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Diretrizes
Regionalização e Hierarquização: dos pontos de atenção da RAS, tendo a
Atenção Básica como ponto de comunicação entre esses. Considera-se regiões
de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento,
organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada
localidade, e a hierarquização como forma de organização de pontos de
atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos.
Territorialização e Adstrição: de forma a permitir o planejamento, a
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e
intersetoriais com foco em um território específico, com impacto na situação,
nos condicionantes e determinantes da saúde das pessoas e coletividades que
constituem aquele espaço e estão, portanto, adstritos a ele. Para efeitos desta
portaria, considerase Território a unidade geográfica única, de construção
descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à
vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. Os
Territórios são destinados para dinamizar a ação em saúde pública, o estudo
social, econômico, epidemiológico, assistencial, cultural e identitário,
possibilitando uma ampla visão de cada unidade geográfica e subsidiando a
atuação na Atenção Básica, de forma que atendam a necessidade da
população adscrita e ou as populações específicas
População Adstrita: população que está presente no território da UBS, de
forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e
responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade
das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser
referência para o seu cuidado.
Cuidados centrados na pessoa: aponta para o desenvolvimento de ações
de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os
conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e
tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de
forma mais efetiva.
Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva,
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cui-dado individual e coletivo,
por meio de uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e
intervenções clínica e sanitariamente efetivas, centrada na pessoa, na
perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos indivíduos e grupos
sociais. Deve ser capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde
da população, coordenando o cuidado do usuário em outros pontos da RAS,
quando necessário.
Longitunalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de
cuidado, com construção de vínculo e responsabilização entre profissionais e
usuários ao longo do tempo e de modo permanente e consistente,
acompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na
vida das pessoas , evitando a perda de referências e diminuindo os riscos de
iatrogenia que são decorrentes do desconhecimento das histórias de vida e da
falta de coordenação do cuidado.
Coordenação do cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos
usuários entre os pontos de atenção das RAS. Atuando como o centro de
comunicação entre os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo
cuidado dos usuários em qualquer destes pontos através de uma relação
horizontal, contínua e integrada, com o objetivo de produzir a gestão
compartilhada da atenção integral. Articulando também as outras estruturas das
redes de saúde e intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais.
Ordenação da rede: reconhecer as necessidades de saúde da população sob
sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em
relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que o
planejamento das ações, assim como, a programação dos serviços de saúde,
parta das necessidades de saúde das pessoas.
Participação da comunidade: estimular a participação das pessoas, a
orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência
cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na
construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território.
Considerando ainda o enfrentamento dos determinantes e condicionantes de
saúde, através de articulação e integração das ações intersetoriais na
organização e orientação dos serviços de saúde, a partir de lógicas mais
centradas nas pessoas e no exercício do controle social.
11. O SUS, Sistema Único de Saúde, é um sistema de saúde utilizado em nosso país,
de responsabilidade municipal, estadual e federal. Além do SUS, nosso país
possui os serviços de atendimento privado à saúde que pode ser lucrativo
(pessoa física ou jurídica) ou não lucrativo (Organizações Sociais de Saúde –
OSS). Importante saber que o SUS possui princípios DOUTRINÁRIOS e
ORGANIZACIONAIS. Leia as alternativas abaixo sobre esses princípios.
I. A Universalidade é um princípio doutrinário que garante atenção à saúde por
parte do sistema, a todo e qualquer cidadão.
II.A Equidade é um princípio organizacional que visa atender às necessidades,
respeitando suas diferenças.
III. A Integralidade é um princípio doutrinário que visa à integralização das
ações: promoção, prevenção e tratamento do indivíduo ou comunidade.
IV. A Descentralização é um princípio doutrinário que rege a redistribuição
das responsabilidades quanto às ações e aos serviços de saúde entre os
vários níveis de governo, considerando que quanto mais próxima do
problema a decisão for tomada, maior a chance de resolvê-lo.
I e II
II e III
III e IV
II e IV
I e III
12. Cite as estratégias para o cuidado com a pessoa com doença crônica.
Mudança de hábitos, promoção da alimentação saudável e prática de atividade física,
abordagens para construção e acompanhamento dos planos de cuidado e de apoio ao
autocuidado.
13. Qual o instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis
(DCNT) no Brasil.
14. Fale sobre o cuidado para a pessoa com doença crônica: hipertensão arterial
sistêmica (HAS).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM (PRINCIPAIS)
15. Fale quais são as doenças relacionados a Hipertensão Arterial (HA) que levam
a agravos à saúde e até a morte súbita.
Obesidade
insuficiência dos rins
doença das suprarrenais
doenças da tireoide
diabetes
doenças cardiovasculares
18. Quais são as principais diretrizes e ações do plano de ações estratégicas para
o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no eixo vigilância,
informação, avaliação e monitoramento?
