes sociais da saúde, vigentes em determinado
tempo e em determinada sociedade. Para a implantação das RAS, é necessária uma
mudança no atual modelo de atenção hegemônico no SUS, ou seja, exige uma
intervenção concomitante sobre as condições agudas e crônicas.

8. Teça comentários sobre a afirmativa, as ações da equipe de saúde devem


buscar a integralidade da atenção de modo a superar a assistência fragmentada:
Isso ocorre devido a não olhar o cliente de forma integral, com isso torna-se
necessário superar essa fragmentação e olhar e observar mais a fundo esse cliente e
buscar alternativas para superar essa fragmentação.
9. Descreva as atividades especificas do enfermeiro, destacando as suas
obrigações na Atenção Básica.
Os enfermeiros da atenção básica são responsáveis por supervisionar e por treinar os
técnicos e/ou os auxiliares de enfermagem e os agentes comunitários de saúde, além
de cumprir atividades de educação continuada/permanente com os referidos
profissionais.
10. Fale sobre as novas diretrizes da PNAB, conforme a Portaria n. 2.436 (BRASIL,
2017a), do Ministério da Saúde, aprovou a PNAB no Brasil, que revisou as
diretrizes para a organização da Atenção Básica no âmbito do SUS.
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: pontos de atenção da RAS, tendo a
Atenção Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-se regiões de
saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e
gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade, e a
hierarquização como forma de organização de pontos de atenção da RAS entre si,
com fluxos e referências estabelecidos.
TERRITORIALIZAÇÃO: de forma a permitir o planejamento, a programação
descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com foco em
um território específico, com impacto na situação, nos condicionantes e determinantes
da saúde das pessoas e coletividades que constituem aquele espaço e estão,
portanto, adstritos a ele. Para efeitos desta portaria, considerasse Território a unidade
geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações
estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da
saúde. Os Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o
estudo social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário,
possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a atuação
na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da população adstrita e ou
as populações específicas.
POPULAÇÃO ADCRISTA : população que está presente no território da UBS, de
forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre
as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a
longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.
CUIDADOS CENTRADOS NA PESSOA: aponta para o desenvolvimento de ações de
cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os
conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar
decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais
efetiva. O cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas necessidades e
potencialidades na busca de uma vida independente e plena. A família, a comunidade
e outras formas de coletividade são elementos relevantes, muitas vezes
condicionantes ou determinantes na vida das pessoas e, por consequência, no
cuidado.
RESOLUTIVIDADE : reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva,
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cui-dado individual e coletivo, por
meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções
clínica e sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na perspectiva de ampliação
dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos sociais. Deve ser capaz de resolver a
grande maioria dos problemas de saúde da população, coordenando o cuidado do
usuário em outros pontos da RAS, quando necessário.

11. O SUS, Sistema Único de Saúde, é um sistema de saúde utilizado em nosso país,
de responsabilidade municipal, estadual e federal. Além do SUS, nosso país
possui os serviços de atendimento privado à saúde que pode ser lucrativo
(pessoa física ou jurídica) ou não lucrativo (Organizações Sociais de Saúde –
OSS). Importante saber que o SUS possui princípios DOUTRINÁRIOS e
ORGANIZACIONAIS. Leia as alternativas abaixo sobre esses princípios.
I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por
parte do sistema, a todo e qualquer cidadão.
II.A Equidade é um princípio organizacional que visa atender às necessidades,
respeitando suas diferenças.
III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das
ações: promoção, prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade.
IV. A Descentralização é um princípio doutrinário que rege a redistribuição
das responsabilidades quanto às ações e aos serviços de saúde entre os
vários níveis de governo, considerando que quanto mais próxima do
problema a decisão for tomada, maior a chance de resolvê-lo.

Estão corretas as alternativas:

I e II

II e III

III e IV

II e IV

I e III

12. Cite as estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica.
Mudança de hábitos, promoção da alimentação saudável e prática de atividade física,
abordagens para construção e acompanhamento dos planos de cuidado e de apoio ao
autocuidado.
13. Qual o instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis
(DCNT) no Brasil.

Não entendi a questão

14. Fale sobre o cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial
sistêmica (HAS).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (PRINCIPAIS)

 Monitorização da Pressão Arterial: a monitorização da pressão arterial em


pacientes hipertensos deve ser realizada em intervalos rotineiros e
frequentes. Este monitoramento deve ser feito em intervalos menores em
pacientes que fazem uso endovenoso de medicação anti-hipertensiva,
além de gestantes, emergências hipertensivas e pré-operatórios;
 Monitorização dos Sinais e Sintomas: o enfermeiro deve perceber sinais
e/ou sintomas que possam indicar lesão em outros órgãos, como
perguntar ao paciente sobre o aparecimento de sangramentos nasais, dor
anginosa, falta de ar, alterações na visão, vertigens, dores de cabeça ou
nictúria (volume de secreção urinária noturna maior do que o diurno);
 Monitorização dos pulsos: ao realizar o monitoramento da pressão arterial
do paciente, o enfermeiro deve também verificar os pulsos apical e
periférico (frequência, ritmo e características) para detectar possíveis
efeitos da hipertensão sobre o coração e vasos periféricos;
 Educação do paciente para o autocuidado: o objetivo do tratamento da
hipertensão é a manutenção de uma pressão arterial adequada que não
cause danos para o paciente. O tratamento inclui ações de mudança nos
estilos de vida e a prescrição de medicamentos;
 Monitorização no uso de medicamentos: nos programas de saúde pública
de atenção a pacientes hipertensos, as medicações protocoladas são
distribuídas gratuitamente para quem faz uso contínuo. O profissional de
enfermagem realiza juntamente com o farmacêutico o controle adequado
dos remédios distribuídos. Outra questão é o aparecimento de sinais ou
sintomas que podem estar associados ao uso da medicação anti-
hipertensiva, como por exemplo, tonteira ao ficar em pé. Todas essas
informações devem sempre ficar registradas;
 Monitorização das complicações potenciais: a elevação prolongada da
pressão arterial afeta os vasos sanguíneos, principalmente o coração, os
rins, o cérebro e os olhos, além de provocar o espessamento e a perda de
elasticidade das paredes arteriais, com o aumento da resistência vascular
periférica nos vasos acometidos. As principais consequências da
hipertensão descontrolada prolongada são: infarto do miocárdio,
insuficiência cardíaca e renal, acidentes vasculares cerebrais e visão
prejudicada.
 Neste contexto, a realização do exame ocular para verificar a presença de
alguma lesão vascular na retina é muito importante, pois indica alteração
similar em outro local do sistema vascular. O coração, o sistema nervoso e
os rins também devem ser avaliados;
 Verificação do peso e altura: importante mensuração que a enfermagem
contribui realizando para verificar o IMC do paciente e, assim, acompanhar
o seu ganho ou perda de massa;
 Cuidados Hospitalares: é importante que ao paciente hospitalizado seja
realizado o questionamento sobre a medicação domiciliar de uso contínuo
ou não no momento da internação, antes da realização de exames
diagnósticos, incluindo os contrastados, e antes da realização de
intervenções cirúrgicas.

15. Fale quais são as doenças relacionados a Hipertensão Arterial (HA) que levam
a agravos à saúde e até a morte súbita.
 Obesidade
 insuficiência dos rins
 doença das suprarrenais
 doenças da tireoide
 diabetes
 doenças cardiovasculares

16. O instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações Estratégicas


para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no
Brasil: 2011-2022 (BRASIL, 2011c). Esse documento apresenta a vigilância de
DCNT como um de seus eixos, sendo também detalhados os indicadores, as
metas, os objetivos e as ações a serem desenvolvidas por essa vigilância. Entre
as metas, podemos destacar:
17. O plano aborda os quatro principais grupos de doenças crônicas não
transmissíveis (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus
fatores de risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física,
alimentação não saudável e obesidade). Define ainda diretrizes e ações em três
eixos, quais são esses eixos?

O Plano aborda os quatro principais grupos de doenças crônicas não


transmissíveis (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus
fatores de risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física,
alimentação não saudável e obesidade) e define diretrizes e ações em três
eixos:
a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento;
b) promoção da saúde;
c) cuidado integral.

18. Quais são as principais diretrizes e ações do plano de ações estratégicas para
o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no eixo vigilância,
informação, avaliação e monitoramento?
Os três componentes essenciais da vigilância de DCNT são: monitoramento dos
fatores de risco; monitoramento da morbidade e mortalidade específicas das doenças;
e respostas dos sistemas de saúde, que também incluem gestão, políticas, planos,
infraestrutura, recursos humanos e acesso a serviços de saúde essenciais, inclusive a
medicamentos. O eixo da Vigilância dará sequência às ações de monitoramento de
DCNT e seus fatores de risco e ampliará novas ações em termos de inquéritos
populacionais mais amplos, pesquisas de monitoramento de desigualdades, entre
outros. As principais ações são:
a) realização da Pesquisa Nacional de Saúde em 2013, em parceria com a Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), gerando informações e
conhecimentos sobre o processo saúde-doença e seus determinantes sociais, para
formulação de políticas de saúde no Brasil. Serão pesquisados temas como: acesso
aos serviços e sua utilização; morbidade; fatores de risco e proteção a doenças
crônicas; e saúde dos idosos, das mulheres e das crianças. Também serão feitas
medições antropométricas e de pressão arterial, além de coleta de material biológico;
b) realização de inquéritos populacionais, telefônicos e em populações especiais,
como adolescentes;
c) realização de estudos sobre DCNT, como análises de morbimortalidade, avaliação
de intervenções em saúde, estudos sobre desigualdades em saúde, identificação de
populações vulneráveis (indígenas, quilombolas, outras), avaliação de custos de
DCNT, entre outros; e
d) criação de um portal na internet, para monitorar e avaliar a implantação do Plano
Nacional de Enfrentamento das DCNT, bem como a evolução das DCNT no país.

19. Quais as principais medidas na consulta de enfermagem para acompanhamento


da pessoa com HA?

Na consulta ao paciente com hipertensão, o enfermeiro deverá realizar a aferição da


pressão arterial (PA); verificação da altura, peso, circunferência da cintura e quadril, e
cálculo do índice de massa corporal; investigar sobre fatores de risco e hábitos de vida;
orientar sobre a doença, uso regular de medicamentos prescritos e sobre hábitos de vida
pessoais e familiares

20. Como deve ser determinado o intervalo das consultas para HA?

É recomendado pelo Ministério da Saúde para os pacientes hipertensos que não


estiverem com a pressão controlada, mas, com uso de medicamentos e aderido as
recomendações, que eles deverão realizar consulta médica para reavaliação,
mensalmente até atingirem a meta pressórica. Uma vez controlados os níveis pressóricos,
deve-se acompanhar o paciente conforme suas necessidades individuais e o seu risco
cardiovascular. Sugere-se que as consultas sejam mensais, até atingir o nível pressórico
desejado. Visitas mais frequentes podem ser necessárias para pacientes em estágio II ou
com comorbidade associada. E para os demais casos o intervalo entre as consultas varia
de acordo com a necessidades especificas de cada cliente.

21. Quais são as novas diretrizes para o diagnóstico de hipertensão arterial


sistêmica?
 A medida em consultório continua como padrão por sua simplicidade e baixo
custo. Exceto em grávidas, a diretriz recomenda o uso de aparelhos
automáticos ou semiautomáticos, oscilométricos, de braço, como referência
para as medidas.
 O ideal é medir nos dois braços na primeira consulta e usar maior valor. Caso a
diferença entre os membros seja > 15 mmHg, pesquisa doença arterial.
 Em cada consulta, meça a PA três vezes com 1-2 min de intervalo e utilize a
médias das duas últimas medidas como referência.
 No paciente com HAS estágio 3, e/ou se houver lesão do órgão-alvo já
instalada, não é necessária uma segunda consulta e você está autorizado a
começar o tratamento de imediato. Nos demais casos, repita as medidas em
outro dia antes de iniciar o tratamento. Quanto maior a PA basal, menor o
intervalo entre tais consultas.
 Além disso, mantém-se a recomendação para as medidas domiciliares, seja
por MAPA ou pela MRPA, como forma de obtermos valores mais próximos da
vida real, do dia a dia, bem como engajar o paciente no autocuidado e
tratamento.

A diretriz recomenda uma meta inicial < 140/90 mmHg e, no paciente com boa
tolerância, a seguir tentar < 130/80 mmHg, com atenção a três fatores: A meta final é
PAS 120-129 e PAD < 80 (ideal 70-79) mmHg.

Agora considera anormal medidas de PA de:


– 24 horas ≥ 130/80 mmHg
– Vigília ≥ 135/85 mmHg
– Sono ≥ 120/70 mmHg

22. Fale sobre a classificação da pressão arterial de acordo com a medição casual
ou consultório (a partir de 18 anos de idade):
23. Fale sobre a prevenção e o tratamento da HA:

Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos.


O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da
pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de
modificações nas atitudes e formas de viver, são elas:
 Reduzir o peso corporal através de dieta calórica controlada: substituir
as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e
aumentar a ingestão de fibras

 Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, bacalhau,


charque e queijos salgados

 Reduzir o consumo de álcool

 Exercitar-se regularmente 30-45 minutos, de três a cinco vezes por


semana

 Abandonar o tabagismo

 Controlar as alterações das gorduras sanguíneas (dislipemias), evitando


os alimentos que aumentam os triglicerídeos como os açúcares, mel,
melado, rapadura, álcool e os ricos em colesterol ou gorduras saturadas:
banha, torresmo, leite integral, manteiga, creme de leite, linguiça,
salame, presunto, frituras, frutos do mar, miúdos, pele de frango,
dobradinha, mocotó, gema de ovo, carne gorda, azeite de dendê,
castanha, amendoins, chocolate e sorvetes

 Controlar o estresse

 Reduzir o sal é muito importante para os hipertensos da raça negra, pois


neles a hipertensão arterial é mais severa e provoca mais acidentes
cardiovasculares, necessitando controles médicos constantes e
periódicos

 Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, anti-


inflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais,
antidepressivos, corticoides, derivados da ergotamina, estimulantes
(anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.

O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a


mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças
e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi
demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos rotineiros do
mercado. Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são
bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é
uma tarefa do médico.
Na hipertensão arterial primária ou essencial, o tratamento é inespecífico e
requer atenções especiais por parte do médico. A hipertensão secundária tem
tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula
suprarrenal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.

24. Fale sobre o cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM):
 Orientar o paciente portador do diabetes a mudar ou manter os hábitos
de vida saudáveis a fim de diminuir a ocorrência de complicações vindas
de um tratamento diabético ineficaz;
 Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação
contra a influenza, uma vez que o índice de mortalidade cresce com a
presença desse vírus nos portadores de diabetes;
 Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico
prescrito pelo médico;
 Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a
aplicação da insulina, fornece esquema de rodízio ao paciente, instruir
sobre como é realizada a aspiração das unidades de insulina e mesmo
as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina,
assim como o armazenamento, conservação e transporte.
 Fornece informações sobre o uso dos instrumentos existentes para uso
da insulina;
 Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a
manusear o material e equipamento utilizado para tal. Nos casos em que
o paciente não tem condições de realizar o procedimento em sua
residência, o mesmo deve ser orientado a comparecer ao posto de
saúde;
 Monitorar a participação dos pacientes nas consultas médicas conforme
a preconização do médico de retorno ao consultório, realização de
exames e participação nos grupos de diabéticos;
 Participar de campanhas de rastreamento de casos de pacientes
diabéticos e realizar os encaminhamentos necessários;
 Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético hospitalizado,
como monitorar frequentemente a glicemia capilar, coletar dados do
paciente sobre o esquema terapêutico que utiliza em domicílio e sempre
registrar informações no prontuário. Assistir o paciente e monitorizar
níveis de hipoglicemia nos pacientes hospitalizados e administrar
medicações conforme a prescrição médica. Seguir ações de
enfermagem específicas em cada complicação conforme citado no
módulo;
 Interagir com a família do diabético para que a mesma compreenda
certas manifestações do paciente e a correlação com a enfermidade;
 Questionar sempre ao paciente sobre questões que podem envolver
sinais de complicações da doença;
 Promover ao máximo o autocuidado eficiente;
 Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer
casos de hemorragias, edemas ou dores na gengiva;
 Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para
que realize em casa, e nos casos de pacientes hospitalizados realizar os
cuidados;
 Auxiliar o paciente a manter níveis adequados de glicemia como forma
de proporcionar uma melhor qualidade de vida;
 Participar da prestação do cuidado aos pacientes que tiveram
complicações e interagir em sua reabilitação familiar e social.

25. Conceitue e classifique os tipos de diabetes:

Diabetes Tipo 1: O pâncreas não produz insulina.

Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células


beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a
glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que
caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas
com a doença.

O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser


diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina,
medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o
nível de glicose no sangue.

Diabetes Tipo 2: É o tipo mais frequente de diabetes.


O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a
insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de
glicemia.

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais
frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo
da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar.
Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a
glicose. A insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma
adequada para diminuir a glicemia. É mais comum em adultos (acima de 40 anos de
idade) e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2. Está muito relacionado
à obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. O tratamento
envolve além da mudança do estilo de vida diferentes classes de medicamentos que
podem ser utilizadas para o tratamento do DM2.

Fatores de risco para diabetes tipo 2:

 História familiar de diabetes tipo 2


 Idade acima de 45 anos
 Evidência de tolerância à glicose comprometida
 Inatividade física
 Sobrepeso (acima do peso normal) /Obesidade
 Antecedente de diabetes gestacional
 Uso de determinados medicamentos (ex: corticoides)

Diabetes Gestacional:

Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por


mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte
importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela
captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente,
aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um


quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no
sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no
ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal)
e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade
e diabetes na vida adulta.
Fatores de risco para diabetes gestacional:

 Idade materna mais avançada


 Ganho de peso excessivo durante a gestação
 Sobrepeso ou obesidade
 Síndrome dos ovários policísticos
 História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes
gestacional
 História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos)
 História de diabetes gestacional na mãe da gestante
 Hipertensão arterial na gestação
 Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

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