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Introdução
Olá! Em nossos estudos sobre empreendedorismo, observamos com empreendedores
diferentes, com perfis e metas que variam de acorda com sua motivação pessoal e
profissional. Neste capítulo, vamos estudar os tipos de empreendedorismo como:
intraempreendedorismo, empreendedorismo de impacto social; empreendedorismo
como oportunidade de carreira, e políticas públicas como fomento ao
empreendedorismo.
Além de aprender mais um pouco sobre esse universo, nosso objetivo é provocar o
empreendedor que existe em cada um e, também, compreender a importância do
profissional empreendedor para o desenvolvimento econômico de uma sociedade.
Para isso, é preciso criar uma consciência crítica e reflexiva para responder perguntas
como: qual a diferença entre empreendedor e intraempreendedor? Como um
empreendedor pode causar impacto social? Qual a importância do empreendedorismo
para a minha carreira profissional? Posso contribuir com a construção de políticas
públicas de fomento ao empreendedorismo?
Ao responder esses questionamentos, vamos refletir sobre o conteúdo de cada tópico e
compreender quais os tipos de empreendedorismo existem e como eles se inserem em
nosso meio.
Acompanhe a leitura e bons estudos!
4.1 Intraempreendedorismo
Neste item, vamos entender que o empreendedor pode ser também em um ambiente
interno, isto é, dentro de uma organização Como isso pode ser feito? O que é necessário
para se tornar um intraempreendedor? O empreendedorismo é algo tão importante nos
dias atuais e presentes no cenário globalizado e mutável, que encontramos os
empreendedores atuando tanto em nível pessoal, como é o caso do empreendedor
individual; atuando em nível organizacional, que é definido como o intraempreendedor;
empreendedores atuando também em nível social, o empreendedor social e seu
impacto na sustentabilidade (meio ambiente).
Em todos os níveis do empreendedorismo, encontramos a agregação de valor, seja em
processos ou em produtos, em nível individual ou pessoal do empreendedor. A
satisfação do empreendedor ao realizar ou alcançar seus sonhos e objetivos reflete ao
seu redor trazendo benefícios e melhorias e, ao mesmo tempo, despertando novos
sonhos e objetivos do empreendedor.
Portanto, a atuação de um empreendedor organizacional é um diferencial competitivo e
que agrega valor. Mas o que vem a ser intraempreendedorismo? Vamos à resposta a
seguir.
4 – Execute qualquer tarefa necessária a fazer seu projeto funcionar, a despeito de sua
descrição de cargo;
5 – Siga sua intuição a respeito das pessoas que escolher e, trabalhe somente com as
melhores;
9 – Seja leal as suas metas, mas realista quanto as maneiras para atingi-las;
Pinchot III (1985) afirma que o intraempreendedor é o profissional que possui talento
suficiente para ser um terceiro caminho na empresa. É ele que preenche o vazio entre o
gerente e o inventor organizacional. Segundo o autor: “os intraempreendedores não
são necessariamente inventores de novos produtos ou serviços”, mas contribuem com
“novas ideias ou protótipos e transforma-os em realidade lucrativa” (PINCHOT III, 1985,
p. 26). A figura a seguir apresenta o espanto da equipe de trabalho quando um
intraempreendedor apresenta suas ideias revolucionárias.
Figura 1 - O intraempreendedor em ação pode causar forte impacto na empresa ao expressar suas ideias e
sonhos. Fonte: Roman King, Shutterstock, 2018.
VOCÊ O CONHECE?
Gifford Pinchot III é o autor referência para o intraempreendedorismo. Em 1978, conceituou pela primeira vez
o termo. Ele é um grande empresário norte americano, dono da empresa Pinchot & Company e tem atuado no
mercado ajudando empresas, empresários e intraempreendedores a criarem produtos novos, bem como a
educá-los a criarem um ambiente favorável ao intraempreendedorismo.
visão – imagina em sua mente a sua obra acabada, além de pensar no caminho
para alcançá-la, analisando e avaliando. Ainda é aquele cooperador que sonha e
realiza seus sonhos;
polivalência – ultrapassam suas funções e acabam realizando a de outras
pessoas, têm flexibilidade e adaptam-se com facilidade aos grupos de trabalho,
pois executam qualquer tarefa necessária para fazer seu projeto empreendedor
funcionar a despeito de sua descrição de cargo;
orientados para ação – sempre que vislumbram algo, logo se colocam em
atividade a fim de alcança-lo, tem facilidade para avaliar caminhos tortuosos e
evitam ordens que visem interromper seus sonhos;
assumem riscos – por serem grandes estrategistas e prospectarem cenários
procuram alternativas para atender seus anseios de forma independente,
assumindo, dessa forma, riscos inerentes as suas ações. Todos os dias vão para o
trabalho dispostos a serem demitidos. Seu foco é a realização de seus sonhos;
planejam e executam – planejam suas ações e logo as colocam em prática, ou
seja, planejam e trabalham quase que simultaneamente, pois são leais às suas
metas não medindo esforços;
são velozes – não perdem tempo para executar suas ações, por isso planejam e
logo colocam em ação seus planos. Tomam decisões com urgência e são rápidos
para resolver problemas, mas tem plena consciência de que somente apostam em
suas próprias corridas;
são independentes – não aderem padrões impostos. Agem de forma autônoma e
trabalham de forma clandestina o máximo que podem;
tomam decisões – por serem independentes muitas vezes tomam decisões
independe de aprovação de seus gerentes. São leais às suas metas;
buscam patrocinadores – na rede de relacionamentos do intraempreendedor
encontram as pessoas estratégicas para alcançar seus objetivos, são persuasivos.
Mas tem uma grande característica: são leais aos seus patrocinadores. Sabem que
suas atividades não acontecem de forma solitária;
são autoconfiantes – confiam sua própria habilidade para realizar seus
objetivos, pois são realistas quanto a maneira de atingir suas metas;
são criativos e inovadores – utilizam sua criatividade para não perder as
oportunidades e inovar em ideias para agregar valor e angariar recursos. Mas
antes e acima de tudo está seu foco em alcançar seus sonhos.
Figura 3 - Ao construir uma escola, por exemplo, a realidade foi mudada e acabou agregando valor pelo
empenho e inconformismo de um empreendedor social. Fonte: Rawpixel, Shutterstock, 2018.
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CASO
Muitos são os casos de empreendedores brasileiros que iniciaram suas carreiras
por necessidade. Um exemplo bem conhecido é do apresentador Silvio Santos.
Iniciou sua carreia como vendedor ambulante aos 14 anos, vendendo capas para
título de eleitor. Mas chamou a atenção com sua voz. Embora fosse muito
habilidoso para as vendas, foi sua voz que o ajudou no desenvolvimento de sua
carreira. Contava com outras características importantes para um empreendedor
de sucesso: ser um visionário, um sonhador, e não ter receio de correr riscos. Não
teve medo de procurar o desconhecido e foi morar em São Paulo. Lá acabou
conhecendo um empresário que estava com dificuldades de administrar seus
negócios e aí inicia uma rede de contatos poderosa. O empresário tornou-se seu
patrocinador, o que culminou com sua carreira como locutor de TV. Durante toda
sua caminhada rumo ao sucesso jamais desistiu mesmo nos tempos de
turbulência. Usou sua visão empreendedora e hoje, com mais de 80 anos, ainda
encontra-se na ativa.
Talvez você não tenha se dado conta, mas o fato de estar estudando para alcançar um
novo patamar de conhecimento pode ser o ponto de partida. A partir desse momento,
você começa a conhecer e vislumbrar novos horizontes que, talvez, jamais tenha
pensado ou imaginado. Mas se até aqui você ainda não encontrou seu propósito, saiba
que todo o empreendedor não desiste. Continue sua busca, faça outros cursos, ande
por outros caminhos e esteja tenha atenção ao que vai surgir, pois aí pode estar sua
oportunidade de carreira. A seguir, vamos tratar da questão carreira profissional e os
obstáculos do mercado global.
Figura 4 - A carreira profissional de um empreendedor é cheia de vieses necessários para alcançar o sucesso
sonhado. Fonte: OPOLJA, Shutterstock, 2018.
Figura 5 - O empreendedor ao planejar sua carreira põe em práticas suas características de sonhador,
planejador e visionário de oportunidades. Fonte: Peshkova, Shutterstock, 2018.
VOCÊ SABIA?
Como você faria para impulsionar sua carreira? Você pensa em impactar a sociedade, em
agregar valor a um produto? Muitas literaturas apresentam características
empreendedoras, outras apresentam exemplos de empreendedorismo, mas outros
agregam as duas informações, como é o caso de “O Segredo de Luísa” de Fernando
Dolabela (2008).
Figura 6 - A atenção e a busca de informações são de grande importância e devem ser a constante para os
empreendedores em relação às políticas públicas. Fonte: Picsfive, Shutterstock, 2018.
A partir das informações do quadro, fica evidente o que afirma Spink (2013):
a área de fomento ao empreendedorismo é – antes de mais nada – uma área híbrida,
conforme a própria expressão. Cabe ao estado as ações de “fomento”, cabe aos atores
empresariais as ações de “empreender”, cabe a ambos juntos a construção de uma arena
efetiva de ação pública empreendedora (SPINK, 2013, p. 58)
VOCÊ SABIA?
O SEBRAE é um órgão de fomento ao empreendedorismo que oferece cursos de
capacitação e auxilia os empreendedores em suas dúvidas e necessidades? Está sempre
aprimorando os cursos para as novas necessidades do mercado, complexidade e
burocracia na criação de empresas no Brasil. Também oferece ajuda no desenvolvimento
de micro ou pequena empresa. Encontre respostas aos seus questionamentos no portal
SEBRAE (2018): <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/>
(http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae></a>).
O SENAC e SENAI são instituições que oferecem cursos para desenvolver habilidades
especificas para profissões técnicas. Já o SEBRAE é uma organização que dá suporte ao
empreendedor, não só trazendo orientações necessárias ao desenvolvimento de
negócios, como também oferecendo e adaptando cursos que fomentam ações
empreendedoras.
O Brasil tem investido em importantes, mas poucas políticas públicas, que tem
fomentado e aumentado o surgimento de negócios desenvolvidos por
empreendedores. No contexto das políticas públicas em favor do micro, pequenos e
médios negócios são exemplos a “Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas em 2006, a
implantação do Microempreendedor Individual (MEI) em 2009, e a ampliação dos
limites de faturamento do Simples Nacional em 2012” (SEBRAE, 2013, p. 7).
Silva e Machado (2008) também acrescentam que, no caso brasileiro, há necessidade de
políticas públicas para programas voltados ao crescimento de micro e pequenas
empresas, “[...] à otimização do processo de abertura de empresas, à capacitação para
pequenos empresários e ao incentivo a instalações para empreendedores iniciantes
[...]” (SILVA; MACHADO, 2008, p. 11). O anuário GEM (2016) também aponta na mesma
direção quando comenta sobre o fomento financeiro para implantação de empresas
MEI e, posteriormente, explica que não há preocupação em acompanhar o
desenvolvimento, crescimento e maturidade. Políticas públicas para o
acompanhamento e suporte para sustentação não são desenvolvidas pelo governo, o
que normalmente encontramos no Brasil são organizações como SEBRAE, SENAC,
SENAI que trabalham com cursos como citamos anteriormente.
O governo brasileiro demonstra que sua intenção é dar importância para a área
economia, pois as políticas públicas são voltadas ao financiamento. Já as políticas de
estímulo ao empreendedorismo precisam de um olhar mais atento do poder público.
Conforme Sarfati (2013, p. 22) afirma que não há políticas públicas de estimulo ao
empreendedorismo, por isso sugere que haja:
Síntese
Concluímos os estudos sobre tipos de empreendedorismo. Neste capítulo, entendemos
o empreendedorismo como oportunidade para a carreira profissional, buscando
desenvolver a motivação para empreender e compreender que, mesmo sendo um
profissional inserido em uma organização, o resultado de suas ações gera um espírito
intraempreendedor visível aos membros da empresa. Isso transforma a vida
empresarial e acrescenta valor aos produtos e processos da empresa.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
definir o conceito de intraempreendedorismo;
compreender a importância de ser um empreendedor em sua carreira
profissional;
compreender a geração de impacto social por meio de suas ações
empreendedoras;
conhecer sugestões de s políticas públicas de fomento ao empreendedorismo.
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