Os três componentes essenciais da vigilância de DCNT são: monitoramento dos
fatores de risco; monitoramento da morbidade e mortalidade específicas das doenças;
e respostas dos sistemas de saúde, que também incluem gestão, políticas, planos,
infraestrutura, recursos humanos e acesso a serviços de saúde essenciais, inclusive a
medicamentos. O eixo da Vigilância dará sequência às ações de monitoramento de
DCNT e seus fatores de risco e ampliará novas ações em termos de inquéritos
populacionais mais amplos, pesquisas de monitoramento de desigualdades, entre
outros. As principais ações são:
a) realização da Pesquisa Nacional de Saúde em 2013, em parceria com a Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), gerando informações e
conhecimentos sobre o processo saúde-doença e seus determinantes sociais, para
formulação de políticas de saúde no Brasil. Serão pesquisados temas como: acesso
aos serviços e sua utilização; morbidade; fatores de risco e proteção a doenças
crônicas; e saúde dos idosos, das mulheres e das crianças. Também serão feitas
medições antropométricas e de pressão arterial, além de coleta de material biológico;
b) realização de inquéritos populacionais, telefônicos e em populações especiais,
como adolescentes;
c) realização de estudos sobre DCNT, como análises de morbimortalidade, avaliação
de intervenções em saúde, estudos sobre desigualdades em saúde, identificação de
populações vulneráveis (indígenas, quilombolas, outras), avaliação de custos de
DCNT, entre outros; e
d) criação de um portal na internet, para monitorar e avaliar a implantação do Plano
Nacional de Enfrentamento das DCNT, bem como a evolução das DCNT no país.
20. Como deve ser determinado o intervalo das consultas para HA?
A diretriz recomenda uma meta inicial < 140/90 mmHg e, no paciente com boa
tolerância, a seguir tentar < 130/80 mmHg, com atenção a três fatores: A meta final é
PAS 120-129 e PAD < 80 (ideal 70-79) mmHg.
22. Fale sobre a classificação da pressão arterial de acordo com a medição casual
ou consultório (a partir de 18 anos de idade):
23. Fale sobre a prevenção e o tratamento da HA:
Abandonar o tabagismo
Controlar o estresse
24. Fale sobre o cuidado para a pessoa com doença crônica: Diabete Melito (DM):
Orientar o paciente portador do diabetes a mudar ou manter os hábitos
de vida saudáveis a fim de diminuir a ocorrência de complicações vindas
de um tratamento diabético ineficaz;
Orientar o paciente diabético tipo 2 quanto à realização de vacinação
contra a influenza, uma vez que o índice de mortalidade cresce com a
presença desse vírus nos portadores de diabetes;
Monitorar o paciente e educar quanto ao tratamento farmacológico
prescrito pelo médico;
Educar e monitorar o paciente em uso de insulinoterapia, demonstrar a
aplicação da insulina, fornece esquema de rodízio ao paciente, instruir
sobre como é realizada a aspiração das unidades de insulina e mesmo
as complicações que podem ocorrer nos locais onde se aplica insulina,
assim como o armazenamento, conservação e transporte.
Fornece informações sobre o uso dos instrumentos existentes para uso
da insulina;
Orientar o paciente a realizar a automonitorização e ensiná-lo a
manusear o material e equipamento utilizado para tal. Nos casos em que
o paciente não tem condições de realizar o procedimento em sua
residência, o mesmo deve ser orientado a comparecer ao posto de
saúde;
Monitorar a participação dos pacientes nas consultas médicas conforme
a preconização do médico de retorno ao consultório, realização de
exames e participação nos grupos de diabéticos;
Participar de campanhas de rastreamento de casos de pacientes
diabéticos e realizar os encaminhamentos necessários;
Prestar cuidados de enfermagem ao paciente diabético hospitalizado,
como monitorar frequentemente a glicemia capilar, coletar dados do
paciente sobre o esquema terapêutico que utiliza em domicílio e sempre
registrar informações no prontuário. Assistir o paciente e monitorizar
níveis de hipoglicemia nos pacientes hospitalizados e administrar
medicações conforme a prescrição médica. Seguir ações de
enfermagem específicas em cada complicação conforme citado no
módulo;
Interagir com a família do diabético para que a mesma compreenda
certas manifestações do paciente e a correlação com a enfermidade;
Questionar sempre ao paciente sobre questões que podem envolver
sinais de complicações da doença;
Promover ao máximo o autocuidado eficiente;
Incentivar o paciente a manter uma boa higiene bucal e relatar quaisquer
casos de hemorragias, edemas ou dores na gengiva;
Manter uma boa higiene e cuidados com a pele, orientar o paciente para
que realize em casa, e nos casos de pacientes hospitalizados realizar os
cuidados;
Auxiliar o paciente a manter níveis adequados de glicemia como forma
de proporcionar uma melhor qualidade de vida;
Participar da prestação do cuidado aos pacientes que tiveram
complicações e interagir em sua reabilitação familiar e social.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais
frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo
da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar.
Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a
glicose. A insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma
adequada para diminuir a glicemia. É mais comum em adultos (acima de 40 anos de
idade) e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2. Está muito relacionado
à obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. O tratamento
envolve além da mudança do estilo de vida diferentes classes de medicamentos que
podem ser utilizadas para o tratamento do DM2.
Diabetes Gestacional: