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I
DA ENTREVISTA DE PESQUISA
À ENTREVISTA CLÍNICA:
DO CONTEÚDO AO PROCESSO
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KANFER & PHILUPS (1974) relataram vários resultados
de pesquisa sobre as variáveis do experimentador e os apli
caram à situação de entrevista, no sentido de apontar os seus
limites. Esses autores lembram que a década de 1960 foi rica
em estudos desse tipo e, embora a maioria deies não fosse
realizada diretamente em condições clínicas, permitiram uma
ampla avaliação da situação de entrevista clínica, cujas for
mulações se tornaram clássicas. Seguem-se alguns dos resul
tados dessas pesquisas, por eles descritos: 1 - Dependendo
de como são os experimentos, não há congruência entre o
que as pessoas dizem e seu comportamento, diretamente
observado; 2 - Os sujeitos tendem a responder como eles
pensam que deveria ser a resposta apropriada 3 - Os pes
quisadores tendem a induzir os sujeitos para darem as res
postas que confirm am suas hipóteses; 4 - Estímulos
reforçadores mínimos, como sinais de cabeça, sorrisos e
murmúrios verbais, influenciam o tipo de produção verbal
do cliente - isto ocorre inclusive com terapeutas não diretivos;
5 - As técnicas clássicas de interpretação, reflexão e con
frontação, quando aplicadas de forma contingente, produ
zem mudanças previsíveis na produção verbal do cliente;
6 - Há correlação entre o efeito do reforço social e a ambi
güidade - pouca informação sobre a tarefa -; 7 - Característi
cas sociais do experim entador e do sujeito podem
correlacionar-se com o condicionamento verbal, resultante
na pesquisa; 8 - Estudos também mostraram correlação entre
variáveis do entrevistador: demonstração de ansiedade, de
hostilidade e de especificidade das indagações; e as respos*
tas fisiológicas do entrevistado.
Frente a essas e outras críticas formuladas e, talvez, por
outras razões teóricas, como a adoção de um behaviorismo
metodológico, o instrumento eleito, principalmente pela
Análise Experimental do Comportamento, foi a observação
direta. Até recentemente, para que um autor comportamental
pudesse publicar um trabalho, era quase um requisito a uti
lização da observação direta (BELLACK & HERSEN, 1988).
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Contudo, a prática desenvolvida com a observação direta,
principalmente na área clínica, revelou que a mesma tam
bém apresenta uma série de limites.
Entre os problemas encontrados em sua utilização, exis
tem os seguintes:
- Dificuldades para avaliar comportamentos de freqüên
cia baixa;
- Em geral, demanda muito tempo e altos custos, o que
pode torná-la inviável;
- É difícil aplicá-la a comportamentos íntimos como os
sexuais, por exemplo, ou outros que envolvam aspectos mo
rais;
- Não é aplicável diretamente aos comportamentos en
cobertos, cuja importância tem sido reconhecida e acentua
da na área clínica;
- Tende a fornecer poucas informações;
- E, finalmente, o fato de suas informações apresenta
rem fidedignidade1 não implica que também apresentem
validade2. Por isso, BELLACK & HERSEN (1988) lembram
que a observação direta pode, inclusive, ser utilizada para
avaliar comportamentos-problema que não apresentem
validade social3. Ainda, na opinião desses autores, houve,
nos últimos anos, um desencanto com a superioridade da
observação direta.
O que se pode concluir do exposto é que ambas as for
mas de avaliação possuem seus limites.
A maioria dos autores comportamentais defendem, atual
mente, a utilização da entrevista como instrumento de traba
lho imprescindível, ao menos na área de Psicologia clínica.
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BALAU (1980); BELLACK & HERSEN (1988); IWATA et
al. (1982); KEEFEet al. (1980); KOHLENBERG & TSAI (1991 );
LAZARUS (1979); e OLLEND1CK & HERSEN (1984), entre
outros, indicam a entrevista como sendo essencial para se
estabelecer os primeiros contatos com o cliente, identificar
seu problema, definir objetivos de tratamento, levantar hi
póteses e, inclusive, verificar a necessidade de outras formas
de avaliação. Isto, porque todos eles defendem a adoção de
várias formas de avaliação, todavia, geralmente, iniciando-
se pela entrevista. Alguns deles lembram, também, que a
entrevista é muito prática, não exigindo nem material, nem
local sofisticado; mas, apenas, um entrevistador habilitado.
Ainda sobre a utilização da entrevista, HAYES (1987)
apresenta uma divisão do comportamento humano em três
categorias: respostas motoras, físico-emocionais, e cognitivo-
verbais, as quais ele chama de "sistema tríplice de respos
tas." Segundo ele, para cada uma dessas categorias de res
posta aplica-se um instrumento de avaliação. Assim, para as
respostas motoras é mais adequada a observação direta; para
as respostas cognitivo-verbais aplicam-se os instrumentos de
relato verbal, incluindo a entrevista; e, para as respostas ffsi-
co-emocionais aplicam-se as medidas fisiológicas e, também,
o relato verbal, para se ter idéia do que e como o cliente
percebe essas respostas.
BARLOW et al. (1986) afirmam que, embora estudos
demonstrem não haver correlação entre os três sistemas de
resposta, citados acima, isto não implica serem os relatos
verbais inferiores; mas, apenas, que eles são diferentes: a
medida da experiência subjetiva e cognitiva. KANFER &
PHILLIPS (1974) já afirmavam que as medidas de relato ver
bal não devem ser entendidas simplesmente como relatos
de eventos. O que medem é o que o cliente pensa dos even
tos, no entanto, isto também é importante do ponto de vista
clínico. Estes autores já defendiam que
UA falta de correlação alta entre medidas verbais e não
verbais não implica em uma subordinação de um sistema de
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resposta a outro(...). Ao invés disso,, demonstra a necessida
de de relacionar medidas de resposta que sejam relevantes à
questão a ser respondida" (p. 181 ),
OLLENDICK & HER5EN (1984) acham que a entrevista
é especialmente útil na clínica, por ser um veículo usado
continuamente para monitorar o progresso do tratamento e
obter feedback para reformulações. Dizem, ainda, ser um
instrumento muito flexível - permite obter dados muito am
plos e também m uito específicos, o que aumenta a
confiabilidade de ambos -. Além disso, lembram que, para
muitas pessoas, é mais fácil expressar-se falando, sem contar
sua aplicabilidade aos analfabetos. E, por último, lembram
que, enquanto se entrevista, também se observa.
Parece importante enfatizar que o fato da entrevista não
ser totalmente planejada e seguir certa improvisação, atra
vés de trocas verbais imediatas, confere-lhe uma grande pos
sibilidade de autocorreção.
Em síntese,’ os clínicos atuais, em sua maioria, enten
dem que, pelo fato de boa parte das variáveis que interferem
na entrevista serem já identificáveis, pode-se traçar os lim i
tes de sua aplicação e mesmo aperfeiçoá-la. Assim, a entre
vista pode ser extremamente útil, desde que se leve em con
ta o impacto de uma série de variáveis que podem afetá-la, e
que a mesma seja escolhida em situações para as quais for
apropriada. Deve-se lembrar que grande parte das técnicas
ou estratégias de entrevista foi desenvolvida para controlar a
interferência de variáveis estranhas e maximizar a validade
de seus dados. No capítulo dois estão relatadas as principais
estratégias desse tipo.
Finalmente, parece importante observar que a polêmica
travada quanto ao uso da observação direta em contraposição
ao da entrevista só faz sentido se a mesma é vista simples
mente como instrumento de coleta de dados. Atualmente,
ao se considerar a entrevista enquanto processo, parte dessa
polêmica esvaziou-se, pois a mesma passou ater outras fun
ções clínicas, não encontradas na observação direta.
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2 - A entrevista enquanto processo
O termo processo é utilizado para referir-se à forma como
se desenrola uma dada entrevista ou, ainda, à interação
terapeuta-cliente.
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perguntas abertas, como se poderá ver adiante, na seção so
bre estratégias de entrevista.
Além dos últimos dois autores, MIRANDA & MIRANDA
(1986) destacam, ainda, a pessoa do entrevistador como outro
elemento fundamental na não diretiva, principalmente por
tratar-se de entrevista de ajuda ou aconselhamento. Eles afir
mam que o entrevistador precisa ter qualidades pessoais:
conhecer-se a si mesmo, estar livre de problemas e disponí
vel para o cliente; precisa doar-se, ser sincero, genuíno e
honesto. Precisa, ainda, estar seguro de si, aceitar o cliente
incondicionalmente e compreendê-lo totalmente. Para tan
to, o entrevistador ou conselheiro precisa aprender e aplicar
um método rigoroso e preciso: o método centrado no clien
te. As técnicas básicas para desenvolver esse método são o
silêncio, as reflexões de sentimentos e de cognições - para
fraseados - e as reformulações, acompanhadas de expres
sões variadas de compreensão e empatia. Perguntas deverão
ser evitadas; todavia, se utilizadas, só do tipo aberta.
Na visão não.diretiva, além das características já citadas,
entende-se que o terapeuta não ajuda diretamente o cliente, é
o próprio cliente quem se ajuda. O terapeuta é apenas um
facilitador para o cliente conhecer-se, decidir e escolher se
quer mudar (ROGERS & ROSENBERG, 1977). Como foi apon
tado por KANFER & PHILLIPS (1974), o ambiente é muito
pouco importante na abordagem não diretiva. Trata-se de uma
visão do desenvolvimento calcada no espontanefsmo.
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HILL & STEPHANY (1990) desenvolveram uma pesqui
sa com terapeutas conselheiros com o objetivo de avaliar
com o os com portam entos não verbais dos clientes
correspondem às reações relatadas por estes e como tais
comportamentos são percebidos pelo terapeuta. Os resulta
dos mostraram pouca relação entre os comportamentos ver
bais e não verbais, tanto relatadas pelo cliente quanto perce
bidas pelos terapeutas. Em nove categorias observadas, hou
ve relação em apenas uma delas. Os autores concluíram que,
embora se fale tanto que o terapeuta deve perceber e res
ponder adequadamente às pistas do cliente, parece que, de
fato, essas são de difícil decodificação.
Continuando os estudos de variáveis específicas,
KIVLIGHAN (1990) examinou a relação entre as intenções
do conselheiro e a classificação do cliente quanto ao esta
belecimento do vínculo. Os resultados mostraram que a
relação acima foi apenas moderada. Apontou, porém, uma
forte correlação negativa entre o fortalecimento do vínculo
percebido pelo cliente e os procedimentos sistemáticos de
avaliação e exploração do problema, então utilizados.
SHAFFER et al. (1990) realizaram um estudo para ve
rificar se características anteriores do entrevistador, em ha
bilidades sociais, facilitariam a auto-expressão do cliente.
Para isso, os entrevistadores e entrevistados foram classi
ficados como sendo do tipo "aberto" ou "fechado", social
mente. Os resultados indicaram três tipos de relação: 1 -
Ambos, terapeuta e cliente, sendo do tipo aberto; a aber
tura do entrevistador não facilitava; 2 - Apenas o terapeuta
sendo do tipo aberto, isto facilitava a exposição do clien
te, que era do tipo fechado; 3 - e ambos, terapeuta e c li
ente, sendo do tipo fechado; a auto-exposição do cliente
era ainda mais facilitada.
KIVLIGHAN & SCHMITZ (1992) pesquisaram a relação
entre algumas características de Aconselhamento e o forta
lecimento do vínculo percebido pelo cliente e verificaram
que três características parecem associadas à melhora do
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vínculo: exigência, focalização sobre as interações do aqui
e agora, e focalização sobre temas mais gerais.
Parece que as pesquisas atuais apontam para os efeitos
de algumas variáveis isoladas da situação terapêutica; mas não
foram encontrados indícios de um modelo de atendimento
que as integrasse. Esse problema já havia sido levantado por
KANFER & PHILLIPS (1974). Estes autores afirmam que os
enfoques tradicionais supõem que, na terapia, o conteúdo da
fala do cliente, ou seja, suas respostas verbais são resultantes
de conteúdo de pensamento, de personalidade ou de experi
ência passada, Eles, no ehtanto, sugerem, e alguns dos resul
tados acima confirmam que tais suposições precisam ser
reexaminadas no sentido de ver o comportamento do
entrevistador como um dos determinantes do material e resul
tados obtidos na entrevista clínica. KANFER & PHILLIPS (1974)
sugeriram que esse reexame deveria ser feito à luz do paradigma
operante, isto por entenderem que a entrevista clínica apre
senta características particularmente propícias ao condicio
namento verbal: dependência do sujeito para com as regras
do terapeuta, falta de instruções específicas sobre a tarefa ou
papel do cliente e a natureza verbal da interação com uso
maciço, pelo terapeuta, de reforçadores generalizados.
Atualmente, os psicólogos comportamentais parecem ter
consciência do processo interacional da entrevista e tendem
a adotar, frente à mesma, um modelo operante, o qual pode
ria ser o modelo integrador das pesquisas. Isto implica reco
nhecer a enorme influência do terapeuta sobre os relatos do
cliente e, além disso, associar o estudo da entrevista ao do
comportamento verbal.
SKINNER (1978) em sua obra - O COMPORTAMEN
TO VERBAL - lançou as bases conceituais de um modelo
operante para o estudo da linguagem. Embora fuja aos
objetivos deste texto descrever e analisar esse modelo,
cabe ao menos lembrar seu principal conceito sobre o
assunto. Para ele, a linguagem deve ser analisada,
mantidas as suas especificidades, como qualquer com-
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portamento operante, ou seja, ela é desenvolvida e mantida
por contingências de reforço. Por isso, refuta as explicações
da aquisição da mesma, como se esta fosse instrumento para
expressar emoções, pensamentos ou desejos. Também afir
ma que não se pode analisá-la, como fazem os estruturalis-
tas e desenvolvimentistas, apenas pela sua topografia, sem
considerar as condições nas quais aquela topografia foi ad
quirida. Segundo SKINNER, uma concepção mais produtiva
é "... a de que comportamentos verbais são antes de tudo
comportamentos ... ( 1986, p. 79)", por isso, as maneiras da
pessoa falar e, inclusive o que ela fala, depende das práticas
da comunidade verbal a qual pertence. Portanto, entender a
linguagem implica, segundo ele, estudá-la conforme um
modelo operante.
Concluindo, seja através de um modelo operante ou de
outros modelos teóricos, o que se constata é que, uma vez
reconhecido, na entrevista clínica, o processo interacional,
as possibilidades de estudos das variáveis do terapeuta, e
também as do cliente, tornaram-se extremamente amplas.
Considerações finais
Para finalizar esta seção sobre a entrevista enquanto pro
cesso, serão resumidas duas formas básicas pelas quais esta
dimensão tem se inserido na prática clínica com porta mental:
a) Pelo fato da entrevista constituir-se em instrume
de coleta de dados, uma primeira forma de preocupar-se com
o processo de entrevistar é no sentido de garantir a qualida
de dos dados com ela obtidos. Essa maneira de abordar o
processo levou ao desenvolvimento de estratégias de entre
vistar, que visam controlar as variáveis presentes na situação
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de entrevista, a fim de maximizar a validade dos dados
coletados.
b) Uma segunda forma de enfocar o processo de ent
vistar é analisá-lo ou utilizá-lo como método de interven
ção. Neste caso, as estratégias de entrevista desenvolvidas
atendem não apenas à validade dos dados, mas visam, prin
cipalmente, mudanças terapêuticas no comportamento do
cliente. Os conselheiros não diretivos abordam o processo
de entrevistar dessa maneira.
Os terapeutas e os pesquisadores comportamentais, ini
cialmente, preocuparam-se, basicamente, com a coleta de
dados sem dar muita atenção ao processo. No entanto, in-
flu e n cia d o s pelos estudos sobre as variáveis do
experimentador e pelas críticas aos instrumentos de relato
verbal, passaram, nas duas últimas décadas, a ater-se tam
bém ao processo, na sua primeira forma acima descrita: para
controlar as variáveis que contaminam os dados, ou até como
domínio periférico dos procedimentos terapêuticos. São
exemplos aproximados desse enfoque BELLACK & HERSEN
(1988); GOLDFRIED & DAVISON, (1976); HAYNES (1978);
KEEFE et al. (1980); OLLENDICK & HERSEN (1984) e ZARO
et al. (1980). Mais recentemente, principalmente na última
década, tem havido, entre os terapeutas comportamentais,
um amplo debate sobre o papel da relação terapêutica nos
resultados da Psicoterapia. De uma posição complementar,
a relação terapêutica tem passado a assumir posição cada
vez mais essencial nos procedimentos terapêuticos. Sendo
assim, uma das tendências mais recentes em Terapia
Comportamental é a segunda forma de utilização do proces
so de entrevista: como intervenção. KOHLENBERG & TSAI
(1987; 1991) são exemplos típicos desse enfoque. Eles afir
mam que, tradicionalmente, os terapeutas comportamentais
vêem na relação terapêutica apenas um fato motivador para
a continuidade do tratamento ou faciíitador da coleta de
dados. Todavia, para eles, a própria terapia é uma complexa
interação terapeuta-cliente e é, basicamente, através da rela
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ção terapêutica, que desenvolveram seu modelo de interven
ção denominado FAP - Functional Analytic Psychotherapy
Para concluir, pode-se dizer que, considerando-se a en
trevista clínica em suas duas dimensões básicas: conteúdo e
processo, o mais im p ortan te para uma análise
comportamental e para o seu ensino, é entendê-la como um
método de trabalho que implique um conjunto de habilida
des as quais podem ser aprendidas. Quase todos os autores
da área, inclusive alguns de abordagem não diretiva, enten
dem que, da análise da atividade de entrevistar e da utiliza
ção dos conhecimentos produzidos pela Psicologia, pode-
se desenvolver estratégias ou técnicas variadas, as quais fa
zem da entrevista um instrumento de trabalho mais efetivo,
seja para coleta de dados ou para intervenção.
Écom base nesta visão que esta autora desenvolveu pro
gramas de ensino de entrevista para alunos de graduação,
em Psicologia. Como parte do programa, formulou um ma
nual para os alunos iniciantes, o qual está apresentado, na
íntegra, no próximo capítulo.
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